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Inclusão, educação e preparação

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TÍTULO EM NEGRITO, CAIXA ALTA, CENTRALIZADO
QUIRINO, Adriana Barboza. RU 2043053.
POLO – SÃO JOSÉ DO RIO PARDO
UNINTER
Resumo
O resumo deve estar três espaços abaixo do subtítulo “Resumo” e deve ser objetivo e claro. Nele deve conter o tema pesquisado, os objetivos, o método utilizado e as conclusões. Este conteúdo deve conter entre 100 e 150 palavras. Use espaçamento simples. Não use margem de parágrafo. Para fazer esta verificação, utilize o recurso “Contar palavras”, disponível no Word. Falta eu fazer!!!!!!
Palavras-chave: Inclusão, educação e preparação
 
Conforme, o artigo 208 de Constituição Federal de 1988 diz que é dever do Estado garantir "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino", condição que também consta no artigo 54 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). A inclusão escolar de crianças com necessidades especiais ainda é algo pouco difundido no Brasil. Inclusão escolar consiste na ideia de todas as pessoas terem acesso, de modo igualitário, ao sistema de ensino. Não é tolerado nenhum tipo de discriminação, seja de gênero, etnia, religião, classe social, condições físicas e psicológicas, etc.
A idéia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Todos devem ter acesso às escolas comuns e essas escolas devem buscar uma pedagogia centralizada para a diferença se tornar acessível. Para que cada sujeito consiga se sentir capaz perante suas necessidades. A pedagogia deve caminhar junta a estes preceitos e dessa forma tornar a escola uma facilitadora das possibilidades às pessoas com necessidades especiais. Essa escola deve facilitar a independência e autonomia, possibilitando aos discriminados a ocupação do seu espaço na sociedade.
Conforme diz a autora Maria Teresa Eglér Mantoan (uma das maiores especialistas do Brasil em educação inclusiva), no livro Inclusão escolar – O que é? Por quê? Como fazer?: 
A integração escolar pode ser entendida como o “especial na educação”, ou seja, a justaposição do ensino especial ao regular, ocasionando um inchaço desta modalidade, pelo deslocamento de profissionais, recursos, métodos e técnicas da educação especial às escolas regulares.
A escola não deve ser apenas dentro da sala de aula: alunos com deficiência física necessitam de espaços modificados, como rampas, elevadores (se necessário), corrimões e banheiros adaptados. Engrossadores de lápis, apoio para braços, tesouras especiais e quadros magnéticos são algumas tecnologias que podem ajudar o desempenho das crianças e jovens com dificuldades motoras.
A Educação inclusiva tem sido um caminho importante para abranger a diversidade mediante a construção de uma escola que ofereça uma proposta ao grupo (como um todo) ao mesmo tempo em que atenda às necessidades de cada um, principalmente àqueles que correm risco de exclusão em termos de aprendizagem e participação na sala de aula.
Não basta que a escola receba a matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais, é preciso que ofereça condições para a operacionalização desse projeto pedagógico inclusivo. A inclusão deve garantir a todas as crianças e jovens o acesso à aprendizagem por meio de todas as possibilidades de desenvolvimento que a escolarização oferece.
A escola tem o dever de exigir ou solicitar à formação dos professores para a inclusão. A transformação de paradigma na Educação exige professores preparados para a nova prática, de modo que possam atender também às necessidades do ensino inclusivo. A inclusão de pessoas com necessidades especiais faz parte do paradigma de uma sociedade democrática, comprometida com o respeito aos cidadãos e à cidadania. 
O desafio, agora, é avançar para uma maior valorização da diversidade sem ignorar o comum entre os seres humanos. Destacar muito que nos diferencia pode conduzir à intolerância, à exclusão ou a posturas fundamentalistas que limitem o desenvolvimento das pessoas e das sociedades, ou, que justifiquem, por exemplo, a elaboração de currículos paralelos para as diferentes culturas, ou para pessoas com necessidades educacionais especiais. (BLANCO, 2009).
 A direção e a coordenação pedagógica devem organizar momentos para que os professores possam manifestar suas dúvidas e angústias. Ao legitimar as necessidades dos docentes, a equipe gestora pode organizar espaços para o acompanhamento dos alunos; compartilhar entre a equipe os relatos das condições de aprendizagens, das situações da sala de aula e discutir estratégias ou possibilidades para o enfrentamento dos desafios.
A família compõe a rede de apoio como a instituição primeira e significativamente importante para a escolarização dos alunos. É a fonte de informações para o professor sobre as necessidades específicas da criança. É essencial que se estabeleça uma relação de confiança e cooperação entre a escola e a família, pois esse vínculo favorecerá o desenvolvimento da criança.
Referências
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. INCLUSÃO ESCOLAR
O que é? Por quê? Como fazer?. Disponível em: < https://acessibilidade.ufg.br/up/211/o/INCLUS%C3%83O-ESCOLARMaria-Teresa-Egl%C3%A9r-Mantoan-Inclus%C3%A3o-Escolar.pdf?1473202907>. Acesso em: 11  maio.  2018. 
Portal Educação, Inclusão Social. Disponível em: < https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/inclusao-escolar-um-desafio-entre-o-ideal-e-o-real/2284 >. Acesso em 11 de maio de 2018
Escola da Inteligência , Inclusão escolar: relevância e possibilidades . Disponível em: < https://escoladainteligencia.com.br/inclusao-escolar-relevancia-e-possibilidades/>. Acesso em 11 de maio de 2018
ALVES, Fátima. Pesquisa sobre O Ambiente Escolar e a Inclusão: necessidades, preconceito, relação e preparação do professor. Wak Editora. 
MACÊDO, Janaína Amanda. INCLUSÃO: A ESCOLA ESTÁ PREPARADA PARA ELA? Disponível em: < https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/inclusao-escola-esta-preparada-para-ela.htm>. Acesso em 11 de maio de 2018
Resolução CNE/CEB Nº 2. Art. 5º, Inciso III, MEC. 2001. Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares/Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. - Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1998.

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