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RESUMO PLANTAS TOXICAS VET

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Plantas tóxicas 
Plantas de ação radiomimética 
SAMAMBAIA: Pteridium aquilinum ou P. araquinoideo 
• Se assemelham a ação radioativa (tumores) 
• Animal ingere geralmente em escassez de alimentação, 
geadas ou queimadas 
• Principal cauda de mortes por intoxicação por plantas 
• Geralmente pela ingestão do BROTO (maior [ ] de principio 
ativo) 
• Animais podem desenvolver vicio pela ingestão 
• Quadro 1: agudo 
• Quadro 2: neoplasias em tubo digestivo 
• Quadro 3: neoplasias de bexiga (hematúria enzoótica) 
• Quadros vão variar de acordo com a quantidade ingerida e o 
tempo 
Forma aguda 
• Pode gerar aplasia de MO pelo alto consumo (mais que 10g) 
em um curto período 
• Animal pode desenvolver o quadro em até 2 meses após a 
ingestão 
• Taquilosídeos tem ação direta sobre a MO 
• Quadro clinico: anemia, hemorragias (sem plaquetas para fazer 
a hemostasia), petéquias (mucosas). Sangue na cavidade nasal 
(coágulos), sangue nas fezes. 
• Baixa imunidade (leucócitos) 
• Áreas de infarto em vários locais pois as bactérias ganham a 
cs formando êmbolos 
• Hipertermia (até 42ºC) 
• 2 a 3 dias evolui para o óbito 
• DF: tristeza parasitária (não tem hemorragia), baço aumentado 
na TP (bile grumosa – normal na intox. por samambaia) 
• Necropsia: hemorragias em vários locais , infartos, 
coágulos na luz intestinal, ulceras, carcaça e vísceras 
pálidas, infarto hepático. 
• TTO: não é efetivo pela MO não estar produzindo. 
• Colher MO e amostras de várias vísceras e associar ao 
histórico. 
Hematúria enzoótica 
• Neoplasia de bexiga (aspecto de couve flor) 
• Não confundir com hemoglobinúria (DF) 
• Animal perde sangue por essas lesões -> hematúria -> 
anemia 
• Ingestão de pequenas quantidades por ano 
• Sangue vivo na urina 
• Coletar urina -> se coagular = hemoglobinúria 
• Lesão: massas pequenas na bexiga 
• 2 a 3 anos 
Tumores do tubo digestivo 
• Animal magro e com tosse 
• Tumores na base da língua, esôfago e entrada do rúmen (com 
aspecto de couve flor) que dificultam a passagem do alimento 
• Timpanismo crônico 
• Salivação 
• Evolui para o óbito 
• 4 a 5 anos, animais mais velhos 
• Pode apresentar neoplasia na bexiga também - hematúria 
• Macro: massas firmes e amareladas que podem fazer metástase 
de forma esporádica 
• Não tem tto, deve-se limitar o acesso a planta, evitar a escassez 
de alimentos, usar herbicidas e calcário no solo (alcalinização) 
• Tem relação com o pH (equinos não desenvolvem neoplasias 
pois o pH é ácido – pode levar a quadros neurológicos, mas é 
raro. 
Plantas hepatotóxicas 
NECROSE AGUDA 
SOLANACEA - Cestrum corymbasum var. hirsutum 
• Bovinos 
• Baixa palatabilidade – planalto (agosto a set) e vale do Itajaí 
(maio a junho) 
• PA desconhecido 
• Dose 35g/kg 
• SC: 7 a 14h após a ingestão, anorexia, congestão de esclera e 
conjuntiva, retração dos globos oculares, atonia do rúmen, 
constipação e fezes com muco e estrias de sangue, tremores 
musculares, andar cambaleante, sialorreia, excitação e 
agressividade, decúbito (cabeça voltada para o flanco), ranger 
de dentes, gemidos, pedalagem e morte 
• Alta letalidade (morte 9 a 10h após aparecimento dos SC) 
• Necropsia: fígado de noz moscada, edema da parede da 
vesícula biliar, ressecamento do conteúdo do omaso e do IG e 
envolto com sangue, sulfusões na serosa do rúmen e 
equimoses no endocárdio 
• Histológico: necrose hepática (todo o lóbulo ou centrolobular) 
com intensa eosinofilia do citoplasma dos hepatócitos, núcleos 
picnóticos e cariorrexia, congestão e esteatose. 
• DF: doenças que atacam o SNC, outras plantas ou substâncias 
hepatotóxicas, fígado de noz moscada 
• Diagnóstico: desfavorável 
• TTO: glicose IV + purgantes olesoso 
• Profilaxia: evitar consumo 
SOLANACEA – cestrum intermedium 
• Coerana, mata boi 
• Baixa palatabilidade 
• PA: desconhecido 
• Dose: 30g/kg 
• PR, SC, RS 
• SC: 12 a 14h após ingestão. Anorexia, apatia, pelos arrepiados, 
atonia do rúmen, constipação, fezes com muco e estrias de 
sg, tremores musculares, andar cambaleante, sialorreia, 
excitação e agressividade, decúbito (cabeça voltada para o 
flanco), ranger de dentes, gemidos, pedalagem e morte. 
• Alta letalidade – 70% 
• Necropsia: fígado de noz moscada, edema da parede da 
vesícula biliar e porção inicial do duodeno, ressecamento do 
conteúdo do omaso e do IG e envolto com sangue, 
equimoses e sulfusões no epi, endocárdio, fáscias musculares 
e mucosa do IG. 
• Histológico: necrose hepática (centrolobular e 
intermediária), congestão e degeneração vacuolar dos 
hepatócitos na periferia da necrose. 
• DF: doenças que atacam o SNC, outras plantas ou 
substâncias hepatotóxicas, fígado de noz moscada 
• Prognóstico: desfavorável 
• TTO: glicose IV + purgantes olesoso 
• Profilaxia: evitar consumo 
 
ASTERACEAE – Xanthium spp; 
• Carrapicho de carneiro, carrapichão, figo bravo, fumo 
bravo 
• Cotilédones (brotos) – bovinos 
• Fruto – bovinos e suínos 
• Baixa palatabilidade (exceto broto) 
• PA: semente -> broto, hidroquinona ou 
carboxiatratctilorídeo 
• Dose: bovinos 10g/kg e ovinos 2 a 20g/kg (em bovinos 
a ingestão do fruto pode ser mais potente) 
• SC e RS 
• SC: 3 a 24h após ingestão. Anorexia, apatia, 
hipomotilidade do rúmen, tremores musculares, 
incoordenação, sialorreia, agressividade, decúbito e 
morte. 
• Necropsia: fígado de noz moscada, lobulações evidentes, 
edema perirrenal, ascite e hidrotorax, ressecamento do 
conteúdo de ceco e colon e envolto com muco e 
sangue, equimoses e sufusões em vários órgãos e 
tecidos. 
• Histológico: necrose hepática (centrolobular), congestão, 
hemorragias e vacuolização dos hepatócitos 
• DF: outras plantas ou substâncias hepatotóxicas 
• TTO: substâncias gordurosas 
• Profilaxia: evitar consumo 
SAPINDACEAE – dodonaea viscosa 
• Bovinos 
• Vassoura vermelha, erva de viado 
• Baixa palatabilidade 
• PA: flavonoides e outros polifenóis e diterpenoides 
• Dose: 25g/kg 
• Necropsia: fígado de noz moscada, lobulações evidentes, 
hemorragia sob a cápsula, edema de vesícula, ressecamento 
do conteúdo de omaso, mucosa avermelhada do omaso e 
hemorragia em ceco e cólon 
• Histológico: necrose hepática coagulativa (centrolobular), 
congestão, hemorragias e vacuolização dos hepatócitos na 
periferia das áreas necróticas 
• DF: outras plantas ou substâncias hepatotóxicas 
• TTO: glicose IV + purgantes oleosos 
• Profilaxia: evitar consumo 
ULMACEA – Trema micranta 
• Grandi-uva, pau-polvora 
• Caprinos, bovinos, equinos e coelhos 
• Boa palatabilidade -> acesso restrito 
• PA: folha 
• Dose: bovinos 54 e 106g/kg 
• SC: 16 a 77h após ingestão. Anorexia, apatia, fraqueza, icterícia, 
sialorreia, fezes pastosas a liquidas, tremores musculares, andar 
em círculos, bater a cabeça em objetos, movimentos de 
retração e extensão da cabeça, decúbito e morte 
• Necropsia: fígado de noz moscada, lobulações evidentes, 
edema de vesícula, hemorragias em diversos órgãos e 
serosas, ressecamento do conteúdo intestinal e presença de 
muco e sangue 
• Histológico: necrose hepática coagulativa (centrolobular), 
hemorragias e vacuolização dos hepatócitos, degeneração das 
células de Purkinje 
• DF: outras plantas ou substâncias hepatotóxicas 
• TTO: glicose IV + purgantes oleosos 
• Profilaxia: evitar consumo 
 
CIRROSE HEPÁTICA 
 
BORRAGINACEAE – Echium plantagienum 
• Flor-roxa, língua-de-vaca 
• Bovinos 
• PA: alcaloides pirrolizidínicos 
• Dose: 221g/kg 
• Patogenia: pirrolizidínicos -> síntese contínua de 
nucleoproteínas e inibição mitótica -> megalocitose 
• SC: 1 a 7 dias após ingestão. Diarreia, tenesmo, prolapso 
retal, retardo no crescimento, tremores e decúbito 
permanente, fotossensibilização 
• Necropsia: edema de mesentério, abomaso, vesícula, 
ascite e hidrotórax, fígado diminuído com consistência 
fibrosa 
• Histológico: fibrose hepática e proliferação de céls. 
epiteliais nos ductos biliares e magalocitose, 
degeneração esponjosa do SNC 
• TTO:difícil 
• Profilaxia: evitar o consumo 
 
ASTERACEAE – Senecio brasiliensis 
• Maria-mole 
• Bovinos e equinos 
• Baixa palatabilidade: broto e feno -> consumo não 
seletivo. Superlotação 
• PA: alcaloides pirrolizidinicos 
• Dose: 75 a 150g/kg 
• Patogenia: pirrolizidínicos -> síntese contínua de 
nucleoproteínas e inibição mitótica -> megalocitose 
ASTERACEAE – Senecio spp 
• SC: agudo -> 6 a 22h. Subagudo -> dia seguinte. Crônico 
-> 12 a 246 dias. Morte em animais tem sido relatada de 3 
semanas até 2 meses após a introdução de animais em 
pastagens. 
• Necropsia: edema de mesentério, abomaso, vesícula e 
ascite, fígado aumentado ou diminuído, consistência fibrosa 
e amarelado ou esbranquiçado (bovinos e ovinos) e 
escurecido (equinos). Edema subcutâneo, hidrotorax, 
hidropericárdio e hidronefrose (ovinos). Rins fibroses e 
com manchas claras no córtex, hemorragias no epi e 
endocárdio. 
• Histológico: fibrose hepática e proliferação de céls. epiteliais 
nos ductos biliares, hepatomegalocitose, degeneração 
esponjosa e necrose do SNC, gromerulopatia com perda 
de proteínas. 
• Diagnóstico: sinais iniciais podem passar despercebidos, 
testes de função hepática, histologia 
• DF: outras plantas ou substâncias hepatotóxicas, 
micotoxinas e doenças do SNC 
• TTO: difícil 
• Profilaxia: evitar o consumo. 
Plantas que acometem o trato digestório 
ASTERACEAE – eupatorium tremulum 
• Vassoura de banhado 
• Bovinos (escassez de alimentos) 
• PA 
• Dose: 23 a 32g/kg 
• SC: 8 a 20h após ingestão. Morte 24 a 27h. Anorexia, 
parada ruminal, fezes pastosas, micções frequentes. 
• Necropsia: mucosas do rúmen, abomaso e ID 
avermelhadas 
• Histopatológico: degeneração vacuolar e necrose do 
epitélio do rúmen e do reticulo, presença de áreas com 
congestão e hemorragia, infiltrado de polimorfonucleares e 
desprendimento de parte da camada epitelial. 
• Diagnóstico e DF: epidemiologia da planta, semelhante a 
outras plantas que interferem sobre o trato digestório 
• TTO: 
• Profilaxia: evitar o consumo 
ASTERACEAE – Baccharis coridifolia 
• Mio mio 
• Bovino e equinos (animais transferidos de áreas que não 
possuem a planta) 
• Animais muito jovens, escassez 
• PA: tricotecenos macrocíclicos, porfirina A e E. Bovinos de 
out a nov (brotação) – 2g/kg. Março (floração e 
frutificação) – 0,25 a 0,5g/kg. Equinos são mais sensíveis 
(0,125g/kg) 
• Regiões de campo seco 
• Sul do RS, serra de SC 
• SC: 5 a 29h após ingestão. Morte de 23 a 50h. Anorexia, 
parada ruminal, fezes ressecadas, sialorreia e polidpsia, 
instabilidade de posterior, tremores musculares, animais 
inquietos, decúbito esternal, focinho seco, exsudato catarral 
nos olhos, polipneia, gemidos, taquicardia. 
• Necropsia: congestão e edema de parede de rúmen e 
reticulo, fácil retirada das camadas superficiais, desidratação 
e grande quantidade de liquido no rúmen, conteúdo 
intestinal liquido, linfonodos vermelhos e úmidos. Estômago, 
íleo, ceco e cólon maior -> ulceras, congestões, 
hemorragias e edemas. 
• Histologia: necrose epitelial, congestão e edema de 
mucosa do rúmen e do reticulo, congestão do baço, 
necrose de tecido linfoide, necrose da mucosa e edema 
da submucosa do estomago ceco e cólon maior. 
• Diagnóstico: origem dos animais, alterações macroscópicas, 
presença da planta, alterações microscópicas dos pré 
estômagos 
• DF: Baccharis megapotamica, Eupatorium tremulum, 
carbúnculo sintomático, intox. por organofosforados. 
• TTO: carvão ativado 
• Profilaxia: evitar o consumo , esfregar a planta no focinho 
ou gengiva dos animais, forçar ingestão de pequenas 
quantidades antes de soltá-los, monitorar o pastejo dos 
animais. 
ASTERACEAE – Baccharis megapotamica var. weirii 
• Mio-mio do banhado 
• Bovinos e ovinos 
• Extrema escassez de alimento 
• Dose: bovinos 1g/kg e equinos 2 a 3g/kg 
• Oeste de SC e parte do RS 
• SC: 2 a 20h após ingestão, morte em 13 a 50h. Anorexia, 
parada ruminal, fezes ressecadas, hipertermia, sialorreia e 
polidipsia, andar cambaleante, gemidos, taquipneia e 
taquicardia 
• Necropsia: congestão e edema da parede do rúmen, 
abomaso, ID, ceco e cólon 
• Histológico: necrose de coagulação e lise dos hepatócitos, 
necrose de baço, lfn e placas de Peyer. 
• Profilaxia: evitar consumo e evitar acesso dos animais a 
banhados. 
ASTERACEAE – Baccharis triplinervium 
• Bovinos (escassez, campo contaminado) 
• Campos nativos 
• Dose: 20 a 30g/kg 
• PA: desconhecido 
• SC e RS 
• SC: 48h após ingestão, morte 12 a 60h. Anorexia, parada 
ruminal, desidratação, diarreia, animais inquietos, decúbito 
esternal, cabeça estendida 
• Necropsia: mucosas do rúmen, reticulo, omaso e abomaso 
avermelhadas, fígado pálido, padrão lobular evidente, 
hemorragias, sulfusões subepicárdicas. 
• Histológico: degeneração balonosa e necrose multifocal no 
rúmen e desprendimento epitelial 
• Diagnóstico: histórico, epidemiologia, presença da planta nos 
locais de pastejo 
• TTO: carvão ativado e soro glicosado 
• Profilaxia: evitar consumo da planta 
 
MELIACEAE – melia azedarach 
• Cinamomo 
• Suinos, bovinos e ovinos 
• PA: alcaloide desconhecido e azaradina, saponina... 
• Bovinos – folhas e frutos – 5 a 30g/kg 
• Suinos – folhas e frutos – 5 a 20g/kg 
• Ovinos – folhas e frutos – 15 a 35g/kg 
• SC: 4 a 72h, morte até 72h. Anorexia, parada ruminal, 
apatia, fezes ressecadas e com sangue, incoordenação, 
tremores musculares, decúbito esternal 
• Necropsia: congestão de intestino, cérebro e fígado 
amarelado, conteúdo liquido no rúmen, reticulo e intestino, 
fezes endurecidas com sangue no reto 
• Histológico: necrose de hepatócitos, alterações 
degenerativas e necróticas no epitélio dos pré-estômagos, 
necrose de tecido linfoide e de fibras musculares 
esqueléticas 
• Diagnóstico e DF: sinais clínicos e achados de necropsia, B. 
megapotamica var. weirii, B. coridifolia 
• TTO: 
• Profilaxia: evitar consumo 
 
PHYTOLACCACEAE – phylolocca decandra 
• Caruru do campo 
• Ovinos 
• PA: acido oxálico, fitolacina, fitolacotoxina, “saponina-like”, 
glicosídeos 
• Dose: 20 a 25g/kg 
• SC: 1 a 3h após ingestão, morte 5 a 9h. Apatia, sialorreia, 
parada ruminal, diarreia, polaquiuria, respiração difícil e 
taquipneia, taquicardia, leve hipertermia, ataxia, 
incoordenação, pressão da cabeça contra obstáculos, 
redução da sensibilidade, perturbações visuais, tremores 
musculares e hiperestesia 
• Necropsia: avermelhamento da mucosa do rúmen e reticulo, 
sulfusões na mucosa do abomaso, duodeno e porção inicial 
do jejuno avermelhados 
• Histológico: acentuada necrose coagulativa na mucosa do 
rúmen, necrose na mucosa do reticulo, cristais de oxalato na 
submucosa do rúmen e nos túbulos renais 
• Diagnóstico e DF: planta no local e ingestão, plantas 
cianogênicas, plantas que causam lesões nos pré estômagos 
• Profilaxia: evitar o consumo 
EUPHORBIACEAE – ricinus communis 
• Mamona ou carrapateira 
• Bovinos 
• Campo ou alimentos contaminados 
• PA: ricina e ricinina 
• Dose: 2g/kg 
• SC: 13 a 24h após ingestão, morte 3 a 19 dias. Anorexia, 
diarreia liquida, fezes com muco e/ou fibrina, sangue ou 
estrias de sangue, fraqueza e aumento do pulso 
• Necropsia: porção inicial do ID com conteúdo liquido 
esverdeado, congestão da mucosa do ID e cólon, edema da 
parede do cólon, caquexia com atrofia hidrópica das 
gorduras 
• Histológico: congestão da mucosa e edema da submucosa, 
congestão de baço e pulmão, edema moderado dos 
espaços de Disse e na mucosa do cólon 
• Diagnóstico: identificação microscópica das sementes no 
trato digestório, teste de aglutinação de hemácias e teste 
de precipitação 
• DF: intoxicação aguda por arsênico, doenças que causam 
gastroenterite 
• TTO: aplicação parenteral de soro de animais imunizados 
• Profilaxia: evitar o consumo, contaminações 
MIMOSOIDEAE – enterolobium contortisiliquum 
• Timbaúba 
• Favas forrageiras -> amadurecimento na seca 
• Ingestão em condições de escassez 
• PA:saponina esteroidal 
• Dose: 12,5g/kg 
• SC: inicio poucas horas após ingestão, intoxicação aguda, 
morte em 18 a 27h. Diminuição do apetite, anorexia, lassidão, 
diarreia fétida, retração dos globos oculares, 
fotossensibilização, aborto 
• Necropsia: lesões hepáticas, intestino vazio e mucosa 
congesta 
• Histológico: acentuada necrose de coagulação com picnose 
e cariorrexia na porção intermediária dos lóbulos hepáticos 
• Diagnóstico: epidemiologia da planta, evidências de ingestão 
• TTO: suporte 
• Profilaxia: evitar consumo, evitar deixar animais com 
fome em currais com grande quantidade de favas. 
 
FABACEAE – timpanismo agudo com bolha dorsal 
• Esporádico 
• Perturbações mecânicas 
• Glicosídeos cianogênicos 
• Impedimento físico de eructação 
• Transtornos dos reflexos de eructação 
• Grande prejuízo econômico 
• Plantas que causam fermentação excessiva 
• Sistema de engorda intensiva 
• Alimentação (fibra/carboidratos/pts) 
• Alto consumo de água 
FABACEAE – timpanismo agudo espumoso 
• Leguminosas (trevos, alfafa) 
• Raízes tuberosas (batatas, beterrabas e nabos) 
• Resíduos (indústria cervejeira - cevada, açúcar) 
• Trifolium pratense – vermelho 
• Trifolium repens – branco 
• Região sul 
• Diagnóstico: epidemiologia 
• DF: toxinas que causam perturbações dinâmicas – 
plantas cianogênicas, obstruções 
• TTO: trocarter e cânula, sonda, rumenotomia de 
emergência 
• Profilaxia: pastagens, manejo dos animais, 
antiespumantes 
 
Plantas que afetam o coração 
 
MALPHIGHIANEAE – mascagnia exotropica 
• Responsável por grandes perdas no litoral de SC 
• Na mata os ramos se estendem sobre a copa das 
arvores 
• Bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos (ingestão em 
qualquer época do ano) 
• PA: ácido monofluoracético 
• Dose: bovinos – 5 a 10g/kg 
• SC e RS 
• SC: cansaço, andar lento, ingurgitação de jugular, tremores 
e contrações musculares, taquicardia com batimentos fortes, 
decúbito e morte 
• Necropsia: intensa cor avermelhada da mucosa do ID, edema 
da subserosa da vesícula biliar 
• Histológico: degeneração hidrópico-vacuolar do epitélio dos 
túbulos contornados distais do rim, congestão centrolobular 
do fígado, congestão e hemorragias na mucosa do ID 
• Diagnóstico: epidemiologia e evidencias do consumo 
• DF: carbúnculo hemático 
• TTO: repouso 
• Profilaxia: evitar consumo, erradicação da planta nos pastos, 
isolar áreas infestadas 
PAPILIONOIDEAE – ateleia glazioviana 
• Timbó, maria-preta 
• Cresce em quase todos os ambientes 
• Morbidade e mortalidade 
• Bovinos e ovinos 
• Maior incidência de surtos no outono e inverno 
• PA: folhas e brotação 
• Dose: ingestão única de 22 a 40g/kg. Doses diárias de 2,5 a 
10g/kg 
• SC: aborto, sinais neurológicos e insuficiência cardíaca, perda 
de apetite, relutância em movimentar-se, cabeça baixa, 
instabilidade e andar cambaleante, edema de peito, 
ingurgitação de jugular, taquicardia e taquipneia 
• Morte súbita sem sinais 
• Necropsia: pequenas áreas brancas ao corte do miocárdio, 
lesões restritas ao miocárdio, edemas subcutâneos, 
cavitários, do mesentério e da parede do abomaso, fígado 
congesto, aumentado e aspecto de noz moscada 
• Histológico: tumefação e necrose de miofibras, fibrose e 
pode apresentar infiltrado macrofágico multifocal, status 
spongiosus 
• Diagnóstico: epidemio, evidências de consumo. 
• DF: Tristeza parasitária, pericaridite traumática, plantas que 
causam necrose hepática, carbúnculo hemático, deficiência 
de selênio, intox. por ionóforos. 
• TTO: 
• Profilaxia: evitar consumo, erradicação da planta, isolar áreas 
infestadas 
APOCYNACEAE – nerio oleander 
• Espirradeira 
• Planta ornamental 
• Bovinos, equinos, caprinos, ovinos e cisnes 
• Ingestão acidental 
• PA: glicosídeos cardíacos -> cardenolideos 
• Dose: bovinos 0,25 a 0,5g/kg e ovinos 0,5 a 1g/kg 
• SC: inicio 7 a 19h, taquipneia, taquicardia, sialorreia, 
regurgitação, diarreia, sangue coagulado, micção frequente, 
anemia, ranger de dentes, tremores musculares, dificuldade 
de locomoção, queda ao solo, pedalagem, morte 
• Necropsia: hemorragias em serosas e mucosas, endo e 
epicardio e no trato digestivo 
• Histológico: necrose das fibras cardíacas, vacuolização das 
fibras cardíacas, degeneração hidrópica do epitélio do 
rúmen, reticulo e omaso 
• Diagnostico: epidemio, ingestão 
• DF: arritmia cardíaca e diarreia, outras plantas que causam 
morte súbita, intox. por ionóforos 
• TTO: 
• Profilaxia: evitar consumo, não fornecer aparos, evitar o 
acesso

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