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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso
 
Bruno Rodrigues Lomeu
 
Trabalho da Disciplina Gestão da Segurança SDLC
 Prof. Luis Roberto Bastos
 
Biblioteca da Virtual Universidade Estácio de Sá
2018
Estudo de Caso : 
 
Gestão da Segurança SDLC 
Sample6: Fazendo uma parceria para tornar alimentos mais seguros 
Referência: 
Harvard Business School, Robert F. Riggins, Kirsten Kester,Sample6: Fazendo uma parceria para tornar alimentos mais seguros, EUA, 9 de julho de 2013.
Em 2013 uma aguardada reunião estava para acontecer entre o CEO da Sample6 e vários outros representantes da industria de alimentos dos Estados Unidos. Essa reunião se concentrava em um determinado assunto que era de grande preocupação no país. A luta contra a contaminação alimentícia que matava milhares anualmente e a melhora da segurança alimentar.
	Curran que no momento era CEO da Sample 6 estava para mudar o rumo da indústria alimenticia com uma plataforma de testes para analisar e monitorar bactérias nos alimentos. A tecnologia foi desenvolvida com a capacidade de detectar batérias numa janela de 4 horas enquanto os testes feito por outras empresas no momento demoravam em média de 30 a 48 horas. Eles conseguiram simplicar bastante esse processo de uma forma que as próprias empresas conseguiriam efetuar sozinhas os testes diminuindo os custos e o tempo de execução.
	Numa época terrivelmente competitiva e com uma alta taxa de mortalidade por consumo de alimentos infectados a Sampl6 esperava melhorar e muito esses processos. Essa plataforma de testes avançava de tal forma que além do benefício de oferecer alimentos mais saudáveis e limpos também dava a chance das empresas usarem essa vantagem como marketing para alavancar a sua marca como mais seguros para consumo.
	A industria americana naquela época estava com saldo positivo de 0,6% de crescimento no mercado porém estava abaixo do PIB. A princípio a sua rede de varejo era composta de fazendeiros, agricultores, supermercados, restaurantes, atacados, lojas de conveniência dentre outros. O varejo estava conseguindo alcaçar a cifra de mais de um trilhão de dolares com um grande mercado e com potencial elevado.
	O mercado consumidor dos EUA urgia por alimentos mais saudáveis numa época onde a obesidade e doenças atacavam seus cidadãos pesadamente. A população queria não somente alimentos com menos sódio e açucar mas que fossem mais ecológicos. Ou seja, que tivessem menos pesticidas e conservantes. Os alimentos orgânicos como frutas, vegetais, carnes e laticínios ofereciam uma idéia de valor nutricinal superior. Esse segmento estava crescendo anualmente 14% em meados de 2005 gerando uma renda de 28 bilhões de dolares. Com a ajuda da internet na divulgação dessa onda de produtos naturais e/ou orgânicos essa preferência se alastrou ainda mais entre os americanos preocupados com sua saúde.
	O país demandava grandemente de importações de alimentos mais baratos de todo o mundo para atender a sua necessidade crescente. A globalização ajudava a criar uma vasta e complexa rede de abastecimento de demanda e oferta onde custos caíam e as importações aumentavam. Com isso a carência de segurança e de uma verificação mais eficaz da procedência desses alimentos vindos de fora era óbvia. Surtos como a da vaca louca e gripe aviária deixavam os americanos extremamente preocupados com o que eles estavam consumindo e como ficava claro a necessidade dessa vigilância da qualidade dos alimentos que as industrias estavam trazendo para o mercado interno. Várias técnicas de rastreamento estavam sendo empregadas como código de barras, etiquetas, rastreamento por GPS dentre outras no intúito de saber a procedência desses alimentos.
	No geral haviam 4 formas pricipais de contaminação no mundo:
Agentes físicos
Agentes químicos
Alergênios
Agentes microbiológios e toxinas
As toxinas e agente microbiológicos chamavam a atenção dos americanos com a sua crescente transmissão de doenças. As doenças matavam e hospitalizavam milhares e afligiam milhões de cidadãos custando muito caro para tratar a população. O monitoramento do CDC informava que as 4 bactérias mais prejudiciais no momentoeram a Salmonella, Listeria, Campylobacter e E.Coli. De acordo com eles não estava sendo feita nenhum progresso para deter as infecções e que na verdade em alguns casos elas estavam aumentando. 
	Nesse momento de grande demanda na fiscalização do consumo a FDA e a USDA passaram a regulamentar a segurança dos alimentos consumidos, a importação e o controle. O padrão de qualidade foi aumentado principalmente para as importações que contribuiam em grande parte para essa disseminação crescente e desordenada. A prevenção e inspeção se tornou prioridade no intuito de diminuir os riscos e monitorar os controles e ações corretivas. A fiscalização aumentou e a certificação de empresas foi empregada somada a testes feitos em laboratórios credenciados.
	Com o aumento da fiscalização pelas agências reguladoras os Recalls que são a devolução dos lotes de mercadorias aumentaram exponencialmente e com isso a desconfiança da população. O impacto financeiro foi considerável e a mídia fez a sua parte divulgando com ênfase as seguidas notícias de alimentos contaminados chamando a atenção de todos.
	A necessidade de melhora na saúde pública e no crescimento das industrias do setor fez com que o aprimoramento do diagnóstico e segurança avançassem em seguida. Os testes passaram a ser denominados de testes deprodutos e testes ambientais. De acordo com cientistas a contaminação ambiental era umas das principais causas das contaminações. O mercado de testes de segurança tinha 3 tecnologias comuns : microbiologia tradicional, imunodiagnóstico e diagnóstico molecular. A microbiologia tradicional se baseava no método de colocar bactérias em uma placa de petri e cultivá-las, os imunodiagnósticos detectavam toxinas e antígenos e o diagnóstico molecular fazia testes de DNA e RNA. Todos custando de 20 a 30 dolares por teste e demorando de 30 a 48 horas. Mesmo com o uma variedade maior de testes as empresas chegaram a conclusão não era suficiente o tempo que os testes levavam para ser analisados acarretando em grande perda financeira e de confiança da marca.
	Foi em 2009 com a descoberta da plataforma de bioiluninação que a Sample6 foi criada com o professor Tim Lu do MIT e Michael Koeris passaram a utilizar bacteriófagos e bioiluminiscência para destacar certos de tipos de bactérias. Com essa tecnologia a facilidade de verificação da contaminação, a criação uma plataforma de dados sobre bactérias e o tempo de análise reduzido para 4 horas mudou drasticamente a guerra contra a contaminação dos alimentos. A sensibilidade do teste era alta e o custo era baixo e a Sample6 se esforçou para que o kit de teste fosse ainda mais barato que o cobrado por laboratórios externos.
	Finalmente com o sucesso dos testes a Sample6 percebeu que além de ser somente referência na análise de bactérias ela também poderia se tornar um selo de qualidadeque guiaria os consumidores aos produtos livres de ameaças à saúde. 
O CEO da Sample6, Tim Curran, levanta a questão que as agências reguladoras não estavam presentes na reunião que reunia os grandes participantes da industria alimentícia. Percebeu também que esses participantes teriam que trabalhar juntos para criar um modo de envolver ainda mais essas agências neste contexto.

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