Buscar

Filosofia Marxista: Materialismo e Luta de Classes

Prévia do material em texto

15 de Maio
Marx
Grandes influências de Rousseau e Hegel, ao ponto de validar e discordar o tempo inteiro
Critica a Patrística e Escolástica – Inverte o processo do senso comum, que pretende explicar a histórica pela intervenção divina.
Traz-nos outra visão do que Hegel trouxe – No lugar das ideias, estão os fatos materiais. No lugar dos heróis está a luta de classes.
A Filosofia Marxista compõe do Materialismo Dialético e do Materialismo Histórico.
MATERIALISMO DIALÉTICO: Os fatores modificam a realidade e a realidade modifica os fatores.
MATERIALISMO HISTÓRICO: Explicação da história por fatores materiais, ou seja, econômicos, sociais e técnicos.
Podemos entender como Matéria, os fatores Econômicos, Sociais e Técnicos – São esses fatores que determinam a nossa existência, esta, porém, também pode ser determinada por outra coisa, ou seja, nossa consciência (que não é passiva diante dessa matéria).
Conhecimento = Liberta o homem por meio da ação deste sobre o mundo, possibilitando, inclusive, a ação revolucionária de mudança.
CONDIÇÕES DE EXISTÊNCIA: Marx defende que se quisemos conhecer uma pessoa devemos conhecer com que ela trabalha e o que ela produz (determina sua possibilidade de existência). A partir daí entendemos a sua realidade o seu jeito de ser e sua vida.
ESTRUTURA DA SOCIEDADE: 
INFRAESTRUTUTA: Aquilo que está na base do capital. O trabalho. Relações de trabalho. Todos trabalhando. O rico tem bom lugar na infraestrutura.
SUPERESTRUTURA: Determinações ideológicas para o que vem a acontecer com ao infraestrutura e está determina a superestrutura. É a casa da educação, arte, ciência, filosofia... Estrutura jurídico-política. O capital define quem somos. Quem tem muito na infraestrutura tem um lugar na superestrutura. 
A CULTURA E O MODO DE VIDA REFLETE AS IDEIAS E OS VALORES DA CLASSE DOMINANTE.
O ESTADO E DIREITO ESTÁ A SERVIÇO DA BURGUESIA, OU SEJA, CLASSE DOMINANTE.
Para entender uma pessoa, entenda como ela trabalha.
No entanto, essas determinações não podem nos fazer esquecer do caráter dialético de toda determinação. Ou seja, ao tomar conhecimento das contradições, o homem pode agir de forma ativa sobre aquilo que ele determina.
Ao analisar o ser social do homem, ou sua Práxis (o que planejamos e o que fazemos – é a ação humana de transformar a realidade), Marx desenvolve uma nova Antropologia, segundo a qual não existe uma ‘‘natureza humana’’ idêntica em todo tempo e lugar. O existir humano decorre do agir pois o homem se autoproduz à medida que transforma a natureza pelo trabalho. Se o trabalho é uma ação coletiva, a condição humana depende de sua existência social. Assim, o trabalho é um projeto humano. – Embora critique o que a burguesia faz com o trabalho, ele é a única maneira de crescer, de dar uma finalidade para nossa vida.
As relações fundamenteis de toda sociedade humana são as relações de produção, como nós trabalhamos. Modo de Produção é a maneira pela qual as forças produtivas se organizam, modo como o produto é produzido, maneira de como se trabalha para ganhar capital.
LUTA DE CLASSES: 
- A burguesia detém o capital e o proletariado vive vendendo sua força de trabalho.
- Determina a importância do trabalho.
- O sistema capitalista consiste na produção de Mais-Valia. Exploração do trabalhador. Trabalho árduo. Mais-Valia é mais lucro para o empresário na exploração do trabalhador.
- O desenvolvimento do capitalismo supõe a exploração do trabalho.
- Relação de Interesse, de Exploração.
ALIENAÇÃO: O trabalhador é alienado, pois não tem nenhum controle sobre aquilo que ele produz. Não percebe o quanto é explorado pelo sistema.
IDEOLOGIA: Camuflar a realidade para o trabalhador, convencendo-o que ele é uma peça no produto. 
FETICHISMO: A mercadoria deixa de ser apenas o resultado da relação de produção, mas vale por si mesma. O produtor produz algo que vira um desejo para as pessoas. É um fetiche para as pessoas, mas não para quem o produziu. Vale muito mais do que pra ela serve.
REIFICAÇÃO: Acontece quando a mercadoria ‘‘se anima’’, obriga o homem a sucumbir às forças das leis do mercado. Nós, homens, nos transformamos em coisa, em máquinas. Produzimos algo que tem mais valor do que nós mesmos.
ESTADO:
- Marx vê como algo que deve acabar.
- É o Estado quem perpetua as desigualdades sociais. Estado é excludente. Representante dos interesses da classe dominante.
- O Estado não supera as contradições da sociedade civil, mas é o reflexo delas, e está ai para perpetuá-las. Aparentemente, visa o bem comum, estando de fato a serviço da classe dominante.
- Deve-se acabar com o Estado e com o Direito.
- Marx defende que deva haver uma transição até o fim do Estado, não deve ser algo imediato. Essa transição é a ditadura do proletariado. – O fortalecimento continuo da classe operaria é indispensável enquanto a burguesia não tiver sido liquidada como classe no mundo inteiro.
DITADUTA DO PROLETARIADO: Existiria um partido forte do proletariado que acabaria com todas as desigualdades. Acabaria com saúde e escolas privadas. Todos se tornariam iguais. NÃO HAVERIA MAIS PROPRIEDADES PARA DETERMINAR QUEM É RICO E QUEM É POBRE.
A escola passa a ser estatal. As diferenças passam a ser escolhidas por cada um, ao invés do capital de cada um. Igualdade seria o ponto de partida igual. 
ESTADO BURGUES ------ DITADURA DO PROLETARIADO ------- NÃO ESTADO

Continue navegando

Outros materiais