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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DE DADOS E BIG DATA ANALYTICS Resenha Crítica de Caso Bianca Carvalho da Silva Trabalho da disciplina Consultoria Tutor: Prof. Claudia Marcia Pereira Loureiro Niterói/RJ 2020 http://portal.estacio.br/ 2 CASO DE HARVARD – AMAZON, APPLE, FACEBOOK, GOOGLE Referência: DEIGHTON, John – KORNFELD, Leora. Amazon, Apple, Facebook e Google. Harvard Business School, Dezembro 2013. O estudo de caso de Harvard aborda a evolução do mercado de marketing através da internet e como as empresas (Amazon, Apple, Facebook e Google) se tornaram as empresas mais influentes da internet, as principais referências do marketing digital, esmagando a concorrência e liderando o comercio eletrônico, ampliando a visão na construção do dispositivo móvel ideal, moderno e arrojado estabelecendo conexões sociais virtuais e trocas de informações. O que conhecemos hoje como “internet” na verdade era um projeto de defesa que teve início na década de 1950, para criar um sistema de alerta de bomba nuclear, que acabou evoluindo para a Rede de Agência de Projeto de Pesquisa Avançada do Departamento de Defesa (ARPANET). Logo após a internet se expandiu se tornando um sistema global, porém restrito apenas a universidades e laboratórios de pesquisa científica, em 1995 o Congresso privatizou a internet, fato que resultou numa explosão de inovação. O marketing sem dúvidas, foi um dos maiores beneficiados, pois as quatro ações centrais de marketing tiveram grande inovação: geração de leads, transações, compartilhamento de informação e persuasão, o otimismo inicial da privatização deu início a bolha da internet de 1997 a 2000, mas, em 2013 ela já integrava as práticas de marketing e nesse cenário, em especial, quatro empresas administravam quatro setores do marketing na internet. O Google dominava a propaganda online, Amazon dominava as vendas de varejo online, o Facebook dominava as redes sociais e a Apple estabelecia o padrão para os dispositivos de interface chamados de “controles remotos para a vida digital de muitas pessoas”. 3 Mesmo possuindo áreas de atuação distintas e aparentemente operassem em setores diferentes, não havia uma partilha ordenada da participação delimitada de cada uma no segmento de mercado escolhido. Ou seja, as quatros gigantes acabavam desenvolvendo estratégias de negócios semelhantes, que propiciava constante competição, e assim elas estabeleciam padrões esperando ser aquela que arruinaria os quatro setores do marketing digital. Todo esse cenário começou a ser moldado quando a Amazon iniciou suas operações em 1995 com uma livraria online e em 2001 registrou um lucro de US$ 5 milhões de dólares, revertendo seis anos de perdas. Nos primeiros meses de 2013 a livraria já possuía uma receita anual de 57 bilhões de dólares. A maioria desses resultados se devia as ações para alcançar novos consumidores, quer seja por suas vendas online, ou através da utilização de outros mecanismos, como a criação do Amazon Web Services, que além de escala em tecnologia, expandia a seleção oferecida na página de internet da amazona e lhe dava visibilidade nas vendas de varejistas que compartilhavam a plataforma: ou como, em 2011, quando a Amazon passou a marcar como um cookie de rastreamento o navegador do visitante que fazia pesquisas em seu site, para que posteriormente, fossem exibidas propagandas e a oportunidade de compra-lo. Essas ações fizeram da Amazon, a maior empresa do mundo em vendas online no ano de 2013. O Google, por sua vez lançou em 1998, a sua página a qual era um novo conceito no segmento de busca, essa página oferecia somente pesquisas a qual não gerava receita para a empresa pois era apenas um projeto ilustrativo para mostrar o poder do algoritmo de pesquisa, qual a Google estava trabalhando para licenciar para outros portais, essa estratégia teve êxito quando o Yahho! Escolheu o Google como seu mecanismo de pesquisa em 2000. O algoritmo de pesquisa foi incrementado com novos dados fazendo com que a empresa obtivesse lucros diretos com o aumento do tráfego de pesquisa. 4 Em 2000 o Google começou a vender propaganda de textos para anunciantes (AdWords) que queriam atingir os consumidores que realizavam pesquisas de palavras-chave especificas. Incrementos como AdSense, Gmail, Froofle, Blogger, Picasa, Google Agenda e Tradutor, aquisição do Youtube, DubleClick (para minimizar e otimizar a exposição de suas propagandas) e AdMob, foram realizadas a fim de obter receita tanto da propaganda, quanto dos resultados. Por fim, traçou um caminho tangencial ao que estava trilhando: lançou um sistema operacional para telefones moveis o Android em 2007 e posteriormente, adquiriu a Motorola Mobility (fabricante de aparelhos celulares), a fim de criar seus próprios aparelhos conceito. A Google ainda lançou a plataforma (Google+), a fim de conectar usuários em formato de rede social: uma única conta para acessar todos os serviços oferecidos. A Apple, fundada em 1976, obteve um crescimento exponencial entre os anos de 2009 a 2013, numa escala de US$75 para US$ 600 bilhões se tornando a empresa de capital aberto mais valiosa de todos os tempos. Ela evoluiu de fabricante de hardware na era pré-internet a uma empresa que investidores avaliam como líder na economia da internet. O gatilho para essa súbita reavaliação era muito discutido, pois aparentemente não foi feita nenhuma mudança na administração, na receita ou nova oferta de produtos. Porém pesquisas realizadas em 2012 comprovaram que o IOS (sistema operacional da Apple) era utilizado pala maioria dos usuários para acessar a internet móvel. Além disso, os aplicativos de smartphones, tinham um papel importante no marketing online. De todos os apps baixados desde que a Apple e o Google começaram a distribui-los, na segunda metade de 2008, a Apple era fonte de 60%. 5 O Facebook (maior rede social do mundo) utilizando do pilar Compartilhamento de informações foi criada em 2005 por Mark Zuckerberg, porém só experimentou crescimento em 2009. Em apenas dois anos, o tempo que os usuários gastavam online no Facebook crescia como uma epidemia, de 2% a 20% e em 2013, 153 milhões de pessoas visitavam o Facebook pelo menos uma vez por mês nos EUA. Porém, embora possuísse um número maior de usuários online e por mais tempo, o Facebook não conseguia atrair anunciantes como o Google. No varejo local, o Facebook oferecia um serviço em seu aplicativo móvel que permitia que usuários descobrissem negócios offline a maior parte da receita vinha de propaganda. No final de 2012, ele lançou o Facebook Exchange, uma rede de anúncios e segmentação. Após toda a análise, podemos concluir a exposição dos autores com um pequeno texto extraído da revista “The Economist “, ao qual o colunista relata que “os quatro gigantes da era da internet – Google, Apple, Amazon e Facebook – são criaturas extraordinárias. Nunca o mundo vira empresas crescerem tão rapidamente ou estenderem seus tentáculos tão amplamente [...]. A revolução digital que esses gigantes ajudaram a gerar trouxe enormes benefícios a consumidores e negócios, e promoveu a liberdade de expressão e expansão da democracia pelo caminho. No entanto eles inspiram admiração e medo. Se deixados descontrolados, seu tamanho e sua velocidade podem ser usados para sufocar a concorrência [...]. Os gigantes querem viciar os consumidores em suas próprias “plataformas””. (“Technology Giants At War: Another game of thrones ”, The Economist, December 1, 2012, http :// www.economist.com/news /21567361-google-apple-facebook-and-amazon-are-each-others-throats-all-sorts- wa ys-another-game, acesso em: 3 jan. 2013).
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