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Estudo dirigido de fisiologia NP2 01- Quais os tipos de controle hormonal? Autócrino eu produz o hormônio hormônio faz efeito em mim mesmo Paracrino eu produz hormônio e as ação é ao meu redor nas células vizinhas Endócrino eu produzo e a ação em todo o organismo exemplo T3 e T4 02- Quais hormônios são secretados pela adenohipofise e pela neurohipofise? Adenohipofise - GH, TSH, ACTH, LTH, FSH e LH Adenohipofise ADH e oxitocina 03- Explique a regulação da secreção dos hormônios tireoidianos. Quando há aumento de T3 e T4 o hipotálamo reconhece manda informação para a adenohipofise que vai agir na tireoide para que haja a diminuição do TSH, quando o T3 e T4 está diminuído o hipotálamo reconhece manda informação para adenohipofise que age na tireoide aumentando a produção de TSH 04- Como o paratormônio e a calcitonina atuam? Regula os níveis de cálcio no organismo Quando têm aumento de cálcio no sangue tem ação da calcitocina retirando o cálcio do sangue e levando para o osso quando têm aumento de cálcio no osso tem ação do paratormônio tirando esse cálcio do osso e levando para o sangue 05- A supra-renal é responsável pela regulação de quais metabolismos? aldosterona faz com que tenha maior retenção de ions, aumentando a pressão arterial, e o cortisol que são produzidos pelo cortex Epinefrina e norepinefrina produzidos pela medula, tambem atuam no processo de controle arterial, vasoconstrução, vasoconstrução dos bronquios, em situações de fuga libera glicose para ter mais energia. 06- Quem controla o metabolismo da glicose? Pâncreas - Insulina e glucagon que quebra glicogênio e manda para o sangue. 07- Explique o ciclo menstrual citando os principais hormônios secretados em cada etapa. O ciclo menstrual se inicia no primeiro dia de menstruação o FSH indústria desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção de estrógeno o que induz a liberação do hormônio LH pela adeno- hipófise que irá ter seu pico no 14º dia do ciclo e ocorre a ovulação. Com folículo rompido originara o corpo lúteo que irá produzir progesterona a progesterona e o estrógeno age juntos no desenvolvimento do útero, caso ocorra uma gravidez as altas taxas de estrógeno e progesterona diminui a liberação de LH e FSH ocorrendo assim a atrofia do corpo lúteo, com essa atrofia para a produção de progesterona então ocorre a menstruação por conta da descamação da mucosa uterina. Ciclo menstrual dura em média de 28 a 35 dias dependendo do hormônio de cada mulher. Obs: FSH faz com que produza estrógeno nos ovários para maturação dos óvulos, quando madura tem pico de LH fazendo com que o óvulo saia do ovário, então, começa a fase lútea começa a produção de progesterona impedindo que outros óvulos maturem inibindo a produção de LH e FSH e começa a menstruação. 08- Como ocorre a produção hormonal no caso de stress/fuga? Hormônios produzidos em situação de fuga stress, adrenalina noradrenalina e cortisol, primeiro hormônio a ser liberado é adrenalina e noradrenalina que agem juntos, posteriormente, após uns 30 minutos há a liberação de cortisol, aumentando a pressão arterial, aumentando batimentos cardíacos, estimulando a sudorese, atuam nas fontes de glucagon e insulina para produção de ATP para ter força para correr, hipófise fazendo liberação de hormônios para agir na supra-renal, para que haja produção de ACTH para produção de cortisol, se o stress não chegar até 30 minutos não tem pico de cortisol. Lembrando que o cortisol é produzido em niveis basais tambem. 09- Diferencie e explique e de exemplos dos receptores envolvidos no sistema somato-sensorial. Mecanorreceptores - Terminações livres: não há especialização na região de transdução. Presentes em todas as partes do corpo, não só na pele. Detecta estímulos mecânicos grosseiros (tato protopático, dor e temperatura); Corpúsculo de Meissner: terminações encapsuladas. Presentes apenas na pele glabra, principalmente, nas pontas dos dedos, lábios e regiões de muita sensibilidade. Adaptam-se rapidamente e são especializados na detecção de movimentos de objetos sobre a pele. Discos de Merkel: acompanha a distribuição dos corpúsculos de Meissner. Os discos estão agrupados em uma cúpula (receptor em cúpula de Iggo) que projeta-se para epiderme. São muito sensíveis e eficazes na localização de estímulos sobre a pele e na determinação de textura. Órgãos terminais de Ruffini: situados na parte mais profunda da pele, também estão presentes nas regiões mais profundas do corpo (cápsulas articulares). Detectam forças de pressão sustentadas sobre a pele. Corpúsculos de Pacini: estão imediatamente abaixo da pele (e também nas fáscias). São receptores de adaptação rápida às deformações teciduais, portanto, ótimos detectores de vibração mecânica. Os corpúsculos de Pacini detectam vibração na faixa de 30 a 800 Hz, enquanto os de Meissner (adaptam mais lentamente), na faixa de 2 a 8 Hz. Termorreceptores - Coloque uma mão num recipiente de água gelada e depois de certo tempo, ocorrerá adaptação. Em seguida, coloque as duas mãos em um recipiente de água cuja temperatura seja ambiente (25o c). Curiosamente, você sentirá calor na mão que estava na água gelada e frio na que foi molhada pela primeira vez! Por quê? Esse fenômeno se deve às propriedades dos receptores térmicos: a) há dois tipos de receptores: receptores de calor e receptores de frio, ambos são terminações livres b) detectam variações de centésimos de graus Celsius c) há mais receptores de frio do que de calor Receptores para a dor e a sensibilidade dolorosa - A dor evoca tanto uma experiência sensorial objetiva como também subjetiva. A segunda está associada à experiência emocional de desconforto variável podendo gerar ansiedade e depressão. Dependendo do tipo de dor, além da sensação em si, expressamos respostas comportamentais somáticas (vocalização, posição antálgica, reflexo de retirada, etc.), viscerais (alterações cárdio- circulatórias e respiratórias, sudorese, etc.) e psíquicas (alterações do humor, irritabilidade, ansiedade, depressão, etc.). Por outro lado, a intensidade com que a dor é percebida varia com a idade, experiência e estado motivacional. Trata-se de uma percepção que anuncia uma lesão tecidual devido a estímulos muito intensos ou pela ocorrência de lesões teciduais reais (inflamação, por exemplo). Apesar de evocar uma sensação desconfortável, ela tem imenso valor biológico, pois afasta o individuo do agente nocivo e a experiência faz com que ele o evite quando o estímulo for novamente reapresentado. Quando ocorre uma lesão tecidual a dor é um sintoma de urgência e deve ser tratada juntamente com a sua causa. É importante assinalar que dor é a sensação evocada e que nocicepcão é o conjunto de respostas neurais que evocam a primeira. Os nociceptores (transdutores sensoriais dos estímulos dolorosos) são todos, terminações livres. Há duas teorias que tentam explicar o mecanismo da transdução nociceptiva: 1) Teoria da especificidade: a sensibilidade nociceptiva seria processada como qualquer outra modalidade somestésica, possuindo transdutores próprios e linhas rotuladas, porém respondendo a estímulos de alta intensidade de natureza térmica, mecânica ou química. 2) Teoria do padrão da dor: um mesmo nociceptor responderia a vários estímulos potencialmente lesivos, comportando-se polimodalmente. Denominamos as dores em geral de algias; hiperalgesia e hipoalgesia para o aumento e diminuição da percepção nociceptiva; analgesia quando a sensibilidade é suprimida. Analgesia Periférica - Esse mecanismo atua logo na entrada das fibras nociceptivas: neurônios inibitórios locais seriam ativados por fibras aferentes de outra submodalidade (mecanorreceptorestáteis, tipo A ). Assim, quando pressionamos uma região dolorida, sentimos um certo alivio porque essas fibras mecanoceptivas estimulam também os interneurônios inibitórios medulares dificultando a neurotransmissão entre os neurônios aferentes primários e secundários. Analgesia central - São comuns relatos de soldados que no calor da batalha “não sentem” dor e continuam combatendo e ignorando as lesões sofridas. A este estado é denominado de analgesia de estresse. Fibras convergentes supra-mesencefálicas (de origem cortical, da amigadala e do hipotálamo) teriam efeitos inibitórios sobre os núcleos da região mesencefálica da substancia cinzenta periaquedutal (PAG) os quais exercem efeitos inibitórios sobre os neurônios serotoninérgicos do bulbo. Esses neurônios situados (núcleo magno da rafe) exercem efeitos inibitorios sobre os neurônios nociceptivos do corno posterior. Paralelamente há uma via descendente noradrenérgica originada no locus ceruleus. Os neurônios bulbares estimulam os interneurônios encefalinergicos inibitórios da substância gelatinosa. As encefalinas aumentariam o limiar dos neurônios de 2a ordem, dificultando ou bloqueando totalmente a neurotransmissão das vias aferentes primárias nociceptivas. As ações inibitórias seriam causados de duas maneiras: 1) Inibição pos-sinaptica aumentando a condutância de K (hiperpolarizção) e 2) inibição pré-sinaptica da liberação de glutamato e sub P (reduzindo a entrada de Ca). Propioceptores - A propriocepção é uma modalidade sensorial resultante da estimulação de mecanorreceptores situados nos músculos esqueléticos (fusos musculares), tendões (órgãos tendinosos de Golgi), articulações, aponeuroses e tecido conjuntivo mais profundo. Segundo Sherrington o sentido proprioceptivo é o “nosso sentido secreto, nosso sexto sentido”. De fato, o principal contingente de informações proprioceptivas é projetado no cerebelo que opera em nível inconsciente. O neurologista contemporâneo Sacks, conceitua a propriocepção como “o continuo, mas inconsciente fluxo sensorial das partes moveis do corpo (músculos, tendões e articulações) por meio do qual a posição e tônus destas são continuamente monitorados e ajustados, porem de um modo que se mantém oculto de nós por ser automático e inconsciente”. No entanto, ainda que de forma relativamente grosseira percebemos continuamente a posição e o movimento do corpo (cinestesia) e quando um paciente apresenta perda da sensibilidade proprioceptiva ele relata como se a área afetada ficasse “desencarnada” ou então inexistente1 . A propriocepção combinada com o sentido do tato proporciona-nos a capacidade de manipular e reconhecer os objetos tridimensionalmente sem o auxilio da visão, ou seja, a estereognosia. Assim, quando enfiamos a mão no bolso, graças a combinação do sentido cutâneo e proprioceptivo podemos discriminar, uma chave, duas moedas, pedaços de papel, etc. Por ora, estudaremos apenas a via da propriocepção consciente que faz parte do sentido somestésico. Os mecanismos de transdução e as funções dos proprioceptores serão estudados no capitulo de Controle da Motricidade Somática. Quimioceptores - Relacionados a tato paladar etc. 10- O que ocorre com nosso corpo quando exposto a altas altitudes? Quando o corpo fica com baixa oxigenação (baixo nivel de O2 – Hipoxia) os rins que são responsaveis pela produção de eritropoetina, mandam eritropoetina para medula óssea onde vai desencadear a eritropoese, fazendo as células-tronco se diferenciarem em hemácia aumentando o fluxo sanguíneo, aumentando a oxigenação. 11- Explique a teoria de Hill. Demanda de oxigênio, diferença entre treinado e não treinado, o treinado entra em processo de recuperação de oxigenação muito mais rápido do que uma pessoa não treinada, a homeostase é estabelecida mais rápido. Originar energia necessária para restaurar o organismo para construção de exercício reposição das reservas energéticas gasta e renovação de ácido lático.
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