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Planejamento Estratégico Engenharia Mecânica, Elétrica e Eletrônica Administração - 2° e 8º Período - GEDA7001 Prof. Alexandre Ali Organizações O que é uma empresa? Segundo Maximiano (2004), “uma empresa é uma iniciativa que tem o objetivo de fornecer produtos e serviços para atendera necessidade de pessoas, ou de mercados e obter lucros com isso.” Organizações A definição de empresa dada por Asquini, para quem ela compreende quatro perfis. Vejamos três significados jurídicos para o vocábulo técnico, que correspondente aos três primeiros perfis: 1. Perfil subjetivo. A empresa é o empresário, pois empresário é quem exercita a atividade econômica organizada, de forma continuada. Nesse sentido, a empresa pode ser uma pessoa física ou uma pessoa jurídica, pois ela é titular de direitos e obrigações. 2. Perfil funcional. A empresa é uma atividade, que realiza produção e circulação de bens e serviços, mediante organização de fatores de produção (capital, trabalho, matéria prima, etc). 3. Perfil objetivo (patrimonial). A empresa é um conjunto de bens. A palavra empresa é sinônima da expressão estabelecimento comercial. Os bens estão unidos para uma atividade específica, que é o exercício da atividade econômica. Planejamento � Planejamento É o processo de tomar decisões sobre o futuro. As decisões que procuram, de alguma forma, influenciar o futuro, ou que serão colocadas em prática no futuro são decisões de planejamento. O resultado de um processo de planejamento é a preparação de planos para uma ação no futuro, que deve conter: � Objetivo: aonde quer chegar � Curso de ação: O caminho para atingir o objetivo � Previsão de recursos necessários para realizar o objetivo. � Meios de controle: forma de assegurar o atingimento do objetivo. Planejamento � Objetivos e Metas Objetivos são os resultados desejados que orientam a ação para atingi- los. São os fins, propósitos, intenções ou estados futuros que as organizações ou pessoas querem atingir por meio de aplicação de recursos e esforços. “Sem objetivos, não há administração” Um objetivo pode ser: � Um resultado, uma situação ou estado futuro desejado � A realização de um produto, físico ou conceitual � A realização de um evento Podem ser divididos também: formais ou informais, pessoais ou coletivos Objetivos � Os objetivos desdobram-se em outros objetivos. Para realizar um é preciso realizar outro, sucessivamente � Os objetivos sempre que possível devem ser expressos em termos numéricos associados a indicadores de desempenho como: � Quantidade, data, nível de qualidade ou ordem de grandeza de recursos empregados. Quando são enumerados dessa forma, com a designação de um prazo para alcançar o objetivo é chamado de: META Ex: Produzir 140 itens até o dia 10, com 97,5% de qualidade utilizando no máximo 200 horas. Metas Para acompanhar as metas: são utilizados os KPI* (indicadores chaves de desempenho) Para medir o que está sendo executado e gerenciá-lo de forma adequada para o atingimento das metas organizacionais ou departamentais propostas. Existem diferentes categorias de indicadores, que podem ser indicadores quantitativos, indicadores qualitativos, principais indicadores, indicadores de atraso, indicadores de entrada, indicadores de processo, indicadores direcionais, indicadores acionáveis e indicadores financeiros. “O que não é medido não pode ser gerenciado". Peter Drucker *Em inglês: KPI – Key Performance Indicator (Indicador chave de desempenho) Missão � Missão da empresa O ponto de partida do planejamento estratégico é o entendimento da missão. A missão compreende quais produtos e serviços são ou serão oferecidos para quais clientes e mercados. A missão define o papel da organização na sociedade. Algumas empresas usam nomes diferentes como: ramo de negócios ou negócio. A missão de uma organização pode permanecer a mesma ou variar no tempo. Normalmente é mantida, pois é a razão de ser de uma empresa Missão A missão reflete a percepção de oportunidades e ameaças, os valores da organização e sua vocação. A vocação compreende as áreas que a organização tem facilidade em atuar e é o reflexo das competências e recursos da organização. Devem ser analisadas junto coma missão alguns pontos: � Desempenho da organização até o presente. (objetivos e resultados alcançados) � Estratégias vigentes (políticas de negócios adotadas até o presente) Visão ou Planejamento estratégico Visão panorâmica da empresa É o processo de definir os objetivos de longo prazo de uma organização. Um processo sistemático de planejamento estratégico é uma sequência de análises e decisões que compreende os seguintes componentes: � Entendimento da missão (Em que ponto estamos?) � Análise do ambiente externo (Quais ameaças e oportunidades?) � Análise do ambiente interno (Quais os pontos fortes e fracos internos da organização) � Definição do plano estratégico (Para onde devemos ir? O que devemos fazer para chegar lá?) A visão pode ser alterada conforme se atinge e busca um novo patamar Missão e Visão Missão É a razão de ser de uma empresa Visão O que norteia a organização, o que direciona sua trajetória. Deve ser tangível, prática e realizável. Valores ou Princípios � Fundamentam as escolhas por uma conduta. � Valores ou princípios de uma empresa guiam a vida da organização, conduzem no seu dia-a-dia a forma de agir. � Devem ser alinhadas com a missão e a visão da empresa, ou seja, é a forma de que executando a missão da empresa a visão será alcançada. � São as crenças básicas para a tomada de decisão de um empresa. Valores e Princípios � Podem ser como ideias nem sempre atingíveis, mas não impede que a empresa use. � São exemplos de valores: preocupação com o meio ambiente, honestidade, busca da excelência, cidadania, compromisso com os colaboradores, etc. � São categóricas no que se refere aos colaboradores com o propósito da empresa e flexíveis em seus detalhes para que possam ser adaptados durante a busca dos seus objetivos Os cegos e o elefante por John Godfrey Saxe (1816-1887) Eram seis homens do Hindustão. Inclinados para aprender muito, que foram ver um Elefante (Embora todos fossem cegos).Que cada um, por observação, poderia satisfazer sua mente. Os cegos e o elefante por John Godfrey Saxe (1816-1887) O Primeiro aproximou-se do Elefante, e aconteceu de chocar-se contra seu amplo e forte lado e imediatamente começou a gritar: “Deus me abençoe, mas o Elefante é semelhante a um muro”. O Segundo, pegando na presa, Gritou, “Oh! O que temos aqui tão redondo, liso e pontiagudo? Para mim isto é muito claro esta maravilha de elefante é muito semelhante a uma lança!”. O Terceiro aproximou-se do animal e aconteceu de pegar a sinuosa tromba com suas mãos. Assim, falou em voz alta: “Vejo”, disse ele, “o Elefante é muito parecido com uma cobra!”. O Quarto esticou a mão, ansioso e apalpou em torno do joelho. “Com o que este maravilhoso animal se parece é muito fácil”, disse ele: “Está bem claro que o Elefante é muito semelhante a uma árvore!”. Os cegos e o elefante por John Godfrey Saxe (1816-1887) O Quinto, por acaso, tocou a orelha, e disse: “Até um cego pode dizer com o que ele se parece, negue quem puder, esta maravilha de Elefante é muito parecido com um leque!”. O Sexto, mal havia começado a apalpar o animal, pegou na cauda que balançava e veio ao seu alcance. “Vejo”, disse ele, “o Elefante é muito semelhante a uma corda!” E assim esses homens do Hindustão discutiram por muito tempo, cada um com sua opinião, excessivamente rígida e forte. Embora cada um estivesse, em parte, certo, todos estavamerrados! Os cegos e o elefante por John Godfrey Saxe (1816-1887) Moral Com frequência em guerras teológicas, os disputantes, eu suponho, prosseguem em total ignorância daquilo que cada um dos outros quer dizer, e discutem sobre um Elefante que nenhum deles viu! "Somos os cegos, e a formulação da estratégia é o nosso elefante. Como ninguém conseguiu enxergar o animal inteiro, cada um tocou numa ou noutra parte e "prosseguiu em total ignorância a respeito do restante" . Somando as partes, certamente não teremos um elefante. Um elefante é mais que isso. Contudo, para compreender o todo, também precisamos compreender as partes." Por Henry Mintzberg, Bruce Ahlstrand,Joseph - Safari da Estratégia. Exemplo Fiat Exemplo Fiat Exemplo Fiat Exemplo Coca Cola Brasil Exemplo Coca Cola Brasil Exemplo Coca Cola Brasil Exemplo Ambev � Missão Exemplo Ambev � Visão Exemplo Ambev � Prinípios Exemplo Ambev Exemplo Ambev Exemplo Ambev Exemplo Ambev Exemplo CEFET Planejamento Estratégico 2015/2019 Missão Gerar e disseminar conhecimento e promover educação através de ensino, pesquisa e extensão, propiciando a formação humanística, científica tecnológica, político- social e ética de cidadãos, capazes de contribuir para o desenvolvimento da sociedade. Visão Tornar-se Universidade Federal de Ciências Aplicadas do Rio de Janeiro. Valores Integração; Responsabilidade; Comprometimento (ambiental, social, sustentável, com desenvolvimento do País);Busca pela excelência;; Autonomia; Ética e transparência; Respeito (diversidade e humano);Compartilham ento de ações e decisões; Meritocracia Exemplo CEFET Enactus CEFET/RJ Enactus CEFET/RJ MMV - Missão , Visão e Valores Do livro “A arte da Guerra” de Sun tzu: Se você conhece o inimigo e a você mesmo, não precisa temer as 100 batalhas que virão. Se você se conhece, mas não seu inimigo, para cada vitória terá uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo e nem a si mesmo perderá todas as batalhas. Ou seja, conhecendo a si mesmo a mesmo ela saberá sua missão, sua visão e seus valores. Estratégia Empresarial Do livro “A arte da Guerra” de Sun tzu: "Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças " Análise de Ameaças e Oportunidades No cumprimento da missão as organizações enfrentam ameaças e oportunidades do ambiente. Quanto mais competitivo, instável e complexo o ambiente ,maior a necessidade de analisá-lo continuamente. Os componentes mais importantes que devem ser considerados no ambiente são os seguintes: � Ramo de negócios, � Mudanças tecnológicas, � Ação e controle do governo, � Tecnologia, � Conjuntura econômica e � Sociedade. Análise de Pontos Fortes e Fracos Paralelamente ao estudo do ambiente, a busca por pontos fortes e fracos dos sistemas internos pela outra base do planejamento estratégico. Os seguintes itens podem ser examinados em análise dos pontos fortes e fracos: � Competências que destacam as organização e a fazem ser melhor que as concorrentes e similares. � Focos de problemas nas áreas funcionais da organização (recursos humanos, operações, marketing e assim por diante). � Comparação com outras empresas e com as “melhores práticas” do mercado. Análise de Pontos Fortes e Fracos Pontos Fortes: O que você (empresa/equipe/pessoa) faz bem? Que recursos especiais você possui e pode aproveitar? O que outros (empresas/equipes/pessoas) acham que você faz bem? Pontos Fracos: � No que você pode melhorar? � Onde você tem menos recursos que os outros? � O que outros acham que são suas fraquezas? Análise de Ameaças e Oportunidades Ameaças: � Que ameaças (leis, regulamentos, concorrentes) podem lhe prejudicar? � O que seu concorrente anda fazendo? Oportunidades: � Quais são as oportunidades externas que você pode identificar? � Que tendências e "modas" você pode aproveitar em seu favor? Análise SWOT A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrônimo de: � S - Forças (Strengths), � W - Fraquezas (Weaknesses), � O - Oportunidades (Opportunities) e � T - Ameaças (Threats). Análise SWOT Objetivos F a t o r e s Análise de SWOT � As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam a fatores internos. � Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos. � Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; � Quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito. � Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. � Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com freqüência, de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Exemplo de SWOT Fortalezas - S Fraquezas - W Oportunidades - O Ameaças - T Análise SWOT � S-O - Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas. Desenvolvimento. � S-T - Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detectadas. Manutenção. � W-O - Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas. Crescimento. � W-T- Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adotar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças. Sobrevivência. Análise de SWOT FATORES INTERNOS F A T O R E S E X T E R N O S OPORTUNIDADES AMEAÇAS FORTALEZAS FRAQUEZAS S O - Potencial Ofensivo • Projetos utilizando as fortalezas para aproveitar as oportunidades S T - Debilidades • Projetos aproveitando as fortalezas para minimizar as ameaças W O - Capacidade Defensiva • Aproveitar as oportunidades para combater as fraquezas W T - Vulnerabilidade • Projetos para minimizar as fraquezas reduzindo as ameaças Desenvolvimento Manutenção Sobrevivência Crescimento Análise SWOT Como podemos verificar a matriz SWOT ajuda a empresa na tomada de decisão ao nível de poder maximizar as oportunidades do ambiente em torno dos pontos fortes da empresa e minimizar os pontos fracos e redução dos efeitos dos pontos fracos das ameaças. Devendo esta análise ser complementada com um quadro que ajude a identificar qual o impacto (elevado, médio e fraco) que os fatores podem ter no negócio e qual a tendência (melhorar, manter e piorar) futura que estes fatores têm no negócio. A Matriz SWOT deve ser utilizada entre o diagnóstico e a formulação estratégica propriamente dita. BSC – Balanced Scorecard O principal objetivo do balanced scorecard é alcançar o alinhamento entre o planejamento estratégico da empresa e as atividades operacionais que ela exerce. Ele traduz a missão e a estratégia em objetivose medidas, organizados através de indicadores que irão informar os funcionários sobre os vetores do sucesso atual e futuro. Ao articularem os resultados desejados pela empresa, os executivos esperam canalizar a energia, a habilidade e o conhecimento de todos os colaboradores da organização para alcançar os objetivos de longoprazo. Para isso é preciso tomar algumas ações, dentre as quais podemos citar: BSC – Balanced Scorecard � Esclarecer e traduzir a visão e a estratégia: A tradução da missão estratégica é algo crucial para o desempenho dos objetivos organizacionais e deve ser feita por todos os gestores, através de um conjunto de objetivos e indicadores inerentes a cada departamento (Mapa Estratégico), que contribuem para a criação de um consenso entre gestores, colaboradores e as atividades da organização em si. � Planejar, estabelecer metas e alinhar as iniciativas estratégicas: Os gestores (altos executivos) devem identificar e estabelecer metas para seus colaboradores, definir processos, planejar o desempenho financeiro e também ditar qual o ritmo ideal de crescimento da organização. Todo esse planejamento deve ser feito em acordo com as capacidades reais da empresa e com a projeção de desempenho do mercado que esta participa. BSC – Balanced Scorecard � Melhorar o Feedback e o aprendizado estratégico: O feedback e o processo de revisão avaliam o desempenho das metas e da estratégia adotada pela organização. Essa ação otimiza as habilidades e o conhecimento dos colaboradores, bem como permite melhorar o monitoramento e o controle da organização, sob a ótica de quatro perspectivas principais: financeira, clientes, processos internos e aprendizagem e crescimento. � Comunicar e associar objetivos e medidas estratégicas: Permite aos gestores comunicar a estratégia ligando os objetivos empresariais aos departamentos. A ideia é assegurar aos gestores que todos os níveis da organização compreendam as estratégias de longo prazo, e que tanto os objetivos departamentais quanto os individuais estão alinhados entre si. O balanced scorecard auxilia justamente nesse alinhamento (Padoveze, 2007). Perspectivas do Balanced Scorecard (BSC) O BSC vai além de medidas de curto prazo, revelando os principais vetores que uma organização necessita para possuir um desempenho financeiro competitivo e de longo prazo. Sua estrutura é formada por quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e perspectiva de aprendizado e crescimento. Através de suas perspectivas, podemos perceber que a ideia principal do Balanced Scorecard é fornecer uma visão de desempenho integrada, englobando seus quatro indicadores, como mostra a imagem acima. Vale ressaltar que, a perspectiva financeira pode divergir dependendo de cada fase do ciclo de vida da empresa. Com isso em vista, Kaplan e Norton definiram os ciclos em apenas três fases, que são: o crescimento, a sustentação e a colheita. BSC – Balanced Scorecard O Balanced Scorecard é um instrumento que expõe à estratégia da organização através de um mapa alinhado aos seus objetivos e as medidas de desempenho que possui. Kaplan e Norton não inovaram a ideia de utilizar indicadores de desempenho financeiros e não financeiros. Seus objetivos eram descrever, implementar e gerenciar estratégias em todos os níveis de uma empresa. A ideia principal dos autores com o BSC era a de alinhar os objetivos e iniciativas à estratégia da organização, fornecendo a empresa uma visão de desempenho integrada e abrangente. Perspectivas do Balanced Scorecard (BSC) Perspectivas do Balanced Scorecard (BSC) Perspectiva dos Clientes: Essa perspectiva está intimamente ligada à visão da empresa e ao negócio como um todo. Ela pressupõe definições sobre o mercado e segmento nos quais a organização deseja competir. Sua proposta é monitorar a maneira pela qual a empresa entrega valor ao cliente, definindo indicadores de satisfação e trabalhando em cima dos resultados relacionados ao mesmo. O enquadramento dos desejos dos clientes tendem a ser feitos em quatro categorias: prazo, qualidade, desempenho e serviços, e custo. Perspectivas do Balanced Scorecard (BSC) Perspectiva dos Processos Internos: Nesta perspectiva as organizações identificam os processos críticos para a realização dos objetivos das duas perspectivas anteriores. Os processos devem criar condições para que a organização forneça propostas de valor ao cliente e que seja capaz de atraí-lo e retê-lo nos seus segmentos de atuação, e ao mesmo tempo, criar valor para os stakeholders. Essa perspectiva do balanced scorecard cria uma visão de processo através de uma análise sequencial, o que permite aos gestores identificar novos caminhos para melhorar a performance da empresa diante dos clientes e acionistas. Perspectivas do Balanced Scorecard (BSC) Perspectiva de Aprendizado e Crescimento: Essa perspectiva está relacionada com o desenvolvimento de objetivos e medidas para orientar o aprendizado e o crescimento organizacional. É o ponto no qual a empresa deve identificar qual estrutura deverá ser adotada, para poder crescer e se desenvolver no longo prazo. A capacitação da organização se dará por meio do investimento em novos equipamentos, em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, em sistemas e nos recursos humanos. Perspectivas do Balanced Scorecard (BSC) Perspectiva Financeira: Nesta perspectiva as medidas financeiras receita e produtividade são valiosas e ajudam a demonstrar as consequências econômicas de ações já realizadas. Com a elaboração do balanced scorecard os objetivos financeiros devem estar vinculados à estratégia da empresa, mostrando se sua implementação e execução estão contribuindo para a melhoria do resultado ou não. Esta perspectiva também pode ser chamada de "perspectiva do acionista", em virtude de serem os principais interessados na empresa, procurando a melhor rentabilidade para o capital investido. Hoshin Kanri Ho –direção, shin – agulha, Kan – controle, ri – lógica/razão. Apesar de um significado simples, poucas são as organizações que tem seu norte verdadeiro, o Hoshin, definido claramente, divulgado e conhecido dentro da organização, servindo de guia para cada uma das ações estratégicas da empresa. Além disto, falta por vezes a sistemática de controle do desdobramento da estratégia, bem como a lógica para acompanhar os resultados. Erro fatal de muitas organizações é desdobrar a estratégia antes que a chamada “casa Hoshin” esteja construída de forma consistente e lógica. Como desdobrar a estratégia se a empresa não sabe para onde vai? Hoshin Kanri Hoshin (Norte Verdadeiro) Finalidade Organizacional (Razão de ser) Princípios e Crenças (servem de guia) Filosofias de gestão e ferramentas serão utilizadas ( padroniazação) Divulgação Horizontal e vertical das mensagens e metas da organização Visão Missão Valores Sistemas de Gerenciamento Hoshin Kanri Desdobramento de Metas Hoshin Kanri 1. Qual nosso Hoshin ou Visão? Será a guia para a organização. A cada ação deve-se perguntar se a mesma esta alinhada com a visão de futuro da organização. Ela representa o norte verdadeiro da bussola. 2. Qual a nossa Missão? É a razão de ser da empresa. Deve externar a todos quais os objetivos voltados a resultados, funcionários, comunidade, clientes e colaboradores. 3. Quais são nossos valores? Eles guiarão cada uma das ações. Não basta descrevê-los e colocá-los na parede, mas é sim fundamental, que sejam realmente praticados por todos os níveis da organização. 4. Como vamos gerir nossos processos? Quais os sistemas de gestão que serão praticados. Teremos os conceitos do Lean como base de nossosistema de gestão? Hoshin Kanri O processo de Hoshin Kanri é na sua essência uma metodologia simples e de fácil entendimento. Falta todavia a muitos gestores de empresas a disciplina necessária para que o “ritual” de implantação e execução seja cumprido na sua totalidade. A tendência que temos em pular etapas, sacrificar o planejamento em detrimento da execução, a baixa disciplina no controle, a falta de uma metodologia padrão de analise e solução de problemas e o “conforto” de alguns gestores em monitorar o processo de suas salas em detrimento de ir ao gemba, tem levado descrédito a sistemática de desdobramento de metas. PEST – Análise política, econômica, social e tecnológica Seria como a análise externa do SWOT Uma ferramenta que demonstra queda ou crescimento do mercado, nos seguintes aspectos: � Políticos – quando um governo intervém na economia � Econômicos – Taxas de juros, cambio e crescimento econômico. � Sociais – Aspectos culturais, crescimento populacional, faixa etária e tendências de mercados de profissionais. � Tecnologia – Incentivos tecnológicos, barreiras, inovação, etc. PESTAL – Análise política, econômica, social e tecnológica, ambiental e legislativo Além dos aspectos listados PEST ( político, econômico, social, tecnológico) algumas correntes analisam PESTA: � Aspecto Ambiental – Ecologia, mudança no clima, etc E outras correntes analisam o PESTAL � Aspecto Legislativo – Anac, Anatel, etc Teorias de planejamento estratégico Prahalad e Hammel – Competindo pelo futuro Vê a empresa e depois o mercado fala da competência essencial, pode se transformar em básica com o passar do tempo. Como saber o que é uma competência essencial? 1° Saber se um conjunto único de habilidades que inclui componente tecnológico e de aprendizagem é aplicado em mais de uma unidade da empresa. 2° Se outras empresas tem dificuldade de imitar se ela tiver uma maneira única de desenvolver. Projetar e implementar com vários níveis e conhecimentos envolvidos se torna mais difícil. 3° Se pode ser usado em novas oportunidades. Ex: Just in time da Toyota foi uma competência básica agora é uma competência básica Formulação de Estratégias � As estratégias da organização são respostas aos desafios e oportunidades do ambiente e dos sistemas internos. � Uma estratégia é um plano, ou curso de ação que estabelece as formas de competir ou realizar a missão, as prioridades, a alocação de recursos e os objetivos a longo prazo. � As organizações usam diversas estratégias simultaneamente ou em diferentes momentos, dependendo da circunstância. As estratégias variam de uma empresa para outra. Formulação de Estratégias Principais tipos de estratégias: � Penetração no mercado – Exploração de produtos tradicionais em mercados tradicionais � Desenvolvimento no mercado – Produtos tradicionais em novos mercados � Desenvolvimento de produto – Produtos novos em mercados tradicionais � Diversificação – Novos produtos em novos mercados � Diferenciação – Identidade forte do produto � Liderança do Custo – baixo custo e baixo preço do produto � Foco – Atuação em nichos do mercado � Defesa – Permanência no mercado Formulação de Estratégias Principais tipos de estratégias: � Prospecção – Busca de novas oportunidades. � Análise – Atuação em dois tipos de mercados. � Reação – Incapacidade de fazer ajustes. � Estabilidade – Permanência no mesmo mercado. � Crescimento – Busca de novas oportunidades. � Redução de despesas – Eliminação de desperdício. � Alianças estratégicas – Parcerias com empresas, mesmo concorrentes, para explorar oportunidades. Bibliografia � MAXIMIANO, A.C.A. Fundamentos de Administração: Manual Compacto para as Disciplinas TGA e Introdução à Administração. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2009. � MAXIMIANO, A.C.A. Introdução à Administração. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2007. � CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração: Volume I. 6.ed. São Paulo: Elsevier, 2001. � http://www.lean.org.br/artigos/125/hoshin-kanri---desdobrando-a-estrategia-em-sua- organizacao.aspx � http://www.portal-administracao.com/2014/03/o-que-e-balanced-scorecard-bsc.html � http://www.cefet-rj.br/arquivos_download/pdi/2010_2014/pdi_edicaoPublicada.pdf � http://www.cocacolabrasil.com.br/coca-cola-brasil/principios-e-valores/ � http://www.fiat.com.br/institucional/gestao.html � http://www.ambev.com.br/nossa-historia/missao-visao-e-cultura
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