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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMCA E BIOLOGIA MOLECULAR O Ciclo do Ácido Cítrico Prof. Tiago Mendes Sala 229 – CCB II E-mail: tiagoaomendes@ufv.br Glicose 2 lactato 2 Piruvato 2 Etanol + 2 CO2 4 CO2 e 4 H2O 2 Acetil CoA Fermentação alcoólica em leveduras Fermentação a lactato durante contração muscular vigorosa, nos eritrócitos e em alguns microrganismos Ciclo do ácido cítrico Nos animais, vegetais, e muitas células microbianas sob condições aeróbicas Condições aneróbicas Condições aneróbicas Condições aeróbicas Glicólise (10 reações sucessivas) Condições aeróbicas: Piruvato: CO2 e H2O Respiração X Respiração celular Mais complexa que a glicólise (evolução) Três estágios: - combustíveis orgânicos: acetil-coenzima A - acetil-CoA: ciclo do ácido cítrico (NADH e FADH2) - coenzimas reduzidas (cadeia transportadora de e-) Condições aeróbicas: Catabolismo de proteínas, ácidos graxos e carboidratos nos três estágios da respiração celular Glicose Amino- ácidos Ácidos graxos Piruvato complexo da piruvato desidrogenase Acetil-CoA 1º estágio “Formação” de Acetil-CoA Acetil-CoA Carreadores de elétrons Oxaloacetato Citrato Ciclo do ácido cítrico 2º estágio Catabolismo de proteínas, ácidos graxos e carboidratos nos três estágios da respiração celular Oxidação do Acetil-CoA Ciclo do Ácido Cítrico √ Unviversalidade: - Ancestral Comum - Ciclo é presente em quase todos os organismos com elevado grau de conservação - Papel central: comunicação com várias vias metabólicas √ Piruvato entra na mitocôndria via transportador específico Citosol Piruvato Acetil-CoA Citrato Oxaloacetato O Ciclo do Ácido Cítrico: √ É convertido em acetil-CoA pelo complexo da piruvato desidrogenase na matriz mitocondrial Reação geral catalisada pela piruvato desidrogenase: • 3 enzimas (complexo piruvato desidrogenase)* • 5 cofatores complexo da piruvato desidrogenase (E1 + E2 + E3) Piruvato Acetil-CoA • Múltiplas cópias (varia entre espécies) • Mamíferos – 50nm – 5 X o tamanho de 1 ribossomo! Visualizado em ME Complexo da Piruvato Desidrogenase: • Forte interação entre polipetídeos: não-covalente E3 E2 E1 • Produto de uma enzima torna-se imediatamente substrato para a próxima: • CANALIZAÇÃO DOS SUBSTRATOS (piruvato – acetil-CoA) Coenzima A = CoA: Carreador de grupos acetila ativados: alta energia de hidrólise Coenzima A Acetil-CoA Ácido pantotênico Β-mercaptoetanol atilamina Grupo tiol reativo Adenina 3’-fosfoadenosina-difostato Ribose 3’- fosfato ligação tio-éster: alta energia de hidrólise, tornando-se um ótimo doador de grupos acil Ácido Lipóico: transportador de elétrons durante as reações de oxido-redução Cadeia polipeptídica de E2 (diidrolipoiltransacetilase) Forma acetilada Àcido lipóico Forma reduzida Forma oxidada Resíduo de Lisina da E2 Piruvato Lipoilisina oxidada Lipoilisina reduzida Lipoilisina oxidada Descarboxilação oxidativa do piruvato para Acetil-CoA pelo complexo piruvato desidrogenase • E1 piruvato desidrogenase • E2 diidrolipoil transacetilase • E3 diidrolipoil desidrogenase Hidroxietil-TPP Acetil TPP - Tiamina piridoxal fosfato • E1 piruvato desidrogenase • E2 diidrolipoil transacetilase • E3 diidrolipoil desidrogenase Descarboxilação oxidativa do piruvato para Acetil-CoA pelo complexo piruvato desidrogenase Acetil-CoA Citrato Cis-aconitato Isocitrato α- cetoglutarato Succinil- CoA Succinato Fumarato Malato Ciclo do ácido cítrico Oxaloacetato 1- condensação 2a- desidratação 2b- hidratação 3- descarboxilação oxidativa 6- desidrogenação 4- descarboxilação oxidativa 5- fosforilação ao nível de substrato 7-hidratação 8- desidrogenação Citrato sintase aconilase Isocitrato desidrogenase Complexo da α-cetoglutarato desidrogenase Succinil- CoA sintetase Succinato desidrogenase fumarase Malato desidrogenase aconilase INÍCIO Acetil-CoA + Oxaloacetato CO2 – não do acetil-CoA Reações do Ciclo de Krebs 1) FORMAÇÃO DO CITRATO: citrato sintase Acetil-CoA Oxaloacetato Citrato Ativação do acetato: favorece a condensação e torna irreversível o início do ciclo ↓ [Oxaloacetato] no interior celular Reciclagem de CoA-SH 2) FORMAÇÃO DO ISOCITRATO VIA cis-ACONITATO: Reações do Ciclo de Krebs aconitase aconitase Citrato Cis-aconitato Isocitrato Isomerização: facilitar o próximo passo Menos de 10% de isocitrato → reação favorávela para direita 3) OXIDAÇÃO DO ISOCITRATO a α-CETOGLUTARATO E CO2: isocitrato desidrogenase Isocitrato α- cetoglutarato Descarboxilação oxidativa Reações do Ciclo de Krebs 4) OXIDAÇÃO DO DO α-CETOGLUTARATO A SUCCINIL-CoA E CO2 complexo da α-cetoglutarado desidrogenase α- cetoglutarato Succinil-CoA Descarboxilação oxidativa Reação virtualmente idêntica à reação da piruvato desidrogenase Reações do Ciclo de Krebs 5) CONVERSÃO DO SUCCINIL-CoA EM SUCCINATO: succinil-CoA sintetase Succinil-CoA Succinato Fosforilação ao nível do substrato Reações do Ciclo de Krebs Nucleosídeo difosfato quinase: GTP + ADP → GDP + ATP ΔG’o = 0 6) OXIDAÇÃO DO SUCCINATO A FUMARATO Succinato desidrogenase Succinato Fumarato Reações do Ciclo de Krebs 7) HIDRATAÇÃO DO FUMARATO PARA PRODUZIR MALATO fumarase Fumarato L- Malato Reações do Ciclo de Krebs 8) OXIDAÇÃO DO MALATO A OXALOACETATO malato desidrogenase L- Malato Oxaloacetato Oxaloacetato é continuamente removido pela citrato sintase Reações do Ciclo de Krebs Conservação de energia nas oxidações do Ciclo de Krebs Ciclo do ácido cítrico Malato Oxaloacetato Fumarato Succinato Succinil-CoA α- cetoglutarato Isocitrato Citrato Acetil-CoA 3 NADH 1 FADH2 1 GTP (ATP) 2 CO2 Ú IMPORTÂNCIA DO CITRATO: • Refrigerantes • Antioxidantes em alimentos • Aspergillus niger (melaço de beterraba) → Quelante de íons metálicos: → Al3+ (em compostos biologicamente inertes – Al(OH)3 → Plantas geneticamente modificadas Ú ANFIBÓLICO: Catabolismo e Anabolismo Ú Intermediários do Ciclo de Krebs podem ser utilizados como precursores em muitas vias biossintéticas Reações anapleróticas Fígado e rim Coração, músculo esquelético Vegetais superiores, leveduras, bactérias Amplamente distribuída nos eucariotos e procariotos Reação Tecido(s)/organismo(s) Piruvato + HCO3 + ATP oxaloacetato + ADP + Pi piruvato carboxilase Fosfoenolpiruvato + CO2 + GDP oxaloacetato + GTP PEP carboxiquinase Fosfoenolpiruvato + HCO3 oxaloacetato + Pi PEP carboxilase Piruvato + HCO3 + NADH malato + NAD+ enzima málica Mais comuns – transformam piruvato ou PEP em oxaloacetato ou malato Glicídios Lipídios Aminoácidos Acetil-CoA Aspartato Oxaloacetato Histidina Prolina Hidroxiprolina Arginina Glutamato α-cetoglutarato Isoleucina Metionina Valina Propionato Succinil-CoA Tirosina Fenilalanina Fumarato Reações anapleróticas Pirivato Acetil-CoA Oxaloacetato Malato Succinil-CoA Succinil-CoA, NADH Succinil-CoA, NADH, citrato, ATP Citrato Isocitrato α-cetoglutaratoComplexo piruvato desidrogenage Citrato sintase Isocitrato desidrogenase Malato desidrogenase Succinato desidrogenase α- cetoglutarato desidrogenase Ácidos graxos, NADH, ATP, Acetil-CoA Regulação do Ciclo de Krebs • Moduladores alostéricos e modificações covalentes: → E1- P: inativa → ATP modulador (+) da quinase - Equilíbrio estável - Necessidade celular: energia ou armazenamento? - Ca 2+ - contração muscular Conservação de energia nas oxidações do Ciclo de Krebs Glicose à Glicose-6-fosfato Frutose-6-fosfato à Frutose-1,6-bifosfato 2 Gliceraldeído-3-fosfato à 2 1,3-Bifosfogliccerato 2 1,3-Bifosfoglicerato à 2 3-Fosfoglicerato 2 Fosfoenolpiruvato à 2 Piruvato 2 Piruvato à 2 Acetil-CoA 2 Isocitrato à 2 α- cetoglutarato 2 α- cetoglutarato à 2 Succinil-CoA 2 Succinil-CoA à 2 Succinato 2 Succinato à 2 Fumarato 2 Malato à 2 Oxaloacetato Cálculo: 2,5 ATPs por NADH e 1,5 ATPs por FADH2 3 ou 5 ATPs - mecanismos para lançar equivalentes de NADH do citosol para a matriz mitocondrial Respiração celular
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