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EAD – POLO GUAICURUS
CIÊNCIAS CONTÁBEIS - 7º SEMESTRE
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
GABRIELA DOS SANTOS BORGES – RA 381514
ATPS 
TUTORA: ONISIA LOUBET
PROFESSOR: HUGO DAVID SANTANA
Campo Grande- MS, 01 de abril de 2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................ 2
ETAPA 1.........................................................................................................................3
ETAPA 2.........................................................................................................................5
ETAPA 3.........................................................................................................................5
ETAPA 4.........................................................................................................................6
CONCLUSÃO................................................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................9
 INTRODUÇÃO
Atividade prática de Contabilidade Internacional, para uma visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil, descreve sobre as habilidades requeridas ao Contador, frente à Contabilidade Internacional.
Para atingir os objetivos propostos pela ATPS, concluímos um desafio com quatro etapas. Abordamos os principais tópicos sobre as novas alterações referentes à padronização Internacional de Contabilidade como: Aderência às Normas Internacionais de Contabilidade pelas Empresas Brasileiras, os desafios para o contador e para as empresas frente a essa Contabilidade, destacando as diferenças, padrões e práticas entre outros países;
A importância do entendimento das Demonstrações Financeiras, Mensuração dos Estoques e as exigências para o reconhecimento de um Ativo Intangível.
Para realização desta atividade, pesquisamos e buscamos informações em sites e livros relacionados ao assunto.
ETAPA 1 
1. Quais os desafios para o contador frente à contabilidade internacional?
São diversos, pois há grande influência no ambiente em que atua, e varias mudanças a serem realizadas. Além de ter que assimilar conceitos totalmente novos, os contadores passam por um vasto processo de mudança cultural. As informações contábeis podem variar consideravelmente de um país para o outro, de acordo com os Princípios de Contabilidade que os regem. Ocorreram também grandes mudanças conceituais no processo de reconhecimento, mensuração e divulgação dos fenômenos patrimoniais, o contador ainda encara desafios na compreensão de conceitos na área de TI (tecnologia da informação), na implantação, supervisão e validação de arquivos digitais (Sped Fiscal, Sped Contábil, Nota Fiscal Eletrônica, e-LALUR, Manad, IN 86, FCONT etc.), sem contar com os desafios de acompanhar diariamente a complexa legislação tributária reinante em nosso país.
Estamos cada vez mais conscientes das necessidades de se relacionar com outras áreas do conhecimento humano, relacionadas à contabilidade. A interdisciplinaridade com direito, economia, administração e a matemática é urgente e vital para que o contador possa ter sucesso na administração de sua carreira neste novo cenário que se faz presente. 
2. Quais os desafios para as empresas brasileiras?
O ordenamento jurídico de cada país é outra dificuldade encontrada pela contabilidade internacional, alguns países utilizam o Code Law, direito romano, menos flexível, onde o sistema é baseado em leis, como é o caso do Brasil.
No Brasil a regulamentação é realizada através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, por meio das Normas Brasileiras de Contabilidade - NBC. Com a publicação da Lei 11.638/2007 começa a convergência brasileira aos padrões internacionais e com a Resolução CFC 1.156/2009, as NBCs devem seguir os padrões internacionais contidos nos International Financial Reporting Standards (IFRS) publicados pelo International Accounting standards Board (IASB).
Assim, a partir de 2010 ficam obrigadas todas as empresas, a elaborar seus demonstrativos financeiros conforme as novas normas. O conjunto completo de IFRS deve ser observado pelas sociedades de grande porte e as pequenas e medias empresas estão sujeitas ao previsto na Resolução CFC 1.255/2009. As principais mudanças se referem a nova estruturação do Balanço Patrimonial, os critérios de avaliação dos ativos e passivos, a publicação do Fluxo de Caixa e da Demonstração do Valor Adicionado, dentre outros. 
Uma das razões mencionadas pelo CPC para a integração das regras é o custo extra que investidores de outros países têm para trocar informações com empresas brasileiras, custo este destinado a contratação de consultores e empresas especializadas na conversão dos demonstrativos brasileiros aos padrões utilizados pelos investidores. 
No Brasil, a prática contábil sempre teve forte influência de legislações fiscais específicas, que definiam critérios de avaliação e contabilização para diversos itens patrimoniais e de resultado. As taxas de depreciação de bens do ativo imobilizado, amplamente utilizadas pelas empresas, em evidente inobservância dos critérios adequados de depreciação que respeitam o tempo de vida útil econômica dos bens, constitui um claro exemplo desta prática. O avanço da nova legislação nesse sentido foi salutar, pois permitiu que as empresas passassem a adotar critérios estritamente contábeis em suas avaliações, e que os ajustes necessários ao processo de convergência, não tivessem efeitos tributários, liberando as amarras à qual a contabilidade brasileira estava sujeita. Para controlar os ajustes necessários para a anulação dos efeitos tributários da conversão às normas internacionais de contabilidade, foi criado o RTT – regime transitório de tributação, por força do artigo 15 da Lei 11.941/2009.
3. Destaque as diferenças, padrões e práticas entre os países.
Legislação que orienta as empresas em como elaborar e apresentar seus balanços sofreu diversas e valiosas alterações nos últimos anos. A publicação da Lei nº 11.638/2007 modificou a legislação societária e trouxe novos ditames contábeis. Depois foi publicada a Lei nº 11.941/2009 e o texto regulamentador sofreu novos ajustes.
O objetivo destas mudanças foi deixar as demonstrações contábeis das empresas brasileiras mais próximas do padrão contábil utilizado internacionalmente. Grandes empresas e as companhias de capital aberto já tiveram de se adaptar às novas regras, mas os pequenos negócios, mesmo não sendo obrigados podem ter vantagens na adoção do novo padrão.
Com a inserção dos novos moldes contábeis as empresas de menor porte terão maior facilidade em conseguir linhas de crédito, negociar com investidores e demonstrar a saúde financeira dos seus negócios. De fato, o que os órgãos fiscalizadores visam, em resposta às solicitações constantes do mercado, é promover a transparência na administração das empresas e facilitar o entendimento aos informes contábeis, por parte do mercado internacional.
O CPC pronunciou-se com vistas às demonstrações contábeis para fins gerais de empresas de pequeno e médio porte (PMEs), conjunto esse composto por sociedades fechadas e sociedades que não sejam requeridas a fazer prestação pública de suas contas. Apesar da obrigatoriedade não ser fiscal, as alterações contábeis são uma realidade presente em todos os informes contábeis desde o início de 2008. Empresas que realizam a análise de crédito, instituições financeiras e outros usuários externos já utilizam e exigem as demonstrações contábeis de acordo com o novo padrão. 
Os Conselhos Regionais de Contabilidade em conjunto com o CFC devem fiscalizar o cumprimento e a aplicabilidade da regulamentação internacional já a partirde 2011, portando a adoção dos novos ditames é imediata e demanda atenção especial, principalmente no processo de convergência inicial.
ETAPA 2
Identifica-se que as dimensões da contabilidade internacional estão em constante mudança e que existem diferenças culturais, práticas empresariais, inflação, sistemas políticos, tributação e os riscos empresariais devem ser considerados no processo decisório de onde e como investir. 
A convergência das normas brasileiras de contabilidade às normas internacionais de contabilidade é um processo importante e necessário, tanto para empresas responsáveis por relatar os resultados e apresentar informações, quanto para todos os demais interessados - investidores, clientes, fornecedores, bancos, sindicatos e outros.
Sem uma consciência dos princípios contábeis nacionais e internacionais e sem ter um conhecimento solido na cultura de negócios, é muito difícil poder compreender as demonstrações contábeis. O IASB tem como compromisso principal desenvolver um modelo único de normas contábeis internacionais de alta qualidade, que requeiram transparência e comparabilidade na elaboração de Demonstrações Contábeis, e que atendam ao público interessado nas Demonstrações Contábeis sejam eles investidores, administradores, analistas, pesquisadores ou quaisquer outros usuários e leitores de tais demonstrações. O IASB emite as normas internacionais de contabilidade, que são denominadas International Financial Reporting Standards, ou IFRS. Até o momento, já foram emitidas sete IFRSs. O IASC, que foi substituído pelo IASB, emitiu 41 normas, que eram denominadas International Accounting Standards, ou IAS, a maioria das quais continua em vigência até hoje. Neste contexto, é importante observar que a IFRS 1 que trata de adoção de IFRS, pela primeira vez, é diferente da IAS 1, que trata do formato, do conteúdo e da apresentação das Demonstrações Contábeis preparadas de acordo com o IFRS, e assim por diante. Em 2003 e 2004, o IASB revisou e atualizou quinze das IASs que haviam sido, anteriormente, emitidas pelo IASC, em linha com seu compromisso de desenvolvimento contínuo 
ETAPA 3
IAS 2 – ESTOQUES  
O objetivo da IAS2 é prescrever o tratamento contábil para os estoques das entidades. Os estoques são ativos destinados à venda no decurso normal dos negócios da entidade; no processo de produção para venda; ou na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços. 
A IAS2 aplica-se a todos os tipos de estoques com exceção dos seguintes:
a) produção em curso proveniente de contratos de construção (AIS11);
b) instrumentos financeiros;
c) ativos biológicos (IAS41). 
Custos dos estoques
A IAS2 estipula que “o custo dos estoques deve incluir todos os custos de inquisição, custos de transformação e outros custos incorridos para trazer os estoques a sua condição e localização atuais”. 
Um processo de produção pode resultar em mais de um produto fabricado simultaneamente. 
- Método de mensuração dos estoques: os estoques são mensurados utilizando como fórmula de custeio, o custo médio ou o “primeiro a entrar, primeiro a sair” 
A entidade deve utilizar a mesma fórmula de custeio para os estoques que tenham a mesma natureza e uso para a entidade; contudo, a IAS2 propicia a possibilidade de utilização de mais de uma fórmula de custeio em um mesmo grupo de empresas, se essa for justificada em função do tipo e uso dos estoques. 
- Valor realizável liquido: O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado”. 
Comparação com as normas e práticas contábeis Brasileiras. 
O objetivo da norma é prescrever um tratamento para os estoques, focando o montante a ser considerado como ativo e o que deve ser levado para o resultado do período. Todos os custos de produção e transformação; demais custos incorridos para colocar os estoques em condições de uso ou venda. 
Os custos indiretos de produção variáveis referem-se aos custos que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de produção, tais como certos tipos de materiais e mão de obra indireta. 
A norma brasileira anterior (NPC 2)determina que em período de baixa produção na fábrica o custo de ociosidade seria apurada e levada ao resultado em rubrica específica.
Entretanto, o trabalho e outros custos que se relacionam ás vendas e ao pessoal administrativo geral devem ser contabilizados como despesas na medida em que ocorrerem, assim como os estoques não devem incluir margens de lucros ou custos de gastos gerais não atribuíveis. 
A norma brasileira anteriormente estabelece que o método de custo-padrão é também aceitável, desde que, na data do balanço, o custo padrão seja ajustado ao real.
O custo dos estoques é determinado reduzindo-se do preço de venda dos estoques um apropriado percentual de margem bruta. 
Contudo, na definição do valor de mercado, a referida lei inclui a margem de lucro para calcular desse valor de mercado. A NPC2 menciona, de forma explícita, que devem ser avaliados pelo valor realizável liquido os itens que, em função do tempo, do avanço tecnológico ou de outros fatores, se tornam obsoletos ou deteriorados. 
O montante de baixas e perdas deve ser registrado como despesas no momento em que a baixa ou a perda tenha ocorrido. 
Com a adoção do CPC 16, os requerimentos de divulgação nas práticas contábeis adotadas no Brasil são plenamente alinhados com as normas internacionais. 
ETAPA 4
Reconhecimento dos Ativos Intangíveis. 
Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física ou incorpóreo. Exemplos: Softwares; Licenças; Marcas; Patentes; Direitos autorais;  direitos de exibição de filmes 
Critérios para o reconhecimento:  Um item do ativo intangível adquirido deve ser reconhecido quando satisfizer a sua definição, quando os benefícios econômicos
futuros forem prováveis e se o custo puder ser mensurado. Para tanto, uma empresa deve ser capaz de demonstrar todos os seguintes critérios: 
Viabilidade técnica; Capacidade de usar ou vender o ativo intangível; Disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros para completar o desenvolvimento; Capacidade de medir confiavelmente o gasto com o desenvolvimento. 
Caso não haja condições de reconhecer um ativo intangível este deve ser registrado como despesa. 
Os ativos intangíveis adquiridos separadamente em geral deverão ser reconhecidos como ativos. A IAS 38 determina que o preço pago para adquirir um ativo intangível separadamente em geral reflete a probabilidade de os benefícios econômicos futuros estão refletidos no custo de aquisição do ativo intangível. Por conseguinte, quando a entidade adere um ativo intangível separadamente, a norma. 
O reconhecimento de ativos intangíveis nas demonstrações financeiras sempre foi um tópico polemico, pois existem dificuldades relacionadas á sua identificação, passando pela análise de seu potencial de geração de benefícios econômicos futuros e mensuração de seu custo de maneira confiável. Porém, o alto volume investido em ativos intangíveis resultou, inevitavelmente, na busca de maior orientação para o seu tratamento contábil. 
O desenvolvimento de propriedades intelectuais, como marcas e patentes, passou a ser um fator crítico de sucesso para várias organizações. Outro fato relevante é o de que, virtualmente, em todas as fusões e aquisições a diferença entre o patrimônio liquido contábil e o custo de aquisição é bastante significativa, justamente em virtude dos intangíveis que possuem valor. 
Nos termos da IAS 38, o reconhecimento se baseia no principio geral aplicável aos custos incorridos com a aquisição ou geração interna de um ativo intangível e os custos subsequentemente incorridos com sua complementação, manutenção ou substituição de parte. O item que atender á definição de ativo intangível somente deverá ser reconhecido se. 
- For provável que os benefícios econômicos futurosatribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade, e 
-O custo do ativo puder ser mensurado com segurança. 
CONCLUSÃO 
Esta ATPS proporcionou a absorção uma série de informações necessárias e conhecimentos fundamentais a respeito dos sistemas contábeis, principalmente sobre as alterações referente a Padronização Intencional de Contabilidade, de acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) . 
A maioria dos países usam o máximo possível das normas internacionais. Basicamente todos esses países geram relatórios baseados nessas normas, ou seja, todos buscam credibilidade, sem distorções. 
Estamos em processo de aprendizagem. Podemos dizer que é um processo de adaptação, os quais definiram o que fazer com as novas contas, adotadas para a padronização internacional. Para ganharmos força, reconhecimento e credibilidade na profissão de Contador, faz-se necessário conhecimento e habilidades frente a essas mudanças, pois estamos adotando um “Padrão Internacional”, que em outras palavras quer dizer ser aceito internacionalmente. 
BIBLIOGRAFIA: 
ERNST & YOUNG, Ernst & Young; FIPECAFI, FIPECAFI. Manual de Normas 
Internacionais de Contabilidade: IFRS - Versus Normas Brasileiras. 2ª edição. SP: Atlas, 2010 - PLT 429 
ARTIGOS .Disponível em: Acesso em: 02/04/2014
CONGESSO USP. Disponível em: Acesso em : 05/04/2013
DESAFIOS DO CONTADOR. Disponível em:Acesso em: 09/04/2014
O QUE É ATIVO INTAGIVEL? Disponível em:< http://anossavida.pt/sites/ anossavida.pt/files/apres_atintangivel_3p_02s09.pdf. >Acesso em: 15/04/2014
PORTAL DA CONTABILIDADE. Disponível em:Acesso em: 08/04/2014
PORTAL DA CONTABILIDADE. Disponível em:Acesso em: 18/04/2014
WIKIPEDIA. Disponível em: Acesso em: 01/04/2014

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