Buscar

Ética e Legislaçao Profissional - Unid IV(1)

Prévia do material em texto

86
Unidade IV
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
Unidade IV
7 Aspectos jurídicos dA internet
7.1 Liberdade de informação na internet, mensagens eletrônicas, habeas 
data e privacidade
“A liberdade de comunicação consiste num conjunto de direitos, formas, processos e veículos, 
que possibilitam a coordenação desembaraçada da criação, expressão e difusão do pensamento e da 
informação.” (SILVA, 1998).
Vivemos um momento no qual a liberdade de informação pela internet se faz mais presente e 
almejada, apesar da censura imposta por alguns países, como a China.
Paralelamente a esse fato, é crescente e generalizada a preocupação com a invasão indiscriminada 
e o roubo de informações dos usuários da rede, a qual se mostra cada vez mais vulnerável, apesar dos 
altos investimentos em segurança efetuados pelas organizações de diferentes portes e setores.
A necessidade de comunicação e interação com os demais membros da sociedade, demonstrada ao 
longo da história da humanidade, impulsionou o homem a desenvolver, continuamente, novos meios 
de comunicação. Conforme descreve Cretella Júnior (1986), “a necessidade da comunicação humana 
leva o homem a difundir ideias e opiniões, primeiro, de modo direto, mediante a utilização de recursos 
primários, depois, com o advento gradativo da técnica, por meio de todos os instrumentos adequados à 
transmissão da mensagem”.
Com a globalização, essa necessidade vem impulsionando a demanda por mais informações, 
que passam a constituir-se em bens valiosos. Daí a importância cada vez maior de as atividades de 
armazenamento, processamento e transmissão de informações estarem apoiadas em modernos e 
complexos equipamentos e sistemas de informática e de telecomunicações.
Ante essa nova perspectiva, a proteção dos direitos fundamentais das pessoas, que aspiram à 
liberdade de informação e, concomitantemente, à sua privacidade deve ser priorizada por meio da 
formulação e implementação de preceitos éticos e legais, determinantes para o bem comum de toda a 
sociedade, mesmo reconhecendo a disparidade entre a rapidez da evolução dos meios de comunicação 
e a do ordenamento jurídico. Conforme afirma Silva (1998):
Nesse sentido, a liberdade de informação compreende a procura, o acesso, o 
recebimento e a difusão de informações ou ideias, por qualquer meio, e sem 
dependência de censura, respondendo cada qual pelos abusos que cometer 
(SILVA, 1998, p. 249).
87
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
Ética e LegisLação ProfissionaL
A reiterada liberdade de informação vem sendo acompanhada das indesejáveis mensagens que lotam as 
caixas de correio eletrônico, mesmo quando aceitas, como um preço a ser pago pela evolução. Entretanto, 
maiores são as preocupações com os roubos das informações pessoais, profissionais e empresariais, 
provocados por hackers e até mesmo por pessoas com as quais nos relacionamos regularmente, motivados 
por desatenções nossas (descuidos com senhas, por exemplo) ou mesmo por má-fé.
Outros aspectos relevantes que devem ser considerados são aqueles relacionados à difusão e 
comercialização indevida de informações confidenciais, tais como as relacionadas aos dados de contas 
bancárias e de cartões de crédito, além das referentes à pedofilia e às mensagens que incentivam a 
violência e as diversas formas de discriminação.
O crescente acesso aos computadores e à internet, decorrente de incentivos e ações vinculadas à 
inclusão digital de camadas cada vez maiores da população, provocou, simultaneamente, aumento no 
número de crimes praticados, até por quem não é considerado um especialista em utilização dos meios 
eletrônicos.
A prática do delito é incentivada pelo sentimento de impunidade e até mesmo pela incapacidade da 
maioria das pessoas de utilizar adequadamente os novos produtos e serviços, que são disponibilizados 
em um ritmo sem precedentes na história. A necessidade de memorização de senhas e códigos, além da 
complexidade de tais bens, que aparentam simplicidades funcionais e operacionais, são outros fatores 
que contribuem para o aumento das transgressões realizadas pelos inescrupulosos.
Com a apropriação, permitida ou não, dos dados pessoais por instituições idôneas e, em muitos casos, 
por aquelas que nem sempre são constituídas legalmente, a sociedade estava vulnerável, sem dispor de 
um instrumento que lhe garantisse o acesso seguro às suas informações particulares armazenadas em 
diferentes bases de dados, legais ou não.
A partir da instituição do habeas data na Constituição Federal de 1988, art. 5º, inciso LXXII alíneas 
“a” e “b”, foi prevista a possibilidade de impetrá-lo:
•	 para	assegurar	o	conhecimento	de	informações	relativas	à	pessoa	do	
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades 
governamentais ou de caráter público;
•	 para	a	retificação	de	dados,	quando	não	se	prefira	fazê-lo	por	processo	
sigiloso, judicial ou administrativo (BRASIL, 1988a).
O habeas data, de origem apontada na legislação ordinária dos Estados Unidos em 1974 e alterada 
em 1978, visava possibilitar o acesso do particular às informações constantes de registros públicos ou 
particulares permitidos ao público.
Conforme conceitua Silva (2001), o habeas data
é um remédio constitucional que tem por objeto proteger a esfera íntima dos 
indivíduos contra: usos abusivos de registros de dados pessoais coletados por 
88
Unidade IV
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
meios fraudulentos, desleais ou ilícitos; introdução nesses registros de dados 
sensíveis (assim chamados os de origem racial, opinião política, filosófica ou 
religiosa, filiação partidária e sindical, orientação sexual etc.); conservação 
de dados falsos ou com fins diversos dos autorizados em lei (SILVA, 2001, p. 
455).
Com o remédio constitucional habeas data, objetiva-se que todas as pessoas possam ter acesso às 
informações que o Poder Público ou entidades de caráter público, Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 
por exemplo, possuem a respeito delas.
 Lembrete
Tão importantes quanto os fundamentos jurídicos voltados para a 
garantia dos direitos individuais são os aspectos culturais e educacionais que 
devem ser priorizados, visando à formação de pessoas conscientes de suas 
responsabilidades e capazes de usufruir dos inumeráveis benefícios trazidos 
pelas inovações tecnológicas, sem prejuízo das suas individualidades.
7.2 os códigos de ética e o acesso não autorizado
“Prevenir que atacantes alcancem seus objetivos através do acesso não autorizado ou uso não 
autorizado dos computadores e suas redes.” (HOWARD, 1997, p. 43).
“A segurança em um Sistema de Informação (SI) visa protegê-lo contra ameaças à confidencialidade, 
à integridade e à disponibilidade das informações e dos recursos sob sua responsabilidade.” (BRINKLEY 
e SCHELL, 1995, p. 44-5).
Os computadores e os sistemas de informação são uma parte do ambiente que pode afetar, positiva 
ou negativamente, a segurança de milhões de pessoas que utilizam os recursos computacionais e de 
telecomunicações diariamente.
Os recentes avanços tecnológicos nessas áreas trazem benefícios incontáveis à sociedade, que passa 
a usufruir das comodidades oferecidas pela revolução digital, como a difusão e a disponibilização de 
informações globais em tempo real.
A cada dia, mais e mais pessoas se integram à rede mundial de computadores e passam a compartilhar 
textos, sons, imagens e vídeos pessoais e profissionais. As organizações, de todos os portes e ramos de 
atividade, ampliam seus negócios transacionando produtose serviços em diversas partes do mundo e 
utilizando dispositivos, equipamentos, softwares e demais recursos tecnológicos.
A capacidade de processamento, transporte e armazenamento das informações se amplia para 
quase todos os tipos de atividade. Boletins médicos, avaliações acadêmicas, condições meteorológicas, 
operações financeiras, músicas e poesias fluem rapidamente entre as pessoas através de cabos e do ar.
89
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
Ética e LegisLação ProfissionaL
Nesse mesmo cenário, outros fatores afrontam aqueles que fazem um bom uso dos recursos e das 
inovações disponibilizadas: a utilização de pessoas despreparadas, e de boa-fé, além do uso dos referidos 
recursos e inovações para o exercício de atividades ilegais, destrutivas ou não autorizadas.
Além disso, há alguns inconvenientes, como a invasão da privacidade, a quebra da confidencialidade, 
a violação da integridade e a indisponibilidade, temporária ou definitiva, dos recursos do sistema.
A vulnerabilidade do referido sistema, bem como dos gestores, mantenedores e usuários é posta à 
prova a cada momento, daí a importância crescente de tudo aquilo que se refere, ou está relacionado, à 
segurança do sistema computacional, ou dos Sistemas de Informação.
Tais sistemas são formados por muitos componentes que podem estar em diversos locais, tornando-
os mais vulneráveis a muitos riscos ou ameaças. Essa vulnerabilidade é maior num mundo de computação 
em rede sem fio.
As ameaças podem ser classificadas em:
•	 não intencionais: relacionadas a erros humanos, riscos ambientais e falhas de sistema;
•	 intencionais: referentes ao roubo ou uso indevido de dados, fraudes na internet, destruição por 
vírus e ataques semelhantes.
Nesse cenário, uma política de Segurança da Informação serve como base ao estabelecimento 
de normas e procedimentos que a garantam, bem como determina as responsabilidades 
relativas à segurança dentro da empresa. Uma política como essa também deve prever o que 
pode ou não ser feito na rede da instituição e o que será considerado inaceitável. Tudo o que a 
descumprir será considerado um incidente de segurança. A elaboração dessa política deve ser 
o ponto de partida para o gerenciamento dos riscos associados aos Sistemas de Informação. 
Uma das normas mais utilizadas é a ISO 17799, que pode ser aplicada a empresas de qualquer 
tipo ou porte.
Dentre os objetivos da política de segurança, podem-se destacar:
•	 a	especificação	das	ações	seguras e daquelas não seguras;
•	 os	mecanismos	de	segurança,	que	visam	prevenir	ou	detectar	ataques,	ou,	ainda,	 recuperar-se	
destes;
•	 a	prevenção,	que	visa	impedir	o	sucesso	dos	ataques;
•	 a	detecção,	capaz	de	determinar	se	um	ataque	está	ocorrendo	ou	já	ocorreu;
•	 a	recuperação,	que	é	complexa,	porque	a	natureza	de	cada	ataque	é	diferente.
Neste momento, em que proliferam os ataques indiscriminados às pessoas ou às instituições, 
notadamente por meio de vírus ou pela violação dos direitos autorais, a atenção à segurança e à 
90
Unidade IV
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
proteção dos equipamentos e sistemas deve ser redobrada. O desconhecimento da legislação não exime 
de responsabilidade aqueles que, mesmo inadvertidamente, cometem pequenos delitos.
 saiba mais
Para saber mais sobre os crimes contra a segurança dos sistemas 
informatizados, leia o capítulo IV, art. 285-A do Parecer nº 657/2008. 
Disponível em: <http://www6.senado.gov.br/mate-pdf/13674.pdf>.
8 Higiene e segurAnçA do trAbALHo
8.1 Higiene do trabalho
Um ambiente de trabalho pode ser caracterizado por suas condições físicas e materiais, além das 
psicológicas e sociais que afetam, direta ou indiretamente, os trabalhadores. Em muitas empresas, 
essas condições nem sempre são estabelecidas de acordo com critérios e especificações adequados, 
provocando danos à saúde física e mental de todos os envolvidos com a atividade produtiva, inclusive 
comprometendo a qualidade de suas vidas.
As condições ambientais, formadas pelas ações das pessoas e por um conjunto de elementos, tais 
como edificações, equipamentos, iluminação, temperatura, qualidade do ar e limpeza, nem sempre são 
das mais favoráveis para o desempenho das atividades profissionais.
Mesmo com todos os avanços tecnológicos, científicos e de gestão de projetos, de processos e 
de pessoas, os seres humanos são expostos ao risco de sofrer lesões ou de contrair doenças em seus 
ambientes de trabalho.
Nesse cenário, deve ser implantada a higiene do trabalho, compreendida, segundo Chiavenato 
(2004), como o “conjunto de normas e procedimentos voltado para a integridade física e mental 
do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente 
físico onde são executadas” e que relaciona-se com o diagnóstico e a prevenção das doenças 
ocupacionais.
A Higiene do Trabalho corresponde a uma parte da medicina restrita às medidas preventivas, com 
a aplicação de sistemas e princípios que esta determina para proteger o trabalhador, prevendo perigos 
e eliminando ou reduzindo os agentes nocivos que possam afetar a saúde daqueles que desempenham 
qualquer tipo de atividade profissional.
Dentre os objetivos da Higiene do Trabalho, podem ser destacados os relativos à manutenção da 
saúde, à eliminação das causas das doenças profissionais, à prevenção do agravamento de doenças 
e lesões, além daqueles relacionados ao aumento da produtividade, pelo controle do ambiente do 
trabalho.
91
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
Ética e LegisLação ProfissionaL
Fundamentado nos aspectos legais e nas implicações sociais, um programa de Higiene no Trabalho 
deve envolver, além do ambiente físico, aqueles referentes ao ambiente psicológico, à aplicação de 
princípios de ergonomia e à saúde ocupacional.
No tocante ao ambiente psicológico, é importante destacar a identificação e a consequente eliminação 
ou redução de possíveis fontes de estresse, que influenciam e afetam diretamente os relacionamentos 
pessoais e o desempenho das atividades profissionais.
O estresse consiste na soma das perturbações orgânicas e psíquicas provocadas por diversos agentes 
agressores, como: traumas, emoções fortes, fadiga, exposição a situações conflitantes e problemáticas 
etc. Sua ocorrência advém de quando alguém é confrontado com uma oportunidade, restrição ou 
demanda relacionada com o que ele deseja.
A sobrecarga de atividades, os prazos cada vez mais curtos para o desempenho das tarefas, o 
tempo despendido no trânsito e a falta de conforto nas conduções são mais fatores que acarretam 
consequências danosas, que incluem a depressão, a ansiedade, a angústia, o nervosismo, as dores de 
cabeça e os acidentes.
Quanto à aplicação, pela empresa, dos princípios de ergonomia, relacionados ao mobiliário e 
às instalações ajustadas ao tamanho das pessoas, aos equipamentos e ferramentas adequados às 
características humanas, capazes de reduzir a necessidade de esforço físico, esta é comumente 
negligenciada pelos próprios profissionais. A pressa, a falta de atenção ou mesmo o despreparo 
para a função e o descuido na utilização de equipamentos e utensílios são responsáveis por sérios 
problemas físicos e mentais, de ordem temporária ou permanente, naqueles que realizam suas 
tarefas laborais.
A saúde ocupacional está relacionada com a assistência médica preventiva, no programa de Higiene 
do Trabalho. Instituído pela Portaria nº 24/94 (BRASIL, 1994), o Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO) exige o examemédico pré-admissional, o exame médico periódico, o exame de 
retorno ao trabalho (no caso de afastamento superior a trinta dias), o de mudança efetiva de função, 
antes da transferência, e o exame médico demissional, nos 15 dias que antecedem o desligamento 
definitivo do funcionário.
 observação
O PCMSO, além de envolver os exames médicos estabelecidos por 
lei, promove palestras de Medicina Preventiva e elabora mapas de riscos 
ambientais, objetivando a qualidade de vida dos funcionários e o incremento 
da produtividade na organização.
A consequência de sua não implantação, por parte das empresas, implica aumento do número de 
afastamentos por doenças, indenizações e custos de seguro, bem como a redução da produtividade e 
da qualidade do trabalho.
92
Unidade IV
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
Os programas de Higiene e Segurança do Trabalho estão recebendo atualmente muita atenção por 
parte de empresas e, quando implementados, devem ser monitorados no tocante a custo/benefícios, 
além de serem julgados por critérios como melhoria de desempenho no cargo, redução dos afastamentos 
por acidentes ou por doenças e redução de ações disciplinares.
 saiba mais
Para saber mais sobre o PCMSO, leia a Portaria nº 24/94. Disponível em: 
<http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEA45527A151
A/p_19941229_24.pdf>.
8.2 segurança do trabalho
“O ambiente do trabalho é o conjunto de condições existentes no local de trabalho relativo à 
qualidade de vida do trabalhador.” (art. 7º, XXXIII e art. 200º da Constituição Federal de 1988).
Atualmente, milhões de trabalhadores se acidentam, adquirem doenças profissionais e perdem suas 
vidas no ambiente do trabalho.
De acordo com estudos nacionais e internacionais, os acidentes e as doenças são decorrentes da 
falta de planejamento e compromisso, bem como do descumprimento da legislação, da utilização de 
equipamentos e ferramentas inadequadas, além dos riscos e das condições ambientais inapropriadas 
para as atividades laborais.
As consequências desses acidentes e doenças são danosas para ambas as partes: empregadores e 
empregados. Para os primeiros, em virtude da elevação de seus custos operacionais, comprometendo 
seus lucros e sua imagem empresarial. Atingidos pelos danos materiais, físicos e mentais, os empregados, 
por sua vez, sofrem também outras consequências, como a marginalização e o desemprego.
Para viabilizar sua sustentabilidade no competitivo ambiente globalizado, diversas empresas viram-se 
compelidas a adotar medidas de segurança capazes de proteger os trabalhadores de acidentes diversos, 
por meio de programas de prevenção e do emprego de equipamentos e dispositivos de segurança. 
Essa atitude é fundamentada nos preceitos legais e também na conscientização da importância da 
preservação da saúde humana no desempenho das atividades produtivas, com reflexos positivos nos 
resultados econômicos e sociais dos empreendimentos organizacionais.
A Segurança do Trabalho, pautada pelos conceitos relativos aos acidentes e aos ambientes 
ocupacionais, pode ser entendida como o conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes de 
trabalho e as doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do 
empregado. No Brasil, a legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras 
(NRs), que são de observância obrigatória por todas as organizações que possuam empregados regidos 
pela CLT.
93
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
Ética e LegisLação ProfissionaL
Segundo definição do Dicionário Houaiss (2009), um acidente de trabalho consiste em “qualquer lesão 
corporal, perturbação funcional ou doença que, ocorrendo no exercício do trabalho ou em consequência 
dele, determine a morte do empregado ou a perda, total ou parcial, permanente ou temporária, de sua 
capacidade para o trabalho”. O art. 139 do Decreto nº 611/92, de 21 de julho de 1992, define que um 
acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda, 
pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional 
e podendo causar morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho 
(BRASIL, 1992).
São equiparados aos acidentes de trabalho aqueles que acontecem quando o trabalhador está 
prestando serviços por ordem da empresa fora do local de serviço, quando estiver em viagem pela 
empresa ou quando o acidente ocorrer durante o trajeto entre a residência e o trabalho, ou vice-versa. 
Também são equiparadas as doenças profissionais provocadas pelas condições e pelos tipos de trabalho 
executados.
 Lembrete
Acidente de trabalho é aquele que acontece quando da prestação de 
serviços pelo trabalhador, dentro ou fora da empresa, ou durante o trajeto 
entre a residência e o trabalho (e vice-versa).
Existem duas causas básicas de acidentes no local de trabalho: a decorrente de um ato inseguro, 
praticado por alguém que ignora conscientemente as normas de segurança, e aquela referente à condição 
insegura do ambiente de trabalho, que oferece perigo ou risco ao trabalhador. Por ambiente de trabalho 
podemos entender o conjunto de fatores físicos, climáticos ou quaisquer outros que, interligados ou 
não, estão presentes e envolvem o local de trabalho da pessoa.
As consequências dos acidentes do trabalho podem ser diversas, provocando afastamentos 
temporários ou definitivos, de acordo com a seguinte classificação:
•	 acidentes sem afastamento: após o qual o empregado continua trabalhando sem sequela ou 
prejuízo considerável;
•	 acidentes com afastamento: provocam o afastamento do empregado do trabalho por:
— incapacidade temporária: quando as sequelas se prolongam por menos de um ano;
— incapacidade parcial permanente: quando as sequelas são parciais e se prolongam por mais 
de um ano;
— incapacidade permanente: perda total da capacidade de trabalho;
— ocorrência de morte.
94
Unidade IV
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
Atos e condições inseguras podem ser reduzidos ou eliminados por meio de um programa de 
prevenção de acidentes que contemple o mapeamento das áreas de risco, ou seja, uma avaliação 
constante e permanente das condições ambientais que podem provocar acidentes dentro da empresa.
Além disso, outras ações, como a análise detalhada dos acidentes, por meio de relatórios envolvendo 
as ocorrências dos danos materiais e as consequências aos trabalhadores, visando descobrir causas e 
prevenir novos e futuros acidentes; o apoio irrestrito da alta administração, que transmite confiabilidade 
ao programa; o treinamento de segurança, principalmente para os novos empregados, promovendo a 
instrução em práticas e procedimentos para evitar potenciais riscos; e a comunicação interna, difundindo 
intensivamente as regras e normas de procedimentos e condutas são de extrema importância para 
manter o ambiente de trabalho seguro.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) tem importante papel na elaboração, 
implantação e manutenção dos programas de prevenção de acidentes, em conformidade com as 
atribuições regulamentadas pelo Ministério do Trabalho.
 observação
A Cipa é uma imposição legal da CLT. Cabe a ela apontar os atos 
inseguros dos trabalhadores e as condições de segurança existentes na 
organização, fiscalizando o que já existe, enquanto os especialistas em 
recursos humanos apontam soluções.
8.3 normas regulamentadoras do trabalho (nrs)
As NRs são as Normas Regulamentadoras1 doMinistério do Trabalho. Visam garantir a segurança dos 
trabalhadores. Algumas delas estão descritas a seguir, de acordo com a numeração:
•	 NR1 – Disposições Gerais: determina que as normas regulamentadoras, 
relativas à Segurança e à Medicina do Trabalho, obrigatoriamente, 
deverão ser cumpridas por todas as empresas privadas e públicas, desde 
que possuam empregados celetistas. No mesmo sentido, determina 
que o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho é o órgão 
competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar todas 
as atividades inerentes. Diante disso, dá competência às Delegacias 
Regionais do Trabalho (DRTs), determinando as responsabilidades do 
empregador e as dos empregados.
•	 NR2 – Inspeção Prévia: determina que todo estabelecimento 
novo deverá solicitar aprovação de suas instalações ao órgão 
regional do Ministério do Trabalho e Emprego, que emitirá o 
1 Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nrs.htm>
95
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
Ética e LegisLação ProfissionaL
Certificado de Aprovação de Instalações (CAI), por meio de modelo 
preestabelecido.
•	 NR3 – Embargo ou Interdição: a DRT poderá interditar/embargar 
o estabelecimento, as máquinas e o setor de serviço se estes 
demonstrarem grave e iminente risco para o trabalhador, mediante 
laudo técnico, e/ou exigir providências a serem adotadas para 
prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais. Caso haja 
interdição ou embargo em um determinado setor, os empregados 
receberão os salários como se estivessem trabalhando.
•	 NR4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho (SESMT): a implantação do SESMT depende 
da gradação do risco da atividade principal da empresa, de acordo 
com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e do 
número total de empregados do estabelecimento. Dependendo dos 
elementos, o SESMT deverá ser composto por um engenheiro de 
segurança do trabalho, um médico do trabalho, um enfermeiro do 
trabalho, um auxiliar de enfermagem do trabalho e um técnico de 
segurança do trabalho, todos empregados da empresa.
•	 NR5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA): 
estabelece que todas as empresas, privadas, públicas, sociedades de 
economia mista, instituições beneficentes, cooperativas e clubes, 
desde que possuam empregados celetistas, dependendo do grau 
de risco da empresa e do número mínimo de vinte empregados, 
são obrigadas a manter a CIPA. Esse dimensionamento depende 
da CNAE, que remete a outra listagem de número de empregados. 
Seu objetivo é a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do 
trabalho, tornando compatível o trabalho com a preservação da saúde 
do trabalhador. A CIPA é composta de um representante da empresa, 
presidente designado e representante dos empregados, eleito em 
escrutínio secreto, com mandato de um ano e direito a uma reeleição 
e mais um ano de estabilidade.
•	 NR6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): as empresas 
são obrigadas a fornecer aos seus empregados equipamentos de 
proteção individual, destinados a proteger a saúde e a integridade 
física do trabalhador. Todo equipamento deve ter o Certificado de 
Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e Emprego, e a empresa que 
importa EPIs também deverá ser registrada junto ao Departamento de 
Segurança e Saúde do Trabalho, existindo, para esse fim, um processo 
administrativo.
96
Unidade IV
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
•	 NR7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
(PCMSO): trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas: 
exame admissional, exames periódicos, de retorno ao trabalho, 
de mudança de função, demissional e exames complementares, 
dependendo do grau de risco da organização, ou se forem empresas 
que trabalhem com agentes químicos, ruídos, radiações ionizantes, 
benzeno etc., a critério do médico do trabalho.
•	 NR8 – Edificações: essa norma define os parâmetros para as 
edificações, observando-se a proteção contra chuva, insolação 
excessiva ou falta de insolação. Devem-se observar as legislações 
pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.
•	 NR9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA): 
essa norma objetiva a preservação da saúde e da integridade do 
trabalhador, por meio de antecipação, avaliação e controle dos 
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente 
de trabalho, tendo em vista a proteção ao meio ambiente e aos 
recursos naturais. Levam-se em conta os agentes físicos, químicos e 
biológicos. Além destes, destacam-se também os riscos ergonômicos 
e mecânicos. É importante manter esses dados no PPRA, a fim de as 
empresas não sofrerem ações de natureza civil por danos causados 
aos trabalhadores, mantendo-se atualizados os laudos técnicos e o 
Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).
•	 NR10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade: 
trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que 
trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas (projeto, 
execução, operação, manutenção, reforma e ampliação) incluindo 
terceiros e usuários.
•	 NR11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio 
de Materiais: destina-se à operação de elevadores, guindastes, 
transportadores industriais e máquinas transportadoras.
•	 NR12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos: 
determina as instalações e a área de trabalho; a distância mínima 
entre as máquinas e os equipamentos; e os dispositivos de 
acionamento, partida e parada de máquinas e equipamentos. Contém 
os procedimentos de uso de motosserras, cilindros de massa etc. 
No Estado de São Paulo, as empresas devem observar a convenção 
coletiva para a melhoria das condições de trabalho em prensas e 
equipamentos similares, injetoras de plásticos e tratamento galvânico 
de superfícies nas indústrias metalúrgicas no Estado de São Paulo, 
97
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
Ética e LegisLação ProfissionaL
assinada em 29 de novembro de 2002, em vigência a partir de 28 de 
janeiro de 2003.
•	 NR13 – Caldeiras e Vasos de Pressão: a norma diz que são de 
competência do engenheiro especialista as atividades referentes a 
projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, 
inspeção e supervisão da inspeção de caldeiras e vasos de pressão. 
Norma que exige treinamento específico para os seus operadores, 
contendo várias classificações e categorias nas especialidades, 
principalmente em razão do seu elevado grau de risco.
•	 NR14 – Fornos: define os parâmetros para a instalação de fornos, 
bem como para os cuidados com gases, chamas e líquidos. Devem-
se observar as legislações pertinentes no níveis federal, estadual e 
municipal.
•	 NR15 – Atividades e Operações Insalubres: a atividade é 
considerada insalubre, a exemplo da NR16 - Atividades e Operações 
Perigosas, quando ocorre em situação além dos limites de tolerância 
(aqui entendida como intensidade, natureza e tempo de exposição ao 
agente que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua 
vida laboral). As atividades insalubres estão contidas nos anexos da 
norma, e são considerados os agentes: ruído contínuo ou permanente, 
ruído de impacto, exposição ao calor, radiações ionizantes, agentes 
químicos e poeiras minerais.
•	 NR16 – Atividades e Operações Perigosas: as atividades também 
são assim consideradas quando ocorrem em situações além dos limites 
de tolerância. São atividades perigosas aquelas ligadas a explosivos,inflamáveis e energia elétrica.
•	 NR17 – Ergonomia: essa norma estabelece parâmetros que 
permitam a adaptação das condições de trabalho às características 
psicofisiológicas, máquinas, ambiente, comunicações dos elementos 
do sistema, informações, processamento, tomada de decisões, 
organização e consequência do trabalho. Observa-se que a Lesão por 
Esforço Repetitivo (LER), hoje denominada Doença Osteomuscular 
Relacionada ao Trabalho (Dort), constitui o principal grupo de 
problemas de saúde, reconhecidos pela sua relação laboral. O termo 
Dort é muito mais abrangente que o termo LER.
•	 NR18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria 
da Construção (PCMAT): O PCMAT é o PPRA da construção civil e 
resume-se no conjunto de providências a serem executadas, de acordo 
98
Unidade IV
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
com o cronograma de uma obra, levando-se em conta os riscos de 
acidentes e doenças do trabalho e as suas respectivas medidas de 
segurança.
•	 NR19 – Explosivos: determina parâmetros para depósito, manuseio 
e armazenagem de explosivos.
•	 NR20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: define os parâmetros 
para o armazenamento de combustíveis e inflamáveis.
•	 NR21 – Trabalho a céu aberto: define o tipo de proteção, aos 
empregados que trabalham sem abrigo, contra intempéries (insolação, 
condições sanitárias, água etc.).
•	 NR22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: destina-se 
aos trabalhos em minerações subterrâneas ou a céu aberto, garimpos, 
beneficiamento de minerais e pesquisa mineral. Nesse trabalhos, em 
condições hiperbáricas é necessário ter um médico especialista. Essa 
atividade possui várias outras legislações complementares.
•	 NR23 – Proteção contra Incêndios: todas as empresas devem possuir 
proteção contra incêndios, saídas para retirada de funcionários em 
serviço e/ou público, pessoal treinado e equipamentos. As empresas 
devem observar as normas do Corpo de Bombeiros sobre o assunto.
•	 NR24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do 
Trabalho: todo estabelecimento deve atender as denominações dessa 
norma, que o próprio nome contempla, e cabe à CIPA e/ou ao SESMT, 
se houver, sua observância. Deve-se verificar, também nas convenções 
coletivas de trabalho de cada categoria, se existe item sobre o assunto.
•	 NR25 – Resíduos Industriais: trata de eliminação de resíduos 
gasosos, sólidos e líquidos de alta toxicidade, periculosidade e risco 
biológico ou radioativo, a exemplo do césio em Goiás. Remete às 
disposições contidas na NR15 e às legislações pertinentes no nível 
federal.
•	 NR26 – Sinalização de Segurança: determina as cores na Segurança 
do Trabalho como forma de prevenção, evitando distração, confusão 
e fadiga do trabalhador, bem como estabelece cuidados especiais 
quanto a produtos e locais perigosos.
•	 NR27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança no 
Ministério do Trabalho e Emprego: todo técnico de segurança deve 
99
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
Ética e LegisLação ProfissionaL
ser portador de certificado de conclusão do nível médio de técnico 
de segurança e saúde no trabalho, com currículo do Ministério do 
Trabalho e Emprego, devidamente registrado por meio das DRTs 
regionais.
•	 NR28 – Fiscalização e Penalidades: toda norma regulamentadora 
possui uma gradação de multas, para cada item. Essas gradações são 
divididas por número de empregados, risco na segurança e risco em 
Medicina do Trabalho. O agente da fiscalização, baseado em critérios 
técnicos, autua o estabelecimento, faz a notificação e concede prazo 
para regularização e/ou defesa.
•	 NR29 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no 
Trabalho Portuário: regula a proteção obrigatória contra acidentes 
e doenças profissionais, a fim de facilitar os primeiros socorros a 
acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança 
e saúde aos trabalhadores portuários. As disposições contidas nessa 
NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto 
a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores 
que exerçam atividades nos portos organizados e nas instalações 
portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou 
fora da área do porto.
•	 NR30 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no 
Trabalho Aquaviário: essa norma regulamentadora tem como 
objetivo a proteção e a regulamentação das condições de segurança 
dos trabalhadores aquaviários. Aplica-se aos trabalhadores das 
embarcações comerciais, de bandeira nacional, bem como às de 
bandeiras estrangeiras, utilizadas no transporte de mercadorias ou 
de passageiros, inclusive aquelas utilizadas na prestação de serviços, 
seja na navegação marítima de longo curso, na de cabotagem, na 
navegação interior, de apoio marítimo e portuário, seja em plataforma 
marítima e fluvial, quando em deslocamento.
•	 NR31 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no 
Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração 
Florestal e Aquicultura: essa norma regulamentadora tem por 
objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização 
e no ambiente de trabalho de forma que torne compatível o 
planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura com 
segurança, saúde e meio ambiente de trabalho.
•	 NR32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimento 
de Saúde: essa norma regulamentadora tem por finalidade 
100
Unidade IV
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
estabelecer as diretrizes básicas para a implantação de medidas de 
proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores do serviço de 
saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção 
e assistência à saúde em geral. Para fins de aplicação dessa NR, 
entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à 
prestação de assistência à saúde da população e todas as ações de 
promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde, 
em qualquer nível de complexidade.
 resumo
Nesta obra, destacamos que a globalização vem impulsionando 
a demanda por mais informações, o que torna importante o apoio, em 
modernos e complexos equipamentos e sistemas de informática e 
telecomunicações, das atividades de armazenamento, processamento e 
transmissão de informações.
Vimos que uma política de Segurança da Informação serve como base 
ao estabelecimento de normas e procedimentos que garantam a segurança 
da informação, bem como determina as responsabilidades relativas à 
segurança dentro da empresa.
Neste momento, em que proliferam os ataques indiscriminados às 
pessoas ou às instituições, notadamente por meio de vírus ou pela violação 
dos direitos autorais, a atenção à segurança e à proteção dos equipamentos 
e sistemas deve ser redobrada.
Tão importante quanto garantir a segurança das informações é 
assegurar a segurança e a higiene do trabalhador.
Estudamos, ainda, que a Higiene do Trabalho corresponde a uma parte 
da Medicina restrita às medidas preventivas, com a aplicação de sistemas 
e princípios que esta determina para proteger o trabalhador, prevendo 
perigos e eliminando ou reduzindo os agentes nocivos que possam 
afetar a saúde daqueles que desempenham qualquer tipo de atividade 
profissional.
Também ressaltamos que os programas de Higiene e Segurança 
do Trabalho estão recebendo atualmente muita atenção por parte de 
empresas e devem ser monitorados quanto a custo/benefícios, além de 
serem julgados por critérios como melhoria de desempenho no cargo, 
redução dos afastamentos por acidentes ou por doençase redução de 
ações disciplinares.
101
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
Ética e LegisLação ProfissionaL
Por fim, destacamos que a Segurança do Trabalho, por sua vez, pode ser 
entendida como o conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes 
de trabalho e as doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade 
e a capacidade de trabalho do empregado. No Brasil, a legislação de 
Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras (NRs), 
que são de observância obrigatória por todas as organizações que possuam 
empregados regidos pela CLT.
102
Unidade IV
Re
vi
sã
o:
 J
ul
ia
na
 M
ar
ia
 M
en
de
s 
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: L
éo
 -
 2
5/
07
/2
01
2
FIGuRAS E ILuSTRAçõES
Figura 1
BALANCE1_XENIA.JPG. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/170890>. Acesso 
em: 8 jun. 2012.
Figura 3
KELSEN, H. Teoria pura do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1987. p. 240.
REFERêNCIAS
Audiovisuais
CRASH: no limite. Direção: Paul Haggis. Produção: Don Cheadle, Paul Haggis, Mark R. Harris, Cathy 
Schulman e Bob Yari. EUA/Alemanha: DEJ Productions, Bob Yari Productions, Blackfriars Bridge Films, 
Harris Company, ApolloProScreen Filmproduktion e Bull’s Eye Entertainment, 2004. 1 DVD (100min).
THE CORPORATION. Direção: Mark Achbar e Jennifer Abbott. Produção: Mark Achbar e Bart Simpson. 
Canadá: Zeigest Films, 2004. 1 DVD (145min).
Textuais
ALONSO, F. R.; CASTRUCCI, P. L.; LÓPEZ, F. G. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2006.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Martin Claret, 2002.
ASHLEY, P. A. (Coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2002.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 1988a. Disponível em: 
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm>. Acesso em: 8 jun. 2012.
______. Decreto nº 611, de 21 de julho de 1992. Dá nova redação ao Regulamento dos Benefícios da 
Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 357, de 7 de dezembro de 1991, e incorpora as alterações 
da legislação posterior. Disponível em: <http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1992/611.
htm>. Acesso em: 3 jul. 2012.
______. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm> Acesso em: 8 jun. 2012.
______. Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em: 8 jun. 
2012.
103
______. Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Guia básico de marcas e manual do usuário 
sistema e-marcas. Rio de Janeiro, maio 2012a. Disponível em: <http://www.inpi.gov.br/index.
php?option=com_content&view=article&id=55&Itemid=70>. Acesso em: 8 jun. 2012.
______. Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Guia básico: patentes. Rio de Janeiro, maio 
2012b. Disponível em:<http://www.inpi.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=60&I
temid=96>. Acesso em: 8 jun. 2012.
______. Instrução Normativa nº 1, de 12 de outubro de 1988. Dispõe sobre a ação a ser desenvolvida 
pelos Fiscais do Trabalho em face da Nova Constituição Federal. Brasília, 1988b. Disponível em: <http://
portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BD96D6A012BDA649F59102F/in_19881012_01.pdf>. Acesso 
em: 2 jul 2012.
______. Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972. Dispõe sobre a profissão de empregado doméstico e dá outras 
providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5859.htm>. Acesso em: 29 jun. 2012.
______. Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990. Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, 
e dá outras providências. Brasília, 1990a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
l8036consol.htm>. Acesso em: 2 jul. 2012.
______. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras 
providências. Brasília, 1990b. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm> 
Acesso em: 11 jun. 2012.
______. Lei nº 9.051, de 18 de maio de 1995. Dispõe sobre a expedição de certidões para a defesa de 
direitos e esclarecimentos de situações. Brasília, 1995a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/L9051.htm>. Acesso em: 8 jun. 2012.
______. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade 
industrial. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9279.htm>. Acesso em: 8 jun. 
2012.
______. Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998. Dispõe sobre o contrato de trabalho por prazo 
determinado e dá outras providências. Brasília, 1998a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l9601.htm>. Acesso em: 29 jun. 2012.
______. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre 
direitos autorais e dá outras providências. Brasília, 1998b. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l9610.htm>. Acesso em: 2 jul. 2012.
______. Lei nº 10.165, de 27 de dezembro de 2000. Altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, que 
dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e 
dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm>. Acesso 
em: 23 jul. 2012.
104
______. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em: 2 jul. 2012.
______. Lei nº 11.324, de 19 de julho de 2006. Altera dispositivos das Leis nos 9.250, de 26 de 
dezembro de 1995, 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991, e 5.859, de 11 
de dezembro de 1972; e revoga dispositivo da Lei nº 605, de 5 de janeiro de 1949. Brasília, 2006a. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11324.htm>. Acesso 
em: 29 jun. 2012.
______. Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, 
de 15 de dezembro de 1976, e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades 
de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm>. Acesso 
em: 29 jun. 2012.
______. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a 
redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, 
de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de 
dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 
20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá 
outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/
l11788.htm>. Acesso em: 29 jun. 2012.
______. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da 
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nos 8.212 e 8.213, ambas 
de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 
5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar 
nº 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nºs 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 
de outubro de 1999. Brasília, 2006b. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/
leiscomplementares/2006/leicp123.htm>. Acesso em: 29 jun. 2012.
______. Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011. Alteradispositivos da Lei 
Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006, e dá outras providências. Disponível em: <http://
www.normaslegais.com.br/legislacao/lei-complementar-139-2011.htm>. Acesso em: 29 jun. 2012.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 3.233, de 29 de dezembro de 1983. Aprova 
modelo de Guias de Recolhimento da Contribuição Sindical - GRCS, bem como as instruções para sua 
destinação e preenchimento. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/portaria-n-3-233-
de-08-03-1983.htm>. Acesso em: 2 jul. 2012.
______. Ministério do Trabalho. Portaria nº 24, de 29 de dezembro de 1994. Disponível em: <http://
portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEA45527A151A/p_19941229_24.pdf>. Acesso em: 
3 jul. 2012.
105
______. Tribunal Superior do Trabalho. Enunciado nº 63, DJ de 24 de outubro de 1974. Disponível em: 
<http://www.dji.com.br/normas_inferiores/enunciado_tst/tst_0063.htm>. Acesso em: 2 jul. 2012.
______. Tribunal Superior do Trabalho. Enunciado nº 244, DJ de 09 de dezembro de 1985. Disponível 
em: <http://www.dji.com.br/normas_inferiores/enunciado_tst/tst_0244.htm>. Acesso em: 2 jul. 2012.
______. Tribunal Superior do Trabalho. Enunciado nº 328, DJ de 21 de dezembro de 1993. Brasília, 
1993. Disponível em: <http://www.dji.com.br/normas_inferiores/enunciado_tst/tst_0301a0330.htm>. 
Acesso em: 2 jul. 2012.
______. Tribunal Superior do Trabalho. Enunciado nº 340, DJ de 17 de fevereiro de 1995. Brasília, 
1995b. Disponível em: <http://www.dji.com.br/normas_inferiores/enunciado_tst/tst_0331a0360.
htm#TST Enunciado nº 340>. Acesso em: 29 jun. 2012.
______. Tribunal Superior do Trabalho. Enunciado nº 354, DJ de 30 de maio de 1997. Disponível em: 
,http://www.dji.com.br/normas_inferiores/enunciado_tst/tst_0331a0360.htm#TST Enunciado nº 354>. 
Acesso em: 29 jun. 2012.
BRINKLEY, D. L.; SCHELL, R. R. Concepts and Terminology for Computer Security. In: ABRAMS, M. D.; 
JAJODIA, S.; PODELL, H. J. (Ed.). Information Security: an Integrated Collection of Essays. Los Alamitos, 
CA: IEEE Computer Society Press, 1995.
CAMPOS, N. R. P. R. Noções essenciais de direito. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
CESCA, C. G. G.; CESCA, W. Estratégias empresariais diante do novo consumidor: relações públicas e 
aspectos jurídicos. São Paulo: Summus, 2000.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 5. ed. São 
Paulo: Elsevier, 2004.
COTRIM, G. Direito fundamental: instituições de direito público e privado. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 
2008.
CRETELLA JÚNIOR, J. Curso de liberdades públicas. 1. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1986.
HOUAISS, A. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. 1 CD-
ROM.
FAGUNDES, M. S. O controle dos atos administrativos pelo Poder Judiciário. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 2005.
HOWARD, J. D. An Analysis of Security Incidents on the internet: 1989-1995. 1997. 292 f. Tese 
(Doutorado em Engenharia e Políticas Públicas) – Carnegie Mellon University, Pitsburgo, Pensilvânia, 
EUA, 1997.
106
KOTLER P.; ARMSTRONG G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 1988.
LALANDE, A. Vocabulário técnico e crítico da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
LINTON, R. O homem: uma Introdução à Antropologia. Tradução de Lavínia Vilela. 8. ed. São Paulo: 
Martins, 1971.
MARQUES, C. O contrato de trabalho e a discriminação estética. São Paulo: LTr, 2002.
MAXIMINIANO, A. C. A. Fundamentos de Administração. São Paulo: Atlas, 2004.
MELLO, C. A. B. Curso de Direito Administrativo. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2010.
NUNES, R. Bê-a-Bá do consumidor. 2. ed. São Paulo: Companhia dos Livros, 2010.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Resolução nº 39/248, de 16 de abril de 1985. Consumer 
protection. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/21426-21427-1-
PB.pdf>. Acesso em: 2 jul. 2012.
PAUPÉRIO, A. M. Introdução ao estudo do Direito. Rio de Janeiro, Forense, 2003.
SÁ, A. L. Ética profissional. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
SILVA, J. A. Curso de Direito Constitucional positivo. 16. ed. São Paulo: Malheiros, 1998.
______. Curso de Direito Constitucional positivo. 19. ed. São Paulo: Malheiros, 2001.
SILVA, O. J. P. Vocabulário jurídico. Rio de Janeiro: Forense, 2009. 4 v.
SROUR, R. H. Ética empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
______. Ética empresarial: o ciclo virtuoso dos negócios. 3. ed. São Paulo: Elsevier, 2008.
______. Poder, cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
Sites
<www.sebrae.com.br>
<www.mte.gov.br/>
<www.procon.sp.gov.br>
<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nrs.htm>
107
108
109
110
111
112
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

Continue navegando