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1- Qual a rpm indicada para executar um furo com 8 mm em uma peça de Aço 1045, com uma broca de aço rápido? R. n=875 rpm Quanto tempo será gasto para executar o furo em uma peça de 50 mm de espessura? Exercícios Prof. Gustavo Simão Prof. Gustavo Simão Prof. Gustavo Simão Conceitos básicos sobre usinagem Usinagem de Pião http://youtu.be/Y7IFUpjoGA4 Centro de Usinagem CNC http://youtu.be/XZ2sR3NOT58 Prof. Gustavo Simão Definição de Usinagem Definição - segundo a DIN 8580, aplica-se a todos os processos de fabricação onde ocorre a remoção de material sob a forma de cavaco. Usinagem - operação que confere à peça forma, dimensões ou acabamento, ou ainda uma combinação qualquer desses três, através da remoção de material sob a forma de cavaco. Cavaco - porção de material da peça retirada pela ferramenta, caracterizando-se por apresentar forma irregular Conceitos básicos sobre usinagem Prof. Gustavo Simão Conceitos básicos sobre usinagem Prof. Gustavo Simão Importância da Usinagem na Indústria metal mecânica Conceitos básicos sobre usinagem Prof. Gustavo Simão ➔ 80% dos furos são realizados por usinagem ➔ 100% dos processos de melhoria da qualidade superficial são feitos por usinagem ➔ o comércio de máquinas-ferramentas representa uma das grandes fatias da riqueza mundial ➔ 70% das engrenagem para transmissão de potência ➔ 90% dos componentes da indústria aeroespacial ➔ 100% dos pinos médico-odontológicos Conceitos básicos sobre usinagem Importância da Usinagem na Indústria metal mecânica Prof. Gustavo Simão 8 Usinagem dentro dos processos de fabricação Conceitos básicos sobre usinagem Prof. Gustavo Simão Classificação dos processos de usinagem Os processos de usinagem são classificados da seguinte forma: ➔ Usinagem com Ferramenta de Geometria Definida ➔ Usinagem com Ferramentas de Geometria Não Definida ➔ Usinagem por Processos Não Convencionais Classificação Conceitos básicos sobre usinagem Prof. Gustavo Simão ➔ Tornear ➔ Fresar ➔ Furar ➔ Rosquear ➔ Alargar ➔ Brochar ➔ Serrar ➔ Plainar ➔ outros Usinagem com Ferramenta de Geometria Definida Brochar: http://youtu.be/vLFGNG3idSM Serrar: http://youtu.be/dwyvyw8GO-c Conceitos básicos sobre usinagem Prof. Gustavo Simão ➔ Retífica ➔ Brunir ➔ Lapidar ➔ Lixar ➔ Polir ➔ Jatear ➔ Tamborear, ➔ outros Processo mecânico de usinagem por abrasão executado com um abrasivo aplicado por porta-ferramenta adequado, com o objetivo de se obter dimensões específicas das peça Conceitos básicos sobre usinagem Usinagem com Ferramenta de Geometria Não Definida Retífica http://youtu.be/MJrDjNshHdY Prof. Gustavo Simão ➔ Retífica ➔ Brunir ➔ Lapidar ➔ Lixar ➔ Polir ➔ Jatear ➔ Tamborear, ➔ outros Conceitos básicos sobre usinagem Usinagem com Ferramenta de Geometria Não Definida Prof. Gustavo Simão ➔ Remoção térmica: processo de remoção de material onde a separação de partículas ocorre no estado sólido, líquido ou gasoso através de processos térmicos. Ex.: eletroerosão por faísca, corte por plasma e corte por laser. ➔ Remoção Química: baseia-se no ataque químico de metais para remover pequenas quantidades de metal da superfície utilizando reagentes como ácidos e soluções alcalinas. ➔ Remoção Eletroquímica: é a remoção controlada de material por dissolução anódica em uma célula eletrolítica, na qual o material a ser usinado é o ânodo e a ferramenta é o cátodo. ➔ Remoção por ultrassom: Na usinagem por ultrassom, uma ferramenta é posta para vibrar sobre uma peça mergulhada em um meio líquido com pó abrasivo em suspensão. O “martelamento” produzido pelas vibrações é capaz de erodir o material, formando uma cavidade com a forma negativa da ferramenta. Usinagem por Processos Não Convencionais Conceitos básicos sobre usinagem Prof. Gustavo Simão ➔ Remoção por jato d’água: O corte com jato de água consiste no corte de materiais com água a extrema pressão, combinando esta pressão com a incorporação de algum material abrasivo, tais como o carbeto de silício. Esta técnica consiste na projeção sobre a superfície do material ser cortado de um jato de água a uma pressão entre 2.500 e 3.000 bar, com um fluxo de água entre 20 e 40 l/min. Conceitos básicos sobre usinagem Usinagem por Processos Não Convencionais http://youtu.be/TNzV_y8o080 Prof. Gustavo Simão Conceitos básicos sobre usinagem Usinagem com Ferramenta de Geometria Definida ALGUNS PROCESSOS E MÁQUINAS OPERATRIZES Prof. Gustavo Simão Torno Convencional Prof. Gustavo Simão ➔ Peça – Tudo aquilo que irá sofrer uma operação de usinagem ➔ Dispositivo de fixação – local onde será fixada a peça ➔ Ferramenta – tudo o que realiza uma operação de usinagem ➔ Porta-ferramenta - dispositivo destinado a fixar a ferramenta ➔ Máquina-ferramenta - elemento que proporcionará os movimentos, velocidade, avanço e a força necessária ao processo de usinagem Grandezas do Processo Prof. Gustavo Simão Grandezas do Processo Prof. Gustavo Simão Torno Convencional Prof. Gustavo Simão Torno CNC Prof. Gustavo Simão Operações no Torno ➔ Faceamento ➔ Desbaste Externo ➔ Desbaste Interno ➔ Rosqueamento ➔ Sangramento ➔ Furação de Centro ➔ Recartilhar Operação de Faceamento http://youtu.be/ozAH0UezH0M Operação de Desbaste Externo http://youtu.be/vyVf77DkQZ8 Operação de Sangramento http://youtu.be/Iae9dCMWNys Operação de Rosqueamento http://youtu.be/qoo_0cx_ISQ Operação de Recartilhar http://youtu.be/hNqcSFgWiyQ Operação de Recartilhar Fresadora Operação de Fresamento Frontal http://youtu.be/bMHpLDFZNJw Prof. Gustavo Simão Furadeira Industrial Operação de Furação http://youtu.be/kwl_5EJjy58 Prof. Gustavo Simão Plaina Limadora Operação de Aplainamento http://youtu.be/T3Ny59ax2tg 1.1 - GENERALIDADES PONTO DE REFERÊNCIA ( P ) Ponto genérico situado na aresta, dente ou navalha da ferramenta de corte, próximo a sua ponta de corte, que tem como função servir de referencial para o estudo dos movimentos necessários, em qualquer máquina operatriz, para a remoção contínua de cavaco. Exemplo na operação: Torneamento Cilíndrico Tangencial 1.2 – MOVIMENTOS ENTRE PEÇA- OBRA E FERRAMENTA DE CORTE a ) MOVIMENTOS QUE NÃO TOMAM PARTE DIRETA NA FORMAÇÃO DO CAVACO - movimento de posicionamento ou de tangenciamento; - movimento de penetração ou profundidade; e - movimento de ajuste. b.1 ) Movimento de Corte Movimento entre peça e ferramenta o qual, sem o movimento de avanço, origina uma única remoção de cavaco. b) MOVIMENTOS QUE TOMAM PARTE DIRETA NA FORMAÇÃO DO CAVACO Prof. Gustavo Simão b.2 ) Movimento de avanço Movimento entre peça e ferramenta de corte que, em conjunto com o movimento de corte, origina uma remoção contínua de cavaco. Prof. Gustavo Simão b.3 ) Movimento Efetivo de Corte Movimento resultante dos movimentos de corte e de avanço, quando atuam simultaneamente. Prof. Gustavo Simão Cinemática Geral dos Processos de Usinagem Os processos de usinagem necessitam de um movimento relativo entre peça e ferramenta. Prof. Gustavo Simão 1.3.1- Direção de corte 1.3 – DIREÇÕES DOS MOVIMENTOS É a direção instantânea do movimento de corte. Quando este movimento for circular , esta direção será sempre tangente a trajetória do ponto referencial no instante considerado. Exemplo na operação FRESAMENTO CILÍNDRICO TANGENCIAL Prof. Gustavo Simão 1.3.2 – Direção de avanço É a direção instantânea do movimento de avanço. Exemplo na operação FRESAMENTO CILÍNDRICO TANGENCIAL Prof. Gustavo Simão 1.3.3 – Direção efetiva de corte É a direção instantânea do movimento efetivo de corte. Exemplo na operação FRESAMENTO CILÍNDRICO TANGENCIAL Prof. Gustavo Simão 1.4.1 – PERCURSO DE CORTE ( lc ) Espaço percorrido pelo ponto de referência na direção e sentido do movimento de corte. 1.4 – Percursos da ferramenta em frente a peça-obra Exemplo na operação Torneamento Cilíndrico Tangencial Prof. Gustavo Simão 1.4.1 – PERCURSO DE CORTE ( lc ) Espaço percorrido pelo ponto de referência na direção e sentido do movimento de corte. 1.4 – Percursos da ferramenta em frente a peça-obra Exemplo na operação FRESAMENTO CILÍNDRICO TANGENCIAL Prof. Gustavo Simão 1.4.2 – PERCURSO DE AVANÇO ( l a ) Espaço percorrido pelo ponto de referência na direção e sentido do movimento de avanço . Prof. Gustavo Simão 1.4.2 – PERCURSO DE AVANÇO ( l a ) Espaço percorrido pelo ponto de referência na direção e sentido do movimento de avanço . Prof. Gustavo Simão 1.4.3 – PERCURSO EFETIVO DE CORTE ( le ) Espaço percorrido pelo ponto de referência na direção e sentido do movimento efetivo de corte . PERCURSO EFETIVO DE CORTE PARA 01 ( UM ) CICLO Prof. Gustavo Simão 1.5 – VELOCIDADES 1.5.1 – VELOCIDADE DE CORTE ( v ) É a velocidade instantânea do ponto de referência, medida segundo a direção e sentido do movimento de corte . Exemplo na operação FRESAMENTO CILÍNDRICO TANGENCIAL Prof. Gustavo Simão Exercícios 2- Em uma operação de acabamento de um aço semi-duro, foi utilizada uma fresa cilíndrica de aço rápido com 20 mm. Qual a rpm indicada, tomando como base a média do intervalo das velocidades de corte? Prof. Gustavo Simão Exercícios 2- Em uma operação de acabamento de um aço semi-duro, foi utilizada uma fresa cilíndrica de aço rápido com 20 mm. Qual a rpm indicada, tomando como base a média do intervalo das velocidades de corte? R. n = 254,65 rpm Quanto tempo será necessário para executar a operação na peça abaixo utilizando um avanço de 0,08 mm/rot? 20 mm 200 mm Prof. Gustavo Simão Exercícios 3- Deseja-se desbastar uma peça de aço SAE 1045 com 95 mm em um torno convencional, utilizando uma ferramenta de metal duro. Qual a rotação ideal para a operação descrita? R. 402,08 rpm Quanto tempo será gasto para executar o desbaste na peça abaixo, utilizando um avanço de 0,3 mm/rot? va Prof. Gustavo Simão Exercícios 4- Durante o aplainamento de uma peça de aço inoxidável, conforme esboço abaixo, utiliza-se uma ferramenta de metal duro para diminuir a altura inicial de 30 mm para 28 mm. Qual o número de golpes por minuto indicado para a operação? Considere a soma da folga de entrada e de saída igual a 5 mm. R. g = 80 gpm Quantos segundos serão gastos para efetuar o aplainamento, considerando um avanço de 0,25 mm/golpe? Prof. Gustavo Simão 1.5.3 – VELOCIDADE EFETIVA DE CORTE ( ve ) É a velocidade instantânea do ponto de referência, medida segundo a direção e sentido do movimento efetivo de corte . Exemplo na operação FRESAMENTO CILÍNDRICO TANGENCIAL Prof. Gustavo Simão 1.6 – CONCEITOS AUXILIARES 1.6.1 - ÂNGULO DA DIREÇÃO DE AVANÇO ( ) É o angulo formado entre as direções de corte e de avanço . Observações importantes : Nas operações FRESAMENTO CILÍNDRICO TANGENCIAL e FRESAMENTO FRONTAL o ângulo da direção de avanço varia de ZERO até um valor máx . Nas demais operações de usinagem ( torneamento , faceamento , furação , sangramento , aplainamento , mandrilamento , brochamento) ele assume o valor de 90°. Prof. Gustavo Simão 1.6.2 – ÂNGULO DA DIREÇÃO EFETIVA DE CORTE ( ) É o angulo formado entre as direções de corte e efetiva de corte . Exemplo na operação FRESAMENTO CILÍNDRICO TANGENCIAL Prof. Gustavo Simão ÂNGULO DA DIREÇÃO EFETIVA DE CORTE ( ) FORMULAÇÃO NA FORMA MAIS GERAL POSSÍVEL Observação Considerando a ferramenta com os movimentos de corte e de avanço Prof. Gustavo Simão 1.6.3 – PLANO DE TRABALHO ( X ) É o plano que passando pelo ponto de referência contém as direções de corte e de avanço . Exemplo nas operações: A ) Torneamento Prof. Gustavo Simão B ) FACEAMENTO Prof. Gustavo Simão C ) SANGRAMENTO Prof. Gustavo Simão D ) FURAÇÃO EM CHEIO OU PLENA Prof. Gustavo Simão E ) FRESAMENTO CILÍNDRIDO TANGENCIAL Prof. Gustavo Simão 1.7 ) SUPERFÍCIES DE CORTE São as superfícies geradas na peça–obra pelas arestas, dentes ou navalhas de uma ferramenta de corte. Podem existir 2 tipos de superfícies de corte : Superfície principal de corte ( SPC ) Superfície gerada na peça pela aresta principal de uma ferramenta de corte. Superfície lateral de corte ( SLC ) Superfície gerada na peça pela aresta lateral de uma ferramenta de corte . Exemplo na operação ROSQUEAMENTO Prof. Gustavo Simão 1.8 ) GRANDEZAS DE CORTE Comentário : São as grandezas que devem ser ajustadas na máquina–operatriz de forma direta ou indireta para haver possibilidade de remoção contínua ou repetida de cavaco . 1.8.1 – AVANÇO ( a ) É o espaço percorrido pelo ponto de referência na direção e sentido do movimento de avanço, por ciclo ( rotação ou golpe ). Prof. Gustavo Simão 1.8.2 ) AVANÇO POR DENTE ( ad ) É o percurso de avanço de cada dente , aresta ou navalha, medido entre duas superfícies de corte consecutivas e na direção e sentido do movimento de avanço. Prof. Gustavo Simão AVANÇO DE CORTE ( ac ) É a distância entre duas superfícies de corte consecutivas, medida no plano de trabalho e segundo uma direção perpendicular a direção e sentido do movimento de corte. Prof. Gustavo Simão 1.8.3 ) PROFUNDIDADE OU LARGURA DE CORTE ( p ) É a profundidade ou largura de penetração da aresta cortante da ferramenta na peça-obra , medida segundo uma direção perpendicular ao plano de trabalho . Prof. Gustavo Simão Prof. Gustavo Simão Prof. Gustavo Simão Prof. Gustavo Simão 1.8.4 ESPESSURA DE PENETRAÇÃO ( e ) É a espessura de cavaco a ser removida, medida no plano de trabalho e segundo uma direção perpendicular a direção de avanço . Prof. Gustavo Simão 1.9 ) GRANDEZAS RELATIVAS AO CAVACO 1.9.1 ) COMPRIMENTO DE CORTE ( b ) É o comprimento de cavaco a ser removido, medido na superfície de corte e segundo uma direção perpendicular a direção e sentido do movimento de corte . b c p Prof. Gustavo Simão 1.9.2 ) ESPESSURA DE CORTE ( h ) É a espessura calculada de cavaco a ser removido, medida normalmente a superfície de corte e segundo uma direção perpendicular a direção de corte . Prof. Gustavo Simão 1.9.3 ) ÁREA DA SEÇÃO DE CORTE ( s ) É a área calculada de cavaco a ser removida, medida em um plano perpendicular a direção de corte . Prof. Gustavo Simão Prof. Gustavo Simão Teordecarbono Nome popular Menos de 0,15 % Aço extradoce (Teor muito baixo de Carbono) 0,15 a 0,25 % Aço doce (Baixo teor de Carbono) 0,25 a 0,40 % Aço meio doce (Médio teor de Carbono) 0,40 a 0,60 % Aço meio duro (Alto teor de Carbono) 0,60 a 0,80 % Aço duro (Teor muito alto de Carbono) 0,80 a 1,20 % Aço extraduro (Teorextra-altode Carbono) (2) Ferro Fundido (FF) Gris é um tipo de FF cinzento, em que a maior parte do carbono não está combinada com o ferro, separado durante a solidificação em forma de grafite. (3) Ebonite é uma espécie, de plástico, como o PVC, o polietileno e o PET (Polietileno Tereftalato). É uma borracha vulcanizada com alto teor de enxofre (cerca de 30%) de tal forma que adquira uma rigidez de sólido normal, resistente ao calor, e não tenha mais elasticidade típica dos elastômeros. Chama-se então pelo termo técnico de "Material Plástico Termorígido" (1) Aços-carbono Dependendo do teor de Carbono, os aços são divididos em: Prof. Gustavo Simão