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IDOSO NA FAMILIA

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“Cuidar é escutar a demanda, da vida. É não tratar como morte o que é vida e como 
coisa o que é gente”.​ Eliane Brum 
Essa ideia me leva a pensar o quanto a nossa sociedade veicula a velhice com finitude. Muito 
se vê na mídia, em programas jornalísticos, a falta de espaço que o idoso tem na comunidade. 
Parece-me que o velho está para “coisas que não servem mais” e/ou “coisas que não 
funcionam mais”. 
O descaso acontece em todos os setores: social, familiar, emocional e cuidados com a saúde, 
onde pouco se faz. 
Nossa sociedade hoje tem aprovado o Estatuto do Idoso, com o objetivo de garantir uma 
melhor qualidade de vida para as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, buscando 
assegurar direitos para a saúde, lazer, educação, prioridades em atendimentos públicos ou 
privados. Infelizmente, muitas vezes esses direitos não são garantidos, seja por falta de 
informação ou por falta de respeito ao idoso. 
No Estatuto do Idoso, no Título I das Disposições Preliminares no Artigo 3º, diz que: 
“É obrigação da família, da comunidade, da sociedade, do Poder Público assegurar ao idoso, 
com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à cultura, ao 
esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à 
convivência familiar e comunitária. 
Um dos fatores que estão ligados diretamente ao bom envelhecimento é o ambiente familiar, 
pois representa um importante papel na vida do idoso. Nela acontecem as interações, se 
fundamentam os vínculos, onde cada membro busca exercer o seu papel respeitando a 
individualidade do outro. 
A constituição de 1988 delega à família o “amparo às pessoas idosas, assegurando sua 
participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar e garantindo-lhes o 
direito à vida”. Em contrapartida, em alguns casos, o Estado não garante a subsistência dessas 
famílias, que se encontram vulneráveis socioeconomicamente, destituindo assim o seu papel 
de provedora ao idoso que pertence a esse grupo familiar. Esse é um quadro que tem se 
apresentado em maior número ultimamente, principalmente em função da alta taxa de 
desempregados. No entanto, os vínculos sociais e emocionais se fazem necessários para 
assegurar uma estabilidade emocional deste idoso.Essa dependência emocional faz com que o 
idoso se fragilize, onde as relações ficam num patamar introspectivo. A afetividade da família 
para com o idoso é de suma importância para a sua estabilidade emocional. 
O idoso tem vontade própria. A comunidade e a família tem que estar atenta aos anseios, 
angústias, desejos; no qual quase nunca são questionados e respeitados. Num ritmo frenético, 
a vida atual traz um novo modelo de formato familiar, menor número de filhos, o que pode 
acarretar a diminuição aos cuidados com os pais, e mulheres atuando no mercado de trabalho, 
reduzindo assim o tempo que ficaria em casa para cuidar desse idoso. Todas essas questões 
passam despercebidas e o idoso acaba ficando isolado e “fora” do planejamento das 
atividades cotidianas de um círculo familiar. 
Com o aumento da expectativa de vida, a nossa sociedade ainda não se preparou para receber 
essa nova demanda. As famílias procuram uma atividade que ocupe o idoso sem se preocupar 
se ele está interessado em coisas que “ocupem o seu tempo”. 
A vontade do idoso vai se tornando cada vez mais inoperante. 
O importante aqui é ressaltar o seu bem estar e resgatar sua dignidade, valorizando suas 
qualidades e atributos onde possa ainda contribuir com o meio em que vive, respeitando suas 
vontades. 
Ampliar sua rede de relações sociais, além-família, também traz um conforto maior, em 
plenitude e satisfação em relação à velhice, independente de se conviver com os filhos ou 
parentes mais próximos. 
Hoje o Estado disponibiliza alguns serviços de atendimento ao idoso, como o Núcleo de 
Convivência do Idoso (NCI). Infelizmente a demanda de atendimento é muito maior que as 
vagas oferecidas, e ficam muitas pessoas fora desse programa. 
O NCI é um serviço de proteção social, buscam efetivar a convivência, o fortalecimento de 
vínculos em situações de vulnerabilidade social e pessoal, através de atividades físicas e 
socioeducativas, baseadas nas necessidades e desejos dos idosos. As atividades 
desenvolvidas, tais como passeios recreativos e culturais, oficinas de memória, leitura, 
oficinas criativas e palestras informativas sobre uma diversidade de assuntos, principalmente 
os que potencializam informações sobre direitos, autonomia e saúde. 
O Papel do Idoso na Família Contemporânea 
Os papéis familiares no mundo atual modificaram-se dada a complexidade de situações 
criadas por fatores socioculturais e econômicos que afetaram diretamente a dinâmica familiar. 
As funções básicas dos idosos na família são desempenhadas de várias maneiras, destaca-se a 
de agente educador, com funções específicas como zelar pelos aspectos religiosos, culturais, 
econômicos e sociais. Sendo papel da família cuidar das crianças, idosos e doentes. O 
conhecimento sobre o papel do idoso na família contemporânea possibilitou mostrar 
caminhos para a prática profissional. Acreditamos também que os aspectos estudados podem 
trazer proposições capazes de dar uma nova perspectiva teórica ao objeto estudado, sobretudo 
na formação de profissionais da área da saúde, ciências sociais e educação. Ao darmos voz 
aos idosos enquanto grupo social, provocamos sua própria mudança e conseqüentemente 
ajudamos na quebra de preconceitos e mitos a seu respeito, viabilizando a abertura de 
caminhos para o resgate da sua cidadania e a conquista de seu espaço na família e na 
sociedade. Conclui-se que o estudo é uma ferramenta de trabalho para os profissionais que 
buscam uma melhor compreensão das variáveis que interferem no envelhecimento, família e 
a comunidade. . Percebe-se que o idoso procura manter um comportamento ativo, atuando 
individualmente ou em grupos, tornando claras suas reivindicações e fazendo pressão sobre a 
sociedade no sentido da valorização de sua situação. O papel do idoso na família permite o 
crescimento de todos e garante a subsistência das gerações seguintes. Outros aspectos 
relacionados o papel do idoso constituem na estimulação, do pensar, do fazer, do dar, do 
troca no âmbito familiar e comunitário. 
Referências bibliográficas (​max. 4 - Norma APA): ABRAS, R.; SANCHES, N.R. O Idoso e 
Família. in: BURD 
https://www.esenfc.pt/event/event/abstracts/exportAbstractPDF.php?id_abstract... 
https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/o-idoso-e-familia-nos-dias-de-hoje/ 
http://cress-sc.org.br/wp-content/uploads/2014/03/Envelhecimento-e-familia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPUS SÃO PAULO SERVIÇO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
Seminário da Família 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo, SP 2018 
 
 
 
Nomes: 
 
 
 
 
 
 O ESTATUTO DO IDOSOO Papel do Idoso na Familia 
 
Orientadora: Professora Lucia Helena 
 
Trabalho apresentado como exigência parcial de nota, ao curso de serviço 
social, 3º semestre de 2018 da Universidade Brasil. 
 
 
 
 
 
São Paulo, SP 2018

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