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PLANTAS TÓXICAS PLANTAS / MICOTOXINAS DE AÇÃO HEPATOTÓXICA PLANTAS DE AÇÃO HEPATOTÓXICA CRÔNICA (fibrose) Senecio brasiliense (maria mole, flor das almas), Senecio spp., Echium plantagineum (língua de vaca, flor roxa), Crotalaria spp. 1. Senecio brasiliensis Animais ingerem no período de brotação em estreita associação com a pastagem ou devido à fome. Responsável por muitas mortes no Rio Grande do Sul, levando a quadros de cirrose hepática Princípio tóxico: alcaloide pirrolizidina (fica presente na carcaça – condenação) Sinais clínicos: anorexia, diarreia, abaulamento do ventre, tenesmo (posição de defecar e não defeca), agressividade (encefalopatia hepática), ascite, edema de barbelas e raramente fotossensibilização. Necropsia: ascite, edema de abomaso e mesentério, fígado de consistência dura e de coloração amarelada ou escura com estriações brancas, aumento de volume da vesícula biliar, as vezes com nodulações. Histopatológico: megalocitose, fibrose, proliferação de epitélio biliar e espongiose Diagnóstico: histórico, sinais clínicos, lesões macro e micro e biopsia de fígado. Tratamento: profilático (erradicação da planta, evitar contaminação de feno e silagem, biológico (utilização de ovinos) e boa pastagem
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