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Resenha malaria

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S. Sandri, J. Stolfi, L.Velho
CARDOSO, F. C., GOLDENBERG, P. Malária no Estado do Amapá, Brasil, de 1970 a 2003: trajetória e controle. Rio de Janeiro: Cad. Saúde pública, 2007.
MALÁRIA NO ESTADO DO AMAPÁ, BRASIL, DE 1970 A 2003: TRAJETÓRIA E CONTROLE
 Acadêmicos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Amapá, Campus Marco Zero do Equador.
Observando o conjunto da série histórica, o artigo ressalta aos olhos o crescimento da malária no período, registrando-se dois picos seqüenciais que ocorrem no início dos anos 70, por ocasião do desencadeamento da política de ocupação da Amazônia. Com dados de lâminas positivas, obtidos junto a agências de informações em saúde, foi construída uma série temporal de índice parasitário anual (IPA), por mil habitantes, considerando as informações de população obtidas junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sendo que os dados de lâminas positivas evidenciam a presença, no Estado do Amapá, de todas as espécies de plasmódios existentes no país. No contexto de um intenso incremento populacional, associado ao desenvolvimento regional, os resultados evidenciaram um aumento no período dos valores de IPA, que passaram de 15,1‰, em 1970, para 74‰ no ano 2000. No reverso desse movimento, em meio aos esforços de controle da doença, observa-se uma queda desses valores a partir de 2001, que alcança a ordem prevista de 50% em 2002. Acompanhando o movimento de incidência parasitária anual da malária na Amazônia, esses resultados apontaram para o aumento dos valores do IPA no período de 1970 a 2000, observando-se uma redução nos anos subseqüentes, cumprindo com as metas estabelecidas sob o programa vigente de controle da malária no Estado. Mesmo na Região Endêmica, onde a doença é considerada endêmica, a malária não se transmite com igual rapidez ou intensidade. A dinâmica de transmissão da doença é variável, dependente da interação de fatores ambientais, socioculturais, econômicos e políticos. A conjugação desses fatores determina os níveis de riscos para contrair a doença, bem como a viabilidade das medidas de controle. Pensar a doença numa dimensão abrangente, revendo a articulação do plano biológico e social, constitui, certamente, um requisito fundamental no sentido de aprofundar os avanços envidados no enfrentamento da doença em âmbito regional.
Proceedings of the XII SIBGRAPI (October 1999) 101-104
Proceedings of the XII SIBGRAPI (October 1999)

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