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Universidade Estadual de Maringá Centro de Ciências Exatas Departamento de Física Laboratório de Física I Experimento 8 Curso: Engenharia Elétrica Turma: 01 Professora: Carla Acadêmico: Guido Assano Zoner, RA: 85104 Maringá, 03 de Junho de 2013. Resumo: A análise do experimento realizado permitiu, através de uma polia fixa, determinar o momento de inércia de um corpo. Introdução Geral: O experimento em questão trata-‐se de um Movimento Retiíneo, uma vez que o corpo é deixado cair em queda livre (a=g). O momento de inércia é a dificuldade de alterar o estado de movimento de um corpo em rotação. Quanto maior for sua massa, maior será a dificuldade de alterar seu movimento, uma vez que a massa é diretamente proporcional ao momento de inércia. Objetivos: Verificar os tempos de queda do corpo de testes preso à polia fixa, e a partir destes determinar o Momento de Inércia do corpo e seus respectivos desvios. Fundamentação teórica: Em mecânica, o momento de inércia, ou momento de inércia de massa, expressa o grau de dificuldade em se alterar o estado de movimento de um corpo em rotação. Diferentemente da massa o momento de inércia depende da distribuição da massa em torno de um eixo de rotação. Quanto maior for o momento de inércia de um corpo, mais difícil será fazê-‐lo girar ou alterar sua rotação. Contribui mais para a elevação do momento de inércia a massa que está afastada do eixo de giro. Um eixo girante fino e comprido, com a mesma massa de um disco que gira em relação ao seu centro, terá um momento de inércia menor que este. Sua unidade de medida, no SI, é kg·m². Fórmuladas utilizadas no experimento: , (1-‐0) (1-‐1) Desenvolvimento experimental: Materiais utilizados: • Polia dupla afixada com diferentes raios. • 1 Trena • 1 Paquímetro • 1 Massa • Fio inextensivel • Tesoura • Cronômetro Montagem experimental: (figura ilustrativa da polia afixada na parede) Descrição do experimento: A massa do corpo de testes foi aferida e afixada num fio inextensível. O ultimo foi preso a polia de disco com o raio menor, de modo que não houve folga. Assim sendo, foi determinada a altura do corpo de prova até o referencial(chão). Após o conjunto estiver devidamente preparado para os ensaios, foi medido os 05 diferentes tempos de queda que o corpo de testes levou para partir do disco até o referencial. O tempo médio foi calculado, juntamente com os seus desvios padrão e o desvio do momento de inércia. Dados obtidos experimentalmente: Massa do corpo + desvio (kg) Massa do disco (kg) Raio menor + desvio (m) Raio maior+ desvio (m) 0,09435 ± 10!! 2,03670± 10!! 0,0333± 10!! 0,10435± 10!! Dados: T1(s) T2(s) T3(s) T4(s) T5(s) 5,34 5,31 5,70 5,70 5,45 Cálculo do tempo médio: Tm= (5,34+5.31+5.7+5.7+5.45)/5= 5.49s Cálculo do desvio padrão de tempo: [ 5,34− 5,49 ! + 5,31− 5,49 ! + 5,70− 5,49 ! + (5,70− 5,49) + (5,45−5,49 /4]!! = ± 0.19s Tempos reais com os respectivos desvios: T1=5,34± 0,19 = 5,53! !" 5,14! T2=5,31± 0,19 = 5,50! !" 5,12! T3=5,70± 0,19 = 5,89! !" 5,51! T4=5,70± 0,19 = 5,89! !" 5,51! !5 = 5,45± 0,19 = 5,54! !" 5,26! Cálculo do momento de inércia experimental (Iexp): Iexp= (0,00335)2.0,094 . [(0,192). 9,8 -‐1 / 2.(1,78) ] = -‐9,456 .10-‐5 km.m2 Cálculo do desvio padrão da massa: σm= 94,45g ± 0,01 = 94,36! !" 94,34! Cálculo do desvio padrão do Momento de Inércia teórico (Iteo): Sabendo que !!!"#$%&'$ = !!! + !!!, !"#$% ! = !!!! ! ! = !!!! , !"#$%: !" = !"! + !!"! !! = !"!! /2,036 + (2! 0,05 / 0,194) = +− 0,52 ! !" = 94,35!10!! / 0,074 + (2x 5*10ˆ-‐5/0,03335) = 1,275*10ˆ-‐3 + 3*10ˆ-‐3 = +-‐ 4,27*10ˆ-‐3 m Análise dos resultados: Os tempos de queda do corpo de testes foram muito próximos, o que nos leva a uma precisão no cronômetro e uma boa fixação do fio inextensível à polia. O desvio padrão de tempo foi um valor aceitável e perfeitamente considerável no experimento realizado. Assim sendo, verificamos que o Momento de Inércia do corpo de testes é diminuído , portanto a capacidade de rotacionar o corpo que encontra-‐se em movimento é maior, ou seja, uma força maior é necessária para rotacionar o mesmo. Conclusões: Tomemos os resultados obtidos como referência. Assim sendo, Quanto mais longe do eixo colocamos o corpo de testes, maior é o momento de inércia dosistema girante, menor é o módulo da sua aceleração angular e, portanto, menor é o módulo da aceleração linear do corpo, no seu movimento de descida. Referências bibliográficas: I. Manual de laboratório – Física 1 – Instituto de física – Universidade de São Paulo, (1983) II. Fundamentos de física – Volume 1 – Quarta edição – Jearl Walker / Halliday III. Física Geral e Experimental – Volume 1 – Terceira edição – Jóse Goldemberg – Companhia Editora Nacional, (1977) IV. www.ufsm.br/gef/Rotacoes/rotacoes03.pdf
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