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TRABALHO DE SANEAMENTO

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3 
 
1 Introdução 
 
A significação de resíduos entende-se como sendo todo o material, 
substância, objeto ou bem que já foi descartado, mas que ainda comporta alguma 
possibilidade de uso seja por meio da reciclagem ou do reaproveitamento. Segundo 
a ABNT NBR 10004/2004, os resíduos sólidos são classificados de acordo com sua 
origem, características físicas, composição química e possíveis riscos gerados ao 
meio ambiente. 
Os resíduos são categorizados como sendo Perigosos (Classe I) e Não 
Perigosos (Classe II). Os pertencentes à Classe II se subdividem tanto quanto 
inertes, como sendo aqueles que se mantenham inalterados por um longo período 
de tempo, ou os nãos inertes, por sua vez apresentando serem os materiais 
biodegradáveis, comburentes ou solúveis em água. Dentre os diversos resíduos 
gerados pela sociedade estão os resíduos de serviços da saúde, os quais são 
pertencentes á Classe I. 
Devido á grande geração de resíduos de serviços da saúde e seu elevado 
risco oferecido, é de suma importância promover um correto controle dos mesmos, 
que por seu lado, pode ser feito por meio de gerenciamento. Tal gerenciamento, 
feito por meio de bases científicas e técnicas, normativas e legais, é constituído por 
uma série de procedimentos capazes de diminuir a produção de resíduos e 
providenciar á aquilo que foi gerado um destino seguro. Feito de forma certa, o 
objetivo é alcançado de forma a visar à proteção dos trabalhadores, a preservação 
da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. 
De modo a abordar parâmetros descritivos relacionados ao controle eficaz 
referente aos resíduos citados, o presente trabalho apresenta por objetivo 
demonstrar as técnicas empregadas relativas ao gerenciamento dos resíduos de 
serviços da saúde desde a sua produção ao descarte, segundo estabelecido por 
regulamentos normativos, e abordar exemplos de localidades que desenvolvem este 
tipo de gestão. 
 
 
 
4 
 
2 Resíduos dos serviços de saúde 
 
Os Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS) são considerados como sendo 
os resíduos originados por meio das atividades produzidas em unidades de serviços 
de saúde. Dessa maneira, destacam-se a sua geração em hospitais, drogarias, 
consultórios médicos e odontológicos, laboratórios de análises clínicas, clínica 
veterinária, dentre outros estabelecimentos que prestam serviços semelhantes a 
estes (Fig.1). 
 
Figura 1- Resíduos de serviço de saúde 
 
Fonte: Afreen 
 
2.1 Legislações regentes 
 
Com o objetivo de minimizar e/ou eliminar os danos causados pelos 
resíduos de serviço de saúde á saúde dos trabalhadores, sociedade e ao ambiente, 
criaram-se normas e resoluções como instrumentos de orientação, fiscalização e 
exigência de práticas adequadas para o manejo de tais resíduos. 
5 
 
Diversas orientações técnicas e regulamentos existentes que auxiliam um 
controle geral dos RSS podem ser consultados por meio de variados órgãos. Em 
direção á tal assistência, pode-se citar o Conama (Conselho Nacional do Meio 
Ambiente) apresentando suas respectivas resoluções; a ABNT (Associação 
Brasileira de Normas Técnicas) bem como elaborando as NBRs; a CNEN (Comissão 
Nacional de Energia Nuclear); O Ministério da ciência e tecnologia, saúde e do 
trabalho e emprego, e bem como também a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária) com as resoluções da Diretoria Colegiada. 
De forma a contemplar o estudo do presente trabalho, é necessário aderir as 
diretrizes referentes á Resolução RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004 da Anvisa 
e a Resolução Conama nº 358, de 29 de abril de 2005. 
De modo a tratar a respeito da gestão dos RSS, a RDC Anvisa n° 306 
concentra sua regulação no controle dos processos de segregação, 
acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final dos 
mesmos, assim como estabelecendo procedimentos operacionais em função dos 
riscos envolvidos, e concentrando seu controle na inspeção dos serviços de saúde. 
Por outro lado, a Resolução Conama n° 358 trata do gerenciamento sob o 
ponto de vista da preservação dos recursos naturais e do meio ambiente, além de 
estabelecer as competências aos órgãos ambientais estaduais e municipais para 
fixarem critérios para o licenciamento ambiental dos sistemas de tratamento e 
destinação final dos RSS. 
Sustentando-se nos dois presentes regulamentos citados, em 2006 a Anvisa 
e o Ministério do Meio Ambiente criaram o manual de gerenciamento de resíduos de 
serviços de saúde com o objetivo de minimizar os problemas decorrentes do manejo 
dos RSS, favorecendo a reciclagem, redução dos riscos na área de saneamento 
ambiental e da saúde pública. 
 
2.2 Classificação 
 
Conforme designado no Anexo 1 da Resolução Conama n° 358/2005, os 
resíduos de serviços de saúde são classificados quanto aos riscos potenciais ao 
meio ambiente e à saúde pública. Tal distribuição é dividida em cinco grupos. 
 
6 
 
2.2.1 Grupo A 
 
São os resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por 
suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de 
infecção. 
 
2.2.1.1 A1 
 
Considerados como sendo os resíduos de fabricação de produtos biológicos, 
exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou 
atenuados, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação 
ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou 
cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido; bolsas transfusionais contendo 
sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, 
ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; sobras 
de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e 
materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou 
líquidos corpóreos na forma livre; etc. 
 
2.2.1.2 A2 
 
Considerados como sendo carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros 
resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com 
inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de 
animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância 
epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo 
anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. 
 
2.2.1.3 A3 
 
Considerados como sendo peças anatômicas (membros) do ser humano; 
produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou 
estatura menor que 25 cm ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não 
7 
 
tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou 
familiares. 
 
2.2.1.4 A4 
 
Considerados como sendo kits de linhas arteriais, endovenosas e 
dialisadores, quando descartados; filtros de ar e gases aspirados de área 
contaminada; membrana filtrante de equipamento médico hospitalar e de pesquisa, 
entre outros similares; resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, 
lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de 
resíduo; recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que 
não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; Bolsas transfusionais 
vazias ou com volume residual pós-transfusão; etc. 
 
2.2.1.5 A5Considerados como sendo órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais 
perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à 
saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com 
príons. 
 
2.2.2 Grupo B 
 
São os resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco 
à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de 
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. 
Entre os pertencentes do grupo B podem-se citar os produtos hormonais e 
antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; 
imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, 
farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos; resíduos de 
saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; 
reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes. 
 
8 
 
2.2.3 Grupo C 
 
São quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham 
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas 
normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. 
Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com 
radionuclídeos, proveniente de laboratórios de análises clinica, serviços de medicina 
nuclear e radioterapia, segundo a resolução CNEN-6.05. 
 
2.2.4 Grupo D 
 
São os resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico 
à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. 
Enquadram-se neste grupo o papel de uso sanitário e fralda, absorventes 
higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, resíduos de 
varrição, flores, podas e jardins, resto alimentar de refeitório, etc. 
 
2.2.5 Grupo E 
 
São os materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de 
barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas 
diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e 
lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório 
(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. 
 
2.3 Programa de Gerenciamento 
 
Segundo a RDC nº 306/2004 da Anvisa, os serviços de saúde, sejam eles 
público ou privado, são os responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os 
RSS por eles gerados, atendendo às normas e exigências legais, desde o momento 
de sua geração até a sua destinação final. 
 
Os estabelecimentos de serviços de saúde são os responsáveis pelo 
correto gerenciamento de todos os RSS por eles gerados, cabendo aos 
9 
 
órgãos públicos, dentro de suas competências, a gestão, regulamentação e 
fiscalização (ANVISA, 2004). 
 
Compete a todo gerador elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos 
de Serviços de Saúde (PGRSS), este sendo um documento que aponta e descreve 
as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observando suas características 
e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à 
geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, 
tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção à saúde pública e ao 
meio ambiente. Tal elaboração deve obedecer a critérios técnicos, legislação 
ambiental e ser compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e 
disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos 
órgãos locais responsáveis por estas etapas. 
Ao passo em que os geradores são os responsáveis pelo gerenciamento 
adequado dos RSS, cabem aos órgãos públicos, dentro de suas competências, a 
gestão, regulamentação e fiscalização. A prefeitura é responsável pelas ações e 
custos referentes à coleta, transporte, tratamento e destinação apenas dos RSS 
gerados pelos órgãos municipais, ou seja, quando é o poder público local o gerador. 
 
2.3.1 Manejo dos RSS 
 
O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos 
desde a geração até a disposição final por meio de várias etapas. Os procedimentos 
á serem adotados são respaldados segundo estabelecido pela RDC Anvisa n° 
306/2004. 
 
2.3.1.1 Segregação 
 
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de 
acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os 
riscos envolvidos. 
 
 
 
10 
 
2.3.1.2 Acondicionamento 
 
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou 
recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A 
capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a 
geração diária de cada tipo de resíduo. 
Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de 
material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 
9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de peso de cada saco. E os resíduos 
líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material 
compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa 
rosqueada e vedante (Fig.2). 
 
Figura 2 – Acondicionamento dos RSS 
 
Fonte: Naime (2012) 
 
2.3.1.3 Identificação 
 
Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos 
resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto 
manejo dos RSS. 
A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos 
recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e 
externo, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma 
11 
 
indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros 
referenciados na norma NBR 7.500 da ABNT, além de outras exigências 
relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de 
resíduos. 
 
2.3.1.4 Transporte Interno 
 
Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado 
ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de 
apresentação para a coleta. 
O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro 
previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, 
alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de 
atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em 
recipientes específicos a cada grupo de resíduos. Os recipientes que auxiliarão para 
tal tarefa devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável, provido de 
tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e 
serem identificados de acordo com o risco do resíduo contido. 
 
2.3.1.5 Armazenamento temporário 
 
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já 
acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta 
dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o 
ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito com 
disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos 
sacos em recipientes de acondicionamento. 
 
2.3.1.6 Registro para controle 
 
É etapa que assegura o rastreamento dos resíduos químicos perigosos e 
rejeitos radioativos, como também dos materiais recicláveis e dos resíduos 
orgânicos destinados para alimentação animal e compostagem. Os registros devem 
12 
 
ser atualizados sistematicamente, para fins de monitoramento dos indicadores e 
fiscalização. As planilhas devem ser específicas para cada tipo deresíduo 
monitorado. 
 
2.3.1.7 Tratamento 
 
De modo abrangente, entende-se por tratamento de resíduos o método, 
processo ou técnica que modifique (desinfete ou esterilize) os resíduos por 
processos químicos, biológicos, físicos, mecânicos ou manuais, resultando em 
alteração de suas características de forma a neutralizar, reduzir ou eliminar os 
agentes nocivos à saúde ambiental, humana e animal. 
O tratamento dos RSS pode ser realizado no estabelecimento no qual foi 
gerado ou em outra localidade, sendo neste segundo caso meramente observadas 
as condições de segurança do transporte dos resíduos do estabelecimento gerador 
ao local de tratamento. 
Os sistemas para tratamento são passíveis de monitoramento e vigilância 
pelos órgãos de meio ambiente e vigilância sanitária. De acordo com a Resolução 
Conama 238/2005, os sistemas para tratamento de RSS devem ser objeto de 
licenciamento ambiental. 
 
2.3.1.7.1 Métodos de tratamentos 
 
As tecnologias de desinfecção mais conhecidas são a autoclavagem, o uso 
do microondas e a incineração. Estas tecnologias alternativas de tratamento de 
resíduos de serviços de saúde permitem um encaminhamento dos resíduos tratados 
para o circuito normal de resíduos sólidos urbanos (RSU), sem qualquer risco para a 
saúde pública. 
A descontaminação com utilização de vapor em altas temperaturas 
(autoclavagem) é um tratamento que consiste em manter o material contaminado em 
contato com vapor de água, a uma temperatura elevada, durante período de tempo 
suficiente para destruir potenciais agentes patogênicos ou reduzi-los a um nível que 
não constitua risco. Esse sistema de tratamento deve estar licenciado pelo órgão 
ambiental competente. Após processados, esses resíduos sólidos tratados devem 
13 
 
ser encaminhados para disposição final licenciada pelo órgão ambiental competente. 
Os efluentes líquidos gerados pelo sistema de autoclavagem devem ser tratados, se 
necessário, e atender aos limites de emissão dos poluentes estabelecidos na 
legislação ambiental vigente, antes de seu lançamento em corpo de água ou rede de 
esgoto. 
O tratamento com utilização de microondas de baixa ou de alta frequência é 
uma tecnologia relativamente recente de tratamento de resíduos de serviços de 
saúde e consiste na descontaminação dos resíduos com emissão de ondas de alta 
ou de baixa frequência, a uma temperatura elevada (entre 95 e 105ºC). Os resíduos 
devem ser submetidos previamente a processo de trituração e umidificação. Esse 
sistema de tratamento deve estar licenciado pelo órgão ambiental competente. Após 
processados, esses resíduos tratados devem ser encaminhados para aterro 
sanitário licenciado pelo órgão ambiental. 
Já o tratamento térmico por incineração é um processo de tratamento de 
resíduos sólidos que se define como a reação química em que os materiais 
orgânicos combustíveis são gaseificados, num período de tempo prefixado. O 
processo se dá pela oxidação dos resíduos com a ajuda do oxigênio contido no ar. A 
incineração dos resíduos é um processo físico-químico de oxidação a temperaturas 
elevadas que resulta na transformação de materiais com redução de volume dos 
resíduos, destruição de matéria orgânica, em especial de organismos patogênicos. 
Após a incineração dos RSS, os poluentes gasosos gerados devem ser processados 
em equipamento de controle de poluição (ECP) antes de serem liberados para a 
atmosfera, atendendo aos limites de emissão estabelecidos pelo órgão de meio 
ambiente. 
2.3.1.8 Armazenamento Externo 
 
Consiste na guarda dos recipientes até a realização da coleta externa. 
 
2.3.1.9 Coleta e Transporte Externo 
 
Consistem na utilização de técnicas que garantam a preservação das 
condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e 
14 
 
do meio ambiente a fim de remover os RSS do abrigo de resíduos até a unidade de 
tratamento ou destinação final. 
 
2.3.1.10 Disposição Final 
 
Consiste na disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais 
previamente preparados para recebê-los. Pela legislação brasileira a disposição 
deve obedecer a critérios técnicos de construção e operação, para as quais é 
exigido licenciamento ambiental de acordo com a Resolução Conama nº 238. 
 
2.3.1.10.1 Métodos de disposição final 
 
Segundo a ANVISA (2006) as formas de disposição final dos RSS 
atualmente utilizadas são: aterro sanitário, aterro de resíduos perigosos classe I 
(para resíduos industriais), aterro controlado, lixão ou vazadouro e valas. 
 
2.3.1.10.1.1 Aterro Sanitário 
 
O aterro sanitário tem por objetivo dispor os resíduos no solo de forma 
segura e controlada, garantindo a preservação ambiental e a saúde. É um processo 
utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo de forma segura e 
controlada, garantindo a preservação ambiental e a saúde pública. 
Este método consiste na compactação dos resíduos em camada sobre o 
solo devidamente impermeabilizado e no controle dos efluentes líquidos e emissões 
gasosas. Seu recobrimento é feito diariamente com camada de solo, compactada 
com espessura de 20 cm, para evitar proliferação de moscas; aparecimento de 
roedores, moscas e baratas; espalhamento de papéis, lixo, pelos arredores; poluição 
das águas superficiais e subterrâneas. 
 
 
 
 
 
15 
 
2.3.1.10.1.1.1 Aterros de resíduos perigosos – Classe 1 
 
Técnica de disposição final de resíduos químicos no solo, sem causar danos 
ou riscos à saúde pública, minimizando os impactos ambientais e utilizando 
procedimentos específicos de engenharia para o confinamento destes. 
 
2.3.1.10.1.2 Valas Sépticas 
 
Esta técnica, com a impermeabilização do solo de acordo com a norma da 
ABNT, é chamada de Célula Especial de RSS. Consiste no preenchimento de valas 
escavadas impermeabilizadas, com largura e profundidade proporcionais à 
quantidade de lixo a ser aterrada. A terra é retirada com retroescavadeira ou trator 
que deve ficar próxima às valas e, posteriormente, ser usada na cobertura diária dos 
resíduos. Os veículos de coleta depositam os resíduos sem compactação 
diretamente no interior da vala e, no final do dia, é efetuada sua cobertura com terra, 
podendo ser feita manualmente ou por meio de máquina. 
 
2.3.1.10.1.3 Aterro controlado 
 
No aterro controlado os resíduos são descarregados no solo, com 
recobrimento da camada de material inerte, diariamente. Essa forma não evita os 
problemas de poluição, pois é carente dos sistemas de drenagem, tratamentos de 
lixo, gases, impermeabilização, dentre outros (ANVISA, 2006). 
 
2.3.1.10.1.4 Lixão ou vazadouro 
 
São caracterizados pela simples descarga de resíduos sobre o solo, sem 
medidas de proteção ao meio ambiente e à saúde. É altamente prejudicial à saúde e 
ao meio ambiente, devido ao aparecimento de vetores indesejáveis, mau cheiro, 
contaminação das águas superficiais e subterrâneas, presença de catadores, riscos 
de explosões, devido à geração de gases (butano – CH4) oriundos da degradação 
do lixo (ANVISA, 2006). 
 
16 
 
2.3.1.10.2 Detalhamento da disposição final de cada Grupo 
 
2.3.1.10.2.1 Grupo A 
 
Os resíduos do Grupo A1 após serem submetidos a processos de 
tratamento que faça sua redução de carga microbiana compatível com nível III de 
inativação e são encaminhados em seguida para aterro sanitário licenciado ou local 
devidamente licenciado para disposição final dos resíduos de serviços de saúde. 
Assim como no Grupo A1, os resíduos do Grupo A2 são submetidos ao 
mesmo processo de tratamento, o que difere é a sua disposição final que além de 
poder ir para o aterro sanitário ou local devidamentelicenciado, pode também ser 
encaminhado para sepultamento em cemitério de animais. 
Os resíduos do Grupo A3 caso não haja mais valor científico ou legal e se 
não houver requisição por parentes e familiares, pode ser encaminhado para 
sepultamento em cemitério, desde que autorizado por um órgão competente pelo 
Município, Estado ou Distrito Federal. Outro método é através do tratamento térmico 
por incineração ou cremação, realizado com equipamentos para este fim. 
Já os resíduos do Grupo A4, podem ser encaminhados sem um prévio 
tratamento para um local licenciado a fim de dispor os resíduos de serviços de 
saúde. 
Os resíduos do Grupo A5 são sujeitos a tratamento específico conduzido 
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. 
De forma geral, os resíduos do Grupo A segundo a Resolução do Conama 
nº 358, não podem ser reciclados, reaproveitados ou reutilizados, nem mesmo para 
consumo animal, por poder apresentar um grande risco de infecção. 
 
2.3.1.10.2.2 Grupo B 
 
No Grupo B, os resíduos são separados em resíduos com características de 
periculosidade e resíduos sem periculosidade. Os que possuem periculosidade 
quando não forem submetidos a processo de reutilização, recuperação ou 
reciclagem, devem ser submetidos a tratamento e disposição finais específicos. Os 
resíduos no estado sólido, quando não tratados devem ser dispostos em aterro de 
17 
 
resíduos perigosos – Classe 1. Quando no estado líquido não devem ser dispostos 
em aterros. 
Entretanto, os resíduos sem periculosidade não necessitam de tratamento 
prévio. Estes resíduos quando no estado sólido podem ser dispostos em aterros 
licenciados, ora em estado líquido, podem ser lançados em corpo receptor ou na 
rede pública de esgoto, desde que atendam as diretrizes estabelecidas pelos órgãos 
ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes. 
 
2.3.1.10.2.3 Grupo C 
 
Os rejeitos radioativos (Grupo C), não podem ser considerados radioativos 
até que seja decorrido o tempo de decaimento necessário ao atingimento do limite 
de eliminação. Quando atingido o limite de eliminação, passam a ser considerados 
resíduos das categorias biológica, química ou de resíduo comum, devendo seguir a 
determinação do grupo ao qual pertence. 
 
2.3.1.10.2.4 Grupo D 
 
Quando não forem passíveis de reciclagem, reutilização ou 
reaproveitamento, o Grupo D deve ser encaminhado para o aterro sanitário de 
resíduos sólidos urbanos, devidamente licenciados pelo órgão ambiental 
competente. Aqueles que forem passíveis de reciclagem, reutilização ou 
reaproveitamento, devem atender as normas legais de higienização, 
descontaminação e a Resolução CONAMA nº 275. 
 
2.3.1.10.2.5 Grupo E 
 
Os resíduos pertencentes ao Grupo E, devem ter tratamento específico de 
acordo com a contaminação química, biológica ou radiológica. Eles devem ser 
apresentados para coleta acondicionados em coletores estanques, rígidos e hígidos, 
resistentes à ruptura, à punctura, ao corte ou à escarificação. Os que possuem 
contaminação radiológica deve seguir o tratamento do Grupo C e os quem 
contemplam medicamentos devem se submeter ao Grupo B. 
18 
 
2.3.2 Critérios 
 
De maneira especificada para cada espécie de resíduo segundo sua 
classificação, o capítulo VI da RDC Anvisa 306/2004 apresenta os processos que 
devem ser adotados para realizar o manejo dos RSS nas fases de 
acondicionamento, identificação, armazenamento temporário e destinação final. 
Alguns estabelecimentos prestadores de serviço de saúde contratam 
empresas terceirizadas que realizam o descarte dos resíduos hospitalares, enquanto 
outras fazem parte do processo internamente. Todavia, é importante salientar que as 
entidades terceirizadas devem possuir licença ambiental para o tratamento ou 
disposição final dos resíduos de serviços de saúde, e documento de cadastro 
emitido pelo órgão responsável de limpeza urbana para a coleta e o transporte dos 
resíduos (Fig.3). 
 
Figura 3 – Coleta de RSS 
 
Fonte: Ecopav 
 
2.4 Boas práticas 
 
Um bom exemplo e referência no Brasil de Tratamento de Resíduos de 
Serviços de Saúde é a unidade de Itaquera, zona leste de São Paulo. Em 2015 a 
Secretaria de Serviços, por meio da Autoridade Municipal Limpeza Urbana (Amlurb), 
em parceria com a EcoUrbis, concessionária responsável pela coleta de resíduos 
domiciliares das zonas sul e sudeste, realizaram a obra. Com o novo equipamento, a 
19 
 
Prefeitura cotou uma redução em 50% dos custos com tratamento dos materiais 
perigosos descartados por hospitais e clínicas médicas. 
Instalada em uma área de 2.811,36 metros quadrados, a primeira UTRSS de 
São Paulo foi construída com investimento de R$ 39.725 milhões. O local tem 
capacidade para tratar por dia cerca de 40 toneladas de resíduos. Lá os resíduos 
são descontaminados e triturados em equipamentos nacionais, mas com uma das 
tecnologias mais modernas do mundo (Fig.4). 
 
Figura 4 - Unidade de Tratamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (Itaquera, São Paulo) 
Fonte: Arantes (2015) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 Considerações Finais 
 
Os resíduos sólidos providos da área da saúde são uma das fontes de 
degradação ambiental, e quando gerenciados inadequadamente, oferecem risco 
potencial ao ambiente. Para uma primeira instância de medida a ser tomada, é fazer 
com que a geração de resíduos seja mantida a níveis mínimos praticáveis de 
volume, pois, além de minimizar os riscos de exposição a agentes perigosos 
presentes em algumas frações, há redução dos custos para o gerenciamento. 
Diante dos transtornos que os RSS possam causar, é imprescindível que as 
técnicas que compõem o gerenciamento sejam aplicadas. Estas, por sua vez devem 
respeitar as diretrizes de gerenciamento, pelo fato das mesmas considerarem 
princípios de biossegurança, preservação da saúde pública e do meio ambiente. 
Seguir o correto processo de segregação, acondicionamento, identificação, 
armazenamento, tratamento, transporte e disposição final dos RSS mediante 
declarado no PGRSS produzido pelos geradores contribuirão para a diminuição do 
impacto ambiental e melhoria na saúde publica. Juntamente, uma precisa avaliação 
e monitoramento sobre o Plano de gestão contribuirá no sucesso da redução e 
correto manejo dos resíduos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
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ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E CERIMONIAL DA DEFENSORIA PÚBLICA 
DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Resíduos de Serviços de Saúde: Quem são 
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