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Joana TCC 2020

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
JOANA DARC MUNIZ PACHECO
INCLUSÃO SOCIAL DO IDOSO
Gurupi - TO
2020
JOANA DARC MUNIZ PACHECO
INCLUSÃO SOCIAL DO IDOSO
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social para a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I.
Prof. Valquíria Aparecida Dias Caprioli
Gurupi - TO
2020
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO.................................................................................................04
2 – DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA......................................06
3 – FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS.......................06
4 – JUSTIFICATIVA..............................................................................................07
5 - METODOLOGIA.............................................................................................. 07
6 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................08
7 - CRONOGRAMA DA PESQUISA.....................................................................12
8 - ORÇAMENTO..................................................................................................12
9 - RESULTADOS ESPERADOS.........................................................................13
10 - REFERÊNCIAS..............................................................................................14
1 – INTRODUÇÃO 
 A Velhice tem como características biológicas a degeneração do corpo, fase entendida como decadência física e invalidez, momento de descanso e quietude no qual pode imperar a solidão e o isolamento afetivo. Assim pode-se não ter uma visão clara sobre essa fase, já que a velhice pode trazer consigo diferentes pontos de vista e pode não haver uma consciência clara sobre sua representação por meio das características físicas, psicológicas sociais, culturais e espirituais que anunciem o início da mesma. 
 Ainda em relação a esse tema têm-se outro conceito importante, que é o conceito de idoso. O conceito mais comum baseia-se no limite etário, como é o caso da definição da Política Nacional do Idoso, descrito na Lei 8.842, de 4 de janeiro de 1994, que diz que idoso é toda a pessoa acima de 60 anos de idade. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como idosas as pessoas com 60 anos ou mais, se elas residem em países em desenvolvimento, e com 65 anos e mais se residem em países desenvolvidos (BARROS, 2008).
 Os estudos sobre a velhice e o processo de envelhecimento abarcam as diversas possibilidades de pensar o lugar social ocupado pelo idoso na realidade brasileira. A velhice tem sido tratada como um mal necessário, da qual a humanidade não tem como escapar. Por esse princípio, o idoso também é tratado como um mal necessário, como alguém que já cumpriu sua função social: já trabalhou, já cuidou da família, já contribuiu para educação dos filhos, restando a eles, somente, esperar pela finitude da vida.
 O envelhecimento populacional é um fenômeno comprovado e que passou a ser um problema social, face às múltiplas demandas que dele advém. O aumento da população idosa se deu e evolui de forma progressiva, de modo que se tornou assunto de discussão nas áreas de políticas de saúde e social. Dessa forma, o envelhecimento traz como um dos seus principais problemas a exclusão social. Como qualquer outra pessoa, o idoso sente necessidade de permanecer ativo e de ter o seu papel na sociedade, sendo a inclusão na social a maneira mais certa de preservar cidadania e bem-estar ao idoso.
 No Brasil, o processo de envelhecimento se intensifica cada vez mais. Isto não significa que o país está preparado para lidar com o envelhecimento, com suas consequências e impactos na prestação de serviços sócio assistenciais, na área da saúde, no transporte coletivo, para citar os mais comuns. Os autores que estudam essa questão afirmam que os idosos também sofrerão as consequências da desigualdade social, dos problemas sociais presentes em nosso país. Ou seja:
“A população idosa se constitui como um grupo bastante diferenciado, entre si e em relação aos demais grupos etários, tanto do ponto de vista das condições sociais, quanto dos aspectos demográficos e epidemiológicos. Qualquer que seja o enfoque escolhido para estudar este grupo populacional, são bastante expressivos os diferenciais por gênero, idade, renda, situação conjugal, educação, atividade econômica, etc.” (VERAS, 2003, p. 8-9).
 É necessária uma sensibilização da sociedade para que reconheça a velhice como uma etapa da vida que requer a efetivação de direitos sociais específicos a esta fase, bem como a manutenção da autonomia e da cidadania do idoso.
2 – DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
 As implicações sobre envelhecer permeiam questões que na realidade as pessoas se sentem desconfortáveis para relatar, talvez pelo preconceito sofrido ao se viver essa fase da vida. Nesta perspectiva, a velhice aparece como a última imagem que criamos do ser humano. A última antes da morte. Seria, portanto, uma ponte, um elo, antes do fim. Por ser um fenômeno biológico, o envelhecimento modifica nossas relações com o tempo. Esse processo faz parte da nossa trajetória de vida, escrevendo nossas relações com o mundo e nossa história.
 A escolha para esta temática advém da experiência de pensarmos como podemos incluir o idoso na sociedade? Por meio desta análise buscamos responder a seguinte problemática: os idosos estão sendo considerados e respeitados como sujeito/cidadão de direitos? 
 O objetivo deste tema é de analisar a inclusão social da pessoa idoso, diante dessa realidade, estudiosos e pesquisadores tem se debruçado sobre o processo de envelhecimento, na busca de respostas para melhorar a qualidade de vida para os que têm a oportunidade de vivenciá-la. As dificuldades enfrentadas na realização desses estudos e pesquisas são várias. Falar sobre essa fase da vida, em especial com os idosos, é difícil.
3 – FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS
OBJETIVO GERAL:
· Compreender e resgatar o processo de inclusão social das pessoas idosas na sociedade vigente, valorizando seus saberes, experiências e vivências através de ações que aproximam os idosos de forma mais concretas de participação social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Descrever a importância do convívio social do idosos na sociedade vigente;
· Explicar o que pode acontecer quando o idosos se sente que não pode se interagir socialmente;
· Compreender e sensibilizar instituições e a sociedade em geral para que reconheçam que o idoso é um cidadão social;
· Apresentar as causas que levam a falta do convívio social para a vida dos idosos.
4 – JUSTIFICATIVA
 O presente trabalho de pesquisa se justifica pela real necessidade de compreender o caminho da inclusão social corre paralelo à discussão do direito e da proteção social. A inclusão social é temática, bastante ampla e complexa. Relaciona-se à questão da proteção social e do lugar social ocupado pela população em nosso país. Destaca-se que vivemos em uma sociedade onde os direitos sociais são identificados como favor, como tutela, como um benefício e não prerrogativa para o estabelecimento de uma vida social digna e de qualidade. 
 Por proteção social entende-se o conjunto de ações que visam prevenir riscos, reduzir impactos que podem causar malefícios à vida das pessoas e, consequentemente, à vida em sociedade. A exclusão social ocorre quando um determinado grupo, ou parcela da sociedade é de alguma forma excluído dos seus direitos, ou ainda, tem seu acesso negado por ausência de informação, por estar fora do mercado de trabalho, entre outras coisas.
 A inclusão, portanto, significa fazer parte, se sentir pertencente, ser compreendido em sua condição da vida e humanidade. É se sentir pertencente como pessoa humana, singular e ao mesmo tempo coletiva.
5 – METODOLOGIA
 O estudo é baseado em revisão bibliográfica realizado por meio de artigos pelainternet, livros e revistas. e sua discussão subsidiada pela experiência profissional dos autores e a revisão de literatura integrativa é um método de pesquisa em que as conclusões de estudos anteriormente conduzidos são sumarizadas para se formular inferências sobre um tópico específico. Partiu-se da questão norteadora “O que a literatura aponta como as principais formas de inclusão social da pessoa idosa na atualidade?”.
 Entende-se por pesquisa bibliográfica a revisão da literatura sobre as principais teorias que norteiam o trabalho científico. Essa revisão é o que chamamos de levantamento bibliográfico ou revisão bibliográfica, a qual pode ser realizada em livros, periódicos, artigo de jornais, sites da Internet entre outras fontes. Conforme esclarece Boccato (2006, p. 266):
 a pesquisa bibliográfica busca a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais teóricos publicados, analisando e discutindo as várias contribuições científicas. Esse tipo de pesquisa trará subsídios para o conhecimento sobre o que foi pesquisado, como e sob que enfoque e/ou perspectivas foi tratado o assunto apresentado na literatura científica. Para tanto, é de suma importância que o pesquisador realize um planejamento sistemático do processo de pesquisa, compreendendo desde a definição temática, passando pela construção lógica do trabalho até a decisão da sua forma de comunicação e divulgação.
6 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
 A sociedade passa por grandes modificações. A tecnologia avança, os meios de comunicação bombardeiam com fatos e dados, a vida é cada vez mais agitada, o tempo cada vez menor e as condições econômicas são mais difíceis, principalmente à medida que as pessoas vivem mais. Isso tudo exige uma capacidade de adaptação, que o idoso nem sempre possui, fazendo com que essas pessoas enfrentem diversos problemas sociais.
 O envelhecimento humano não pode ser apenas considerado pela ótica da cronologia, ou seja, da idade, é necessário também ter uma percepção de vários outros aspectos, dentre os quais se destaca neste capítulo o caráter social acerca da velhice. A sociedade impõe imperativos de produção, agilidade e modernidade. 
 Uma pessoa que passou 60 anos na pobreza, sem condições mínimas de sobrevivência, projeta na terceira idade a possibilidade de talvez conquistar um espaço ou ao menos o reconhecimento pelo que produziu durante sua trajetória. Todavia, este idoso encontra novas dificuldades, pois além de todas as questões presentes em sua vida, ainda precisa superar preconceitos por ser velho e ser considerado inútil e incapaz, enfim, um peso para a sociedade.
 O idoso, por questões biológicas, pode apresentar algumas limitações ou pequenas dificuldades, mas isso não significa a incapacidade de realizar tarefas. Porém, na perspectiva social atual, o idoso é considerado muitas vezes como um incômodo, por não atuar na velocidade e na maneira que os jovens julgam mais corretas ou mais adequadas.
 Na família, o idoso também sofre com a perda ou diminuição de sua função social. Em muitas situações, os filhos e netos desconsideram a trajetória e as atividades desempenhadas ao longo da vida por estes idosos, os quais foram chefes, provedores e responsáveis pela educação. Muitos descendentes desvalorizam toda contribuição dos idosos, apesar de existir em muitos casos a dependência financeira. 
 Ao mesmo tempo em que a família mantém a distribuição de recursos, proteção, cuidados e educação, também negligencia o idoso, atribuindo-lhe um status de inútil. Por um longo tempo, a pessoa idosa foi responsável pelo gerenciamento da instituição familiar, tendo que tomar decisões, além de manter todas as necessidades dos seus membros. Mas, quando a velhice chega, o idoso passa a ser visto como frágil, uma pessoa incapaz de fazer juízo de valor frente alguma situação ou tomar decisões.
 A velhice é um problema social, o qual não é atual, mas demanda ações emergenciais. A população idosa está crescendo rapidamente e este fato implica na demanda de mais recursos para este segmento, além de uma organização social que permita a que a aceitação do idoso ocorra, pois o envelhecimento é inevitável, ao menos que ocorra uma morte prematura. Este grande contingente de idosos atinge diretamente o Estado, que precisa assegurar condições mínimas de sobrevivência a esta população. Logo, o envelhecimento é visto como um perigo para a estrutura econômica, pois acarreta novos gastos, principalmente com a manutenção da previdência.
 Desta maneira, a velhice é socialmente e culturalmente considerada uma categoria de caracterização do idoso enquanto sujeito improdutivo, e que não apresenta possibilidades de perspectivas futuras. A população idosa, então, representa um grande problema social, um grande contingente de pessoas que são consideradas dependentes e descartáveis (JORDÃO NETTO, 1997). Se na perspectiva social, os idosos são coagidos ao isolamento dado que toda a estruturação da sociedade órbita em torno da população jovem envelhecer leva a uma situação de degradação altamente aversiva e indesejada.
 A partir do momento em que o idoso é considerado como um sujeito capaz de desenvolver atividades e desempenhar novos papéis sociais percebe-se que a visão sobre a velhice começa a ser alterada, pois o idoso incapaz, inútil e sem utilidade, passa a ser um novo agente social. “Gradualmente, a visão de idosos como um subgrupo populacional vulnerável e dependente foi sendo substituída pela de um segmento populacional ativo e atuante que deve ser incorporado na busca do bem-estar de toda a sociedade” (CAMARANO, 2004, p. 257-258).
 Podemos citar, como principal meio de inclusão na atualidade, os grupos de convivência, que são espaços de inclusão social do idoso, promovendo sua participação, por meio de diversas atividades desenvolvidas, refletindo sobre o processo de envelhecimento, a qualidade de vida, e a valorização da própria vida (Kurz, & Morgan, 2012). 
 O idoso necessita estar engajado em atividades que o façam sentir-se útil. Mesmo quando possui boas condições financeiras, o idoso deve estar envolvido em atividades ou ocupações que lhe proporcionem prazer e felicidade. 
 A atividade em grupo é uma forma de manter o indivíduo engajado socialmente, onde a relação com outras pessoas contribui de forma significativa em sua qualidade de vida. O idoso precisa ter vontade de participar do grupo para que assim possa usufruir dele, aspectos estes, que ajudam a melhorar e tornar mais satisfatória sua vida.
 A intenção das atividades culturais realizadas no grupo é que os idosos participem, não por obrigação, mas porque gostem, e se sintam bem por estar ali. São linguagens que produzem as mensagens, por meio do seu monitor ou professor, são dirigidas ao grupo de idosos, quando aprendem diversos tipos de atividades, como “pintura em tela, bordados, tricô, bijuterias, dança, canto e coral, violão e outros”.
 Ao longo do tempo essa realidade foi se transformando, com a diminuição da taxa de natalidade e também de mortalidade, com os novos dados o Brasil já não é mais considerado um país jovem. Outro fator que alterou o modo de vida do idoso é o fato de a mulher ingressar no mercado de trabalho, de forma que o idoso se obriga a tornar-se independente na realização de suas atividades cotidianas. Em síntese os idosos não podem mais contar com o apoio da extensa parentela o que lhes garantia apoio e bem estar. Hoje, os idosos devem resolver a maior parte dos seus problemas sozinhos, devem frequentar grupos de terceira idade e ler livros de autoajuda, porque a depressão é ameaça constante, face às doenças que os ameaçam durante o envelhecimento (WHITAKER, 2007, p.183).
 No entanto, a participação do idoso na sociedade contemporânea tem acontecido de forma mais efetiva. Existem políticas públicas que foram criadas para a melhoria da vida das pessoas nestafaixa etária. 
Na realidade do contexto social de muitos países, os idosos apresentam poucas perspectivas em relação ao futuro. Embora o progresso industrial e tecnológico tenha conquistado avanços, identifica-se outro problema concernente ao idoso, à dificuldade em lidar com esses avanços, pois o mercado exige modernos equipamentos e profissionais mais capacitados para manter-se produtivo.
 O trabalho e seu significado na formação do indivíduo é uma questão importante a ser levantada quando se discute a aposentadoria. É na atividade profissional que depositamos nossas aspirações pessoais e perspectivas de vida. Além da família, o convívio em sociedade permite a troca de carinho, experiências, ideias, sentimentos, conhecimentos, dúvidas, além de uma troca permanente de afeto. Outros aspectos importantes consistem na estimulação do pensar, do fazer, do dar, do trocar, do reformular e do aprender é o trabalho que permite o ato de existir enquanto cidadão e auxilia na questão de se traçar redes de relações que servem de referência, determinando, portanto, o lugar social e familiar. Pode ocorrer também o contrário, e o idoso inserir-se num processo de despersonalização.
 Encerra-se assim o seu ciclo produtivo e fica a esperança de receber uma aposentadoria que as políticas previdenciárias lhe proporcionam, insuficiente para suprir todas as necessidades para a sua sobrevivência. Em nossa sociedade, o ser humano está intimamente ligado ao processo de trabalho, produção, construção de família e ganhos. Diante disto, aposentar-se pode significar uma fase ameaçadora e até desastrosa.
Para que o processo de envelhecimento seja encarado com mais naturalidade, deve haver uma dinâmica entre a população idosa de hoje e a geração futura, pois é grande o desafio de garantir a inclusão plena do idoso na sociedade em geral e favorecer sua qualidade de vida ao longo dos anos. Sendo assim, é fundamental que o idoso possa ter a opção de escolher continuar ou não trabalhando, seja pela insuficiência da renda própria ou familiar, para continuar na carreira dos sonhos (tão árdua de ser conquistada), para obter descanso da vida laboral ou mesmo para realizar outros sonhos, como fazer cursos de culinária ou de línguas, visitar entes queridos, curtir netos, viajar, entre outros.
7 – CRONOGRAMA DA PESQUISA
	Etapas
	Março
	Abril
	Maio 
	Junh 
	Jul 
	Ago
	Set 
	Out
	Nov
	Elaboração do Projeto
	 X
	 X
	 X
	 
	 
	 
	 
	 
	
	Revisão de literatura 
	 X
	 X
	 X
	 X
	 X
	 X
	
	
	
	Apresentação do projeto
	
	
	
	
	
	 X
	 
	 
	 
	Coleta de 
Dados
	
	
	 X
	 X
	 X
	 X
	 
	 
	
	Conclusão e redação
	
	 X
	 X
	 X
	 
	
	
	
	
	Correção ortográfica
	
	
	
	
	
	 
	 
	 
	 X
	Entrega 
	
	
	
	
	
	 X
	 X
	 
	 
8 – ORÇAMENTO
	Número de ordem
	Descrição
	Quantidade
	R$ unitário
	R$ total
	01
	Cópias
	1 cópia de 15 folhas
	1,50
	22,50
	02
	Encadernação
	 1 
	10,00
	10,00
	
	32,50
9 – RESULTADO ESPERADO
 Espero que este projeto de Trabalho de Conclusão de Curso sobre a inclusão social do idoso sejam esclarecidas, pois, foi possível observar que o idoso sofre pelo isolamento e a exclusão tanto da sociedade como da família causando depressão ou outras doenças. Percebemos que o idoso deseja voltar ao mundo laboral, precisa competir com concorrentes mais jovens, geralmente preferidos pelo mercado de trabalho devido ao seu maior grau de qualificação. 
 O preconceito que existe com relação à terceira idade faz com que a sociedade naturalmente ignore o idoso, visto que uma das grandes dificuldades quanto à inclusão dessa parte da população no mercado de trabalho ocorre principalmente devido à valorização do jovem para a economia, distanciando os idosos do mundo laboral e associando-os ao final do ciclo produtivo só por causa da idade. 
 Essa ideia deveria ser mudada por meio de incentivos para essa faixa etária continuar em atividade, pois essa absorção da crescente força de trabalho é muito importante para diminuir o impacto dos gastos públicos. Contudo, são poucas as chances que os indivíduos idosos têm de se atualizar e reciclar, dificultando sua permanência ou mesmo o seu retorno ao mercado de trabalho de forma digna. Em contrapartida, afirmam que os idosos poderiam, sim, contribuir para o mercado, por meio das suas experiências de vida, uma vez que, com mais discernimento e sabedoria, enfrentariam diversas situações cotidianas do mundo do trabalho com mais facilidade e, com isso, poderiam colaborar para o aumento da produtividade e a resolução de problemas.
10 – REFERÊNCIAS
Barros MML. Velhice ou terceira idade? 2a ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV; 2000. 
BARROS, M. M. L. Velhice ou terceira idade? Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 2008.
BRASIL, Estatuto do idoso. LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.
Decreto 6.214. 2007.
BOCCATO, V. R. C. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. Univ. Cidade São Paulo, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 265-274, 2006.
CAMARANO. A. A. Os novos idosos brasileiros: muito além dos 60? Rio de Janeiro: IPEA, 2004.
JORDÃO NETTO, A. Gerontologia Básica. São Paulo: Lemos, 1997.
KURZ, Marcia Liliane Barboza; MORGAN, Marisa Ignez Orsolin. O Assistente Social e a garantia de proteção social ao idoso Setembro de 2008. Disponível em: http://www.unicruz.edu.br/seminario/downloads/anais/ccsa/o%20assistente%20social%20e%20a%20garantia%20de%20protecao%20social%20ao%20idoso.pdf. 
VERAS, Renato. A longevidade da população: desafios e conquistas. Serviço Social & Sociedade. São Paulo, ano XXIV, n. 75, 2003, p. 5 – 18.
Vieira EB. Manual de gerontologia: um guia teórico prático para profissionais, cuidadores e familiares. Rio de Janeiro: Revinter; 1996. 
WHITAKER, Dulce Consuelo Andreatta. Cad. Cedes, Campinas, vol. 30, n. 81, p.179 - 188, maio - ago. 2010. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br
Zimerman GI. Velhice: aspectos biopsicossociais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000.

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