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Introdução Aminoácidos Os aminoácidos são moléculas orgânicas que servem como unidade fundamental na formação de proteínas. Em sua estrutura molecular encontramos sempre um carbono central (C), chamado de α, ligado a um hidrogênio (H), a um grupo carboxila (COOH), a um grupo amina (NH2) e a um radical “R”, que muda de aminoácido para aminoácido. É esse radical que determinará as características de um aminoácido e o diferirá um do outro. Existem dezenas de tipos de aminoácidos na natureza, mas apenas vinte e um aparecem no código genético, os quais chamamos de principais e alguns especiais que só aparecem em algumas proteínas. Proteínas As proteínas são compostos orgânicos mais abundantes e importantes das células, ela é uma macromolécula formada por pequenas moléculas de aminoácidos. As proteínas são fundamentais sobre todos os aspectos da estrutura e função celular. Existem muitas espécies de proteínas, cada uma especializada para uma função biológica diversa. A maior parte da informação genética é expressa pelas proteínas. Elas podem ter origem vegetal ou animal, porem as vegetais podem ser consideradas incompletas por serem pobres em variedade em aminoácidos essenciais. As proteínas apresentam uma extensa lista de funções em nosso organismo, elas fornecem materiais tanto para construção quanto para manutenção de todos órgãos e tecidos. Algumas de suas funções são: construtora, transportadoras, estruturais, defesa e reguladoras. Cada tipo de proteína possui uma configuração tridimensional peculiar que é determinada pela sequência de aminoácidos e pelo grau de inclinação entre as ligações químicas (proporcionada pelos arranjos intermoleculares). A estrutura molecular das proteínas é muito complexa, por essa razão é conveniente dividi-la em níveis distintos de organização: Estrutura primária: diz respeito à sequência de aminoácidos, dada pela sequência de nucleotídeos da molécula de DNA responsável por sua síntese. A estrutura primária de peptídeos e proteínas refere-se ao número linear e a ordem dos aminoácidos presentes. Esta sequência deve ser fundamentalmente mantida, sob o peso de a proteína perder sua função. Estrutura secundária: relaciona a forma que a cadeia polipeptídica assume no espaço, que pode ser de α-hélice ou β-folha pregueada. Estrutura terciária: corresponde às relações da cadeia polipeptídica no sentido de estabilizar a conformação tridimensional. Estrutura quaternária: A estrutura quaternária, diz respeito ao arranjo não covalente formado por várias cadeias polipeptídicas como é o caso da hemoglobina. A configuração espacial final das proteínas (estrutura terciária ou quaternária) é constante e determinante das funções biológicas por elas exercidas. Objetivo Relembrar a fórmula geral dos aminoácidos. Relembrar a estrutura das proteínas, dando ênfase e estrutura primária (ligação peptídica). Verificar as propriedades das proteínas e aminoácidos através de reações colorimétricas diferenciais. Metodologia Inicialmente enumerados 8 tubos de ensaio, o tubo número 1 foi nosso tubo branco, utilizado para controle, nele foi adicionado 2ml do reativo de Biureto, com auxílio de uma pipeta e pera. No restante dos tubos foi adicionado apenas 1ml da mesma solução, porém junto a esses 8 tubos de ensaio foi adicionado também 1ml de um tipo de material diferente em cada. Misturando-se ao reativo de Biureto que se encontravam nos tubos. No tubo branco, o número 1, além de 2ml do reativo de Biureto foi adicionado 1ml de água; Tubo 2 além de 1 ml do reativo de Biureto foi adicionado 1ml da solução de Albumina 10%; Tubo 3 junto ao 1 ml do reativo de Biureto, adicionamos 1 ml da solução de aminoácido L-arginina 1%; Tubo 4 com 1ml de reativo de Biureto foi adicionado também 1ml de leite sem ferver; Tubo 5 que continha 1 ml de reativo de Biureto adicionamos 1 ml de leite fervido; Tubo 6 que havia 1ml de reativo de Biureto, junto adicionou-se 1ml de amido 1%; Tubo 7 além de 1ml do reativo de Biureto também adicionou-se 1 ml de óleo de cozinha; Tubo 8 junto ao 1ml de reativo de Biureto, foi adicionado 1ml de suco de fruta. Por fim fizemos a comparação da coloração dos 7 tubos com o tubo 1, nosso tubo de controle, que tinha coloração azul claro. Considerando que, uma coloração arroxeado indicava a presença de aminoácidos e proteínas. Resultados e discussão Tabela 1 Tubos Solução Presença de proteínas Tubo 1 Água (controle) Negativo - Azul Tubo 2 Solução de albumina 10% Positivo – Arroxeado Tubo 3 Solução L-arginina 1 % Positivo -Arroxeado Tubo 4 Leite (sem ferver) Positivo - Arroxeado Tubo 5 Leite fervido Positivo - Arroxeado Tubo 6 Amido 1% Negativo - Azul Tubo 7 Óleo de cozinha Negativo - Azul Tubo 8 Suco de fruta Negativo - Azul O método de biureto é uma técnica colorimétrica baseada na formação em meio alcalino de um complexo entre o íon cúprico e as múltiplas ligações peptídica das proteínas. O complexo formado apresenta coloração violeta purpura estável. Apesar de ser rápido e utilizar reagentes de baixo custo, esse método não é muito sensível. Ainda assim, o método de biureto continua sendo recomendado para a determinação da concentração de proteínas totais em plasma sanguíneo, na saliva e no leite. Conclusão Portanto, as reações de coloração para detectar aminoácidos e proteínas nos permitiu relembrar a fórmula geral dos aminoácidos e a estrutura das proteínas, com ênfase na ligação peptídica. Quanto a estrutura primária pode existir em duas maneiras, a de ressonância que se mostra com o grupo carbonil com geometria plano trigonal e o nitrogênio com geometria tetragonal, e a outra com os dois grupos com geometria trigonal e com uma carga negativa no oxigênio e uma carga positivo no nitrogênio, que permitem a caracterização dos experimentos pela análise de suas propriedades químicas e físicas, ou seja, para descobrirmos se as substâncias tinham proteínas, foi acrescentado o Biureto. Com a presença de proteínas nas soluções, elas ficaram violeta e com a ausência delas ficaram em cor diferente. A detecção de proteínas em materiais biológicos envolve reações especificas com determinados reativos, os quais originam substâncias coloridas que absorvem luz na região visível, permitindo a sua quantificação. Porém, as reações de coloração não alteram a estrutura tridimensional da proteína, ao contrário das reações de precipitação que podem alterar as estruturas quaternárias, terciárias e secundárias das proteínas como as reações por ação térmica, presença de alcaloides, sais de metais pesados e solventes orgânicos. Em suma, em nossos resultados pode acontecer de ocorrer erros grosseiros quanto à manipulação dos aparelhos porém, todos os resultados atingiram as características pré-estabelecidas pelos conceitos teóricos. Os materiais utilizados foram descartados conforme Normas Internacionais de Segurança. Referências bibliográficas Nelson, D . L, Lehninger: princípios de bioquímica. 3 ed Francis A. Carey :Química orgânica 7 ed ( NEJAR Alessandra et al, BIOTECNOLOGIA, PRINIPIOS E METODOS pg 103, 2014) IQ, USP. Aula II - Estrutura 1o de proteínas. Disponível em: <http://www.iq.usp.br> . Acesso em 31 de março de 2018; ENG. AMB. 2º ANO, UNESP. Proteínas: Reações de Coloração e Precipitação. 2010. Disponível em: <https://pt.scribd.com>. Acesso em: 31 de março de 2018.
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