Buscar

PIM 2 FINALIZANDO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Pedro Henrique Simões de Almeida – N593FG4
Beatriz Antonieta Batista de Lima – N57607-3
Rene Ferreira De Lima Junior – F1189J5
Henrique Damasceno Silva de Oliveira – F2614J6
Embraer S/A
Santos 
2020
Pedro Henrique Simões de Almeida – N593FG4
Beatriz Antonieta Batista de Lima – N57607-3
Rene Ferreira De Lima Junior – F1189J5
Henrique Damasceno Silva de Oliveira – F2614J6
Embraer S/A
Trabalho do Projeto Integrado Multidisciplinar II – PIM II - para obtenção do título de tecnólogo em Comércio exterior apresentado à Universidade Paulista - UNIP.
Orientador: Prof. Ms. Marchione
Santos
2020
Sumário
1. Introdução.	8
2. Embraer S/A.	9
2.1 Nós dias Atuais.	10
3. Teoria e Prática Cambial.	11
3.1 MERCADO NACIONAL DE CÂMBIO.	12
3.2 BENEFÍCIOS DO MERCADO CAMBIAL.	13
3.3 QUESTÕES GOVERNAMENTAIS.	14
3.4 MECANISMOS DE PROTEÇÃO CAMBIAL.	15
3.5 Mercado Atual.	16
4. Sistemática de importação e exportação.	20
4.1 Importação	20
4.1.1 Roteiro Pratico para importar	21
4.2 Exportação	21
4.2.1 Tipos de Exportação.	22
4.2.2 Roteiro Pratico para Exportar	23
4.3 Estrutura do Comercio Exterior Brasileiro.	24
4.3.1 Câmara de Comércio Exterior (Camex).	24
4.3.2 Ministério das Relações Exteriores (MRE).	25
4.3.3 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).	26
4.3.4 Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).	27
4.3.5 Ministério da Fazenda (MF).	28
4.3.6 Banco Central do Brasil (BACEN).	28
4.3.7 Órgãos Anuentes.	29
4.4 Receita Liquida da Embraer.	31
	31
4.5 Tabela de vendas da Embraer	32
	32
	32
4.6 Tabela de vendas da Embraer	33
5.0 Marketing.	37
5.1Segmentação de mercado.	37
5.1.1 Demográfica.	37
5.1.2 Psicográfica.	38
5.1.3 Geográfica.	38
5.1.4 Comportamental.	38
5.2 4Ps de marketing.	39
5.2.1 PRODUTO.	39
5.2.2 PREÇO.	40
5.2.3 PRAÇA.	40
5.2.4 PROMOÇÃO.	40
6. Dinâmica de relações interpessoais.	41
6.1 As Políticas de Recursos Humanos.	42
6.2 Desenvolvimento de Lideranças.	43
6.3 A Política de Remuneração.	44
6.4 Recrutamento e Seleção.	45
6.5 O Processo de Comunicação.	46
7. Estatística aplicada.	47
7.1 Balanço patrimonial.	48
8. Contabilidade.	49
8.1 Situação financeira Embraer S/A.	50
8.2 Desempenho Econômico-Financeiro.	51
8.2.1 Estimativas 2015.	51
8.3 Receita Liquida e Margem bruta.	52
8.4 Receita por segmento de negócio e por região.	52
8.5 Resultado operacional e margem operacional (EBIT).	53
8.6 Lucro líquido e lucro por ação.	54
8.7 Indicadores Patrimoniais.	54
8.8 Impostos e Contribuições Sociais.	55
8.9 Mercado de Capitais.	55
8.10 Destinação dos Resultados da Controladora e Remuneração aos Acionistas.	57
Referencias Bibliográficas.	58
Índice de ilustrações:
Figura 1 - Slogan da Embraer S/A	8
Figura 2 - modelo do caça AMX, O primeiro caça da Embraer	9
Figura 3 - ERJ-145, O avião responsável por reerguer a Embraer	10
Figura 4 - Avião eVTOL, O futuro da aviação moderna	11
Figura 5 - contação do valor das ações da Embraer pela Bovespa	17
Figura 6 - gráfico do preço das ações da Embraer nos últimos 5 anos.	18
Figura 7 - Organograma do Comercio Exterior Brasileiro.	24
Figura 8 - Tabela Econômica referente a Embraer	31
Figura 9 - Tabela de vendas da Embraer em unidades	32
Figura 10 - balança Comercial e Participação (%), segundo intensidade tecnológica na indústria de transformação e demais produtos.	34
Figura 11 - Participação (%) do setor aeronáutico e aeroespacial no total da importação e exportação de alta tecnologia.	35
Figura 12 - Maior Avião militar produzido pela Embraer, o KC-390	39
Figura 13 - Bovespa	56
Figura 14 - Finanças	56
Resumo:
A Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A (Embraer) é uma holding responsável pela fabricação de aviões militares, comerciais, executivos ou agrícolas. Está listada como a terceira maior fabricante de jatos, perdendo apenas para a Boeing e Airbus, atualmente é a maior empresa brasileira no quesito exportação, além de possuir o maior número de pedidos de jatos, o que a coloca como líder de mercado na categoria de 70 a 120 assentos.
Tendo tamanha fatia de mercado, é necessário que haja um planejamento e controle apurado e manter-se sempre em desenvolvimento buscando melhorar o produto com a criação de equipamentos e sistemas superiores aos demais do mercado.
Atualmente a empresa é responsável por criar dezenas de empresas e Unidades subsidiarias que auxiliam de forma direta e exclusiva na produção da Embraer.
Mesmo atualmente a Embraer sendo uma empresa privada, ela ainda continua sendo uma empresa que faz parte do governo Brasileiro desde sua criação, a parte de produção militar da empresa é controlada em conjunto com as Forças Militares Brasileiras da Aeronáutica e se tornou uma divisão da Embraer nomeada de Embraer Defesa e Segurança.
Palavras-chave: Exportação, Planejamento, Controle e Desenvolvimento.
Abstract:
Brazilian Aeronautical Company S.A (Embraer) is a holding company responsible for the manufacture of military, commercial, executive or agricultural aircraft. It is listed as the third largest manufacturer of jets, second only to Boeing and Airbus, it is currently the largest Brazilian company in terms of exports, in addition to having the largest number of orders for jets, which places it as the market leader in the category of 70 to 120 seats.
Having such a large market share, it is necessary to have an accurate planning and control and to always keep on developing seeking to improve the product with the creation of superior equipment and systems on the market.
Currently, the company is creating dozens of companies and subsidiary units that directly and exclusively assist in the production of Embraer.
Even though Embraer is currently a private company, it is still a company that has been part of the Brazilian government since its creation, the company's Military production part is controlled jointly with the Brazilian Military Forces of Aeronautics and has become a division of Embraer named Embraer Defense and Security.
Keywords: Export, Planning, Control and Development.
1. Introdução.
O intuito desse Projeto integrado Multidisciplinar é demonstrar ao leitor como com perseverança e esforço, independente da empresa de qualquer ramo que seja, pode se tornar um dos barões do mercado, que utilizando as técnicas de organização, planejamento e controle da forma certa, torna tudo possível.
A Empresa Brasileira de aeronáutica S.A (Embraer) é uma holding responsável pela fabricação de aviões militares, comerciais, executivos ou agrícolas, sendo a Terceira maior do Mundo em Produção de Aeronaves.
Tendo uma Fatia de mercado grande como essa, é necessário que haja um planejamento e controle apurado e manter-se sempre em desenvolvimento constante buscando melhorar o produto e o processo com a criação de equipamentos e sistemas superiores.
Atualmente a empresa é responsável por ajudar em boa parte, o mercado brasileiro, fazendo com que haja muitos empregos (A empresa possui em média dezenove mil, cento e sessenta e sete) e criando dezenas de Unidades subsidiarias que auxiliam de forma direta e exclusiva na produção da Embraer.
Figura 1 - Slogan da Embraer S/A
2. Embraer S/A.
Inicia-se em 1950 com o governo brasileiro inaugurou o (ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica) com foco na formação de engenheiros aeronáuticos. Nele, ingressou um garoto inquieto e sonhador, em 1959. Ozires Silva formou-se engenheiro aeronáutico em 1962 e passou a participar (e, na sequência, coordenar) do desenvolvimento de um projeto de aeronave que resgatasse a aviação regional no país.
Com primeiro voo bem-sucedido em 1968, o Bandeirante teve tamanha aceitação que exigiu a criação de uma fábrica que organizasse sua produção. Seria assim, que nasceria a Embraer em 1969.
Assim, após uma década a Embraer já estaria estabelecida e firmada no comércio de aeronaves, mas seu primeiro nicho com uma empresa de outro pais só aconteceria em 1980, onde dessa união nasceria o primeiro caça desenvolvido e produzido pela empresa, o AMX.
Com ótimos resultados e grande popularização da Embraer pelo mundo no segmento comercial, a Embraer introduziu no mercadoo EMB 120 Brasília, um modelo pressurizado que integrava as mais avançadas tecnologias disponíveis da época e foi considerado o avião regional mais utilizado do mundo, tendo superado a marca de 350 unidades comercializadas e operadas por 26 companhias aéreas em 14 países. 
No início da década de 1990, uma união com a Argentina FAMA (Fábrica Argentina de Material Aeroespacial) resultaria em um projeto com grandes investimentos que seria rejeitado pelo mercado, gerando um grande fracasso para a Embraer e colocando-a em uma situação financeira instável e perigos.
Percebeu-se que uma reformulação profunda era necessária, Ozires Silva voltou, então, à companhia para conduzi-la a um processo de privatização, que se concluiu no final de 1994. Figura 2 - modelo do caça AMX, O primeiro caça da Embraer
Com base nas necessidades do mercado, engenheiros da Embraer decidiram que para que ela voltasse ao podium do mercado, uma inovação era a chave para o sucesso, a qual foi nomeada de ERJ-145 - um bimotor a jato, que tinha capacidade de transportar 37-50 passageiros, com a apresentação do modelo para o mercado, avião teve tamanho sucesso que deu origem à uma família completa de aeronaves Embraer (Embraer Regional Jets – ERJ 135, 140, 145 e 145XR).Figura 3 - ERJ-145, O avião responsável por reerguer a Embraer
O sucesso da família ERJ (Embraer Regional Jets) deu novo impulso à companhia. No início dos anos 2000, foi anunciado o programa E-Jets (jatos comerciais com capacidade para entre 70 e 130 passageiros) e a Embraer intensificou sua participação no segmento de jatos executivos. Foram desenvolvidas as famílias Legacy e Phenom, além do Lineage 1000E, o maior jato executivo do mundo.
Entre os anos 2000 e 2010, a frota de E-jets consolidou a liderança global da Embraer no segmento de aviação comercial regional, enquanto o Phenom 300 se tornou o avião executivo mais vendido do mundo.
2.1 Nós dias Atuais.
Nos dias atuais a Embraer ocupa o terceiro lugar no ranking das maiores empresas fabricantes de aeronaves, e continua com esforço e sabedoria, seguindo de mente aberta, dando apoio a dinâmicas de inovação.
Hamel, Gary. O futuro da Administração. Londres: Elsevier Editora, 2007.
“Há três tipos de empresas: Empresas que tentam levar os seus clientes aonde eles não querem ir; empresas que ouvem os seus clientes e depois respondem às suas necessidades; e empresas que levam os seus clientes aonde eles ainda não sabem que querem ir.” (p.38)
 A companhia tem empenhado seus esforços no desenvolvimento de um eVTOL (veículo elétrico de decolagem e pouso vertical), uma ideia que futuramente será a alternativa mais viável para revolucionar os problemas de mobilidade do transporte aéreo nas grandes metrópoles.
Figura 4 - Avião eVTOL, O futuro da aviação moderna
3. Teoria e Prática Cambial.
Entendemos câmbio como a compra e venda de moedas estrangeiras. É nesse mercado que são realizadas as transações com moedas estrangeiras com o objetivo de suprir a demanda por moeda existente na economia, podendo esta ser feita por qualquer pessoa, física ou jurídica. Em solo nacional, essas operações não podem ser praticadas livremente, elas devem ser obrigatoriamente conduzidas através de um estabelecimento bancário autorizado, sendo regulamentado pelo Banco Central.
O Contrato de Câmbio é o instrumento firmado entre o vendedor e o comprador de moedas estrangeiras, no qual se definem as características completas das operações de câmbio e as condições sob as quais se realizam, cujos dados são registrados no Sistema de Informações do Banco Central do Brasil - SISBACEN.
As operações de câmbio são atividades complexas, não somente em virtude das inúmeras normas ditadas pelo BC, que são constantemente alteradas, mas também, devido à dependência de regras internacionais, fixadas pela Câmara do Comércio Internacional, pelos tratados internacionais e pelo uso de costumes locais de diversos países parceiros da negociação (VIEIRA, 2008, p.44).
3.1 MERCADO NACIONAL DE CÂMBIO.
O mercado cambial compreende, além de compradores e vendedores, bolsa de valores, bancos, corretores e outros membros interessados em transações com o exterior.
De acordo com Galvão et al. (2006, p.313), a estrutura do mercado cambial brasileiro pode ser analisada sob duas premissas: em nível regulatório e em nível operacional. Segundo o autor, o nível regulatório é restrito a bancos comerciais e de investimentos que, são licenciados pelo Banco Central, e as instituições federais a fim de equilibrar a balança de pagamentos. 
No segundo caso temos um mercado acessível a pessoas comuns, pessoas jurídicas, empresas importadoras e exportadoras, e todo agente que não seja bancário ou investidor em escala global.
O Dólar Americano é a principal moeda negociada que será cotada e, segundo Freitas (2004, p.104), existem quatro taxas de cotação, sendo elas:
· Comercial: formada pelas operações oficiais de compra e venda de moedas entre bancos e em presas como exportações, importações, captações ou em préstimos.
· Interbancário: formada pela negociação entre bancos, com prazo de liquidação financeira D +2.
· Paralelo: formada pelas operações informais de negociação de moeda realizadas em casas de câmbio ou doleiros.
· Turismo: formada pela negociação de dólares entre pessoas que irão viajar para o Exterior e casas de câmbio autorizadas.
3.2 BENEFÍCIOS DO MERCADO CAMBIAL.
Existem três formatos de operação: Câmbio Fixo, Câmbio Flutuante e Banda Cambial, vamos apresentar seus respectivos conceitos bem como as vantagens e desvantagens de cada formato.
Sob um arranjo de câmbio fixo, a taxa tem que ser imutável ao longo do tempo, isto é, o valor da moeda estrangeira é fixado pelo próprio governo, podendo assim controlar melhor a inflação. Porém, o câmbio fixo pode causar um certo desequilíbrio na balança comercial e em todo comercio exterior do país, onde pode haver a valorização da moeda nacional provocando assim uma diminuição das exportações.
No regime de câmbio flutuante, o Banco Central estipula apenas a política monetária, ou seja, ele controla a taxa básica de juros e a base monetária. não possuindo nenhuma política cambial explícita. A taxa de câmbio varia diariamente ao saber da oferta de moeda estrangeira, da demanda de estrangeiros pela moeda nacional e, principalmente, da percepção dos investidores estrangeiros e dos especuladores quanto à situação econômica e política do país. Um fator positivo desse formato cambial é que o próprio mercado regula as taxas de câmbio, assim não havendo distorções como um todo, mas, segundo Vieira (2005) a valorização excessiva de moedas estrangeiras pode ocasionar inflação, enquanto a desvalorização destas moedas pode ocasionar diminuição das exportações.
A banda cambial é o regime cambial no qual a autoridade monetária do país (no Brasil é o Banco Central) define os limites de flutuação da moeda. Assim como no câmbio fixo, a banda cambial também é um instrumento artificial de câmbio. Toda vez que as taxas de câmbio saírem dos limites de valor mínimo e máximo estabelecidos, o Banco Central precisa intervir. Nesse caso, sua atuação será a de comprar ou vender a moeda estrangeira (BONA, 2019). A vantagem de uma banda cambial é proporcionar aos agentes envolvidos uma variação cambial não volátil, podendo acompanhar as necessidades do mercado, mas há o fato de que esse sistema possa gerar certo artificialismo cambial.
3.3 QUESTÕES GOVERNAMENTAIS.
O estado sempre irá influenciar diretamente ou indiretamente no comércio exterior, independentemente de sua estrutura ou condições. Portanto, as questões governamentais afetam o comércio e o câmbio.
A Camex (Câmara de Comércio Exterior) é o órgão mais importante e atuante, está ligado diretamente ao presidente da república. É nesse órgão que são feitas as diretrizes da política tarifária, a fixação das alíquotas do imposto de importação e exportação e a participação das negociações de acordos internacionais. 
O MRE (Ministério das Relações Exteriores) atua no marketing externo, fazendo a promoçãoe divulgação das atividades e oportunidades comerciais internacionais. Dentro desse segmento, há o Setor de Promoção Comercial (SECOM) que fornece apoio as exportações, coletando e divulgando informações sobre importações de produtos.
3.4 MECANISMOS DE PROTEÇÃO CAMBIAL.
Dada uma taxa de câmbio instável como a brasileira, o comércio exterior tem pouca representatividade na balança comercial nacional se comparado a grandes países. Para se proteger das variações cambiais, empresas como a Embraer adotam ferramentas de gestão que permitem analisar de forma eficiente os ganhos e riscos financeiros e operacionais.
As ferramentas mais utilizadas para protecionismo são os SWAPS[footnoteRef:1] e HEDGES[footnoteRef:2], as operações de hedge são realizadas nos mercados de derivativos das negociações de contratos futuros e é neste aspecto que os agentes adotam comportamentos estratégicos com a intenção de reduzir os riscos, uma vez que a incerteza é inerente a estes mercados. [1: SWAP é uma operação em que há troca de posições quanto ao risco e à rentabilidade, entre investidores. O contrato de troca pode ter como objeto moedas, commodities ou ativos financeiros. Swap é um contrato derivativo. Pode ser usado para proteção ou como investimento especulativo.
] [2: HEDGES chama-se cobertura ao instrumento que visa proteger operações financeiras contra o risco de grandes variações de preço de um determinado ativo. Hedge é uma operação que reduz ou elimina o risco com a variação de preços indesejados.] 
Segundo Eiteman et al. (2002), a política de hedge é a tomada de uma posição de aquisição tanto de um ativo quanto de um contrato, caracterizando um fluxo de caixa que aumentará em valor e compensará uma queda no valor de uma posição existente. O hedge, portanto, protege o proprietário de um ativo existente contra a perda. Entretanto, também elimina qualquer ganho proveniente de um aumento no valor do ativo contra o qual o hedge foi feito. 
No Brasil, a política de hedge é regulamentada pelo Banco Central do Brasil, que dispõe sobre as operações de proteção contra riscos de variações de taxas de juros, paridade entre moedas e preços de mercadorias no mercado internacional.
3.5 Mercado Atual.
Atualmente no cenário mundial, mesmo a Embraer continuando sendo a terceira maior fabricante de Aviões do mundo, e a primeira no Ranking de vendas de aeronaves executivas.
No início de 2020 a Embraer sofreu um duro golpe em sua economia e perdeu muito de seu valor de mercado que no início de 2018 estava avaliado em 19,8 bilhões de reais devido ao fim do acordo de joint venture com a norte-americana Boeing.
Nos termos do contrato, a Boeing deveria pagar à Embraer o total de 4,2 bilhões de dólares por 80% da unidade de aviação comercial da companhia brasileira dona da propriedade intelectual e responsável pela fabricação da família de EJETS E1 e E2.
Devido ao fim do acordo de joint venture ocasionado pela Boeing que exerceu seu direito de reincidir o acordo após alegações de descumprimento por parte da Embraer de condições firmadas em contrato, ambas as empresas sofrem desvalorização de mercado, principalmente a Embraer.
No 1T20, as ações da Embraer caíram 10,7% na bolsa brasileira, levando o valor de mercado da companhia, que estava em R$ 12,6 bilhões no fim de janeiro, para R$ 6,8 bilhões de reais no final de abril.
Nesse ano de 2020, a Embraer se encontra em um momento delicado e complicado para a empresa, por conta da Pandemia os meios de transporte aéreo praticamente pararam, desencadeando também a baixa venda e produção de aeronaves, o que fez com que a empresa continuasse a perder valor de mercado.
Na receita liquida do 1T20, a Embraer apresentou Prejuízo líquido de R$ 1.276,5 milhões e Prejuízo por ação de R$ 1,73, comparados ao Prejuízo líquido de R$ 160,8 milhões e o Prejuízo por ação de R$ 0,22 registrados no 1T19. O Prejuízo líquido ajustado, excluído do Imposto de renda e contribuição social diferidos e também do impacto líquido, após imposto dos itens especiais que eventualmente tenham sido contabilizados, no período, foi de R$ 433,6 milhões e o Prejuízo por ação ajustado ficou em R$ 0,59, no 1T20. Na comparação entre os trimestres, no 1T19, o Prejuízo líquido ajustado foi de R$ 229,9 milhões e o Prejuízo por ação ajustado foi de R$ 1,25
Aqui temos um exemplo da BVMF (B3 - Bolsa de Valores do Brasil e Mercado de balcão), do dia 25/10/2020.Figura 5 - contação do valor das ações da Embraer pela Bovespa
Onde é constatado que o valor das ações da Embraer tem um aumento de 4,25% no dia e fecha o dia valendo 7,11 Reais. Mesmo sendo um dia positivo e de aumento do do Preço médio de compra das ações da empresa, como forma comparativa analisando o preço das ações em 2015, o qual foi o uns dos anos que a Embraer mais vendeu aeronaves em unidades, foram 241 unidades entregues.Figura 6 - gráfico do preço das ações da Embraer nos últimos 5 anos.
Os principais fatores determinantes para o aumento do prejuízo líquido ajustado e do prejuízo por ação ajustado foi o declínio na receita operacional aliado ao crescimento das perdas cambiais (perda cambial de R$ 116,2 milhões no 1T20 versus ganho cambial de R$ 34,2 milhões no 1T19), dada a apreciação substancial do dólar norte-americano versus o real de 29%, entre o final de 2019 e o final do 1T20.
No 1T20, a companhia apresentou um caixa líquido usado pelas atividades operacionais ajustado (líquido de investimentos financeiros e ajustado pelos impactos não recorrentes no caixa) de R$ (2.510,8) milhões e um Uso livre de caixa ajustado de R$ (2.898,8) milhões. Na comparação com o 1T19, a companhia apresentou um caixa líquido usado pelas atividades operacionais ajustado de R$ (2.088,2) milhões e um Uso livre de caixa ajustado de R$ (2.495,1) milhões. 
Os principais fatores que explicam o menor fluxo de caixa livre no 1T20 foram o menor resultado líquido do período, além do investimento adicional em capital de giro (particularmente maiores estoques e menores passivos contratuais) em comparação ao mesmo período do ano anterior. As adições líquidas ao imobilizado totalizaram R$ 262,2 milhões no 1T20 e R$ 160,3 milhões no 1T19. 
Desse total, no 1T20, o CAPEX[footnoteRef:3] representou R$ 57,2 milhões e as adições ao programa Pool [footnoteRef:4]de peças de reposição foram de R$ 205,1 milhões. As Adições ao intangível no 1T20 foram de R$ 125,8 milhões e estão relacionadas principalmente ao desenvolvimento do programa dos E-Jets E2, no segmento de Aviação Comercial, que evoluiu conforme planejado. [3: CAPEX é a sigla da expressão inglesa “capital expenditure” e que designa o montante de dinheiro despendido na aquisição de bens de capital de uma determinada empresa.] [4: O Programa Pool de peças de reposição da Embraer é concebido aos clientes para permitir às companhias aéreas minimizarem investimentos em recursos e estoques de alto custo, o programa conta com a expertise técnica da Embraer e sua ampla rede de provedores de serviços para reparo de componentes. Atualmente apoia mais de 30 companhias aéreas em todo o mundo.] 
No final do 1T20, o endividamento da Empresa teve crescimento de R$ 6.249,6 milhões em relação ao final do 4T19 e totalizou R$ 19.922,9 milhões. A dívida de longo prazo totalizou R$ 16.476,0 milhões, enquanto a dívida de curto prazo foi de R$ 3.446,9 milhões. Considerando o perfil atual da dívida, o prazo médio de endividamento é de 4,0 anos. O custo da dívida em Dólar, ao final do 1T20 ficou em 4,77% a.a., caindo em relação aos 5,27% a.a. do final de 2019. Já o custo da dívida em Reais caiu para 1,18% a.a. em comparação ao 1,52% do final de 2019. 
A relação do EBITDA[footnoteRef:5] nos últimos 12 meses versus as despesas sobre os juros caiu de 1,2 no final do 4T19 para 0,5 no 1T20. Ao final do 1T20, 0,8% da dívida total eram denominadas em Reais. [5: EBITDA é a sigla em inglês para “Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization”. Em português, “Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização” (também conhecida como Lajida). É umindicador muito utilizado para avaliar empresas de capital aberto.] 
A estratégia de alocação de caixa da Embraer continua sendo uma das principais ferramentas para a mitigação do risco cambial. Ajustando a alocação do caixa em ativos denominados em Reais ou Dólares norte-americanos, a Companhia busca neutralizar sua exposição cambial sobre as contas do balanço. 
Ao final do 1T20, o caixa alocado em ativos denominados em Dólar Norte-Americano era de 96%. Complementando sua estratégia de mitigação dos riscos cambiais, a Companhia aderiu a alguns hedges financeiros para reduzir a exposição do seu fluxo de caixa. Essa exposição ocorre pelo fato de que aproximadamente 10% da Receita líquida da Companhia é denominada em Reais e aproximadamente 20% dos seus custos totais também são denominados em Reais. Ter os custos denominados em Reais superiores às receitas gera tal exposição. 
Para 2020, cerca de metade da exposição em Real está protegida, caso o Dólar se desvalorize abaixo de R$ 3,80. Para taxas de câmbio acima deste nível, a Empresa se beneficiará até um limite médio de R$ 4,40 por Dólar. A Embraer ainda não adotou hedge cambial para 2021.
4. Sistemática de importação e exportação.
O comércio exterior brasileiro é descentralizado, não possuindo um órgão específico para a atividade. Em outros países, como na Itália, existe uma pasta exclusiva para os negócios internacionais, o Ministério do Comercio Exterior. Aqui, a gestão se dá por áreas de competências, como Política de Comercio Exterior, Política Fiscal, Política Financeira, Políticas Bilaterais de Relações Internacionais, entre outras
4.1 Importação
Importação é o processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem, que pode ser um produto ou um serviço, do exterior para o país de referência. O procedimento deve ser efetuado via nacionalização do produto ou serviço, que ocorre a partir de procedimentos burocráticos ligados à Receita do país de destino, bem como da alfândega, durante o descarregamento e entrega, que pode se dar por via aérea, marítima, rodoviária ou ferroviária. Quando mais de um tipo de transporte é utilizado para entrega, chamamos de transporte multimodal.
4.1.1 Roteiro Pratico para importar
1. Identificar as melhores condições comerciais em função dos vários vendedores disponíveis no mercado.
2. Verificar se a importação é permitida ou se possui alguma exigência de ordem administrativa.
3. Levantamento do custo da Viabilidade da importação ou não;
4. Negociar a operação;
5. Verificar se o produto e/ou serviço está pronto para ser embarcado pelo exportador no exterior;
6. Autorizar o embarque do produto e/ou serviço;
7. Receber documentos e enviá-los ao despachante para que o mesmo avalie e inicie o processo de despacho aduaneiro de importação (nacionalização);
8. Providenciar a internalização do produto e/ou serviço (Registro da operação de importação no SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior);
9. Receber o produto e/ou serviço;
10. Pagar a importação e fechar o câmbio efeito chicote[footnoteRef:6]. [6: O efeito chicote é definido como sendo a distorção da percepção da procura ao longo da cadeia de abastecimento na qual os pedidos para o fornecedor têm variância diferente da variância das vendas para o comprador.] 
4.2 Exportação
Exportação é a saída de bens, produtos e serviços do país de origem. Esta operação pode envolver pagamento, como venda de produtos, ou não, como nas doações.
4.2.1 Tipos de Exportação.
A exportação pode ser caracterizada como Perfeita e Imperfeita e Direta ou Indireta. 
Exportação perfeita: ocorre quando a própria empresa faz a exportação, sem a utilização de intermediários no processo de introdução do produto no mercado-alvo.
Exportação imperfeita: trata-se de uma alternativa disponível para empresas que desejam iniciar seu processo de internacionalização, porém não possuem experiência suficiente para fazê-lo de forma independente.
Exportação Direta: esta modalidade consiste na operação em que o produto exportado é faturado pelo próprio produtor ao importador. Para esta operação a empresa necessita ter o conhecimento do processo de exportação para todo seu percurso. Nesta modalidade, o produto exportado é isento do IPI e não ocorre a incidência do ICMS. No caso do ICMS, é recomendável consultar as autoridades fazendárias estaduais, sobretudo quando houver créditos a receber e insumos adquiridos em outros Estados.[4]
Exportação Indireta: é a modalidade realizada por intermédio de empresas estabelecidas no Brasil, que adquirem produtos para exportá-los. Essas empresas podem ser: - trading companhias; empresas comerciais exclusivamente exportadoras; empresa comercial que opera no mercado interno e externo; etc.
4.2.2 Roteiro Pratico para Exportar
1. Identificar possíveis compradores no mercado externo. 
2. Enquadrar a exportação às normas nacionais e internacionais.
3. Registrar e credenciar a sua empresa como exportadora junto ao DECEX/SECEX e Secretaria da Receita Federal.
4. Contatar o possível comprador e apresentar a empresa e o produto.
5. Preparar o preço FOB ou FCA como básico (ou pelo INCOTERM que o importador solicitar).
6. Definir condições de preço, forma de pagamento, entrega, embalagem etc.
7. Emitir e enviar a fatura Pro Forma para o importador analisar e confirmar negócio.
8. Receber a formalização do negócio [pedido de compra (Purchase Order)] por parte do importador.
9. Registrar a Exportação no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior).
10. Produção da mercadoria para entregar no prazo.
11. Contratar empresa para o transporte internacional.
12. Efetuar ou contratar despachante aduaneiro para cumprir os transmites de despacho.
13. Emitir documentos fiscais, comerciais e financeiros.
14. Fechar o câmbio de exportação com o banco autorizador (Banco Negociador).
15. Acompanhar a chegada da mercadoria no destino.
16. Receber o pagamento através do Banco Negociador num determinado país.
4.3 Estrutura do Comercio Exterior Brasileiro.Figura 7 - Organograma do Comercio Exterior Brasileiro.
4.3.1 Câmara de Comércio Exterior (Camex).
O órgão mais importante, e atuante, no comércio exterior brasileiro é ligado diretamente a Presidência da República. Trata-se da Camex (Câmara de Comércio exterior).
A Camex foi criada em 1995, composta por um Conselho de Ministros e uma Secretaria Executiva. A criação desta câmara foi uma tentativa de responder as rápidas transformações crescimento do setor externo brasileiro, que sempre fora tratada de forma isolada por cada um dos Ministérios do país, limitando demasiadamente o processo decisório no comércio exterior. Atualmente, nenhuma medida que afete o comércio exterior brasileiro pode ser editada sem discussão prévia da Câmara.
Participam da Camex os seguintes Ministérios: MDIC, Casa Civil, Relações Exteriores, Fazenda, Agricultura, Planejamento e Desenvolvimento Agrário.
Entre as principais atribuições/competências, podemos destacar:
· Definir diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio exterior visando à inserção competitiva do Brasil na economia internacional;
· Estabelecer as diretrizes para as negociações de acordos e convênios relativos ao comércio exterior, de natureza bilateral, regional ou multilateral;
· Orientar a política aduaneira, observada a competência específica do Ministério da Fazenda.
· Formular diretrizes básicas da política tarifária na importação e exportação;
· Fixar as alíquotas do imposto de exportação;
· Fixar as alíquotas do imposto de importação;
· Fixar direitos antidumping e compensatórios, provisórios ou definitivos, e salvaguardas.
4.3.2 Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Atua no marketing externo, fazendo a promoção e divulgação de oportunidades comerciais no estrangeiro. O MRE atua, especificamente, em duas frentes de trabalho: a promoção comercial das exportações brasileiras e as negociações internacionais, sempre buscando o interesse da política externa brasileira.
A promoçãocomercial busca dar assistência às empresas brasileiras interessadas no processo de internacionalização de suas atividades. Este serviço é feito através dos SECOMs.
Os SECOMs são as “antenas” do Departamento de Promoção Comercial do MRE, instalados em mais de 50 postos estratégicos no exterior. São responsáveis por captar e divulgar as informações de oportunidades comerciais e de investimentos para empresas brasileiras. Produzem também pesquisas de mercados para produtos brasileiros com oportunidades no exterior.
4.3.3 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
É o ministério responsável pelas decisões e execução das diretrizes políticas de comércio e exerce sua função através do órgão gestor SECEX – Secretaria de Comércio Exterior.
O MDIC foi criado em 1999 e tem como área de competência, no comércio exterior, os seguintes assuntos, entre outros:
· Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços.
· Políticas de comércio exterior;
· Regulamentação e execução dos programas e atividades relativas ao comércio exterior;
· Aplicação dos mecanismos de defesa comercial participação em negociações internacionais relativas ao comércio exterior;
4.3.4 Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).
O SECEX tem como principal função assessorar o MDIC na condução das políticas de comércio exterior. É o órgão estratégico do Ministério e é responsável pela gestão do controle comercial. O SECEX normatiza, supervisiona, orienta, planeja, controla e avalia as atividades de comércio exterior de acordo com as diretrizes da Camex e do MDIC. Entre os seus principais objetivos, podemos destacar:
· Propor medidas de políticas fiscal e cambial, de financiamento, de seguro, de transportee fretes e de promoção comercial;
· Participar das negociações em acordos ou convênios internacionais relacionados ao comércio exterior;
· Formular propostas de políticas de comércio exterior e estabelecer normas necessárias a sua implementação.
Pode-se dizer, assim, que o SECEX é o carro-chefe do MDIC na gestão do exterior brasileiro. O SECEX está estruturado em quatro departamentos: DECEX, DEINT, DECOM eDEPLA.
· DECEX (Departamento de Comércio Exterior) – É a parte operacional da SECEX. É encarregado por elaborar e implementar os dispositivos regulamentares, no aspecto comercial, do comércio exterior brasileiro. Envolve o licenciamento de mercadorias para importação e exportação, além da gestão do Sistema Brasileiro de Comércio Exterior(SISCOMEX);
· DEINT (Departamento de Negociações Internacionais) – Coordena os trabalhos de negociações internacionais brasileiras a qual do Brasil participa.
· DECOM (Departamento de Defesa Comercial) – Coordena as atividades de combate ao comércio desleal às empresas e produtos brasileiros. O DECOM acompanha e supervisiona os processos instaurados no exterior contra empresas brasileiras, dando-lhes assistências e assessoria cabível.
· DEPLA (Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior) – Coordena a políticas e programas aplicáveis ao comércio exterior. É um departamento que coleta, analisa e sistematiza os dados e informações estatísticas, de onde partem as propostas objetivando o desenvolvimento do comércio externo brasileiro.
4.3.5 Ministério da Fazenda (MF).
Responsável pela política monetária e fiscal, o MF (como é comumente chamado) zela pela defesa e pelos interesses fazendários, de fiscalização e controle de entrada e saída de mercadoria do comércio exterior.
No Comércio exterior, sua intervenção é feita através do principal órgão atuante e operacional, a Receita Federal do Brasil. Este órgão, que muitas vezes possui status de Ministério, atua na fiscalização aduaneira de mercadorias, produtos e bens que ingressam no país ou são enviados ao exterior. É responsável também pela cobrança dos direitos aduaneiros incidentes nessas operações. Além da RFB, o MF atua exerce esta competência através do Banco Central do Brasil (BACEN).
4.3.6 Banco Central do Brasil (BACEN).
O BACEN é uma autarquia federal (Entidade autônoma, auxiliar e descentralizada da administração pública), vinculada ao MF e integrante do Sistema Financeiro Nacional. Criado pela Lei 4.595/1964, o BACEN é a autoridade monetária e o principal executor das políticas formuladas pelo Conselho Monetário Nacional, colegiado responsável por apontar as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia.
Além das competências de autoridade monetária, o BACEN autoriza os estabelecimentos bancários a comprar ou vender moedas estrangeiras no Brasil. Esta obrigação se dá pelo fato de no Brasil não ser permitido o livre curso de moedas estrangeiras, tanto a pessoas físicas como jurídicas. Esta regulamentação do controle cambial se encontra no Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI).
De forma prática, toda vez que um exportador ou importador for receber/pagar suas operações deverá procurar um banco autorizado pelo BACEN e comprar/vender as moedas estrangeiras recebendo/pagando em moedas nacional (Real), operação está firmada através de um contrato de câmbio.
4.3.7 Órgãos Anuentes.
Dentro da estrutura do comércio exterior brasileiro, o SECEX é o responsável pelos licenciamentos de importação e de exportação. Cabe a Receita Federal do Brasil, controle de entrada e saída de mercadorias e ao Banco Central o controle das divisas.
Porém, torna-se quase impossível ao SECEX licenciar todos os produtos brasileiros, pela falta de estrutura para atender a todos os interessados e pela falta de conhecimento técnico e competência de cada produto. É neste ponto que entram os Órgãos Anuentes.
Podemos definir órgãos anuentes aqueles credenciados, dentro da sua área de competência, para auxiliar no controle comercial, dada a natureza do produto ou pela finalidade da operação, para fins de licenciamento de importação ou exportação. Estão interligados ao SISCOMEX, de modo a tornar mais ágil esta análise.
Os produtos e destinados a estes órgãos e as competências técnicas de cada um são estabelecidos em normas específicas de cada órgão/Ministério.
Para o importador/exportador identificar qual órgão é responsável pelos seus produtos, basta fazer uma busca no SISCOMEX utilizando como chave de pesquisa a NCM. Alguns exemplos:
· Banco do Brasil – Por delegação do Secex, responsável pela emissão de certificados, licença de exportação e emissão de visa para alguns produtos sujeitos a procedimentos especiais.
· Conselho	de	Energia	Nuclear	CNEN–	Concede	autorização prévia para importação ou exportação de produtos radioativos.
· Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis – IBAMA – Análise prévia para produtos do reino animal e vegetal de forma a proteger a flora e fauna silvestre.
· Ministério do Exército – autorização prévia para produtos de uso militar.
· Ministério da Agricultura e do Abastecimento – Certificados de Padronização para produtos horti- fruti-granjeiros.
· Ministério da Cultura – Autorização prévia para obras de arte.
Fora da esfera estatal de incentivo ao comércio exterior temos embaixadas no Brasil e no exterior, Federações das Indústrias em cada estado, o Sebrae, a APEX, Câmaras de Comércio, entre outras entidades, que podem assessorar e promover o intercâmbio comercial entre o Brasil e outros países.
4.4 Receita Liquida da Embraer.
Figura 8 - Tabela Econômica referente a Embraer
· Mesmo as vendas da Embraer resultando em um aumento da receita da empresa, os anos de 2018 e 2019 terminaram com prejuízo Líquido ajustado para a Embraer
· EBITDA – é um termo muito utilizado por analistas financeiros na análise de balanços de contabilidade de empresas de capital aberto, que na forma pratica é “Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization” traduzido significa lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, é uma forma de descobrir quanto a empresa esta gerando com suas atividades operacionais, deixando não incluso investimentos financeiros, empréstimos e impostos.
4.5Tabela de vendas da Embraer
Figura 9 - Tabela de vendas da Embraer em unidades
· Ainda com o valor de mercado da Embraer tendo sofrido um grande golpe, e tendo perdido muito valor comercial, suas vendas nos anos de 2018 e 2019 continuaram fortes e continuas.
· Como está sendo avaliado até esse 4T20, a Embraer teve um baixo nivel de vendas em 2020, sendo constatado que: no 1T20, a Embraer teve 33 aeronaves vendidas e entregues, e mais 18 aeronaves entregues ao final do 2T20, o que comprava como as vendas da Embraer ficaram abaixo do planejado, por conta da Pandemia mundial.
· As vendas de aeronaves executivas ainda é a maior fonte de vendas da Embraer, consequentemente deixando-a em primeiro lugar no ranking mundial de vendas de aeronaves executivas por ano.
· Vindo logo em sequência no ranking de vendas da Embraer, vem as aeronaves comerciais de médio porte com capacidade de até 150 passageiros.
4.6 Tabela de vendas da Embraer
Temos chamado a atenção para o papel da Embraer, que vai além da fabricação de aeronaves, o que já não é pouco, considerando que é a única no hemisfério sul e a terceira maior no mundo. A companhia tem revelado, ao longo de sua história, uma profunda capacidade de integrar tecnologias, para além do setor aeronáutico, a partir de um corpo de engenharia de classe mundial e trabalhadores habilidosos que dão a forma final ao que começa como sonhos.
A possibilidade de desenvolver setores de alta tecnologia não é um problema menor para os países da periferia do capitalismo, que enfrentam a escassez de capital e a feroz concorrência com os países centrais que buscam mercados para seus produtos e serviços. O fato de o Brasil produzir aeronaves desde a década de 1960 é uma exceção que comprova a dura regra para os países pobres, que compram produtos com maior valor agregado, caros, e vendem produtos com menor valor agregado e, portanto, mais baratos. Essa conta muitas vezes não fecha ou, como mais recentemente tem demonstrado o caso do Brasil, fecha às custas dos recursos naturais.
A balança comercial, segundo critério de intensidade tecnológica na indústria de transformação, nos últimos cinco anos, é superavitária em Média Baixa Tecnologia e Baixa Tecnologia, cuja soma representa 59,4% das exportações e 29,8% das importações. Os setores de Média Alta e Alta Tecnologia são deficitários e respondem juntos por 20,7% das exportações e 60,2% das importações. A Média Baixa Tecnologia é a faixa com maior equilíbrio comercial, 15,2% das exportações e 19,8% das importações.
Considerando as classificações de intensidade tecnológica da indústria de transformação, pode-se dizer que para importar aproximadamente 20% dos produtos de maior valor agregado é necessário exportar cerca de 60% de menor valor agregado.
O saldo comercial total do período foi superavitário em US$ 240,2 bilhões, com contribuição positiva dos Demais itens, que são aqueles classificados fora da indústria de transformação. A indústria também contribuiu para a formação do superávit com um resultado positivo de US$ 111,5 bilhões. Embora o resultado dos últimos cinco anos seja superavitário, não se pode dizer que seja sustentável ao longo do tempo, pois os saldos positivos estão gerados a partir do exaurimento de recursos naturais como o solo, florestas e minério. Também é relevante destacar que o baixo dinamismo da atividade econômica interna, sobretudo da indústria, diminui a pressão por importações e, dessa maneira, contribui para o resultado superavitário.Figura 10 - balança Comercial e Participação (%), segundo intensidade tecnológica na indústria de transformação e demais produtos. 
2015-2019 Em milhões
O aumento da exportação de produtos de maior intensidade tecnológica contribui para diminuir a pressão sobre a exportação de recursos naturais (incluindo o agronegócio que explora com intensidade solo e água) e ajuda a aliviar a pressão para o momento em que a indústria volte a produzir e para tanto torne a aumentar o nível de importação.
O setor de atuação da Embraer tem grande importância nos resultados de produtos classificados como Alta Tecnologia. Os produtos classificados nos setores aeronáutico e aeroespacial foram responsáveis por 10% das importações em Alta Tecnologia e por 70% das exportações na mesma classificação. A contribuição da Embraer, embora não possa ser individualizada segundo os dados disponíveis, tem extrema relevância para esse resultado, no qual pouco mais de 2/3 de toda a exportação industrial de alto valor agregado refere-se a mercadorias do setor aeronáutico e aeroespacial.
Figura 11 - Participação (%) do setor aeronáutico e aeroespacial no total da importação e exportação de alta tecnologia.
2015 - 2019
O potencial da Embraer não se limita à tecnologia de aeronaves; existem pelo menos mais três projetos envolvendo aplicação de tecnologias disruptivas (4) em desenvolvimento na companhia, são eles:
· Uber voador: Esse é o nome mais conhecido do projeto eVTOL, desenvolvido em parceria com a UBER. Trata-se de um veículo parecido com um helicóptero, com motor elétrico capaz de transportar pessoas. Está sendo projetado para ter funcionamento autônomo (sem piloto). A Embraer considera que, entre 10 e 15 anos, esses veículos estarão em operação nas grandes cidades.
· Gerenciamento do Tráfego Aéreo Urbano: A mobilidade urbana para a Embraer e parceiras não tem mais o céu como limite e sim como ponto de partida de uma visão de futuro, realmente muito parecida com o famoso desenho da família Jetsons, em que a locomoção ocorre por meio de pequenas “naves”. Para dar conta desse futuro, em que mais e mais pessoas utilizarão aeronaves pequenas, é preciso um controle de tráfego muito preciso, considerando que os riscos são bem maiores em comparação com o gerenciamento de tráfego terrestre. Essa tecnologia é um complemento do produto anterior, mas um não depende necessariamente do outro para vir ao mercado, já que outras companhias também poderão oferecer os dois produtos.
· Beacon: É uma plataforma digital que tem por objetivo reduzir o custo da manutenção de aeronaves através da conexão de profissionais, cadeia de suprimentos e peças de reposição para serviços não programados. A plataforma tem a finalidade de diminuir ao máximo o tempo da aerovane em solo.
5.0 Marketing.
O marketing não está relacionado apenas a propaganda e vendas, e sim também ao esforço para atender as necessidades e desejos humanos, que consequentemente tenha um retorno para a empresa. É o estudo do mercado com valores agregados aos clientes.
No ambiente de marketing é necessário identificar oportunidades e evitar ameaças, levando em conta as forças externas (macroambiente) e internas (microambientes).
 
5.1Segmentação de mercado.
5.1.1 Demográfica.
O público-alvo da empresa, são pessoas de classe Alta, com um ciclo de vida popular, geração Z, com uma renda relativamente alta de 20 a 40 mil por mês. Atendem geralmente pessoas específicas que optam por um conforto mais sofisticado, como políticos, jogadores e artistas; pessoas que trabalham no meio aéreo, como militares da aeronáutica, força aérea do país; E empresas ou conglomerados internacionais, que seus líderes e funcionários utilizam, pois transitam em diferentes países com frequência. 
5.1.2 Psicográfica.
Clientes com um estilo de vida moderno, que procura por luxo, conforto, status, praticidade, que tenha reputação e valores materiais. Os consumidores geralmente têm a opinião de que os produtos vão trazer mais conforto, segurança, comodidade, qualidade, e até mesmo status social. 
5.1.3 Geográfica.
A Embraer Atende clientes em diversos locais do mundo, tendo sedes na América do Norte, América central (México), América do Sul (Brasil), Europa e Ásia. O clima favorável para a empresa, seria algo tropical, onde as pessoas poderiam testar os produtos, antes de comprar etc.
5.1.4 Comportamental.
A ocasião que os clientes compram produtos da empresa, são geralmente quando precisam para fins pessoais, lazer, trabalho etc.; para a força aérea do país;para empresas que querem transportar mercadoria via aérea. Os benefícios de comprar um produto da Embraer, é ter mais privacidade, segurança, conforto, rapidez e novamente, status social. 
5.2 4Ps de marketing.Figura 12 - Maior Avião militar produzido pela Embraer, o KC-390
KC-390, (o qual foi recentemente rebatizado de C-390 Millenium) é um avião para transporte tático/logístico e reabastecimento em voo. Ele é da categoria de bens duráveis e de especialidades. Sendo assim, é um produto usado com um período muito longo e é um produto único, de especialidade, onde o consumidor não precisa comparar e nem demorar muito para adquiri-lo.
5.2.1 PRODUTO.
KC-390 é o mais novo avião militar de transporte pesado desenvolvido pela Embraer. O KC-390 vem como uma grande promessa de mudança no conceito de avião militar de transporte pesado. Atualmente, voam no mundo 2.700 aviões da categoria do KC-390. A idade média desta frota é de 31,5 anos, o que sugere uma substituição nos próximos anos. O principal concorrente do KC-390 é o C-130 Hércules.
5.2.2 PREÇO.
Cada KC-390 custa cerca de US$ 85 milhões de dólares no mercado internacional.
5.2.3 PRAÇA.
A base de consumidores do KC-390 geralmente são forças militares de diversos países, dentre alguns exemplos são: Portugal, Brasil, que são países que fecharam acordos recentemente. A FAB (Força Aérea Brasileira) comprará 28 KC-390 para trocar a frota do C-130 Hercules. O contrato é de R$ 7,2 bilhões. Considerado melhor do que o rival (C-130 é dos anos 1950), o KC-390 tem tudo para "dominar" o cenário internacional. Como também um acordo fechado pela Embraer com a Força Aérea Portuguesa, da venda de 5 aeronaves por um preço não relatado que beira os 827 milhões.
5.2.4 PROMOÇÃO.
O kc-390 vem para atender a um mercado limitado, pois aviões militares de carga que possuam envergadura inferiores a 45m são poucos os modelos de qualidade no mercado, O Kc-390 tem uma envergadura de 34m e um comprimento total de 33m, o que coloca ele como uma aeronave de transporte militar pequena, mas potente. O KC-390 pode transportar até 26 toneladas de carga (superior as 20 Toneladas do seu principal concorrente, o C-130 Hércules) e atinge uma velocidade máxima de 870 km/h, além de operar em ambientes hostis, em pistas danificadas.
6. Dinâmica de relações interpessoais.
As relações interpessoais estão ligadas diretamente aos comportamentos e atitudes que determinam o grau de convívio na sociedade e dentro de uma organização. Em qualquer organização o relacionamento interpessoal é fundamental, são as pessoas que se movem nos negócios, que estão por trás dos lucros e de todo bom resultado, e com uma Embraer não seria diferente.
A Embraer está preocupa bastante com a integração de seus novos membros. Com a expansão das vendas da família ERJ145, logo após a privatização, a empresa se viu obrigada a aumentar seu efetivo, o que levou a um aprimoramento do programa de integração em toda organização. 
O objetivo do programa de integração de novos membros da Embraer é facilitar a inserção no novo ambiente de trabalho e auxiliar na adaptação à cultura organizacional. Neste programa são importantes de ordem social e funcional, ressaltando regulamentos internos, benefícios, políticas, dentre outros. 
No caso da integração de estrangeiros transferidos para o Brasil ou brasileiros mandados ao exterior, são também aspectos culturais e como principais peculiaridades de comportamento do país em questão. Naturalmente que o programa pode variar dependendo da forma como o funcionário ingressa na Embraer. Para funcionários recrutados através de programas específicos, como é o caso do PEE, a socialização acontece em grupo é desenvolvido durante todo o período de treinamento, que corresponde a 18 meses. 
Anualmente, para comemorar o aniversário da empresa, 19 de agosto, a Embraer promove uma festa de integração para os funcionários e suas famílias. Nesta confraternização, os familiares podem conhecer as dependências da empresa, conforme 95 aeronaves e assistirem a shows aéreos. Além disso, os departamentos promovem a festa tradicional de final de ano nas dependências da empresa para funcionários e familiares.
 
6.1 As Políticas de Recursos Humanos.
 
A área de Recursos Humanos da Embraer tem como meta contribuir no alcance e na superação dos desafios, resultado do crescimento acelerado e da internacionalização da empresa através da condução otimizada e integrada dos processos de suprimento, qualificação e manutenção do pessoal, tendo como referências:
• O planejamento estratégico da Embraer;
• A preservação da cultura e da identidade;
• A imagem corporativa no Brasil e no Exterior;
• A agregação continua de novas competências;
• A conseqüência de ganho de produtividade e redução de prazos;
• A qualidade dos produtos e dos serviços prestados aos clientes;
• O valor do capital humano atual e a pressão dos novos desafios.
Com relação ao contexto da mudança, Recursos Humanos com uma estratégia baseada em um cenário interno para o desenvolvimento de suas ações.
6.2 Desenvolvimento de Lideranças.
Segundo Seiffert (2015),
O programa de desenvolvimento de lideranças, que nada mais é do que um elenco de estratégias relacionadas ao desenvolvimento de lideranças enfrenta desafios identificados pela empresa que são agrupados nos seguintes itens:
 
I Acelerado o ritmo de crescimento e de transformação que tem acesso a trajetória pós-privatização da Embraer. Haverá impacto na renovação das estruturas organizacionais e na demanda por novos postos de comando.
II A atuação global, com produtos de tecnologia avançada, disputando nichos de mercado com concorrentes fortes e agressivos.
III O ingresso massivo de novos funcionários, configurando um mix cultural que precisa de polarização e direcionamento para que não haja perdas nos processos de gestão.
IV A necessidade constante de agregação de novos líderes nos quadros da organização, quer pelo incremento de operações, quer pela expansão dos negócios ou pela necessidade natural de renovação.
Para superar estes desafios, foi traçado o perfil do líder, que envolve uma série de competência necessária para atuar frente a este contexto.
Para a Embraer, competência é entendida como a transformação de conhecimentos, experiências e habilidades em ações e resultados. As competências buscadas pela empresa em seus líderes inserem-se em três áreas: específicas, interpessoais e individuais.
 
6.3 A Política de Remuneração.
Segundo Seifert (2015), uma estrutura do plano de atribuição e carreira da Embraer é resultado de dois elementos básicos: indicadores de qualificações, competências e habilidades (IQCH) e o plano de cargas. O IQCH indica as características da carga e os requisitos a seu ocupante. Portanto, através dele é possível avaliar as pessoas e sua evolução na carreira. O plano de cargas classifica em categorias os cargos semelhantes, segundo requisitos de qualificações, competências e habilidades. Desta forma, as cargas são agrupadas e hierarquizadas segundo a importância relativa para a empresa.
 
Ainda segundo Seiffert (2015),
A remuneração variável está associada aos resultados obtidos pela Embraer. Este tipo de atribuição tem como objetivo estimular a produtividade, qualidade e desenvolvimento organizacional, através do envolvimento, comprometimento e melhor desempenho dos empregados.
 
A variável é distribuída aos empregados a título de participação nos lucros, e seu montante é igual a 25% dos dividendos relativos aos acionistas. Portanto, a existência da variável está condicionada a existência de lucro.
 
Uma parcela individual é associada à avaliação de desempenho. Para receber a parcela variável, o ajuste necessário para o mínimo 75% dos objetivos expressos no plano de ação e plano de metas setoriais, sendo o valor proporcional ao nível atingido.
A política de política da Embraer busca suprir como necessidade de estabilidade e estímulo, envolvendo assim uma parcela fixa e uma variável que está vinculada ao desempenho.
 
  
6.4 Recrutamento e Seleção.O processo de recrutamento envolve a busca e atração de candidatos que satisfaçam os requisitos da empresa. No caso da Embraer, estes requisitos estão relacionados a qualificações, competências e habilidades para a ocupação de um cargo. Já a seleção está relacionada à indicação do candidato com potencial necessário para o preenchimento da vaga.
 
Segundo Seiffert (2015),
O procedimento de recrutamento e seleção de seleção o levantamento do perfil do candidato desejado, feito em conjunto com uma área solicitante, sendo levantados indicadores de qualificação, competências e habilidades (IQCH) a serem buscados.
A forma de recrutamento pode ser interna ou externa. Normalmente, a preferência da empresa é pelo recrutamento interno, que ocorre principalmente no próprio setor e a seguir nos demais, neste caso sendo divulgado o cargo e o perfil desejado. Para o recrutamento externo a Embraer utiliza um banco de currículos da própria empresa, além de outras fontes. Os currículos que se enquadram no perfil são encaminhados para o gestor da área solicitante, sendo, a prática feita à convocação e realização do processo seletivo.
 
O processo seletivo envolve testes psicológicos, de aptidão e outros exigidos pelo cargo, sendo também realizada uma pesquisa de segurança junto a um órgão credenciado. As técnicas de seleção são:  
  
  
· Entrevistas individuais ou em grupo;   
· Dinâmicas de grupo;   
· Testes psicológicos;   
· Provas situacionais.  
As técnicas utilizadas são aplicadas por especialista do departamento de Recrutamento e Seleção, podendo ser acompanhadas pelo gestor da área solicitante; com exceção das entrevistas que podem ser aplicadas unicamente pelo gestor.
6.5 O Processo de Comunicação. 
A Embraer utiliza diversos canais de comunicação com os seus empregados: Embraer Notícias – jornal interno, TV Embraer, intranet Embraer, quadros de avisos, mensagens do Presidente (“Em Tempo”), mensagens aos gestores, além de faixas e “banners” para ressaltar vendas e/ou entregas marcantes, eventos comemorativos e campanhas sociais. Porém, segundo o Diretor de Recursos Humanos, o mais importante é a comunicação pessoal – “olho no olho” – entre líder e liderado. Sendo a Embraer uma empresa voltada a tecnologia seu processo de comunicação, tanto interno como externo, também conta com modernos instrumentos de transmissão de informação, como e-mails, espaços na rede interna e websites.  
7. Estatística aplicada.
Na antiguidade a estatística era usada basicamente para calcular a quantidade de terras, tamanho da população, riquezas, etc. Atualmente ouvimos essa palavra em todo lugar, nos jornais e internet, e o conceito de estatística foi bastante ampliado ao longo dos anos. As estatísticas são qualquer conjunto de dados quantitativo que analisa e interpreta uma apresentação de massa desses dados. E estatística, no singular, é o processo que estuda esses fenômenos coletivos, podendo ser divididos em duas grandes áreas, a estatística descritiva e inferencial.
Uma medida de tendência central é UM valor que representa uma entrada típica, ou central, de um conjunto de dados as três medidas de tendência central mais usadas são a média, a mediana e a moda. (Larson, Ron, 2004).
A média é uma medida importante porque incorpora o valor de cada participante da pesquisa. A mediana difere da média porque é a posição cujo valor numérico situa-se na metade da distribuição dos demais valores quando organizados em ordem crescente. A moda é o valor que ocorre mais frequentemente e não providencia uma indicação de todos os valores coletados numa pesquisa, mas sim daquele que mais se repetiu.
7.1 Balanço patrimonial.
Em destaque aqui, o Balanço Patrimonial para Embraer AS, que resume a posição financeira da empresa, incluindo ativos, passivos e patrimônio líquido para cada uma das mais recentes quatro datas trimestral de período final.
Encerramento do Exercício: Jun/20 Mar/20 Dez/19 Set/19
Total do ativo circulante: 33301,96 | 47172,62 | 34548,65 | 37553,89
Média: 38.144,28 
Total do ativo: 56541,73 | 57435,86 | 42614,66 | 46068,86
Média: 50.665,27
Total passivo circulante: 16088,65 | 36415,38 | 25739,94 | 27858,94
Média: 26.525,72
Total do passivo: 40761,93 | 40855 | 28435,68 | 30639,84
Média: 35.173,11
Patrimônio líquido: 15779,8 | 16580,86 | 14178,98 | 15429,03
Média: 15.492,16
Passivo+PL: 56541,73 | 57435,86 | 42614,66 | 46068,86
Média: 50.665,27
Ações em circulação: 736,17 | 736,17 | 736,08 | 735,92
Média: 736,08
8. Contabilidade.
 	
Contabilidade é uma ciência aplicada, que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades (ou a azienda, que é o patrimônio mais a pessoa que o administra), seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza econômico-financeira que o afetam e estudando suas consequências na dinâmica financeira. "Contabilidade" deriva do termo italiano contabilità, numa referência ao uso das contas contábeis. Em suma, a contabilidade é a ciência que mede a riqueza (patrimônio) e a sua evolução.
A Contabilidade é a ciência que mede a realidade econômica de uma organização afim de permitir o planejamento e controle adequados de entidades econômicas.
Trata-se de um ramo do conhecimento cujos fundamentos e objetivos giram em torno da obtenção de medidas quantitativas e qualitativas para a tomada de decisões, através da aplicação de ferramentas e técnicas matemáticas para a produção de relatórios/demonstrativos contábeis/financeiros que evidenciem uma interpretação adequada da realidade econômica, financeira, física e patrimonial das entidades.
Consequentemente, o processo de análise financeira baseia-se na aplicação de ferramentas e num conjunto de técnicas que se aplicam às demonstrações financeiras e outros dados complementares com o objetivo de obter medidas e relações quantitativas que indiquem o comportamento, não apenas da entidade econômica, mas também de algumas de suas variáveis ​​mais importantes.
Contabilidade é, portanto, a ciência da medição, processamento e comunicação de informações econômico-financeiras sobre entidades econômicas, sejam elas empresas públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos ou uma nação (Contabilidade Nacional). A contabilidade, referida frequentemente como a "linguagem dos negócios", mede os resultados das atividades econômicas de uma organização e transmite essa informação a uma variedade de usuários incluindo investidores, credores, gerentes e agentes reguladores.
8.1 Situação financeira Embraer S/A.
ÕES* 2015 VARIAÇÃO 2015 x 2014 2014 2013
· Receita líquida: 20.301,8 36% 14.935,9 13.635,8 (milhões)
· Margem bruta 18,5% -1,3 p.p. 19,8% 22,7% (milhões)
· Lucro operacional (EBIT) 1.103,1 -15% 1.303,8 1.605,8 (milhões)
· Margem operacional 5,4% -3,3 p.p. 8,7% 11,8% (milhões)
· EBITDA ajustado 2.176,4 10% 1.980,7 2.239,1 (milhões)
· Margem EBITDA ajustado 10,7% -2,6 p.p. 13,3% 16,4% (milhões)
· Lucro líquido 241,6 -70% 796,1 777,7 (milhões)
· Margem líquida 1,2% -4,1 p.p. 5,3% 5,7% (milhões)
· Investimentos2 13.409,1 54% 8.731,2 7.267,8 (milhões)
· Endividamento 13.785,7 107% 6.662,0 5.140,6 (milhões)
· Caixa (dívida) líquido 28,4 - -102,6 1.111,8 (milhões)
· Ativo total 45.566,9 65% 27.653,6 23.760,3 (milhões)
· Patrimônio líquido 15.008,7 46% 10.265,4 8.509,1 (milhões)
· Dívida/patrimônio líquido* 0,9 50% 0,6 0,6 (milhões)
· ROA 0,5% -2,4 p.p. 2,9% 3,3% (milhões)
· ROE 1,6% -6,2 p.p. 7,8% 9,1% (milhões)
· ROCE3 6,3% -5,3 p.p. 11,6% 16,2% (milhões)
· Estoques 9.037,9 41% 6.388,9 5.358,3 (milhões)
· Giro dos estoques* 1,8 -5% 1,9 2,0 (milhões)
· Giro dos ativos* 0,4 -20% 0,5 0,6 (milhões)
· Backlog pedidos fi rmes (US$ bi) 22,5 8% 20,9 18,2 (Bilhões)
· Entrega de aeronaves (unidade) 241 12% 215 215 (milhões)
· Número de empregados 19.373 1% 19.167 19.278 (milhões)
· EBIT por empregado (R$ mil) 56,9 -16% 68,0 83,3 (mil)
· Dividendos distribuídos 117,8 -45% 214,4 202,2 (milhões)
· Lucro por ação* (R$)0,3309 -69% 1,0851 1,0668 (milhões)
· Quantidade de ações (mil)*4 730.205 - 733.677 729.001 (mil)
Os números apurados estão de acordo com a norma internacional contábil denominada International Financial Reporting Standards (IFRS).
*Exceto Dívida/Patrimônio Líquido, Giro dos Estoques, Giro dos Ativos, Lucro por Ação e Quantidade de Ações.
8.2 Desempenho Econômico-Financeiro.
Em 2015, a Embraer atingiu as estimativas anuais (em dólares norte-americanos) divulgadas ao mercado de receita líquida, geração livre de caixa (FCF) e investimentos, porém ficou abaixo de suas estimativas de lucro e margem operacional (EBIT), EBITDA e margem EBITDA.
8.2.1 Estimativas 2015. 
EBIT – US$ - 590 – 560 Milhões
Margem EBIT – 8,5% - 9,0%
FCF - < (U$ 100) Milhões
Receita liquida – U$ 5,8 – 6,3 Bilhões
EBITDA – US$ 730 – 860 Milhões
Margem EBITIDA – 12,6% - 13,6%
Investimentos – US$ 650 Milhões
Ao longo do ano, o dólar teve valorização significativa de aproximadamente 50% gerando um efeito positivo nos resultados em real da Companhia. É importante ressaltar, no entanto, que a moeda funcional da Embraer é o dólar norte-americano.
8.3 Receita Liquida e Margem bruta.
A receita líquida do ano foi de R$ 20.301,8 milhões (US$ 5.928,1 milhões), em linha com as estimativas da Empresa e 36% maior que os R$ 14.935,9 milhões de 2014. Em 2015, a Embraer entregou 241 aeronaves, o que representou um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Apesar do aumento no número de entregas, a variação cambial foi o principal motivo do crescimento de 36% da receita líquida da Embraer. 
A margem bruta foi de 18,5%, 1,3 p.p. menor que em 2014, devido a fatores como a mudança do mix de produtos no segmento de Aviação Comercial, que teve aumento nas entregas das aeronaves E175, de menor valor que as aeronaves E190 e E195, a menor rentabilidade no segmento de Aviação Executiva e principalmente pelas revisões da base de custos para determinados contratos no segmento de Defesa & Segurança.
8.4 Receita por segmento de negócio e por região.
Em 2015, a receita líquida para o negócio de Aviação Comercial atingiu R$ 11.348,9 milhões, 52% maior que em 2014. O negócio de Aviação Executiva obteve receita de R$ 6.090,9 milhões, 58% maior que no ano anterior. A receita líquida do negócio de Defesa & Segurança foi de R$ 2.695,5 milhões, 21% menor que em 2014. Outros negócios geraram R$ 166,5 milhões de receita em 2015.
Resultado do sucesso nas diversas campanhas de venda ocorridas nos Estados Unidos nos últimos três anos, em que a Empresa capturou 83% de todos os pedidos de jatos de 76 assentos, em 2015 a receita líquida da Embraer teve 65% de sua origem proveniente do mercado norte-americano. O mercado europeu manteve sua tendência de queda e atingiu 11% de participação nas receitas da Empresa.
A participação do Brasil também apresentou queda e ficou em 12%. Juntas, as demais regiões (América Latina, China, Ásia Pacífico, África e Oriente Médio) representaram 12% de participação e no geral mantiveram-se nos mesmos patamares do ano anterior. No ano de 2015, as exportações da Embraer totalizaram US$ 4.078,6 milhões, colocando a Empresa como a quinta maior exportadora brasileira, e com relevante contribuição positiva para o saldo da balança comercial brasileira.
8.5 Resultado operacional e margem operacional (EBIT).
Em 2015, o resultado e a margem operacional foi de R$ 1.103,1 milhões (US$ 331,5 milhões) e 5,4%, respectivamente, e ficaram abaixo das estimativas iniciais da Empresa, devido principalmente pelas margens negativas apresentadas pelo negócio de Defesa & Segurança em função das revisões de base de custos de alguns projetos, que se fizeram necessárias dada a variação cambial do período e a queda de rentabilidade na Aviação Executiva.
Além disso, conforme mencionado anteriormente, itens não recorrentes, principalmente relacionados às provisões do pedido de concordata da República impactaram negativamente o resultado operacional que ficou 15% menor que no ano anterior. As despesas com pesquisa totalizaram R$ 142,3 milhões (US$ 41,7 milhões) em 2015 e ficaram abaixo das estimativas iniciais da Companhia, de US$ 50 milhões, porém cumprindo todos os objetivos estabelecidos. As despesas da Companhia também foram impactadas pela variação cambial. 
As despesas comerciais cresceram 22% em relação ao ano anterior e ficaram em R$ 1.206,6 milhões. As despesas administrativas subiram 25% e totalizaram R$ 609,2 milhões, representando 3,0% da receita de 2015. Esse aumento também pode ser explicado pelo dissídio coletivo anual em setembro, que impactou em cerca de 10% os gastos com a folha de pagamento no Brasil.
A conta outras receitas (despesas) operacionais, líquidas totalizou despesa de R$ 694,2 milhões no ano e foi impactada principalmente por provisões às despesas de redução do valor recuperável dos ativos (impairment) na carteira de aeronaves usadas da Embraer e pelas provisões ao pedido de concordata da República.
O EBITDA atingiu R$ 2.176,4 milhões (US$ 648,3 milhões) em 2015, 10% maior que em 2014, e a margem EBITDA alcançou 10,7%, ambos abaixo das estimativas iniciais da Empresa e impactados pelo evento não recorrente citado anteriormente. Em 2015, a Embraer registrou despesa financeira líquida de R$ 74,9 milhões, 19% acima daquela registrada no ano anterior.
8.6 Lucro líquido e lucro por ação.
O lucro líquido da Embraer em 2015 foi de R$ 241,6 milhões, 70% menor que no período anterior. O principal impacto foi o aumento de 152% da despesa de imposto de renda e contribuição social sobre itens não monetários, em função da variação cambial do período, além do impacto negativo das provisões já mencionadas. O lucro por ação foi de R$ 0,3309.
8.7 Indicadores Patrimoniais.
Ao final do exercício de 2015, a Embraer possuía caixa líquido de R$ 28,4 milhões, comparada a uma posição de dívida líquida de R$ 102,6 milhões registrado no final de 2014. Essa inversão de dívida para caixa líquido deve-se principalmente à forte geração livre de caixa do período. A posição total de caixa da Empresa totalizou R$ 13.814,1 milhões no final de 2015 e teve um aumento considerável em relação a 2014, principalmente devido ao acréscimo de R$ 3.066,2 milhões aos financiamentos de longo prazo. 
Esse crescimento se deu basicamente pela emissão de US$ 1 bilhão em títulos de dívida, com cupom anual de 5,05% e vencimento em 2025. Essa emissão estendeu o prazo médio de endividamento de 5,4 anos ao final de 2014 para 6,2 anos ao final de 2015.
A Embraer encerrou o ano com endividamento bruto de R$ 13.785,7 milhões, que também foi impactado por esse mesmo fato. No exercício, o custo da dívida em dólar caiu de 5,56% para 5,26% ao ano, e o custo da dívida em reais subiu de 6,01% para 6,43% ao ano, devido ao aumento das taxas de juros na economia brasileira.
Durante 2015, a Companhia teve fluxo de caixa livre positivo de R$ 1.244,6 milhões (US$ 177,8 milhões) em relação ao fluxo de caixa livre negativo de R$ 823,8 milhões em 2014, principalmente devido a uma maior geração de caixa pelas atividades operacionais. A geração livre de caixa ficou acima das estimativas iniciais da Companhia e contribuiu também para o aumento da posição de caixa da Embraer.
8.8 Impostos e Contribuições Sociais.
Os impostos, as contribuições sociais e as taxas municipais, estaduais e federais, que medem parte do grau de contribuição que a Embraer proporciona à sociedade somaram R$ 1.251,6 milhões no exercício de 2015.
8.9 Mercado de Capitais.
As ações da Embraer estão listadas no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bm&fBovespa) desde 1989 e na Bolsa de Nova York (NYSE), por meio do programa de ADRs (American Depositary Receipts) nível III, desde 2000. Em 2015, a Embraer se manteve nas carteiras teóricas do IBrX (Índice Brasil), do IBrX-50 (Índice Brasil 50), do IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa), do ITAG (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado), do INDX (Índice do Setor Industrial) e do IVBX-2 (Índice Valor Bovespa 2ª Linha).
Quanto aos índices de sustentabilidade nacionale internacional, integrou novamente a carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) e pelo sexto ano consecutivo foi listada na carteira do Dow Jones Sustainability Index (DJSI). Figura 13 - Bovespa
		Figura 14 – Finanças
As ações da Embraer (EMBR3) negociadas na Bm&fBovespa encerraram o ano de 2015 cotadas a R$ 30,19, valorizando 24% em relação ao fechamento do ano anterior, enquanto o índice da Bm&fBovespa teve desvalorização de13% no mesmo período. Os ADSs (American Depositary. Shares) da Empresa (ERJ), listados na NYSE, atingiram cotação de US$ 29,54 ao final do ano, desvalorizando 20%, frente à desvalorização de 2% do índice Dow Jones.
O valor de mercado da Embraer atingiu US$ 5,5 bilhões no final de 2015, comparado aos US$ 6,8 bilhões registrados no ano anterior.
8.10 Destinação dos Resultados da Controladora e Remuneração aos Acionistas.
Em 2015, a Embraer distribuiu aos seus acionistas R$ 117,8 milhões sob a forma de juros sobre capital próprio (JCP), que representou um pay out de 49% do lucro líquido consolidado de R$ 241,6 milhões. O lucro por ação foi de R$ 0,3309.
Referências Bibliográficas.
Embraer. Embraer S/A, Disponível em:compliance.embraer.com.br. Acesso em: 18 de outubro. 2020.
Embraer. Dinâmica das relações interpessoais, disponível em: SEIFFERT, Peter Quadros. Modelos de Gestão Humana para Empresas Intensivas em Capital Intelectual: um ensaio na Embraer S.A. Florianópolis, USFC, 2015. Acesso em: 18 de outubro. 2020.
Embraer. Embraer S/A, Disponível em: https://historicalcenter.embraer.com/br/pt/historia Acesso em: 19 de outubro. 2020.
Embraer. Sobre nós, disponível em: https://embraer.com/br/pt/sobre-nos Acesso em: 19 de outubro. 2020.
Embraer. Descrição em Empresa, Disponível em: embraer.com/bar/pé Acesso em: 20 de outubro. 2020.
Embraer. ramo de atuação da Empresa, Disponível em: historicalcenter.embraer.com/bar/pt/história Acesso em: 21 de outubro. 2020.
Embraer. Teoria e pratica Cambial, Disponível em: www.comexdobrasil.com/tag/embraer/ Acesso em: 22 de outubro. 2020.
Embraer. Fim do Acordo comercial, disponível em: www.ovale.com.br/_conteudo/nossa_regiao/2020/04/102412-com-acoes-em-queda--embraer-pode-perder-valor-de-mercado-com-saida-de-boeing.html Acesso em: 23 de outubro. 2020.
Embraer. Contabilidade, disponível em: https://www.google.com/search?q=indice+valor+bovespa&tbm=isch&ved=2ahUKEwiPh9TZh9bsAhXuKrkGHetuCTQQ2-cCegQIABAA&oq=indice+valor+bovespa&gs_lcp=CgNpbWcQAzoCCAA6BAgAEEM6BggAEAcQHjoGCAAQBRAeUPPwAVju-QFgo_sBaABwAHgAgAF5iAGaBZIBAzAuNpgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=Lr-YX4-4Je7V5OUP692loAM&bih=625&biw=1366#imgrc=b6NQ7ZrqYLLEFM Acesso em: 24 de outubro. 2020.
Embraer. Fim do Acordo comercial, disponível em: https://br.advfn.com/bolsa-de-valores/bovespa/embraer-on-EMBR3/cotacao Acesso em: 24 de outubro. 2020.
Embraer. Fim do Acordo comercial, disponível em: https://embraer.com/br/pt/noticias?slug=1206753-embraer-divulga-os-resultados-do-1-trimestre-de-2020 Acesso em: 25 de outubro. 2020.
Embraer. Contabilidade, disponível em:https://oglobo.globo.com/economia/embraer-obtem-us-600-milhoes-em-financiamento-com-bndes-outros-bancos-1-24480955 Acesso em: 25 de outubro. 2020.
Embraer. Fim do Acordo comercial, disponível em: https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/embraer-entregou-18-avioes-no-segundo-trimestre-de-2020_5539.html#:~:text=A%20Embraer%20divulgou%20o%20balanço,nove%20leves%20e%20quatro%20grandes). Acesso em: 26 de outubro. 2020.
Embraer. Contabilidade, disponível em:https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4128460/mod_resource/content/1/An%C3%A1lise%20Financeira%20Embraer%20Final.pdf Acesso em: 26 de outubro. 2020.
Embraer. Contabilidade, disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade Acesso em: 27 de outubro. 2020.
Embraer. Fim do Acordo comercial, disponível em: https://www.diarioesportes.com/pt/64017/ Acesso em: 27 de outubro. 2020.
Embraer. Marketing, Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer#cite_note-2 Acesso em: 27 de outubro. 2020.
3

Outros materiais