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FISIOLOGIA REPRODUTIVA FEMININA O eixo hipotálamo-hipófise-ovário é o centro que regula todas as funções endócrinas e menstruais da mulher. COMPARTIMENTO 1 HIPOTÁLAMO É formado por corpos celulares reunidos em núcleos. Está situado na base do cérebro. Hormônio de liberação de Gonadotrofinas( GnRH) É produzido e liberado pelo hipotálamo de forma pulsátil. Exercem influências: sistema límbico( emoções- estresse, depressão, ansiedade, fobias). Dopamina inibe a síntese de prolactina. Já o hormônio tireotrófico é o estimulador da síntese de prolactina. A serotonina e a melatonina influenciam negativamente a secreção de gonadotrofinas. A melatonina inibe os pulsos de GnRH. GABA e Acetilcolina-> estimulam a síntese e liberação de ognadotrofinas. Endorfinas-> são peptídeos que controlam a liberação hipofisária de gonadotrofinas. As beta endorfinas inibem liberação de FSH e LH. Ácido aracdônico-> parecem estimular a liberação de gonadotrofinas Substância P-> de pain,dor. Parece também inibir a liberação de gonadotrofinas. Agora vamos falar de hormônios hipotalâmicos... GnRH É um decapeptídeo, secretado e liberado de forma pulsátil, pelo núcleo arqueado do hipotálamo. Entra na circulação e atinge o sistema porta-hipofisário. Ele controla simultaneamente a secreção de 2 hormônios pela hipófise anterior( FSH e LH). Possui uma meia vida muuuito curta( 2-4 minutos), Sua secreção se dá a cda 60-90 minutos no período anterior à ovulação( Fase folicular). Os pulsos são controlados pelos sistema norepinefrina-dopamina( norepinefrina estimula e dopamina inibe). Na fase folicular há aumento da frequência e diminuição da amplitude. Na fase Lútea, há aumento d amplitude e diminuição da frequência. Essa modificação na frequência de pulso do GnRH permite a variação do FSH e do LH durante todo o ciclo menstrual. Mas, os esteroides sexuais e os peptídeos ovarianos podem MODULAR o efeito do GnRH. Outros hormônios produzidos pelo hipotálamo: hormônio do crescimento, fator de liberação de corticotrofina, hormônio liberador de tireotrofina. COMPARTIMENTO 2 HIPÓFISE Está situada na sela túrcica, no corpo do osso esfenoide. Divide-se em adenoipófise( região anterior- 75% do volume total da glândula) e neuroipófise( região posterior). GnRH é liberado pelo hipotálamo e age na adenoipófise, liberando FSH e LH. A adenoipófise também secreta outros hormônios reguladores: TSH, ACTH, GH e prolactina. FSH e LH são secretados pelas células basofílicas!!! k São glicoproteínas secretadas de forma pulsátil pelos gonadotrofos da adenoipófise. Eles são responsáveis pela estimulação da foliculogênese, ovulação e regulação da produção dos hormônios esteroides pelos ovários. FSH É responsável pelo crescimento folicular. Possui meia vida de 4 horas. O FSH aumenta o número de receptores para FSH e LH nas cpelulas da granulosa, aumentando assim a síntese e liberação de inibina e ativina( tem ação inibitória e estimulatória seletiva sobre a própria liberação do FSH). O folículo mais sensível ao FSH será o folículo dominante. LH É sintetizado também pela adenoipófise e age nas células da teca, as quai sintetizam androgênios. É o responsável direto pela ovulação. Meia- vida de aproximadamente 20 minutos. É um polipeptídeo secretado pela adenoipófise, células chamadas de lactotrofos e age nas mamas, ovários, fígado e adrenais. É um hormônio primariamente relacionado com a lactação. A dopamina é o fator inibidor da síntese de prolactina. Então, quando há queda de dopamina, há aumento de prolactina. O TRH, hormônio tireotrófico é um potente estimulador da síntese de prolactina. k Composta apenas por tecido neural. É um prolongamento do hipotálamo. Os dois hormônios secretados são ocitocina e vasopressina. ( ou ADH). É um peptídeo produzido pelo núcleo paraventricular do hipotálamo a liberação é estimulada pela sucção. Funções: contrações musculares( contração muscular uterina durante o parto, contrações mioepiteliais dos ductos lactíferos mamários que ocorrem durante o reflexo de ejeção do leite. São as gônadas femininas. Possuem 2 funções: produção de óvulos, síntese de hormônios que provocarão alterações no corpo da mulher. Nunca se encontram em repouso absoluto. Vida fetal ( 20ª semana)-> 7 milhões de folículos primordiais. Nascimento-> cada ovário possui milhão de folículos primordiais. Menarca-> 300 mil- 400 mil folículos em ambos os ovários. Mecacme-> 1000 folículos são recrutados. Apenas ovula, o resto sofre atresia.ou seja, apenas 400-500 folículos serão ovulados. 3 compartimento distintos: FOLICULAR: secreta estrogênio e inibina B CORPO LÚTEO: produz progesterona e inibina A. ESTROMA produz androgênios Os ovários produzem estrogênios na menacme! ESTROGÊNIOS, PROGESTERONA E ANDROGÊNIOS. PARA ISSO é necessária a interação do eixo hipotálamo-hipófise-ovários. Hipotálamo,o qual é influenciadopela ( norepinefrina, dopamina e serotonina) secreta GnRH-> FSH e LH( adenoipófise)-> Estrogênios( ovários). Estes, fazem retrocontrole negativo sob a liberação de FSH e LH e também de GnRH. Teoria da dupla célula ovariana: CÉLULAS DA TECA-> sintetizam ANDROGÊNIOS que são convertidos a ESTROGÊNIOS na camada granulosa. Então: LH-> células da teca-> testosterona e androstenediona-> células da ganulosa-> testosterona- estradiol e androstenediona- estrona- , sob ação da enzima aromatase. Na maior parte do ciclo, o retrocontrole é inibitório, ou seja, os hormônios ovarianos inibem a síntese e liberação das gonodotrofinas hipofisárias(FSH e LH), evitando o desenvolvimento de múltiplos folículos gonadais. Retrocontrole negativo->é a inibição do eixo hipotálamo-hipófise- ovário, ou seja, é o bloqueio do hipotálamo e da hipófise pelos hormônios ovarianos. Retrocontrole positivo-> É o aumento da liberação de gonadotrofinas pelos hormônios ovarianos. Observado no período puberal. Quando os níveis de estrogênios estão baixo, há estímulo para que a hipófise secrete FSH e LH para estimular os ovários. CIBERNINAS São substâncias responsáveis pela regulação do sistema HHO. As principais ciberninas são as INIBINAS E ATIVINAS. São glicoproteínas compostas por 2 subunidades alfa e beta. Alfa+ beta A= inibina A; alfa+ beta B= inibina B. INIBINA B-> secretada pelas céulas da granulosa dos FOLÍCULOS maduros. Age inibindo FSH. INIBINA A-> é secretada pelas células do corpo lúteo sob o controle do LH. Inibie a síntese e liberação do FSH. AS INIBINAS NÃO INTERFEREM NO LH SÃO SELETIVAS PARA O FSH. São produzidas nas células da granulosa. Ação é estimular a liberação do FSH pela hipófise. É produzida pelas células da granulosa e possui ação negativa na hipófise, na produção de FSH. É uma proteína produzida no tecido adiposo. Ela informa ao organismo sobre a quantidade de tecido adiposo. Assim, ela regula a fome e o balanço energético. Mulheres magras tem leptina diminuída. Na fase folicular está baixa. Na fase lútea está elevada. Aumenta no final do ciclo menstrual anterior. Está aumentado na fase folicular e diminuído na fase lutea. Níveis basais na fase folicular. No meio do ciclo, tem o pico( ovulação), eleva-se na fase lútea, estimulando o corpo amarelo a sintetizar progesterona. Durante o ciclo menstrual, dois eventos ocorrem: maturação folicular para liberar um óvulo; preparação do útero para receber o embrião.O 1º dia do ciclo= 1º dia do sangramento( menstruação) Duração= 12-35 dias( média de 28 dias). 1. Acontece uma série de eventos, com o objetivo de recrutar folículos, pra escolher um folículo para ovulação. Estágios: folículo primordial-> folículo primário-> folículo pré-antral-> folículo antral-> folículo pré-ovulatório. É o primeiro estágio do desenvolvimento folicular. É um oocito paralisado na fase diplóteno da meiose I, envolvido por camada de células da granulosa. Há multiplicação das células da granulosa, formando o folículo primário.é um oocito, com 2 ou mais camadas de células da granulosa e membrana basal. Nessa fase, surge a Teca Interna e Teca Externa( células do estroma). Células da granulosa possuem várias camadas, secretam uma matriz glicoproteica, chamada Zona Pelúcida. Associada com a teca interna e externa. As células foliculares secretam todas as 3 classes de esteroides, porém produz mais estrogênios!!! Lembrar que é nas células da granulosa que os androgênios são convertidos em estrogênios, pela aromatase. Estrogênio e FSH estão elevados... Há aumentos do líquidos folicular, formando o antro folicular. As células da granulosa passam a ser chamadas de cumulus ooforus. A células da granulosa tornam-se cada vez maiores, e o folículo produz quantidades cada vez maiores de estrogênio. Para que haja o pico de LH, há um aumento ou pico de estrogênio. O LH interage com as células da granulosa e estas produzem progesterona poucas horas antes da ovulação. O folículo pre ovulatorio é chamado de Graaf. Primeiro ocorre aumento dos níveis de estradiol, e depois o pico de LH. Na ovulação, o folículo sofre três fenômenos principais: 1. Recomeço da meiose O oocito estava na meiose I( diplóteno), até ocorre o pico de LH, quando ele retoma a meiose e está pronto para fertilização. A meiose so se completa após a penetração do espermatozoide. 2. Luteinização Ocorre aumento de progesterona, um pouco antes da ovulação, exercendo feedback positivo sob o FSH e LH. Porém, esse aumento progressivo de progesterona, depois acaba exercendo um feedback negativo. A progesterona deixa a parede folicular mais frágil, além de estimular a produção de enximas que vao degradar a parede folicular. 3. Ovulação É um reação inflamatória! As gonadotrofinas FSH e LH estimulam a produção de enzimas proteolíticas que irão degradar o colágeno da parede folicular, facilitando a liberação do oócito. Sob ação sinérgica de prostaglandinas E e F e do LH, acontece contração das células musculares da parede folicular, já enfraquecida, com extrusão do oócito, ocorrendo dessa forma a ovulação. Ocorre aumento agudo dos níveis de progesterona. Quando o oocito é liberado, fica o corpo lúteo ou corpo amarelo. É composto de células da granulosa cheias de luteína em seu interior. Caso não ocorra, fecundação, há regressão do corpo lúteo-> queda de estradiol, progesterona e inibina A-> remove o feedback negativo sobre FSH. Permite aumentar os pulsos de GnRH... todo o processo se reinicia. Divisão histológica Espelham a atividade do estradiol e da progesterona. Histologia do endométrio: 3 camadas- profunda ou basal( não responde aos hormônios ovarianos); média ou esponjosa( reage intensamente aos estímulos hormonais); superficial ou compacta( região glandular e o epitélio superficial). Divisão morfofuncional: 1. CAMADA FUNCIONAL É a parte cíclica do endométrio, também chamada de decídua. Compreende os 2/3 superiores do endométrio. Composta por 2 camadas: uma profunda ou esponjosa e outra mais superficial ou compacta. 2. CAMADA BASAL É também chamada de decídua basal, terço inferior do endométrio, sofre pouca variação ao longo do ciclo menstrual e é responsável pela regeneração do endométrio após a menstruação. 1. Quando o corpo luteo involui, há queda de estrogênio e progesterona, o que leva a reações vasomotoras no endométrio. Os espamos vasculares levam à isquemia e à perda de tecido. Há também liberação de enzimas proteolíticas, o que causa destruição adicional do tecido. Além dos espamos, há contrações miometriais. A camada basal, pra lembrar, não sofre alteração menstrual, ela serve pra regenerar a camada funcional, depois de descamar. 2. Correponde à fase folicular no ovário. É a fase de regeneração do endométrio sob estimulo estrogênico. As glândulas miometriais tornam- se alongadas e tortuosas. 3. É a fase lútea do ovário. Caracteriza-se pela atuação da progesterona, produzida pelo corpo lúteo. Há aumento da atividade secretora da glândulas, o endométrio está pronto para implantação do blastocisto. Resumo do ciclo uterino... MUCO CERVICAL Estrogênio-> filância( elástico) Profesterona-> espesso, turvo e perda distensibilidde. VAGINA Estrogênio-> prolifera Profesterona-> prolifera e descama MAMAS Estrogênio-> desenvolve tecido epitelial Progesterona-> dilatação dos ductos mamários e diferenciação das células em células secretoras.
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