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* Percepção Prof.ª Ana Paula Sobral Prof.ª Márcia Alves Tassinari * * A B * * PERCEPÇÃO (SENSAÇÕES - informações que chegam através dos sentidos – detecção da energia física do meio) Processo cognitivo – PERCEPÇÃO – seleciona, organiza e interpreta nossas sensações. Dar significados! * Sensação – codifica a informação neurologicamente PERCEPÇÃO – TRANSFORMA SENSAÇÃO EM PERCEPÇÃO - CRIA SIGNIFICADO * * O caminho... * A Atenção é o fenômeno pelo qual processamos ativamente uma quantidade limitada de informações do enorme montante de informações disponíveis através dos nossos sentidos, de nossas memórias armazenadas e de outros processos cognitivos. * Existem limites aos nossos recursos mentais e que há limites para a quantidade de informações nas quais podemos concentrar esses recursos mentais em qualquer tempo. * O fenômeno psicológico da atenção possibilita o recurso do uso criterioso dos nossos limitados recursos mentais. Obscurecendo as luzes sobre muitos estímulos externos (sensações) e internos (pensamentos e memórias), podemos realçar os estímulos que nos interessam. * * Atenção dividida ou difusa Processo pelo qual uma pessoa distribui os recursos atentivos disponíveis para coordenar a execução de mais de uma tarefa ao mesmo tempo. * ATENÇÃO SELETIVA Atenção consciente é SELETIVA: Focalização da consciência em aspecto limitado da totalidade da experiência; Limitação na seleção do estímulo a ser focalizado; A todo momento recebemos estímulos de todos os órgãos sensitivos (efeito cocktail party – direcionamento da atenção para uma única voz dentre outras * A atenção seletiva também abre caminhos para processos de memória, de modo que sejamos mais capazes de evoca a informação à qual prestamos atenção do que a informação que ignoramos. * UM TESTE... * * O que você viu? * E agora? * * E aí? * CEGUEIRA PARA A MUDANÇA – longe dos olhos, longe do coração – expressão de nossa seletividade perceptiva. MAS podemos ser influenciados por aquilo que não notamos... * Em elaboração... * ILUSÕES PERCEPTIVAS Como organizamos, interpretamos e construímos nossas experiências. Normalmente, estímulos visuais sobressaem quando concorrentes com outros estímulos * ILUSÕES PERCEPTIVAS Ilusão de Muller-Lyer <----------->----------< A B C AB > BC, ainda que pareçam do mesmo tamanho. Ilusão é estabelecida quando pode ser demonstrado erro diante do padrão de estímulo experimentado pela pessoa e compartilhada pela maioria das pessoas. * Exemplos clássicos de ilusões perceptivas A “ilusão de Zollner” dificulta a percepção de que as linhas de fundo são paralelas. A “ilusão de Ebbinghaus” gera a percepção de que o segundo círculo é maior, quando na verdade são de tamanho igual. * ILUSÕES PERCEPTIVAS Como organizamos, interpretamos e construímos nossas experiências normalmente, estímulos visuais (80%) sobressaem quando concorrentes com outros estímulos. Ênfase nas ilusões visuais demonstram a preferência pelo sistema visual (ainda que a ilusão ocorra com outros sentidos também) – captação visual (a visão é predominante frente aos outros sentidos). * * Organização perceptiva Transformar informações sensoriais em percepções significativas > organizá-las (objetos diferentes de seu contexto; forma constante e significativa; ver a distância e o movimento) COMO A MENTE ORGANIZA SENSAÇÕES EM PERCEPÇÕES? Gestalt (Totalidade, Forma, padrão, conjunto) Cubo de Necker * “Na percepção, o todo é diferente da soma das partes” Sódio (metal corrosivo) + Cloro ( Gás venenoso ) = Sal de cozinha Constituído de 3 fases – Análise de características primitivas, como forma, movimento, cor e profundidade; – Percepção de padrões, identificando contornos, regiões, textura e movimento; – Processamento atencional orientado a tarefas, onde objetos e padrões relevantes são focalizados. * Organização perceptiva Olho humano Cor (brilho, contraste, luminância) Forma Profundidade Movimento * Percepção de forma Figura e fundo Sempre há organização e alternância entre figura e fundo Reflexo de orientação ao objeto (atenção) * Percepção de forma Agrupamento das informações (regras de agrupamento) Proximidade Elementos próximos são agrupados perceptualmente. Semelhança Elementos similares tendem a serem agrupados. Continuidade (ou sequencia) – padrões contínuos e suaves Ligação -percebemos linhas, áreas ou pontos como única quando são uniformes e encadeados Fechamento ou closura – preenchemos espaços em branco para criar um objeto completo. * Percepção de profundidade Relaciona-se à aquisição da profundidade com a aquisição da mobilidade (imagens bidimensionais entram na retina, porém as organizamos em percepções tridimensionais) Dependem de Indicadores binoculares e monoculares Conjuntamente ajustam o sistema visual para percepção dos diversos aspectos do objeto * * * Percepção de movimento A variação do tamanho do objeto ajuda o cérebro a identificar e construir a distância a que estamos e o movimento também se relaciona. Objetos menores parecem mover-se mais rapidamente. Como o cérebro processa o movimento: Objetos que diminuem de tamanho estão se afastando e os que aumentam de tamanho estão se aproximando * Constância perceptiva Manter a percepção do objeto como sendo aquele objeto, mesmo que haja variação de cor, tamanho, movimento etc. (Avistar uma pessoa na rua – colega de faculdade.) Ajuda na adaptação às mudanças nos objetos e como eles chegam aos receptores visuais. Constância da forma (ângulos diferentes e movimento) e tamanho Constância de claridade * Privação sensorial e visão restaurada Quando privados de visão durante muito tempo, após recompor a capacidade, tendemos a perder as características da forma de um objeto. - Cegueira * Adaptação perceptiva Capacidade de adaptação a novos padrões sensoriais aos quais somos expostos. * Conjunto perceptivo Só percebemos e criamos o que tem representação em nossa mente * Efeito de contexto O contexto em que a situação é apresentada modifica a percepção que temos da experiência em questão. Valores Cultura Utilização de um objeto * Referências Módulo http://psiperez.com/ipq1/area_reservada/cognicao/Livro_Psicologia_Cognitiva/cap3_atencao.html * * * * * * * * * * * * * * * *
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