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Plantas tóxicas ___ Resumo feito por: Jéssica Cristina da Silva INTRODUÇÃO Cerca de 1 mi a 1,5mi de bovinos morrem por ano no Brasil por consumo de plantas tóxicas, cerca de metade desse numero é por plantas cardiotóxicas Há 3 grupos 1. Plantas que causam morte súbita (são as mais importantes). Não deixam vestígios. 2. Plantas que causam intoxicação subaguda (de 5 a 10) a crônica 3. Plantas que contem glicosídeos cardiotóxicos Dentre as plantas que causam morte súbita, há 3 principais grupos: 1. Rubiácea 2. Bignoníaca 3. Malpighiaceae 2 Rubiacea - Palicourea marcgravii popularmente conhecida como cafezinho pois suas folhas se assemelham as folhas do café, planta essa que tambem faz parte das plantas rubiaceas. Palicourea aenofusca Palicourea juruana Palicourea grandiflora Bignoniaceae: Tanaecium bilabiatum (antes conhecida por Arrabidaea bilabiata); A. japurensis; Pseudocalymma elegans Malpighiaceae: Amorimia rigida (antes conhecida por Mascagnia rigida); M. elegans; M. pubiflora; M. aff. rigida; M. exotropica Palicourea marcgravii é a planta mais tóxica do Brasil. Até existe uma mais tóxica mas ela apenas é mais tóxica durante sua inflorescência enquanto a P. marcgravii é a mais tóxica em qualquer periodo de desenvolvimento. Tem ampla distribuição Tem caule roxo, flores amarelas com as pontas roxas É uma planta de meio sol e meia sombra O fruto é a parte mais tóxica 3 Essa planta atua bloqueando o ciclo de Krebs É tóxica para equideos, bovinos, ovinos, caprinos e bubalinos, sendo que bovinos e bubalinos são os mais sensíveis Bovinos sofrem mais que bubalinos pois além dos bubalinos serem mais rústicos, eles gostam mais de ambientes umidos, ambientes esses que bovinos e essa planta não gostam Dose tóxica para bovino, pequenos ruminantes de equinos: 0,6g/kg Dose tóxica para bubalinos: 0,3g/kg Equinos são a especie mais resistente Condições em que ocorre intoxicação ✓ Planta MUITO palatável ✓ Pastos de TERRA FIRME e com MATAS ✓ Pastos novos formados após a derrubada da mata. Inicio dos sintomas após ingestão ✓ Depende da quantidade ingerida e esforço físico; ✓ Geralmente de 5 a 13 horas (Bovinos) e 8 a 28 horas (Bubalinos) após o consumo; ✓Equinos foi a espécie que mais demorou para ter sintomas e a atividade física não teve impacto Único sinal clínico é a veia jugular ingurgitada e pulsando, não é normal veias pulsarem 4 Diagnóstico ✓ Mortes súbitas, sobretudo quando tocados; ✓Ausência de lesões na necropsia; ✓Lesão renal (só em alguns casos); ✓ Diagnóstico diferencial: Distribuição e o habitat são específicos! ✓ Os movimentos pedalares são movimentos que o animal faz com as pernas, parecendo que está pedalando, são movimentos característicos de morte súbita ✓ Não há lesões na necropsia ✓Não há tratamento farmacológico Princípio tóxico Manofluoracetato de sódio Arrabidaea bilabiata Conhecida como “gibata” ou “chibata” tem manifestação subaguda (de 5 a 10min) Se adapta em solos úmidos onde há cheias de tempos em tempos, como nas várzeas da região amazonica Não é palatável portanto a fome é um fator importante Bubalinos necessitam do dobro que bovinos para se intoxicar ✓Bovinos: • 1,25 g/kg intoxicação grave • 2,5 g/kg morte ✓Bubalinos: •Duas vezes mais resistentes que bovinos Sinais clínicos Bovinos: 6 e 24 horas após ingestão • Evolução superaguda – 5 a 10 min. 5 ✓Quadro clínico •Instabilidade; tremores; pulso venoso positivo da jugular; mov. pedalagem e morte •Achados e necropsia negativos •Histopatológicos – degeneração hidrópico-vacuolar Princípio tóxico/Tratamento e Profilaxia ✓ Esteróides cardioativos; ✓ Não há tratamento; ✓ Evitar que os animais passem fome ✓Evitar movimentação dos animais onde tenha Arrabidae bilabiata Arrabidaea japurensis Distribuição e habitat: Várzeas e bordas de matas úmidas de Roraima Policial rodoviário federal Pseudocalymma elegans Apenas encontrada no RJ É trepadeira Habitat:encostas de morros e costas de matas é leguminosa pois produz vagem Dose tóxica de bovino é de 0,5 a0,8g/kg dos brotos 1,5 a 10g/kg das folhas 6 Tempo de aparecimento dos sinais: de 6 a 22h após consumo Andar rígido, pedalagem, morte súbita e instabilidade Exercício e ruídos estimulam seus efeitos de morte súbita Achados de necropsia: zero Princípio tóxico desconhecido Profilaxia: erradicar a planta Não há tratamento Mascagnia rigida É mais importante no nordeste Adaptad a aregião árida onde por várias vezes falta comida, forragem para os animais Seu sistema radicular é muito profundo para que ela consiga buscar agua mais eficientemente por isso seu controle é dificil ja que corta-la ou queima-la apenas prejudica a parte aerea da planta ✓Bovinos: •Administrações repetidas (3x) de 5g/kg ao dia levou o animal a morte ✓Caprinos: • 20 g/kg Sinais clínicos ✓Bovinos: 24 a 48 horas após ingestão • Evolução superaguda; ✓Quadro clínico • Tremores musculares, resistência ao exercício, queda do animal e morte em poucos minutos; •Achados de necrópsia negativos; • Rins: degeneração hidrópico-vacuolar das células do epitélio 7 Princípio tóxico/Tratamento e Profilaxia ✓ Princípio tóxico suspeito monofluoroacetato; ✓Não se conhece tratamento. Recomenda-se deixar o animal em repouso; ✓Profilaxia: erradicar a planta utilizando herbicida Mascagnia pudiflora ✓Presente em solos férteis, região oeste de SP ✓Folhas parte tóxica • 5 a 20 g/kg ✓Sintomas • 12 a 24 horas pós consumo • Evolução superaguda • Andar rígido, tremores, quedas e morte Mascagnia aff rigida Mascagnia exotropica (é a unica da região sul)
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