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AVALIAÇÃO ESCOLAR

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AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem tem se transformado ao longo dos anos. O que tinha por única finalidade classificar e rotular os alunos, hoje pode apresentar grandes mudanças e ser vista como uma ferramenta importante utilizada pelos professores a fim de alcançar os principais objetivos das escolas. Hoje em dia um dos principais princípios que regem o ensino é a qualidade do aprendizado, e, por meio da avaliação, pode-se oferecer alternativas de mudança, melhorias, etc., naquilo que for necessário.
É preciso ter em mente que a noção de avaliação tem por característica sua flexibilidade e mutabilidade. Tanto a noção quanto as formas de avaliação são passíveis de ressignificação e redimensionamento.
A avaliação tem caráter formativo, onde redireciona o processo de ensino e aprendizagem para sanar dificuldades, aperfeiçoando-os constantemente. Desta forma, ela se torna um instrumento fundamental para repensar e reformular métodos e estratégias de ensino tendo como objetivo final o aprendizado do aluno.
De acordo com o PPP do Colégio em questão:
 “(...) A avaliação formativa tem a função de instrumento de desenvolvimento, educação e emancipação e não mais de regulação, controle e coerção. (...)”.
Tal trecho nos remete do pensamento de Foucault, sobretudo nas leituras estudadas em aula, no se refere ao Exame, que é tido como forma de reduzir o sujeito a um número, sendo passível de ser comparado, marcado, objetificado e classificado. No item “Avaliação” do Projeto Político Pedagógico do Colégio, é ressaltada a oposição a este caráter “classificatório” da avaliação a fim de aferir o acúmulo de conhecimento para “reter ou promover o aluno” (PPP C. E. Loureiro Fernandes).
A partir disto, o Colégio, por meio do Projeto, salienta a necessidade do professor entender a avaliação como processo de acompanhamento e compreensão dos avanços dos limites e das dificuldades dos alunos para atingirem os objetivos da atividade de que participam. E que para tanto, é necessário um “registro sistemático que permita saber se as coisas vão bem ou não” (PPP C. E. Loureiro Fernandes). Desta forma, o PPP:
“Deve expressar confiabilidade e validez, selecionar os indicadores adequados, estabelecer sistemas viáveis, manter um equilíbrio entre os levantamentos dos indicadores e ações processuais possíveis.”
Um dos pontos importantes a serem discutidos é a relação do aluno com o professor no sentido da avaliação. Normalmente se pensa na relação de poder que há neste caso, onde o professor utiliza da sua ferramenta da avaliação para “testar” o aluno. Em muitos casos o professor é visto como “ditador”, “carrasco”, e os alunos acabam por se submeter ao “poder” dos professores. Diante deste tipo de questão, creio ser importante grifar o seguinte trecho do PPP do Colégio:
“O requisito-chave da avaliação é que tenha sentido para quem ensina e para quem aprende. A participação do aluno no processo avaliativo é uma forma de promoção humana e pressupõe uma avaliação includente, produtiva, dialógica, democrática e diagnóstica, ou seja, deve transitar do que é para o que pode ser melhor. Para isso, o professor tem a responsabilidade de criar condições de aprendizagem mais favoráveis para todos e, principalmente, para aqueles que demonstrarem necessitar de um apoio pedagógico maior. Ao se buscar as evidências sobre as formas de aprender, o professor reavaliar também as suas ações e revalida a sua prática, encontrando novos significados para ela. Portanto, o compromisso de escola deve ser tornar-se mais justa e assumir um compromisso prioritário e ético com a aprendizagem.”
Diante deste exposto, podemos concluir que o Projeto Político Pedagógico da escola visa uma relação democrática entre os membros da comunidade escolar e que o professor, embora autoridade perante os alunos, não deve fazer uso da avaliação como instrumento de controle do trabalho dos alunos, abusar de sua autoridade profissional, mas, ao invés disso, considerar a avaliação como um dos fios condutores da aprendizagem, explorar diversos instrumentos de avaliação, utilizar a nora como elemento de reflexão dos processos dos alunos e de sua própria prática pedagógica, 
“considerar que o ato de avaliar deve ser processual e dinâmico, ou seja, durante todo processo aprendizagem; explorar o processo avaliativo como momentos de diagnóstico (é durante este trabalho que o professor perceberá as dúvidas, lacunas, dificuldades de compreensão da tarefa etc.); e enfatizar o trabalho baseado em uma avaliação formativa, ou seja, aquela que “enfatiza os itinerários de aprendizagem, objetivos mais explícitos, coletas de informação mais qualitativas e regulares e intervenções mais diversificadas.” 
Desta forma, de acordo com o PPP, o professor utiliza da avaliação para, além das suas devidas funções, avaliar o seu desenvolvimento pedagógico e a si mesmo.
O Conselho de Classe tem por função analisar as ações educacionais e indicar alternativas que busquem efetivar o processo de ensino aprendizagem, intervindo quando necessário no processo, oportunizando ao aluno formas de apropriar-se dos conteúdos curriculares.
	O PPP abrange todos os aspectos da escola teoricamente, mas, acima disso está a vivencia da prática. Em conversa com a pedagoga Denise, ela nos informa sobre a real democratização que há no Colégio. Segundo relatos da pedagoga, os alunos também têm voz diante dos professores

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