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CASO CONCRETO SEMANA 03 PENAL

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CASO CONCRETO SEMANA 03
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª V ARA CRIMINAL 
DA COMARCA DE ... 
 
Processo criminal nº 
 
 
 MATHEUS, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade número, CPF, número, endereço completo, bairro , cidade, UF , e- mail, nomeia e constitui como seu procurador o advogado, OAB nº, endereço profissional , rua, número, bairro, cidade, UF, e-mail, a quem concede com fulcro no artigo 44 do código de processo penal, poderes especiais para ingressar em Juízo e apresentar:
 RESPOSTA A ACUSAÇ ÃO
 
Com fundamento no art. 396 e 396-A CP P, pelos fatos abaixo expostos: 
I- DOS FATOS 
O acusado foi denunciado pelo Ministério Público como incurso nas penas previstas no art. 213, c/c art. 224, alínea b, do Código Penal, por crime praticado contra Maisa, de 19 anos de idade.
Na peça acusatória, a conduta delitiva atribuída ao acusado foi narrada
nos seguintes termos: “ No mês de agosto de 20 10 , em dia não determinado, o
réu dirigiu-se à residência de Maísa, ora vítima, para assistir, pela televisão, a
um jogo de futebol. Naquela ocasião, aproveitando -se do fato de estar a sós com a vítima, o denunciado constrangeu-a a manter com ele conjunção carnal, fato que ocasionou a gravidez da vítima, atestada em laudo d e exame de cor pode delito. Certo é que, embora não se tenha valido de violência real ou de grave ameaça para constranger a vítima com ele a manter conjunção carnal, o denunciando aproveitou-se do fato de Maísa ser incapaz de oferecer resistência aos seus propósitos libidinosos assim como de dar validamente o seu consentimento, visto que é deficiente mental, incapaz de reger a si mesma. Ocorre que o acusado não sabia que a vítima era deficiente mental, que já a namorava ha via algum tempo, que sua avó materna, Olinda, e sua mãe, Alda, que moram com ele, sabiam do namoro e que todas as relações que manteve com a vítima eram consentidas.
Insta salientar que nem a vítima nem a família dela quiseram dar ensejo à ação penal, tendo o promotor, segundo o réu, agido por conta própria. Por fim, o acusado informa que não havia qualquer prova da debilidade mental da vítima. 
2- DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA 
Trata-se a hipótese de a tipicidade em razão inequívoca de ausência de 
dolo do agente. O acusado atuou em erro de tipo por ter uma falsa percepção da realidade, uma vez que não tinha consciência e vontade de praticar todos os elementos do tipo penal. 
 Não sabia e nem tinha como saber que tratava -se de pessoa portadora de doença mental e que tal doença lhe retirava tal capacidade de discernimento. 
Cuida-se, portanto, de e vidente situação de absolvição sumária , uma vez que o fato narrado não constitui crime. 
3. DO PEDIDO 
 Por todo o exposto espera que respeitosamente de V. EXª a absolvição sumária, na forma do art. 397, III do CPP. Caso assim não entenda V . Ex.ª, o réu provará sua inocência no curso da instrução. 
 Por oportuno, requer a oitiva das testemunhas abaixo arroladas para prestarem esclarecimento a respeito dos fatos narrados. 
 
Rol de testemunhas 
Olinda 
Alda 
 
Pede deferimento, 
Local e Data 
Advogado

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