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Taxas de Mortalidade

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MORTALIDADE INFANTIL
As taxas de mortalidade infantil indicam o número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado (2012).
FÓRMULA DE CÁLCULO 
Estimativa por técnicas demográficas especiais. Os dados provenientes deste método têm sido adotados para os estados que apresentam cobertura do Sinasc inferior a 90% ou que não atingem o valor de 80% de um índice composto, especialmente criado, que combina a cobertura de óbitos infantis com a regularidade do SIM.
Há consistente tendência de redução da mortalidade infantil em todas as regiões brasileiras, o que reflete a melhoria nas condições de vida, o declínio da fecundidade e o efeito de intervenções públicas nas áreas de saúde, saneamento e educação da mãe, entre outros aspectos. Ainda assim, os valores médios continuam elevados, sobretudo na região Nordeste. Para 2004, as taxas calculadas para os estados brasileiros (dados não constantes da tabela) mostram variações entre 13,6 por mil (Santa Catarina) e 47,1 por mil nascidos vivos (Alagoas).
Em 2015, essa taxa foi de 13,8 mortes por mil nascidos.
MORTALIDADE NEONATAL
Neste trabalho foram identificados 24.061 nascidos vivos e 268 óbitos neonatais, resultando em uma taxa de mortalidade neonatal ponderada de 11,1 óbitos por mil nascidos vivos. Na Tabela 1 são apresentadas algumas características dos óbitos segundo a localização da maternidade onde ocorreu o parto por região do país. Os óbitos se concentraram nas regiões Nordeste (38,3%) e Sudeste (30,5%) do Brasil e entre recém-nascidos prematuros e com baixo peso ao nascer (81,7% e 82%). As regiões Sudeste, Centro-oeste e Sul apresentaram a maior proporção de óbitos de pré-termo. A prematuridade extrema (< 32 semanas) e o muito baixo peso ao nascer (< 1.500g) representaram 60,2% e 59,6% dos óbitos, respectivamente, com maiores proporções nas regiões Centro-oeste e Sudeste. A maior proporção de óbitos de recém-nascidos a termo ocorreu no Nordeste (21,3%).
Entrevista e avaliação de prontuários de 23.940 puérperas entre fevereiro de 2011 e outubro de 2012. Utilizou-se modelagem hierarquizada para aná- lise dos potenciais fatores de risco para o óbito neonatal. 
A taxa de mortalidade foi 11,1 por mil; maior nas regiões Norte e Nordeste e nas classes sociais mais baixas.
FÓRMULA DE CÁLCULO:
Número de óbitos de recém-nascidos com peso ao nascer <1500g
------------------------------------------------------------------------------------------ x 1.000
Número de saídas de recém-nascidos com peso ao nascer <1500g
MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE
As taxas de mortalidade neonatal indicam o número de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
A redução da mortalidade neonatal precoce entre 1991 e 2004 no Brasil decorre, principalmente, do decréscimo mais acentuado ocorrido nas regiões Sul e Sudeste. 
Em todas as regiões brasileiras, em 2004, este componente corresponde a mais da metade da taxa de mortalidade infantil. Em 1991, isto ocorria apenas na região Sudeste. Os valores nas regiões Norte e Nordeste são ainda elevados, o da região Nordeste sendo 2,4 vezes maior que o observado na região Sul.
FÓRMULA DE CÁLCULO
DIRETO: Número de óbitos de residentes de 0 a 6 dias de idade dividido pelo número de nascidos vivos de mães residentes multiplicados por 1000. 
INDIRETO: Aplica-se, sobre a taxa de mortalidade infantil estimada pelo IBGE, a proporção de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos informados no SIM (percentual em relação ao total de óbitos de menores de um ano, excluídos os de idade ignorada). Este método é aplicado para os estados que apresentam cobertura do Sinasc inferior a 90% ou que não atingem o valor de 80% de um índice composto, especialmente criado, que combina a cobertura de óbitos infantis com a regularidade do SIM. A taxa obtida foi de 8,1.
MORTALIDADE NEONATAL TARDIA
As taxas de mortalidade neonatal tardia indicam o número de óbitos de 7 a 27 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
A mortalidade neonatal tardia apresentou um grande declínio no período de 1991 a 2000, principalmente na região Nordeste. Por estar mais relacionada a causas endógenas e à qualidade do atendimento médico, sua diminuição vem ocorrendo em ritmo menos acentuado que a mortalidade pós-neonatal. No período 2000 a 2004, a queda foi menor, tendo havido um ligeiro aumento na região Sul. As diferenças inter-regionais são menores que as diferenças nas taxas de mortalidade infantil e neonatal precoce.
FÓRMULA DE CÁLCULO
DIRETO: Número de óbitos de residentes de 7 a 27 dias de idade dividido pelo número de nascidos vivos de mães residentes multiplicados por 1000.
INDIRETO: Aplica-se, sobre a taxa de mortalidade infantil estimada pelo IBGE, a proporção de óbitos de 7 a 27 dias de vida completos informados no SIM (percentual em relação ao total de óbitos de menores de um ano, excluídos os de idade ignorada). Este método é aplicado para os estados que apresentam cobertura do Sinasc inferior a 90% ou que não atingem o valor de 80% de um índice composto, especialmente criado, que combina a cobertura de óbitos infantis com a regularidade do SIM.
A taxa obtida foi de 2,5.
MORTALIDADE PÓS-NEONATAL
As taxas de mortalidade pós-neonatal indicam o número de óbitos de 28 a 364 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
Constata-se acentuado e contínuo declínio da mortalidade pós-neonatal, embora persistam marcantes diferenças entre as regiões do país. Em 2004, a taxa de mortalidade pós-neonatal varia entre 31,5% (região Sudeste) e 36,8 (região Norte) da taxa de mortalidade infantil. Em 1991, este indicador variava entre 36,7% (região Sudeste) e 61,4% (região Nordeste). 
A redução das taxas decorre da associação de vários fatores, como o aumento da cobertura de saneamento básico, a melhoria do nível educacional das mulheres e o maior acesso a ações de proteção da saúde infantil. No entanto, na região Nordeste, o risco de morte nessa idade é cerca de 2,4 vezes maior que o observado nas regiões Sudeste e Sul.
FÓRMULA DE CÁLCULO
DIRETO: Número de óbitos de residentes de 28 a 364 dias de idade dividido pelo número de nascidos vivos de mães residentes multiplicados por 1000.
INDIRETO: Aplica-se, sobre a taxa de mortalidade infantil estimada pelo IBGE, a proporção de óbitos de 28 a 364 dias de vida completos informados no SIM (percentual em relação ao total de óbitos de menores de um ano, excluídos os de idade ignorada). Este método é aplicado para os estados que apresentam cobertura do Sinasc inferior a 90% ou que não atingem o valor de 80% de um índice composto, especialmente criado, que combina a cobertura de óbitos infantis com a regularidade do SIM. 
 A taxa obtida foi de 4,7.
MORTALIDADE MATERNA 
As taxas de mortalidade materna indicam o número de óbitos maternos, por 100 mil nascidos vivos de mães residentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado (2012).
FÓRMULA DE CÁLCULO
Notas:
O indicador tem sido calculado apenas para os estados que atingiram índice final (cobertura e regularidade do SIM) igual ou superior a 80% e cobertura do SINASC igual ou superior a 90%.
Para o Brasil, utiliza-se o total de óbitos maternos coletados pelo SIM e de nascidos vivos coletados pelo SINASC. A partir de 2000, para o Brasil, este total foi corrigido pelo fator de ajuste 1,4.
O cálculo do indicador nas regiões só é feito para aquelas em que todas as UF estejam representadas com as razões específicas.
A razão de mortalidade materna para os estados selecionados situou-se, no período de 1997 a 2004, entre 29,9 e 84,2 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Valores elevados podem estar retratando os esforços realizados, em cada estado, para melhorar a qualidade da informação, o que pode justificara grande oscilação entre 1997, 2000 e 2004. Essa oscilação pode estar relacionada também com os pequenos números envolvidos.
 A taxa obtida foi de 59.
MORTALIDADE GERAL
A taxa de mortalidade geral indica o número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral, em determinado período (1998).
FÓRMULA DE CÁLCULO
Número total de óbitos no ano (corrigido)
------------------------------------------------------ x 1.000
População total residente
Observa-se, no período 1991/1997, a variação negativa no indicador para todas as regiões brasileiras, sendo a queda mais intensa na região Nordeste, que apresentava as maiores taxas de mortalidade. No outro extremo tem-se o Sudeste, com a menor redução na taxa, fato que deve ter sido influenciado em boa medida pela ocorrência de óbitos motivados pela violência.
Para o ano de 97, encontra-se no estado da Paraíba a maior taxa bruta de mortalidade, 9,52 óbitos para cada mil pessoas.
 A taxa obtida foi 6,012.
MORTALIDADE PROPORCIONAL
A taxa de mortalidade proporcional indica a distribuição percentual de óbitos por grupos de causas definidas, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
FÓRMULA DE CÁLCULO
Mais de 60% dos óbitos informados no país em 2004 foram devidos a três grupos de causas: doenças do aparelho circulatório (31,8%), causas externas (14,2%) e neoplasias (13,4%), com pequenas variações em relação aos valores de 1996. Nos anos analisados, as doenças do aparelho circulatório estavam em primeiro lugar em todas as regiões. Em seguida, situavam-se as causas externas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, sendo que as neoplasias estavam em segundo lugar nas regiões Sul e Sudeste. As doenças infecciosas e parasitárias, as causas externas e as afecções originadas no período perinatal diminuíram sua participação em todas as regiões.
 A taxa obtida foi de 0,5 a cada 100 habitantes.
INDICADOR DE SWAROOP-UEMURA
Este índice é a mortalidade proporcional de 50 anos ou mais, ou seja: a proporção de óbitos ocorridos em indivíduos com 50 anos ou mais.
Óbitos abaixo desta faixa etária são considerados, grosso modo, óbitos evitáveis; desta forma, quanto maior a proporção de óbitos entre indivíduos adultos maduros e idosos (50 anos ou mais), melhor a condição de vida e saúde da população.
FÓRMULA DE CÁLCULO
           Número de óbitos em > 50 anos de idade
  ISU = ------------------------------------------------ x100
                            Total de óbitos
Curva de Nelson Moraes
Esta curva é uma representação gráfica da mortalidade proporcional por idade. A Curva de Nelson Moraes pode assumir a forma de N invertido, L (ou J invertido), V (ou U) e J. Estas formas correspondem, respectivamente a condições de vida e saúde Muito Baixas, Baixas, Regulares ou Elevadas.
REFERÊNCIAS
Data SUS. Tabnet: taxas de mortalidade. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/CapituloC.pdf>. Acesso em: 14 de novembro de 2017
SILVEIRA, Daniel. Brasil tem mais de 207 milhões de habitantes, segundo IBGE. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/noticia/brasil-tem-mais-de-207-milhoes-de-habitantes-segundo-ibge.ghtml>. Acesso em: 14 de novembro de 2017
MEDEIROS, Carolina. Brasil reduz taxa de mortalidade neonatal em 15 anos, mas fica longe das metas. Disponível em: <http://www.blogs.ea2.unicamp.br/cienciaemrevista/2017/01/19/mortalidade-materna-e-neonatal-no-brasil/>. Acesso em: 16 de novembro de 2017

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