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Cadernão PPR I

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1 
 
PPR I 
1) Prótese Parcial Removível I 
Conceito Prótese removida tanto pelo profissional como pelo paciente, sem causar dano às suas 
partes constituintes; substituir funcional e esteticamente dentes naturais ausentes em 
pacientes parcialmente desdentados 
Tipos Prótese total (totalmente desdentado, que seja um arco); Prótese Parcial Removível 
Denominações Ponte Móvel, Perereca, Aparelho móvel 
Objetivos Substituição dos tecidos perdidos, relacionamento entre arcos, prevenir patologias ( 
ex.comprometimento da DVO) 
Desvantagem Muito metal 
Vantagens Restabelecer o equilíbrio biológico; Reabilita o arco parcialmente desdentado; 
Restabelecer o plano oclusal; Recupera a função mastigatória em 50%; Custo 
Benefícios Manutenção da Saúde; Efeito Psicológico; Qualidade de Vida 
Indicações Extremidade livre (não tem suporte posterior) uni ou bilateral; Dentes pilares co pouco 
suporte ósseo; excessiva perda óssea; Na CBMF (fechamento de palato); Na 
odontopediatria (mantenedor de espaço) 
Contra-
Indicações 
Pacientes com problemas motores; Higienização inadequada; Condição biológica, 
funcionais e econômica favoráveis à PPF (ideais seria o implante/ PPF) 
Observações Planejamento adequado→ Articulador 
Na PPR o peparo é só em esmalte→ Mais fácil de consertar com RC 
O difícil na PPR é o planejamento 
 
- Classificações na PPR 
Dente pilar direto→ dente de suporte principal da PPR e GERALMENTE se localiza adjacente à 
área desdentada 
Quanto a transmissão de 
forças mastigatórias 
Dento-suportadas (suportadas por dentes; força mastigatória chega ao osso 
alveolar pelos dentes) 
Dento-Muco-Suportadas (suportadas por dente e mucosa; força mastigatória 
chega ao osso alveolar por duas vias: dentária e fibro-mucosas) 
Muco-Dento-Suportadas (o maior suporte é a mucosa; força mastigatória 
chega ao osso alveolar por duas vias: dentária e fibro-mucosas) 
 Quanto a distribuição 
dos dentes 
remanescentes 
Pontiforme (a retenção se dá em um único dente ou ponto. Péssimo 
prognóstico. Paciente tem um único dente) 
Linear ( os dentes pilares diretos se unem em linha reta) 
Em superfície (os dentes pilares se unem formando uma figura geométrica) 
Classificação de Kennedy Classe I: Área desdentada bilateral, situada posteriormente aos dentes 
naturais remanecentes; 
Classe II: Área desdentada unilateral, situada posteriormente aos dentes 
naturais remanecentes; 
Classe III: Área desdentada bilateral com dentes naturais localizados anterior 
e posterior a ela; 
Classe IV: Área desdentada bilateral, cruzando a linha mediana, anteriormente 
aos dentes naturais remanescentes (tem de ter perda de IC) 
Rafael Nery
Rafael Nery
Rafael Nery
2 
 
- Regras de Applegate para classificação de Kennedy 
1º: A classificação somente será feita após as extrações que podem modificar a classificação original 
2º: 3º molar ausente e não será substituído, não deve ser considerado na classificação 
3º: Se houver 3º molar e será utilizado, deverá sem considerado 
4º: 2º molar ausente e não e não será substituído, não deverá ser considerado na classificação 
5º: A região desdentada posterior determina a classe 
6º: As regiões desdentadas adicionais são denominadas MODIFICAÇÕES (expressa em números arábicos) e 
designam segundo o número em que se apresentam 
7º: A extensão da modificação não é considerada, mas apenas o número de áreas desdentadas 
8º: A classe IV não aceita modificações 
 
- Elementos constituintes da PPR 
- Para conhecer, planejar e indicar corretamente a PPR precisa-se analisar cuidadosamente 
cada um destes elementos 
 
 
 
 
Retentores 
Extra-coronários Grampos Componentes mecânicos da PPR, 
relacionados às coroas do dente 
suporte, responsável pela sua retenção, 
estabilização e preservação das 
estruturas de suporte 
Intra-coronários Attachment; Encaixe 
Apoios Componente do grampo que se apoia na superfície dentária para 
promover supor vertical 
Conectores Menores Unem os elementos que estão sobre os dentes de suporte à 
conexão maior ou barra de união 
Conectores Maiores Está direta ou indiretamente ligado as outras partes do aparelho e 
une todas as partes, formando um único corpo 
Selas Suporta os dentes artificiais e transfere as forças mastigatórias à 
mucosa e ao osso alveolar, quando a PPR é de extremidade livre, 
ou aos dentes quando a PPR é dento-suportada 
Tipos: Sela metálica (espigã, contraplacado); sela mataloplástica 
Dentes Restabelecem a estética, função e fonação. Seleção: Utilização da 
escala de cores; Seguir o mesmo padrão dos dentes presentes; 
Formato do dente de acordo co a forma do rosto 
 
2) Delineadores 
Conceito Instrumento utilizado para determinar o paralelismo relativo entre duas ou mais 
superfícies de dentes ou outras partes do modelo de uma arcada dentária 
Sinônimos Paralelômetro; Tangencrômetro; Paralelígrafo 
Tipos Mais utilizados no Brasil: Importado (Ney), Nacional (DCL, Bioart) 
Partes 
Constituintes 
Parte Fixa Plataforma ou base; haste vertical fixa; braço horizontal (móvel-
dir/esq); haste cursora ou vertical móvel (determina a inserção; forma 
ângulo de 90º com plataforma/ base); mandril (extremidade da HVM, 
é onde se coloca as pontas acessórias) 
3 
 
Parte Móvel 
(Platina) 
Base (sistema de travamento); Junta Universal (entre a MPM e base→ 
realiza movimento antero-posterior e lateralidade); Mesa Portadora 
do Modelo 
Acessóriais 3 pontas calibradoras (disco na ponta com diâmetros diferentes: 
0,25/0,5/0,75- depende do tipo de liga que se utilizará; liga mais 
rígida→ menor área retentiva/ co-cr: rígida: 0,25/ouro: menos rígida: 
0,5/ Fio tretilado: flexível:0,75); 2 facas/ cinzéis (fazer o desgaste do 
modelo e para determinar o paralelismo- dentes posteriores); Porta-
grafite (proteger o grafite para que não quebre) 
Funções dos 
Delineadores 
Determinação da via de inserção, via de remoção e o plano de inserção; Localização de 
Interferências; Planejamento de planos guias, áreas de fresagem, posicionamento de 
encaixes; Demarcação do equador protético; Construção de guias para colocação de 
implantes; Localização e calibração de regiões retentivas 
Princípio de 
Funcionamento 
dos 
Delineadores 
Todas as perpendiculares a um mesmo plano são paralelas entre si 
Como funciona (Lei da Física)→ Se a haste vertical fixa é perpendicular à base e a base 
móvel também, significa que são paralelas entre si 
 
 
- Um dos fatores fundamentais para o desempenho biomecânico da PPR é que seus 
componentes sejam confeccionados com materiais RIGIDOS, COM EXCESSÃO da ponta ativa da 
base de inserção do grampo 
Via de Inserção A direção que a prótese deve seguir desde o 
momento em que suas partes metálicas iniciam o 
contato com dentes pilares até seu assentamento 
final→ TRAJETÓRIAS RIGOROSAMENTE PARALELAS 
ENTRE SI 
Via de Remoção A direção que a prótese deve seguir desde sua 
posição de assentamento final até que suas partes 
metálicas não apresentem contatos com os dentes 
pilares →TRAJETÓRIAS RIGOROSAMENTE 
PARALELAS ENTRE SI 
4 
 
- Determinação da via de Inserção e Remoção- Técnicas 
Roach ou dos três pontos 
(Só analisa dentes) 
 
Plano oclusal perpendicular à trajetória de inserção; Plano Oclusal→ Base 
Delineador; Trajetória de Inserção →Haste Móvel; 3 pontos: bordo incisal dos 
IC (se não tiver faz um plano de cera), metade da crista marginal mesial dos 
molares de um lado e ou outro; ponto de contato com os incisivos inferiores; 
metade da crista marginal mesial dos molares 
Roth ou das Bissetrizes 
(Só analisa dentes) 
Grau de inclinação dos dentes suportes através dos seus longos eixos; 
inclinação antero-posterior; inclinação lateral 
Método de Conveniência O método de conveniência analisa todas as áreasdo modelo que se 
relacionará com a prótese, tanto tecido mole, como dentes. 
Fatores: Plano Guia, Áreas Retentivas, Interferências, Estética 
 
- Método de Conveniência - Fatores 
Plano Guia Superfícies proximais dos dentes que tem uma relação de paralelismo precisam ser 
encontradas ou criadas para agirem como planos guias durante a colocação e remoção 
da prótese 
Outras funções: proporcionar um único sentido de direção para a inserção e retirada 
da prótese; proporcionar o princípio biomecânico de reciprocidade, dado pelo braço 
opositor do grampo; eliminar forças tangenciais nocivas; impedir retenção ou 
impactação alimentar (ângulo morto) 
Áreas Retentivas Zonas nas quais serão colocadas as pontas ativas dos braços de retenção; pontas 
calibradoras (0,25/0,5/0,75)→ Dependendo da via de inserção escolhida teremos 
diferentes áreas expulsivas e retentivas 
Grampo: Braço de oposição (espessura uniforme, geralmente por lingual); braço de 
retenção ( diminui gradativamente de expessura, geralmente por vestibular) 
Calibragem da retenção→ ângulo de conveniência cervical 
Interferências Não deve haver nehuma interferência durante a inserção ou remoção da prótese 
Convexidade natural do dentes; mesialização; giroversão; rebordo remanescente; 
tecidos moles; → Elimina, alivia ou muda a trajetória de inserção 
Estética Não deve preceder outros fatores; Ocultar o metal (braço retentivo colocado na distal); 
o mais importante é a preservação dos dentes remanescentes, a estética não deve 
influenciar negativamente o sucesso da PPR 
 
 
 
 
 
- Método de Conveniência – Passos 
5 
 
1º: Interferências Colocar a faca no mandril e analisar possíveis áreas de interferências; Mudar a 
trajetória de inserção, recorrer à cirurgia ou desgaste axiais dos dentes 
(desgaste em esmalte!!) 
2º: Plano Guia 
(Paralelismo) 
Paralelismo no dente pilar direto; movimento antero-posterior; tem 
paralelismo quando a faca encosta em pelo menos 2 pontos (pelo menos o 
terço oclusal e o terço médio) 
3º: Áreas Retentivas 
(Inclinação Lateral) 
Direita/ Esquerda 
4º: Estética Analisar a localização dos grampos; posição dos dentes artificiais 
5º: Traçado das linhas 
equatoriais 
-A linha equatorial protética está ligada à via de inserção determinada 
-O que é retentivo em uma via, pode ser expulsivo se alterarmos a trajetória 
de inserção 
-Linhas Equatoriais: Área expulsiva; Área Retentiva 
-Equador Anatômico: linha equatorial que leva em conta a forma da coroa de 
um dente isolado 
-Equador Protético: depende do posicionamento dos dentes na arcada e da 
direção de inserção selecionada 
6º: Calibragem da 
Retenção 
Mesial ou distal (vestibular), jamais na proximal 
7º: Registro da Via de 
Inserção 
Após a determinação da via de inserção, deve-se registrá-la para posterior 
reposicionamento do modelo no delineador (isto só é válido para o mesmo 
modelo) 
Uso de traços horizontais; uso de traços verticais; uso de pino 
8º: Determinação do 
Plano de Inserção 
Para posterior reposicionamento de outros modelos do mesmo caso; o plano 
de inserção é perpendicular à via de inserção, da mesma forma que a 
plataforma do delineador e a haste vertical móvel 
9º: Guia de Transferência 
do Plano Guia 
Auxilia na transferência dos desgastes realizados no modelo para aboca do 
paciente; Desgaste 4 dentes→ 4 guias de transferência. 
 
3) Sistemas de Suporte 
 
- Conceito: “Conjunto de elementos mecânicos e biológicos no qual os segundos recebem e 
neutralizam a força mastigatória transmitida pelos primeiros” 
-Campos biológicos: dentes e rebordo tecidual 
-Transmissão de forma mastigatória 
1ª VIA Prótese Dento-Suportadas: Força Mastigatória→Apoio→ Dentes→ LP→ OA 
2ª VIA Prótese Muco-Suportada: Força Mastigatória→Superfície basal da sela→ 
Fibromucosa → OA 
- Obs: DentoMuco Suportada→ Pelas duas vias- dente e mucosa 
- As forças transmitidas às fibras do LP resultam em forças de tracionamento do OA 
6 
 
-As forças transmitidas à fibromucosa resultam em forças de compressão do rebordo 
Tração→ Estímulo Ósseo 
Compressão→ Reabsorção Óssea 
- Obs: Dentosuportada tanto fixa como removível geram movimentos horizontais ou verticais 
- Tipos de Suporte: Dentosuportado, Dentomucosuportado, Mucodentosuportado 
- Componentes Biológicos 
Dente “Os objetivos de uma PPR deve ser a de manutenção dos dentes 
remanescentes mais do que a reposição dos dentes ausentes” 
Dente 
Pilar 
“É o dente proposto como elemento de suporte para PPR, servindo tanto de 
retenção, como estabilização” 
- Análise dos dentes remanescentes 
Valor Qualitativo (radiografias) Tamanho, forma, integridade, posição do 
dente, número e forma das raízes, 
implantação óssea, inclinação, extrusão, 
mobilidade 
Valor Quantitativo: 
Número e distribuição dos dentes 
remanescentes 
Distribuição Pontiforme: Quando a retenção 
direta se faz em apenas um dente pilar de 
dois dentes contíguos. 
Prognóstico: Bastante Desfavorável 
Distribuição Linear: Quando a retenção 
direta se faz pela presença de dois ou mais 
dentes pilares em linha reta. Pode ser 
unilateral (pior prognóstico) ou bilateral 
Prognóstico: Pouco favorável, 
principalmente a unilateral 
Distribuição Espacial: Há três ou mais 
dentes como dente pilar direto, formando 
figuras poligonais variadas 
Prognóstico: Favorável, com condição de 
suporte, retenção e estabilização mais 
eficazes 
 
- Obs: A distribuição torna-se mais importante que o número de dentes 
- A força mastigatória em PPR: Dento Suportada, dento mucosuportada, dento muco ou PT 
- Análise do Rebordo 
 
Grau de Resiliência da 
Fibromucosa 
 
Deformação da mucosa sob 
pressão da prótese 
 
Dura: Muito delgada, firmemente aderida ao osso. Ex: toros, sutura 
palatina 
Planejamento: promove um alívio no modelo com fina camada de 
cera; evitar traumas por compressão ou cirurgias) 
Compressiva: Firmemente aderida ao tecido ósseo, porém com 
maior espessura 
Prognóstico: Mais compatível e adaptável 
7 
 
Flácida: Muito espessa e sofre grande alteração de volume quando 
comprimida; grande variação entre a elasticidade da fibromucosa e 
das fibras do periodonto 
Planejamento difícil: Cirurgia ou sistema de conexão bi-partido 
Variações Morfológicas do 
Rebordo Tecidual 
Redução do Rebordo Residual 
Velocidade de Reabsorção do AO: Lenta ou fisiológica (acontece 
sempre, mesmo sem o uso da prótese), Acelerada (causada por 
traumatismos, atividades metabólicas anormais ou por ação de 
forças excessivas) 
Sentido Mésio-Distal 
Rebordo Paralelo (Distribuição de forças mais uniforme sobre todo 
o rebordo; não apresenta força resultante, nem para mesial, nem 
para distal (Fr=0); Prognóstico bom 
Rebordo Ascendente para Mesial (Resultante de forças tende a 
tracionar a prótese e, consequentemente, o dente pilar para distal; 
sobrecarga do dente pilar; prognóstico desfavorável; planejamento: 
Ferilização (“juntar”; apois que se unem) dos dentes vizinhos 
Rebordo ascendente para Distal ( Resultante de forças tende a 
tracionar a prótese para mesial; Efeito neutralizado pelos pontos de 
contato dos dentes; prognóstico: favorável, se houver dentes 
anteriores pilar; planejamento: placa distal ou “stop” na face 
adjacente a extremidade livre 
Rebordo côncavo (Resultante de forças para mesial e distal; 
Instabilidade e sobrecarga das estruturas de suporte; Prognóstico: 
Mais desfavorável; Planejamento: Somatorio do ascendente para 
mesial e distal (Ferilização + Stop) 
 
Sentido Vestíbulo-Lingual 
Rebordo Normal (Tem boa altura e largura; formato de um triânguloequilátero, Prognóstico: favorável) 
Rebordo Alto (Formato de um triângulo isósceles cuja base é o 
menor lado; Prognóstico: favorável, desde que haja espaço para 
colocação dos dentes artificiais) 
Rebordo Reabsorvido (Formato de um triângulo isósceles cuja base 
é o maior lado; regiões princial e secundárias de suporte pobres; 
Prognóstico: Desfavorável, > instabilidade da prótese 
Rebordo Estrangulado (Maior espessura junto à crista e regiões 
subjacente retentiva; Prognóstico: Desfaorável; Planejamento: 
Mudança de direção de inserção, alívio ou cirurgia 
Rebordo em Lâmina de Faca (Rebordo reabsorvido com suporte 
principal em forma de aresta viva; Prognóstico: Ruim; Planejamento: 
Alívio na crista ou cirurgia. 
8 
 
 
4) Sistemas de Retenção de Estabilidade 
-Estudo na PPR: Sistema de Suporte ou Sustentação, Sistema de Retenção e Estabilidade, 
Sistema de Selas e Dentes Artificiais, Sistemas de Conexão 
-Componentes do Sistema de Retenção e Estabilidade: Grampos, apoios e nichos, retenção 
indireta, conectores 
- Grampos ou retentores extra-coronários: Área expulsiva, retentiva e equador protético 
Princípios Fundamentais dos Grampos 
• Os grampos circunferenciais tem os 6 
princípios 
• A ponta ativa é a parte flexível do braço de 
retenção 
• Os apoios oferecem suporte 
• O braço opositor que oferece reciprocidade 
(todo braço de retenção vai ter um braço 
opositor, para evitar deslocamento) 
• Todo grampo deve ter uma circunscrição de 
pelo menos 180º- Princípio Abraçamento 
• O braço de retenção não necessariamente tem 
de ser passivo, quando requisitado, deve ser 
ativo 
Retenção 
Suporte ou fixação 
Reciprocidade 
Estabilidade 
Abraçamento 
Passividade 
Componentes dos Grampos 
Braço de Retenção (retenção) 
 
→3 porções: Ombro (+ rígido, localizado na área 
expulsiva), Terço médio (flexibilidade limitada; 
cruza o equador) e Ponta Ativa (Flexível; área 
retentiva) 
→Forma do braço de retenção: uniformemente 
afilado; dimensões (ponta=1/2 ombro); secção 
transversal (semicircular); largura/espessura 
(L=2E) 
→Flexibilidade do braço de retenção: 
comprimento do braço, forma da secção 
transversal, diâmetro da secção transveral, tipo de 
liga, tratamento térmico 
Braço de Oposição (Reciprocidade) 
Apoio (fixação e estabilização) 
Corpo (estabilização) 
Conector Menor 
 
-Tipos de Grampos 
Roach (1930) 
9 
 
Grampos Circunferenciais 
(Abraçamento) 
Características: Contato do braço de retenção com 
toda a extensão do dente; direcionamento de 
oclusal para cervical; seus braços partem de uma 
proximal a outra 
Grampos tipo Roach 
(Ação de Ponta) 
Características: Apenas a ponta ativa do braço de 
retenção faz contato com o dente; Direcionamento 
de cervical para oclusal; O braço retentivo parte da 
sela em direção ao dente, tangenciando a mucosa 
 
-Seleção dos Retentores 
• Extremidade Livre (T,U,L,I,C,7,RPI-tipo Roach, Ação Posterior- Circunferencial) 
• Dentes Anteriores 
• Dentes Posteriores 
• Molares Mesializados 
Grupo de Extremidade Livre 
Grampo T - 01 Apoio, 01 braço retentivo em formato de T, 01 braço opositor, 01 conector menor 
- Indicação: Extremidade livre, espaço intercalar extenso, depende da área retentiva, 
retentor direto ou indireto 
-Tangencia a fibromucosa em 2 mm, área de retenção na mesial e na distal 
Grampo U - 01 Apoio, 01 braço retentivo em formato de U, 01 braço opositor, 01 conector menor 
- Indicação: Dentes com coroa curta, 3º molar 
Grampo L - 01 Apoio, 01 braço retentivo em formato de L, 01 braço opositor, 01 conector menor 
- Indicação: Área de maior retenção longe do espaço protético; área de retenção oposta 
a área desdentada 
Grampo I - 01 Apoio, 01 braço retentivo em formato de I, 01 braço opositor, 01 conector menor 
- Indicação: Área retentiva no terço médio ou disto vestibular; estético 
Grampo C - 01 Apoio, 01 braço retentivo em formato de C, 01 braço opositor, 01 conector menor 
- Indicação: Área retentiva vizinha ao espaço protético 
Grampo 7 - 01 Apoio, 01 braço retentivo, 01 braço opositor, 01 conector menor 
- Indicação: Modificação do grampo T, gera menor torque sobre o dente pilar 
Grampo RPI - 01 Apoio, 01 braço retentivo em formato de I, NÃO TEM braço opositor e no seu lugar 
tem a placo proximal ou stop 
- Indicação: Modificação do grampo I, gera menor torque sobre o dente pilar 
Grampo de 
Ação 
Posterior 
- 01 Apoio, 01 braço opositor que se transforma em um braço de retenção (01 braço, 
02 funções), 01 conector menor 
- Indicação: PM de extremidade livre, dentes com recessão gengival. 
Grupo para Dentes Anteriores 
Barra de 
Kennedy 
- Indicação: Barra dentada anterior, “grampo” passivo (estabilidade), retenção indireta, 
dentes anteriores com mobilidade 
MDL 
Modificado 
- 01 Apoio, 01 braço retentivo, 01 conector menor 
- Indicação: Grampo estético, canino, incisivos, espaço interoclusal ausente 
10 
 
Quereilhac 
(FOUFBA) 
- 02 Apoios, 01 braço retentivo (lingual), 02 conectores menores 
- Indicação: Caninos superiores reanatomizados (transforma canino em PM-
Premolarização) 
Grupo para Dentes Posteriores 
Quereilhac 
(FOUFBA) 
- 02 Apoios, 01 braço retentivo (lingual), 02 conectores menores 
- Indicação: PM 
Grampo 
Simples 
- 01 Apoio, 01 braço retentivo, 01 braço opositor, 01 conector menor 
- Indicação: Espaço protético dentosuportado, localização da área retentiva longe do 
espaço 
Grampo 
Gillet/ Anzol 
- 01 Apoio, 01 braço retentivo em forma de anzol, 01 braço opositor, 01 conector menor 
- Indicação: Molares mesializados, área de retenção vizinha ao espaço protético, 
limitação- dente com suporte reduzido 
Grampo 
Reverso 
- 01 Apoio, 01 braço retentivo- com mudança de direcionamento, 01 braço opositor, 
01 conector menor 
- Indicação: Molares mesializados, área de retenção vizinha ao espaço protético, 
desvantagem- localização do conector menor. 
Grampo 
Ottolengui 
- 02 Apoios, 01 braço retentivo, 01 braço opositor unindo os dois apoios, 01 conector 
menor 
- Indicação: PM e M isolados, espaço dentosuportado, área de retenção oposta ao 
espaço protético 
Grampo 
Germinado 
- 02 Apoios, 02 braços retentivo, 02 braços opositor, 01 conector menor 
- Indicação: M e PM, retenção indireta, limitação- desgaste da canaleta e áreas 
retentivas (duas) 
Grampo 
Anel 
- 02 Apoios, 01 braço retentivo, 01 braço opositor, 01 conector menor, 01 conector 
auxiliar 
- Indicação: Dente suporte isolado,limitação estética, retentor extremamente rígido 
Grampo 
Half-Half 
- 02 Apoios, 01 braço retentivo, 01 braço opositor, 02 conectores menores 
- Indicação: PM e M isolados entre dois espaços protéticos intercalares. 
 
5) Retenção Indireta 
-Biomecânica: Estuda as reações de fenômenos mecânicos sobre os organismos vivos; considera 
a forma pela qual os esforços mecânicos são transmitidos na PPR e como são recebidos pelos 
tecidos biológicos 
-Forças que atuam sobre a PPR: 
Verticais Deslocamente e Assentamento/ tende a deslocar a prótese 
Horizontais Forças Laterais/ tende a deslocar a prótese 
Torcionais Rotacionais 
- Aplicação da Biomecânica: Minimizar os movimentos da prótese, neutralizar ou minimizar as 
forças resultantes (distribuídas, direcionadas, minimizadas), seleção, desenho e localização dos 
componentes da PPR e oclusão harmoniosa 
-Retenção em PPR: 
Fisiológica Capacidade de manter a prótese na boca do paciente 
Física Adesão e coesão 
Retenção 
Mecânica 
Direta Biomecânica da inserção dos retentores diretos; o braço de retenção gera 
forças horizontais sobre os dentes de suporte. A função do braço de 
oposição é neutralizar essas forças 
11 
 
Friccional Somatória das áreas de contato da PPR comos planos guias de todos os 
dentes suporte; quanto maior for a retenção friccional, menor a 
necessidade de retenção mecânica do braço retentivo; A retenção friccional 
somente pode ser aplicada nos dentes anteriores; na retenção friccional, 
são elementos (não tem grampo): apoio, conector menor, placa proximal 
Indireta 
- Na prova, uma questão que pergunte qual a opção para retenção anterior: determinado 
grampo ou principio de retenção friccional 
-Sistemas de Suporte: Biológicos (recebem a força mastigatória), mecânicos (elementos 
constituintes da PPR-transmitem a força mastigatória) 
- As PPRs são trabalhos de planejamento complexo, pois durante a função, além de 
micromovimentos ocorrerem, dentes e fribromucosa tem comportamentos diferentes 
-Dentes Pilares Diretos: dentes que atuam como suportes principais na PPR e que recebem... 
-Seleção dos dentes pilares : 
Condição de Suporte Ósseo 
Periodontal 
Condição de Mobilidade 
Dental 
Condição das superfícies 
coronárias 
Número e distribuição de dentes remanescentes 
-Dentes-suporte: avaliação clínica e radiográfica, condição periodontal; condição periodontal 
deficiente→ Esplitagem (ferulização) x Exodontia; A esplintagem tem por objetivo melhorar a 
estabilidade, suporte e proteção dos remanescentes 
-Biomecânica 
Sistema de Alavanca: 
Barra rígida suportada em algum ponto de seu comprimento fulcro 
Alavanca de 1ª Classe -O fulcro se localiza entre a potencia e a resistência; fulcro=apoio, 
resistência=braço de retenção do grampo, potência= forças mastigatórias 
-A distância entre F e R é chamado de braço de resistência; a distância entre 
F e P é chamado de braço de potência 
-Analogia: Balança de criança 
Alavanca de 2ª Classe -A resistência se localiza entre o fulcro e a potência; o braço de potência é 
sempre maior que o braço de resistência 
-Analogia: Carrinho de Mão 
Alavanca de 3ª Classe - A potência se localiza entre o fulcro e a resistência; o braço de potência é 
menor que o braço de resistência 
-Analogia: Vara de pescar 
Apoios 
Se localiza na superfície oclusal/lingual dos dentes naturais e proporcionam suporte vertical, ou seja, 
impedem que a prótese se desloque no sentido ocluso-cervical 
Localização doa apoios principais: 
Prótese Dento-
Suportada 
-A colocação do apoio oclusal é na superfície vizinha ao espaço protético 
-Inclinação do dente pilar (colocação de grampo com apoio secundário ou 
colocar um apoio longo), estética 
12 
 
Prótese Dento-Muco 
Suportada 
-Apoios localizados nas cristas marginais opostas do espaço protético 
-Apoio oposto a área desdentada (braço de retenção funciona 
adequadamente)→ Princípio da Alavanca (2ª classe), se for próximo a área 
desdentada, funcionaria como alavanca de 1ª classe 
Linha de Fulcro 
São eixos de rotação que passam pelos apoios principais da prótese, sobre os quais a sela tende a 
realizar certos movimentos 
Tipos: 
Reais Classe I, II e IV (extensa); diferença de suporte entre os dentes (apoio) e 
fibromucosa (sela); a prótese vai deslocar 
Virtuais Classe III e IV (pequena); prótese suportada por dentes (apoios) onde haverá 
pequenos movimentos 
- Obs: Em uma classe II sem modificação, o dente pilar direto (um dos) é o dente maios posterior. 
Se for colocado grampo gêmeos usa-se os 2 dentes mais posteriores, se for grampo simples um 
dente apenas 
-Obs: Escolhemos linha de fulcro quando é preciso selecionar dentes pilares diretos porque 
quando existem vários dentes pilares diretos, as linhas de fulcro existem, mas se anulam 
-Num caso com 3 linhas de fulcro, classe II, precisa de pilares diretos (haverá deslocamento), 
escolhe-se a linha de fulcro que fica mais próximo a área desdentada 
- Sequencia do Planejamento: 
1º Passo: Classificação de Kennedy 
2º Passo: Seleção de Dentes Pilares Diretos 
3º Passo: Localização de Apoios 
4º Passo: Traçado na linha de fulcro 
5º Passo: Seleção dos pilares indiretos 
6º Passo: Seleção dos retentores diretos 
7º Passo: Seleção dos retentores indiretos 
- Prótese de Extremidade Livre: 
Movimento da Sela Aproximação dos tecidos; Afastamento dos tecidos 
Movimento em 
torno do rebordo 
O movimento é impedido ou diminuído pela rigidez do conector menor 
(eixo imaginário) 
-Movimento de Aproximação dos Tecidos: é causado pela força mastigatória que tende a 
aproximar a sela do rebordo 
Fatores que miniminizam: 
Qualidade do rebordo O que se espera Pouco reabsorvido, fibromucosa densa e firmemente 
aderida→ menor movimento de aproximação da sela aos 
tecidos 
O que não se 
espera 
Muito reabsorvido, fibromucosa flácida e muito resiliente→ 
maior movimento de aproximação da sela aos tecidos 
Adaptação da sela ao 
rebordo-Modelagem 
funcional 
O que se espera Melhor adaptação da sela ao rebordo, menor espaço entre 
a base e a fibromucosa, menor deslocamento da sela em 
direção ao rebordo/ material de moldagem: silicona 
13 
 
Diminuição da 
Plataforma Oclusal 
(Ajuste oclusal) 
O que se espera Moldagem dos dentes artificiais até 1º M→ Menor barço de 
alavanca fornecido pela extensão distal da PPR, menor 
deslocamento da sela em direção ao rebordo 
 
- Afastamento dos tecidos: é causados pela ação pegajosa dos alimentos 
-Quais são os fatores qyem diminuem o afastamento da sela aos tecidos? São 4: qualidade do 
rebordo, modelagem funcional, diminuição da plataforma oclusal, seleção dos pilares indiretos 
(retentores indiretos) 
-Retentores Indiretos: Componentes de uma PPR que diminuem movimentos de 
rotação/deslocamento da prótese. Localizados mais distante da linha de fulcro; quanto mais 
distante o retentor indireto estiver da linha de fulcro, maior será o braço de resistênciia e melhor 
será a sua efetividade contra o movimento de afastamento da sela aos tecidos. Eficiência de um 
retentor indireto pode ser reduzida se estiver localizado em dentes com pouca capacidade de 
suportar as forças de deslocamento 
-Prótese de extremidade livre , classe I→ Braço de potencia (sela e dentes artificiais), Braçode 
Resistência (anterior a linha de fulcro) 
-O pilar indireto deve ser localizado o mais distante da linha de fulcro (localização em dentes 
pilares mais fortes)→ Para encontrar a LF, traçar a bissetriz 
-Obs: Os componentes do retentor indireto em dentes anteriores são: apoio e conector menor; 
em posteriores, grampo 
-Um dente pode funcionar como pilar direto e indireto concomitantemente 
-O braço de potencia pode ser maior ou menor dependendo da localização do fulcro... 
- B.Potência>B. Resistência→ Diminuir o BP→ Manter dentes artificiais até 1ºM, cobrir com 
resina acrílica a maior extensão da área chapável (moldagem funcional) 
-São objetivos da biomecânica: aumento do BR, redução do BP→ aumento da efetividade da 
retenção indireta, menor movimento de afastamento dos tecidos. 
-Conector Menor: É o elemento que serve de união entre o conector maior e os elementos que 
constituem a PPR 
- Funções do conector menor: direcionar o eixo de entrada e saída quando funcionam como 
plano guia; estabilizar o elemento de suporte; transferir as forças funcionais aos dentes suportes 
no caso de extremidade livre. 
Prótese Dento-Suportada Vizinho ao espaço protético atuando como planos-guias 
Prótese de Extremidade 
Livre 
Quando colocado na distal , além do plano guia atua como 
estabilizador do dente suporte principal→ Placa proximal ou 
stop 
-Forma-Localização: 
Espaços interdentais Forma triangular (forma da papila) 
Adjacente ao espaço protético Forma retangular 
 
6) Apoios e Ninchos 
-Apoios: Elementos constituintes da PPR, que pode apresentar-se como parte integrante de 
um grampo ouisolado 
-Funções: 
14 
 
1. Transmitir a força mastigatória, que é exercida sobre a PPR, ao longo eixo dos dentes 
suportes 
2. Estabilização: Evitar movimento da prótese no sentido ocluso-gengival (intrusão; 
esmagamento papilar) 
3. Neutralizar as forças instabilizadoras em relação à linha de fulcro ( poios indiretos ou 
secundários-localizados no pilar indireto) 
4. Papel secundário na retenção (apoios profundos, retenção friccional) 
5. Impedir a extrusão dos dentes suportes 
6. Restabelecer discrepâncias no plano oclusal (“overlay” ou macroapoios) 
7. Restabelecer o ponto de contato prótese/dente 
 
-Classificação: Direto e Indireto 
-Tipos de Apoio: Oclusal, incisal, lingual. Hoje em dia só se utiliza na FOUFBA oclusal e ligual 
- Forma: Simples ou único, duplo, geminado, longo, barra 
 
 
- Distribuição: colocação do apoio sempre adjacente ao espaço protético, exceto em 
extremidade livre; todo dente suporte, seja direto ou indireto 
 
-Ninchos: É o local de assentamento do apoio sobre o dente pilar; Função: garantir espaço para 
colocação do apoio, sem interferir na oclusão 
- Forma e Contorno: Oclusal; Incisal; Lingual 
Oclusal • Forma: Semilunar 
• Ângulos arredondados 
• Parede pulpar<= 90º 
• Paredes Expulsivas 
• Profundidade (Esmalte- 1,0 a 1,2 mm/amálgama e resina-1,2 a 1,5 mm/ RMF de coroa- 
Max. Permitido); mínimo para rigidez 0,8 mm 
• Brocas utilizadas (broca esférica- 1012 e 1014; tronco cônica com ponto arredondada-
4138; forma de pera- 3118)- na prova pergunta a broca (nº e formato) 
• Técnica (1012-forma semilunar/ 1014- profundidade de dentro para fora/ 4138- 
expulsividade/3118-arredondar os ângulos (pode ser também a 4138) 
*Fazer a canaleta com a broca 3203 quando for usar o grampo geminado 
Incisal Côncavo- sentido M-D 
Convexo- sentido V-L 
Ângulos arredondados (brocas 4138 e 3118) 
Desvantagem: Estética, apesar de biomecanicamente ser o melhor 
Lingual Forma de “V” invertido 
Convexo no sentido M-D 
Côncavo no sentido V-L 
Ângulos arredondados 
Brocas: 1012 (forma de “V” invertido), 3118 e 41 38 (arredondar os ângulos), 3101 (deixar 
a parede reta) 
 
7) Sistemas de Selas e Dentes Artificiais 
15 
 
- Selas/Base: Elemento encarregado de preencher o espaço protético, reconstruindo funcional 
e esteticamente os tecidos ósseos e mucosos alterados pela perda dentária e fixar os dentes 
artificiais 
-Funções: 1)Preencher o espaço protético; 2) Unir os dentes artificiais (malha da sela); 3) PPR 
dento suportada-função apenas de preenchimento; 4) PPR dento-muco ou muco-dento- 
preenchimento + transmissão de forças; 5) Estética, principalmente na região anterior com 
perda óssea 
- Selas-Relacionamento funcional entre a sela e a fibromucosa 
a) Função de Preeenchimento (passivo) • Próteses dento-suportadas 
• Ausência de Transmissão de forças via superfície basal 
• Relacionamento passivo entre a sela e fibromucosa 
• Íntima adaptação 
• Fixar dentes artificiais, preencher espaços vazios 
b) Função de Preenchimento e 
transmissão de forças 
• Ativo 
• Próteses Dento-Muco-Suportadas 
• Próteses Dento-Suportadas extensas (classe IV extensas-
com PM) 
• Transmissão De forças via superfície basal 
• Relacionamento ativo com fibromucosa 
• Fixar dentes artificiais 
• Preencher espaços vazios 
• Transmitir parte da força mastigatória 
-Selas- Objetivo de um relacionamento ideal: Evitar impactação alimentar, evitar injúria e 
desconforto, adaptação efetiva ao rebordo tecidual (moldagem funcional-principalmente em 
extremidade livre), favorecer estética e fonética (Sons “F”, “S”) 
-Obs: Reabsorção em maxila: Horizontal 
-Selas Metalo Plásticas (mais comumente utilizadas) 
Constituição Metal Malha da sela; fixar resina acrílica; alívio de 0,5 a 1,0 mm do 
rebordo (relação íntima da base da sela com o rebordo); limites 
vestibular (crista do rebordo; 1-2 mm; em casos estéticos, o limite 
á a crista do rebordo, não invade mais); limites posterior (2/3 da 
área chapeável- extremidade livre, 2/3 que serão ocupados pela 
resina acrílica 
Resina Fixa dentes; requisitos estéticos (volume, forma e cor da gengiva); 
permite reembasamento- materiais resilientes ou rígidos, a 
depender do caso (fisiologicamente vai ocorrer reabsorção do 
rebordo residual, que com o tempo vai gerar uma folga entre o 
rebordo e a sela , por isso o reembasamento); caracterização 
(condição de semelhança entre a gengiva do paciente e a gengiva 
artificial) 
-Selas Metálicas 
Espigão Pino associado ao conector maior→ maior retenção dos dentes artificiais; 
próteses dentosuportadas; espaço protético reduzido (M-D); Ausência da 
parte da resina rósea; elementos de retenção para resina acrílica 
16 
 
Contraplacado Oclusal toda em metal confeccionado junto a estrutura da PPR (arcabouço); 
espaço interoclusal reduzido (cervicoclusal); bruxismo (desgaste dos dentes 
artificiais); facetas estéticas (para melhorar a estética); contra-indicado em 
extremidades livres ( não haver possibilidade de reembasamento pós-
instalação); estética 
 
-Dentes Artificiais: “Os dentes sempre foram e são considerados elementos fundamentais da 
estética facial, determinando mudanças radicais na aparência dos seres humanos” 
-Seleção de Dentes Artificiais 
Dentes em Resina Acrílica Vantagens Mais fáceis de adaptar às limitações de espaço; 
leveza; resistência ao choque; fáceis de trabalhar em 
laboratório 
Desvantagens Baixa resistência ao desgaste (dificulta a manutenção 
da DVO); Sofrem alteração de cor 
Seleção dos 
dentes artificiais 
Cor (Escala de Cor); Forma (Tabela do fabricante/ 
característica do paciente); Tamanho (Tabela do 
fabricante) 
Observações Em PT usa-se teoria dentogênica (forma do rosto, 
sexo, idade); carta-molde (cada marca tem a sua); 
dentes artificiais reforçados (tripla prensagem→ 
mais resistência 
Dentes de Porcelana Vantagens Resistência ao desgaste; Conservam forma e cor 
Desvantagens Friáveis (fraturam com impacto); Espaço cérvico-
oclusal pequeno; difíceis de trabalhar em laboratório; 
Ruidos a contactarem com os antagonistas; ausência 
de adesão a resina acrílica da base; ajustes oclusais; 
custo 
 
- Dentes Artificiais- Montagem do dente-Limitações: Presença de dentes remanescentes e 
elementos da PPR limita o espaço protético; presença da malha da sela diminui o espaço 
protético; dentes naturais x artificiais (necessidade de desgastes oclusais) 
 
8) Conectores Maiores 
-Conceito: É o elemento da PPR que está direta ou indiretamente ligado às outras partes do 
aparelho e que une todas as partes, formando um só corpo 
- Função: Unir todos os componentes; Retenção direta e indireta; Suporte e Estabilização 
(SOMENTE nos conectores maiores maxilares) 
-Características: Rigidez; Compatibilidade Biológica ( Maxila: 4-6 mm da gengiva marginal livre; 
Mandíbula: 3-4 mm da gengiva marginal); Forma: Secção Transversal (Meia cana, secção plana, 
secção oval, meia pera) 
-Relacionamento com os tecidos- Maxila: Relação de Contato→ Conector Maior 
Superior/Fibromucosa da região palatina→ Permite maior distribuição das forças para o palato- 
fribromucosa espessa, densa e adesão firme 
-Relacionamento com os tecidos- Mandíbula: Relação de Alívio→ Conector Maior Inferior/ 
Fibromucosa da região mandibular → Evita injúria- fibromucoa fima, móvel e bastante sensível 
17 
 
- Contato com Fibromucosa: Impedir penetração dos alimentos; fator de comodidade para o 
paciente 
-Fatores para seleção do conector maior: presença de tórus palatino ou mandibular; a 
necessidade de substituição dos dentes anteriores; a necessidade de retenção indireta; a 
estabilização de dentes com mobilidade; as condiçõesfonéticas 
- Conectores Maiores- Mandíbula: Barra Lingual, Barra Lingual Dupla, Placa Lingual e Barra 
Vestibular 
Barra Lingual Características O mais distante possível da gengiva marginal, de 3- 4 mm; Acima 
dos tecidos móveis do assoalho da boca; Secção em forma de meia 
pêra; Alívio presente 
Limites Prótese Dento-Suportada (último apoio oclusal); Prótese de 
Extremidade Livre (um pouco além da face distal do suporte 
principal) 
Indicações A barra lingual é um conector maior de aplicação universal, classe 
I, II, II e IV de Kennedy, desde que haja espaço para sua aplicação 
(9-11 mm) 
Barra Lingual 
Dupla 
Características Barra lingual + Grampo contínuo de Kennedy; Secção em forma de 
meia pêra; Alívio presente 
Indicações A barra lingual dupla tem as mesmas indicações da barra lingual, 
porém é utilizada quando os dentes remanescentes apresentam 
comprometimento periodontal (mobilidade) e se deseja aumentar 
a retenção indireta 
Placa Lingual Características Secção e forma: pêra alongada; alívio presente; localização- 
extensão superior até entrar em contato com o terço médio dos 
dentes 
Indicações Não existir espaço para colocação da barra lingual; aumentar a 
retenção indireta; incisivos inferiores estão com prognóstico 
duvidoso; tórus mandibular 
Barra 
Vestibular 
Características Secção e forma: plana e larga; alívio presente; localização: sulco 
labial 
Indicações Utilizada nos casos de linguoversão excessiva dos dentes 
anteriores como também nos casos de tórus mandibular 
 
-Conectores Maiores- Maxila: Barra Palatina Simples (anterior, média e posterior), Barra Palatina 
Dupla, Barra em forma de U, Placa Palatina 
Barra Palatina 
Simples 
Características Secção e forma: fina ou cinta; localização: anterior, médio, 
posterior; alívio presente 
ANTERIOR: Na região anterior, atravessando as rugas palatinas; o 
forâmen incisivo (vasos e nervos)-dor; incômodo do paciente 
(interfere na fonação) 
MÉDIA: Não recobre as rugosidades palatinas 
18 
 
POSTERIOR: Na região palatina posterior, contornando o palato no 
limite palato duro/mole; largura varia de acordo com a extensão 
do espaço protético 
Indicações Próteses Dento-Suportada (Espaços pequenos) 
Barra Palatina 
Dupla 
Características Mais rígida; Secção e forma (Anterior- forma de fita, 4-6 mm 
gengiva; Posterior- Meio cana, palato duro/mole); As duas com 4 
mm; fitas laterais; alívio ausente; 4 componentes: barra anterior, 
posterior e 2 laterais; Biomecanicamente é o melhor conector- 
suporte e estabilidade 
Indicações Excelente rigidez e apresenta utilização universal ( classe I, II, II e 
IV de Kennedy), e nos casos de tórus maxilar 
Barra em forma 
de U 
Características 03 componentes: constituída por uma fita anterior e duas fitas 
laterias; localização semelhante a barra dupla (não apresenta 
barra posterior); alívio ausente; biomecanicamente a pior, mas os 
pacientes gostam 
Modificações-Barra em forma de “U” modificada: aumento de 
largura- barra anterior: 12 mm/ barras laterais: 9-10 mm, classe I, 
II, III e IV 
Obs: Na prova colocar a palavra “modificada” 
Indicações Tórus palatino inoperável, APENAS 
Placa Palatina Características Confeccionada totalmente em metal; metal + resina acrílica (barra 
metálica anterior que une retentores e uma retenção na borda 
posterior para fixar a resina); alívio ausente 
Indicações Utilizado quando houver poucos elementos remanescentes, 
ausência de tórus maxilar e rebordo tecidual com grande 
reabsorção óssea 
 
9) Tipos de Moldagem em PPR 
- Moldagem: É o ato de moldar/ Molde: Cópia em negativo do arco dental e tecidos 
circunjacentes/ Modelo: Resultado do preenchimento do molde com gesso. 
- Anelásticos: Godiva, Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol. 
-Elásticos: Hidrocolóides, Elastômeros 
Hidrocolóides 
Hidrocolóide Reversível- Ágar Precederam os alginatos; Não é mais utilizado em clínica; 
Material com alto potencial de reprodução de detalhes; Necessita 
equipamento próprio (Condicionador- para fluidificar o material), 
Moldeiras ; Ainda é utilizado nos laboratórios de prótese. 
Hidrocolóide Irreversível- Alginato Mais utilizado para moldagens em PPR; Baixa reprodução de 
detalhes; Instabilidade dimensional (Sinérese e embebição; Vazar 
imediatamente); Usar umidificador; Manipulação (Vigorosa -
eliminar bolhas; Pó no líquido; Consistência mais densa para 
afastar tecidos 
Elastômeros 
19 
 
Siliconas Alta reprodução de detalhes; Material leve e pesado; Para 
cavidades que irão receber retentores fixos como: Attachments, 
Coroas fresadas; Para moldagem de extremidade livre e região de 
rebordo; Rebordo retentivo; Técnica do modelo dividido 
Mercaptana ou Polissulfeto Permelastic®; Alta reprodução de detalhes; Odor desagradável; 
Para cavidades que irão receber retentores fixos como: 
Attachments, Coroas fresadas; Para moldagem de extremidade 
livre e região de rebordo: Rebordo retentivo; Necessita moldeira 
individual ou casquete; Técnica do modelo dividido. 
Poliéter Impregum®; Alta reprodução de detalhes; Para cavidades que 
irão receber retentores fixos como: Attachments,Coroas 
fresadas; Para moldagem de extremidade livre e região de 
rebordo: Rebordo retentivo; Necessita moldeira individual ou 
casquete;Técnica do modelo dividido. 
 
- Anelásticos: São materiais rígidos que qualquer deformação produz mudança permanente, 
pacientes desdentados: pasta de OZE, gesso, godiva 
 
Pasta Zinco-Eugenólica Lysanda®; Anelástico; Para moldagem de extremidade livre e 
região de rebordo: Regiões não retentivas; Técnica do modelo 
dividido. 
Godiva (Baixa Fusão) Selado periférico em moldagens funcionais; Termoplástico; 
Bastão 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Anatomia aplicada a PPR 
 
21 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
23 
 
-Obtenção do Modelo de Estudo e Modelo Definitivo 
Escolha das Moldeiras Depende muito da anatomia do paciente; Moldeiras: De estoque (plásticas 
perfuradas, metálicas não perfuradas e metálicas perfuradas) e Individuais; 
Devemos fazer adaptações às moldeiras pra uma melhor moldagem 
Individualização das 
moldeiras 
Criar retenção para o alginato e stops com cera. 
Moldagens Situação de estresse para o paciente; Reflexo vagal (Ânsia de vômito); 
Tranquilizar o paciente; Tirar o foco da moldagem através de conversa; Pedir 
para o paciente respirar pelo nariz. 
Técnica de Moldagem 
Superior 
Paciente sentado olhando para frente; CD se posiciona atrás do paciente; 
Inserção da moldeira no sentido póstero-anterior (Evita extrusão do material 
para orofaringe) 
Técnica de Moldagem 
Inferior 
Paciente sentado olhando para frente; CD se posiciona defronte do paciente; 
Língua sobre a moldeira; Pressão bilateral da moldeira. 
 
- Modelo: Extensão para PPR 
- Registro Interoclusal: Placa base e plano de cera 
-Moldagem do Rebordo: Técnica do modelo dividido 
1. Ajuste da extensão da sela provisória (2 a 3 mm aquém da zona do selado periférico); 
2. Selado periférico da MI/SP; 
3. Aplicação do adesivo no interior da MI/SP 
4. Manipulação do material de moldagem e carregamento ds MI/SP; 
5. Moldagem funcional da área mucossuportada, com a estrutura em posição, observando seu 
correto assentamento e solicitando ao paciente oclusão dos arcos; 
6. Remoção, no modelo de trabalho usado na obtenção da estrutura metálica, da área 
dentomucossuportada e confecção de retenções na base restante. 
7. Encaixe da estrutura com o molde sobre o modelo de trabalho descrito no item acima; 
8. Encaixamento, preservando selado periférico e ocluindo espaços vazios entre o molde e o 
modelo antigo;9. Vazamento de gesso na área dentomucossuportada; 
10.Registro, com arco facial, da posição do arco superior em relação à base do crânio. 
11. Montagem do modelo superior em articulador semi-ajustável (ASA). (laboratorial) 
12. Registro de oclusão da(s) PPR(s) contra o(s) arco(s) antagonista(s); 
13. Montagem do modelo inferior em ASA; 
14. Montagem dos dentes e ceroplastia (laboratorial); 
15. Prova estética e funcional dos dentes; 
16. Inclusão, prensagem,polimerização, acabamento e polimento da base da PPR (laboratorial); 
17. Instalação da PPR, recomendações de uso e de higiene; 
18. Retornos do paciente para ajuste e proservação:

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