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Hegel e a Dialética do Devir

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8 DE MAIO
HEGEL
Contexto: Revolução Francesa
Contradição Dialética: Ruptura de um regime militar/feudal para uma democracia/burguesia. 
O Estado é o único que pode unificar os povos, que pode conter as barbáries das famílias e da sociedade civil.
Dialoga com Kant na construção do real, em que tudo é fruto da razão
Além de Kant, Hegel vai para o campo social (não só na razão)
Dialética da razão com os acontecimentos, com as coisas, com outras ideias.
Filosofia do Devir (Heráclito) – todas as coisas estão em perpetuo movimento (as ideias mudam de acordo com o que vivemos)
O movimento da dialética se faz em três etapas: 
Tese: A ideia. Você pensa 
Antítese: A negação da tese. Você repensa.
Síntese: Negação da antítese. Você repensa aquilo você repensou.
O QUE MOVE A REALIDADE É A NEGAÇÃO, SÃO AS MUDANÇAS FREQUENTES.
Compreensão do real, entender como a razão compreende o real. – A realidade é construída a partir de uma intenção.
As sensações se superam, sem nenhuma lei racional que as mova. 27 minutos até 32 minutos.
DIALETICA DO SENHOR E DO ESCRAVO
A dialética do senhor e do escravo serve para nos fazer que essa realidade é dinâmica, está sempre mudando, baseia-se em Heráclito.
O senhor não é melhor que o que o escravo, pois o senhor não seria senhor sem escravo, e vice-versa.
A dialética quer dizer que a razão não é soberana. A razão cria, mas sofre interferência das coisas que ela criou.
O senhor e o escravo são igualmente iguais. O senhor criou o escravo, foi o criador, assim como a razão é criadora da realidade. Mas assim como a realidade pode mudar a razão e exercer influência sobre esta, o escravo também exerce influência sobre o senhor, é ele que faz o senhor ser o senhor.
Relação de dependência: Um só existe com o outro.
Tem a finalidade de mostrar a relação de dependência, e não da exploração entre criador e criatura. 
Leitura otimista do trabalho. – Valorização do que você está fazendo.
O que movo nossa realidade, para Hegel é a Contradição Dialética, ou seja, pensa alguma coisa, mas fazer diferente. – Os acontecimentos são frutos de uma racionalidade (conta acontecimentos históricos, ou seja, a contradição dialética histórica com as nossas possibilidades).
O real é racional e o racional é real.
No movimento dialético, a razão passa pelas formas mais complexas da vida social. Entre estas Hegel se refere à vontade coletiva do homem que se manifesta por meio da Moral, do Direito e da Política que se realizam naquilo que se chama mundo da cultura.
O homem cria a cultura e por ela é modificado. – A cultura diz o que somos.
Filosofia do Devir – o ser está em constante transformação. 
A dialética ensina que todas as ideias morrem – Repensar o que você tinha pensado. 
Quanto mais passamos por algumas situações, mais aprendemos.
Como ponto de partida do devir, Hegel coloca a ideia pura (TESE). Essa, para se desenvolver, coloca um objeto oposto a si (ANTÍTESE – que é o mundo privado da consciência). Da luta desses dois princípios nasce uma síntese, o Espirito:
Espirito abstrato: O que nós imaginamos o que pode ser. Não há certeza. É o que idealizamos na tese.
Espirito objetivo: É a ação concreta, racional. É o espirito exterior ao homem. Realiza-se por meio da Moral, do Direito e da Política.
Espirito absoluto: Resultado de tudo. Realidade que morre e renasce. (Antítese). 
O Estado é uma das mais altas sínteses do espirito objetivo.
Ideia do Estado contraditória ao jusnaturalismo. Para ele o Estado é a única instancia de controle social, não somente para nos unir. 
ESTADO É A ÚNICA POSSIBILIDADE DE CONTROLE DE TUDO. Ao elaborarem a hipótese do homem em estado de natura, desenvolveram a concepção de que a sociedade é composta por indivíduos isolados que se reúnem, motivados por um pacto, a fim de formar artificialmente o Estado e garantir a liberdade individual e a propriedade privada.
Para Hegel, o Estado deve colocar em ordem e garantir a liberdade individual. A liberdade que o Estado dá é a liberdade do sentido amplo, de que somos todos iguais e livres.
Sociedade Civil é a esfera intermediaria entre a família e o Estado. É o lugar das atividades econômicas, das diferenças sociais, dos conflitos de classe, rivalidades...
O Estado utiliza do direito como a única necessidade do controle da sociedade. – O Direito precisa do Estado, assim como o Estado precisa do Direito.
A cultura determina como as leis serão tratadas.
O direito é uma antítese – é o que eu quero e o que eu posso.
É através da Política que o Estado e o Direito se concretizam. Precisam um do outro.

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