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ATIVIDADE I
Papo brabo - Jô Soares
A verdade é que não se escreve mais como antigamente; pois naquele tempo não havia computadores e, por incrível que pareça, nem mesmo canetas esferográficas. Porém, se fôssemos registrar em papel todos os absurdos do ser humano, não sobraria sequer uma resma para os cartões de Natal.
Isso posto, não de gasolina nem de saúde, já que uma é cara e a outra é carente, vamos ao que interessa. Quando digo vamos ao que interessa, vem-me logo à mente a pergunta: interessa a quem? A mim, pensará o leitor desavisado. O leitor avisado perceberá facilmente que estou me referindo em geral a assuntos interessantes e, se não forem, também não interessa.
Resolvida essa questão da maior importância para aqueles que assim pensam, passo a seguir ao tema central da discussão, por sinal uma discussão que se perpetua enquanto dura.
A pergunta é a seguinte: como abordar um tema central quando se está fora do centro e, por isso mesmo, longe do efeito da força centrífuga? Como ficam nisso tudo o centro do poder, o centro espírita, o centro da cidade e o centro sempre discutido das pessoas autocentradas? Convenhamos, o que é centro para uns é esquerda para outros e direita no sentido de quem vem.
Infelizmente, quando se entra em assunto tão polêmico, ninguém se atreve a responder. Mesmo porque, ainda nem foi perguntado. Se for e quando for, tenho certeza de que sempre haverá alguém para discordar e eu perdôo, pois essas contradições são inerentes à alma humana.
Disse alma humana? Que dizer, então, das outras almas? Da desumana, da penada, da alma do negócio e, principalmente, da alma minha gentil que te partiste/ tão cedo desta vida descontente/ repousa lá no céu eternamente?
Não quero parecer ilógico, mas seria de péssimo gosto trazer mais uma vez à baila essa intrigante questão. Aliás, pensando bem, ou mesmo pensando mal, por que trazer à baila e não levar ao baile? Ou mesmo trazer o baile à baila? Nunca tiveram a coragem de revelar essa incongruência histórica: no baile da Ilha Fiscal ninguém pagava imposto de renda.
Digam o que disserem: a dura realidade é que nenhum intelectual que se preze pode desprezar-se.
Tenho a mais absoluta convicção de ter sido claro e objetivo na colocação dessas idéias.
Para finalizar, termino.
Moral: Pode ser que esse texto seja incoerente, mas faz muito mais sentido do que o massacre dos sem-terra. Antes que eu me esqueça: a reforma agrária já começou. Criaram um ministério.
ATIVIDADES
Formar grupos para a leitura do texto Papo brabo, de Jò Soares. (grupos: mínimo quatro, máximo seis alunos).
Com base no texto lido e nos estudos sobre textualiade e seus critérios, debater sobre as dificuldades encontradas pelos alunos, de um modo geral, no momento da produção de textos coerentes e coesos.
Apontar sugestões que possam facilitar a vida do aluno no momento da produção textual.
USEM OS MATERIAIS DE APOIO (APOSTILA, SLIDES E OUTROS QUE O/A PROFESSOR/A JULGAR APROPRIADOS
 
No processo de produção textual, dentre as grandes dificuldades que podemos observar, em alguns textos produzidos por alunos, estão o pouco conhecimento das regras gramaticais, a falta de noção nas interpretações textuais, falta de conhecimentos prévios e um vocabulário deficiente.
É comum observarmos, em muitos alunos, a incapacidade de interpretar e produzir textos, isso se deve ao fato de não possuírem um conhecimento de mundo satisfatório. Este tal conhecimento é bastante importante, pois, permite que aquele conhecimento que ficou armazenado no cérebro de cada um, possa ser recuperado e abordado pelo ele de forma mais complexa, aprimorando ainda mais o seu conhecimento. Além disso, outro fator que podemos destacar é o de não saberem a colocação adequada das palavras, isso dar-se pela falta de um vocabulário diversificado e do não conhecimento das regras gramaticais e tudo isso devido a não possuírem o hábito da leitura. 
É redundante falar sobre a importância da leitura para as nossas vidas. Além de tudo isso o que já foi dito, o hábito de ler, nos ajuda a ampliar nosso conhecimento, melhorando nossa capacidade de compreensão sobre vários assuntos e também nos torna pessoas mais criativas.
Podemos apontar como sugestões, que auxiliem o aluno no momento da produção textual elementos que estabeleçam ligação entre as partes, isto é, que confiram coesão ao discurso, provocando reflexão sobre o texto lido, discutindo temáticas transversais, explorando diferentes tipos de linguagens e textos, fazendo com que o aluno tenha uma leitura crítica do texto e trabalhando também a produção de resumos e textos de vários gêneros.
Dessa forma, para que aluno produza textos são necessárias algumas habilidades e competências para produção de um bom tipo textual, tais como: capacidade de ler, interpretar e escrever, domínio da variedade padrão da língua escrita, relacionar e organizar ideias progressivamente, uso correto de elementos coesivos e conectivos adequados para dá clareza e coerência ao texto.
Além dessas habilidades e competências é indispensável que o escritor tenha uma visão ampla da sociedade e conhecimentos necessários para articular seus pontos de vista e o público para o qual se escreve, em suma, a intencionalidade do ato escrever. Assim, adotando uma postura holística, o bom senso, não argumentando de forma radical.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
COORDENAÇÃO DE LETRAS-PORTUGUÊS
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