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Fichamento Consultoria

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA 
CLÍNICA E INSTITUCIONAL
VIVIAN DE LEMOS ESTROWISPY
FICHAMENTO DE ESTUDO DE CASO
AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE
Trabalho apresentado como exigência para a obtenção de nota na disciplina de Consultoria, da Universidade Estácio, ministrada pelo professor João Luiz Carvalho Rocha de Oliveira.
	
RIO DE JANEIRO
2018
REFERÊNCIA: DEIGHTON, John & KORNFELD, Leora. Amazon, Apple, Facebook e Google. Harvard Business School. 514, P-07. Dezembro, 2013
	Segundo os autores, a Internet não foi criada para o marketing. No seu início, em 1950, seus idealizadores precisavam de um sistema para avisar possíveis ataques de bombas nucleares, e, pouco depois, seu uso estava restrito a universidades e laboratórios de pesquisas científicos.
	Um congresso efetivamente privatizou a Internet em 1995, e já em 2013 ela já integrava as novas práticas de marketing. Estas novas práticas foram divididas em quatro grupos principais, onde, o Google cuidaria da parte de propaganda online, as vendas a varejo pela Amazon, as redes Sociais pelo Facebook e a Apple cuidaria da Interface destes dispositivos.
	Estas empresas brigariam pela supremacia no seu mercado, e criaria formas e conteúdos inéditos no que ainda se mostrava sem regulamento, lutando para estabelecer padrões.
	No início da era moderna, em 2013, a Amazon lucrava US$57 bilhões, a partir de venda online de livros e outras mercadorias, porém logo colocou à disposição de fabricantes um conjunto de serviços de computação de nuvem, buscando atingir seu mercado online, hospedando serviços de tecnologia de informação para empresas como Dropbox e New York Times. 
Embora esse não fosse o negócio central da Amazon, fundada em 1994, essas ofertas de terceirização lhe deram escala na tecnologia de informação, que era central, dando-lhe, de quebra, visibilidade nas vendas de varejistas que compartilhavam sua plataforma. Além de ser o gigante de vendas do varejo, a Amazon também iniciava em 2012 uma ferramenta de rastreio iniciada a partir da preferência dos clientes. 
	Em relação aos portais para visitas a internet, eram utilizados o Yahoo!, AOL e MSN. Porém, a partir de 2000, o Yahoo escolheu o Google como seu mecanismo de pesquisa, devido ao poder de seu algoritmo de pesquisa, levando a Google a lucrar diretamente com o aumento no tráfego de pesquisa, a partir das pesquisas de palavras-chave específicas.
	A partir de 2003, a empresa introduziu o AdSense, que lhe permitia introduzir propaganda não apenas nas páginas de resultados de busca do Google e de portais parceiros, mas em qualquer página da Internet. Além disso, lançou um serviço gratuito de e-mail, o Gmail, que se tornou um meio de dispor de anúncios. Em 2006 comprou o Youtube, o qual passou a competir com os canais de TV a cabo.
	Em 2007 a Google lançava o sistema operacional de telefone móvel, o Android, e em 2011 adquiria a Motorola, mesmo ano em que lanço a Google Play, serviço online de armazenamento de músicas.
	No fim de 2012 a propaganda compunha cerca de 97% de sua receita bruta de US$ 43 bilhões, somente 14 anos após a sua fundação.
	Em 2013, a Apple aparece em cena tornando-se a empresa de capital aberto dos EUA mais valiosa de todos os tempos, valendo, naquele ano, US$ 600 bilhões. Fundada em 1976, ela evoluíra de fabricante de hardware na era pré-internet, a uma empresa que investidores avaliavam como líder na economia da internet.
	Em 2012, o sistema operacional móvel da Apple, iOS, era o que a maioria das pessoas nos EUA usavam para acessar a internet móvel, contra menos de 20% dos aparelhos Android deste mercado. Também entre os aplicativos baixados, a Apple liderava, sendo fonte de 60% dos serviços comerciais como bancos, viagens, compras, informações locais, notícias, vídeos, esportes, blogs, jogos, mídias sociais, mapas e músicas.
	Em termos de Redes Sociais, o Facebook, fundado em 2004, torna-se uma epidemia nos EUA dos anos 2013, com 153 milhões de pessoas visitando-o pelo menos uma vez por mês, representando quase ¾ dos que estavam online, ou seja, o dobro do tempo gasto em jogos online ou e-mails. 
	Apesar de dominar o tempo online, o Facebook era o mais lento para atrair anunciantes online, comparado com o Google. No final de 2012, foi lançado o Facebook Exchange, uma rede de oferta de anúncios e segmentação, onde os membros da rede poderiam colocar cookies de rastreamento nos navegadores, e o Facebbok se comprometeria a oferecer propaganda quando o acessassem. 
	Em 2012, observava-se que a disparidade entre o tempo gasto acessando a internet, a partir de um dispositivo móvel, e a propaganda nestes dispositivos, era muito grande, de 10% para 1%. Globalmente, mais pessoas usavam mecanismos de busca do que qualquer outro tipo de software, e eram dominadas pela Google, que controlava quase todo o mercado de propagandas de buscas móveis. 
	Entretanto, a maior parte do varejo dos EUA ainda acontecia offline. O varejo online estimava-se entre 5 a 10% do total de vendas, dominado pela Amazon, com US$ 48 bilhões de vendas online. Deste total, 50% eram vendidos por quatro empresas: Amazon, eBay, Walmart e Sears. 
	Concluindo, estas quatro empresas – Google Apple, Amazon e Facebook são tidas como “criaturas extraordinárias”. Segundo a revista The Economist (2012): “Nunca antes o mundo vira empresas crescerem tão rapidamente ou estenderem seus tentáculos tão amplamente. A revolução digital que esses gigantes ajudaram a fomentar trouxe enormes benefícios a consumidores e negócios, e promoveu a liberdade de expressão e a expansão da democracia pelo caminho. No entanto, eles inspiram admiração e medo. Se deixados descontrolados, seu tamanho e sua velocidade podem ser usados para sufocar a concorrência. Os gigantes querem viciar os consumidores em suas próprias plataformas – combinações de serviços online e aplicativos que rodam em smartphones e computadores tablet”.
	Assim como o automóvel, os shoppings centers e as redes de televisão moldaram o comportamento do consumidor no século XX, as novas plataformas de marketing dominam a economia do século XXI. Os métodos de busca transformaram a experiência dos usuários das redes móveis, influenciando para sempre seus métodos de adquirir bens e serviços. As redes sociais são as portas da internet para a maioria de seus usuários, e certamente estarão ligadas também as suas compras, seja pela Internet ou através de lojas físicas. Certamente, a experiência de marketing nunca fora tão agressiva e nunca influenciou tanto o consumidor, de modo que não haverá um retrocesso, mas, cada vez mais, empresas deverão aliar seus moldes de comércio a esta realidade.

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