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Direito Civil

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caModalidades de pagamento indireto 
São modos de extinção da obrigação que não são necessariamente por pagamento. 
Do pagamento por consignação (Arts. 334 a 345 do CC; Arts. 890 e seguintes do CPC). 
O pagamento por consignação é uma matéria que pertence ao direito material, no código civil, 
e no processual, pelo CPC. 
I. Conceito 
O pagamento por consignação é uma forma indireta de o devedor exonerar-se do 
vínculo obrigacional e que consiste no depósito judicial ou extrajudicial da coisa 
devida. O pagamento por consignação é uma faculdade do devedor e que se opera 
com o depósito da coisa devida. 
É uma faculdade porque o devedor usa do depósito se ele assim o quiser, se a 
consignação for acolhida a mora é do credor, e quando se fala em mora significa que o 
credor não observou o tempo, o lugar e o modo convencionados no contrato.
Quando se fala em direito processual o autor da consignação é o devedor ou terceiro 
que o represente. 
II. Espécies (Judicial e Extrajudicial) 
Nós temos duas espécies de consignação, a judicial é aquela que se faz em juízo, e a 
extrajudicial que é aquela que se faz através da via bancária oficial. 
O que pode ser consignada em juízo: obrigações de dar (obrigações pecuniárias) e as 
obrigações de fazer que terminem como obrigação de dar. 
Em 1994 o CPC sofre uma reforma e surgem os parágrafos do art. 890 que passam a 
tratar da consignação extrajudicial. A consignação extrajudicial só serve para 
dinheiro. 
III. Hipóteses de consignação (art. 335 do CC)
Caso do inc. i do Art. 335 é caso de obrigação portable. Inc. II obrigação portable. 
Art. 335. A consignação tem lugar: 
I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, 
ou dar quitação na devida forma; 
II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e 
condição devidos; 
III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, 
ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou 
difícil; 
IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do 
pagamento; 
V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento
IV. Requisitos da consignação (art. 336 do CC) 
Art. 336. Para que a consignação tenha força de pagamento, será mister 
concorram, em relação às pessoas, ao objeto, modo e tempo, todos os 
requisitos sem os quais não é válido o pagamento. 
Art. 337. O depósito requerer-se-á no lugar do pagamento, cessando, tanto 
que se efetue, para o depositante, os juros da dívida e os riscos, salvo se for 
julgado improcedente.
V. Quando o depósito pode ser levantado 
Art. 338. Enquanto o credor não declarar que aceita o depósito, ou não o 
impugnar, poderá o devedor requerer o levantamento,
pagando as respectivas despesas, e subsistindo a obrigação para todas as 
conseqüências de direito. 
Art. 339. Julgado procedente o depósito, o devedor já não poderá levantá-lo, 
embora o credor consinta, senão de acordo com os 
outros devedores e fiadores. 
Art. 340. O credor que, depois de contestar a lide ou aceitar o depósito, 
aquiescer no levantamento, perderá a preferência e a 
garantia que lhe competiam com respeito à coisa consignada, ficando para 
logo desobrigados os co-devedores e fiadores que não tenham 
anuído. 
Art. 341. Se a coisa devida for imóvel ou corpo certo que deva ser entregue 
no mesmo lugar onde está, poderá o devedor citar o credor para vir ou 
mandar recebê-la, sob pena de ser depositada.
VI. A consignação e a coisa incerta 
Quando a prestação for de dar coisa incerta ou indeterminada o credor será citado 
para fazer a escolha no prazo a ser fixado pelo juiz e se ele não fizer a escolha nesse 
prazo ele perde o direito de escolher e a escolha será feito pelo devedor e depois 
depositada. 
Se o devedor ganhar a ação as custas e as demais despesas processuais serão pagas 
pelo credor que é o derrotado. E se o devedor perder a ação caberá a ele o pagamento 
das custas e demais despesas processuais. Art. 343.
Art. 344. O devedor de obrigação litigiosa exonerar-se-á mediante 
consignação, mas, se pagar a qualquer dos pretendidos credores, 
tendo conhecimento do litígio, assumirá o risco do pagamento.
Se o devedor pagar havendo litígio pendente com relação ao objeto da obrigação ele 
assume o risco desse pagamento, ou seja, se ele achar que um dos litigantes vai ser o 
vencedor e pagar a ele, ele assume o risco do pagamento, ou seja, se aquele que 
achou que ia ser o vencedor foi o perdedor ele pagou mal e terá que pagar 
novamente. 
Art. 345. Se a dívida se vencer, pendendo litígio entre credores que se 
pretendem mutuamente excluir, poderá qualquer deles requerer a 
consignação. 
A enumeração do art. 335 segundo a doutrina não é exaustiva, ou seja, não é numerus 
clausus, ou seja, poderá surgir uma outra hipótese que permita a consignação em 
pagamento, entretanto, no Código de Processo Civil trata das matérias de defesa e é 
exaustiva, isso significa que o réu que o credor da ação só pode alegar o que há nos 
incisos do art. 896.
Do pagamento com sub-rogação > arts. 346 a 351 CC
I Conceito
Iremos estudar a sub-rogação pessoal. 
A sub-rogação ocorre quando um devedor paga a divida e vira credor dos demais devedores. 
A sub-rogação é tida como um meio indireto de pagamento, porque com relação ao credor primitivo (originário) os devedores não possuem mais a divida. 
Sub-rogação é a transferência, é a substituição de uma pessoa por outra ou de uma coisa por outra em uma relação jurídica.
A sub-rogação que se opera transferindo a relação jurídica de uma pessoa para outra se chama sub-rogação pessoal e, a sub-rogação que se opera com a transferência de uma coisa por outra se chama sub-rogação real. 
O código civil trata da sub-rogação pessoal através da qual se transfere os direitos do credor originário para o que cumpriu a obrigação. 
II Espécies (Legal, Convencional, cessão de credito)
Sub-rogação Legal
O Art. 346 do CC trata da primeira espécie de sub-rogação, que é a sub-rogação legal.
Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:
I - do credor que paga a dívida do devedor comum;
Ex: A. pode pagar as dividas do devedor e sub-rogar-se no direito do credor.
II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel;
Ex1: Eu tenho uma hipoteca sobre um imóvel, eu emprestei o dinheiro e falei para o devedor você ira me deixar um bem em garantia hipotecaria, se ele parar de pagar o empréstimo eu executo a obrigação e o bem fica comigo, se ele estiver disputando com outros ganho eu. Se ele vender o imóvel e se quem comprou não pagar para o credor hipotecário ou o devedor não pagar o bem poderá ir a leilão.
Ex2: A pessoa que é dona do imóvel hipotecado e sofro um acidente por causa dessa pessoa, eu posso ir lá e pagar a hipoteca e cobrar dessa pessoa. 
III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.
Na sub-rogação legal ocorre todos os direitos privilégios e garantias que a divida possui contra o devedor principal e os fiadores.
Quando falamos em sub-rogação legal é vedado por lei o recebimento de qualquer quantia superior à obrigação. Ou seja, na sub-rogação legal se paguei 5 eu só posso receber 5, isso esta no art. 350 do CC. 
Sub-rogação convencional
A sub-rogação convencional depende de contrato e pode se operar de duas formas. 
(1º) Quando o credor chama uma terceira pessoa para fazer o pagamento ele transfere expressamente todos os seus direitos de credor
(2º) Quando uma terceira pessoa empresta ao devedor a quantia exata para ele pagar a divida desde que este mutuante fique sub-rogado nos direitos do credor 
A 1º hipótese de sub-rogação convencional, ou seja, quando o credor chama um terceiro para lhe fazer o pagamento e lhe transfere todos os seus direitos essa sub-rogação convencional que é regida pelas mesmas normas da cessão decrédito.
Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:
I - do credor que paga a dívida do devedor comum;
II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel;
III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.
Na sub-rogação convencional só se transfere os créditos, garantias e privilégios que forem contratados.
Art. 351. O credor originário, só em parte reembolsado, terá preferência ao sub-rogado, na cobrança da dívida restante, se os bens do devedor não chegarem para saldar inteiramente o que a um e outro dever.
Ex: Credor – 10.000,00 Devedor
O sub-rogado pagou 5.000,00 e quer receber, o devedor tem que pagar 5 para o sub-rogado e 5 para o credor. Se o devedor não tiver dinheiro, vai a leilão os bens do devedor, se for apurado 8 mil reais, o credor originário recebe tudo e o sub-rogado não recebe nada, ele só recebe se sobrar. 
II Efeitos da sub-rogação > arts. 349 a 351 CC
Da imputação do pagamento – arts. 352 a 355 CC
I Conceito
II Requisitos
Da Imputação do pagamento (arts. 352 a 355) 
I. Conceito 
A imputação do pagamento consiste na indicação ou determinação da dívida a ser 
quitada quando uma pessoa está obrigada por dois ou mais débitos da mesma 
natureza a um só credor e efetua o pagamento que seja suficiente para saldar pelo 
menos uma dívida na sua totalidade. O devedor não pode pagar por partes. O direito 
de escolha é do devedor, ele que escolhe qual dívida ou quais dívidas ele quer quitar. 
II. Requisitos 
Pluralidade de débitos: No mínimo dois requisitos; 
Identidade de sujeitos: Ou seja, as obrigações devem existir entre o mesmo devedor e 
o mesmo credor; 
Igual natureza: Ou seja, fungíveis entre si; 
Liquidez: As dívidas deveram ser líquidas, ou seja, certas quanto a sua existência e 
determinadas quanto ao seu objeto; 
Vencimento: As dívidas deveram estar vencidas; 
Possibilidade: De que a prestação oferecida resgate pelo menos uma dívida na sua 
totalidade. Importante lembrar do princípio que o credor pode se recusar a receber 
em partes o que o devedor se obrigou a entregar por inteiro. 
III. Espécies 
a. Pelo devedor 
O devedor ao fazer a imputação deverá indicar expressamente qual obrigação 
ou quais obrigações ele quer quitar. Entretanto se o devedor não souber fazer 
a escolha da obrigação que ele está quitando, esta escolha reverte para o 
credor. 
b. Pelo credor 
Se o devedor não indica qual obrigação ele está quitando e simplesmente 
entrega o dinheiro ao credor, o credor vai escolher a obrigação que mais lhe 
interessa. Como por exemplo: As obrigações de menor valor, as que tenham 
menos juros, s que não tenham cláusula penal. Se não houver violência ou 
dolo por parte do credor, valerá a quitação que ele entregará ao devedor. 
c. Por força da lei 
A imputação legal ocorre quando o devedor não soube indicar a dívida e o 
credor não soube dar a quitação correta. A lei é que resolve a situação. A lei 
resolve que se fará a das mais antigas e se forem da mesma data se dará na 
mais onerosa. Art. 355 do CC.
O direito do devedor sofre limitações, se a obrigações tem capital e juros ele 
tem que ter dinheiro suficiente para quitar primeiro o juros e depois o capital. 
Isto ocorre pois o capital rende juros e o juros não rendem nada mas a lei 
permite ajuste em sentido contrário, ou seja, que ele pague primeiro o capital.
Da dação em pagamento > arts. 356 a 359 CC
I – Conceito (estudar fraude contra credores)
O credor não é obrigado a receber coisa diversa da contratada, ainda que mais valiosa.
A dação em pagamento é um acordo liberatório feito entre credor e devedor, por meio do qual o credor consente em receber coisa diversa da contratada, para que o devedor possa cumprir a obrigação. 
Na dação em pagamento é essencial/imprescindível a anuência do credor, e mais na dação em pagamento não se discute o preço da coisa que será entregue, se houver discussão de preço de valor as regras passarão a ser da compra e venda. 
II- Requisitos
Existência de um débito: Porque se alguém entregar um bem a outrem sem que haja uma divida ocorrera a doação.
A divida devera estar vencida
O “animus solvendi”: Ou seja, é o lado psicológico da dação que significa que o devedor com a entrega de coisa diversa da contratada, tem a intenção de quitar a obrigação que ele esta em aberto.
A coisa dada para pagamento devera ser de natureza diversa da prestação.
Concordância verbal ou escrita expressa ou tácita do credor em receber coisa diversa da contratada para solver uma divida do seu devedor. 
III- Efeitos
A dação em pagamento produz a extinção da divida independentemente do valor do bem oferecido, porque se entrar em discussão o valor do bem, nós passamos para o campo da compra e venda que não tem nada a ver com dação em pagamento. 
Já se considerou a dação em pagamento uma novação objetiva. 
O que for entregue tem que pertencer ao devedor, sob pena de ocorrer à evicção e, ocorrendo à evicção restabelece-se a obrigação que foi quitada. 
Se a dação for feita com a entrega de titulo de crédito essa transferência se transforma em seção de crédito.
IV- Natureza Jurídica
Ela é um modo extintivo de novação, sendo que a extinção da obrigação ocorre com o credor recebendo coisa diversa da contratada independentemente do valor desse bem. 
V- Quando é considerada nula
Aquilo que é entregue deve pertencer ao devedor sob pena de ocorrer à evicção e, se ocorrer à evicção o negócio é nulo, estabelece-se a obrigação. 
Ela também é considerada nula quando for feita em fraude contra credores, se a dação implicar na emprega de todos os bens do devedor colocando o estado de insolvência ela será igualmente nula. 
Quando o negócio volver entre um ascendente entregando um bem ao um descendente, para que ela seja valida, devera haver a concordância dos demais descendentes. 
Da novação > arts. 360 e 367 CC
I – Conceito
A novação é a criação de uma obrigação nova para extinguir a que existia. Então aquela anterior tem que existir, porque se ela não existir não tem novação e sim uma obrigação normal. 
Ex: A. deve cheque especial para o banco, que é o contrato entre o correntista e o banco. A. vai ao banco pede um empréstimo e faz um contrato completamente diferente, faz um contrato mutuo de empresto e com aquele dinheiro quita o contrato do cheque especial. Isto é um caso típico de novação. (novação objetiva porque muda o objeto)
A deve, e B. seu filho assume a divida de A. que é sua mãe, B. faz um contrato novo com o credor de A. e assim que ele fez o contrato novo ele da a quitação da divida de A. como condição, pondo fim a divida de A. Ele substituiu a figura do devedor, entra o filho para que a mãe saia, cria-se uma obrigação nova para se por fim a obrigação anterior, sempre terá que ter um elemento novo na novação, se não houver o novo documento que se faz não é uma novação. 
A novação é um modo indireto de pagamento, que consiste em ser criar uma obrigação nova para por fim a obrigação anterior. 
A extinção da obrigação não ocorre para se criar uma nova, ao contrário cria-se uma obrigação nova que põe fim a obrigação anterior, quando nós fazemos acordos facilitamos um pagamento (pessoa tinha que pagar a vista e acordou-se que se dividiria em cinco vezes), acordo não é novação, pois isso só passa de uma confirmação da obrigação já existente. 
II- Requisitos
1 – A existência de uma obrigação anterior a divida da obrigação anterior não pode ser nula e, a obrigação anterior também não pode estar extinta, ou seja, essa obrigação tem que ser valida ou na pior das hipóteses anulável, porque os defeitos que se encontram na obrigação anulável, podem ser convalidados (corrigir a falhar que existia) na novação.
2 – A criação de uma obrigação nova em substituição a uma obrigação anterior que se extingue.
3 – Só existe novação se essa nova obrigaçãocontiver um elemento novo, seja uma nova prestação, seja um novo sujeito.
4 – animus novandi, o animus novandi é um elemento psicológico da relação, ele consiste na intenção, no desejo de se criar uma obrigação nova para por fim a obrigação anterior. Se não houver o animus novandi, entende-se que as partes quiseram apenas confirmar a obrigação existente. 
5 – Capacidade e Legitimação das partes, ou seja para que se faça uma novação as partes terão que ser capazes e se ela for feita por procuração, a procuração devera conter poderes específicos para se fazer a novação
III- Espécies 
Novação Objetiva: É aquela em que há a substituição da prestação, criando uma nova obrigação para por fim a anterior. Ex: eu devo para o banco o contrato de cheque especial, eu faço então, um novo contrato com o banco de empréstimo que não tem nada a ver com o cheque especial, e com o dinheiro do empréstimo eu ponho fim a obrigação anteriormente existente. Ex: Alguém vai a um restaurante e não tem dinheiro para pagar a conta então ele se obriga a lavar a louça pondo fim a obrigação anterior.
Novação Subjetiva: É a mudança de um dos sujeitos. Ex: A. deve para B. C. que é filho de A. assume a obrigação da mãe que por fim a obrigação anterior, cria-se a obrigação do filho com B. e ela põe fim a obrigação anterior.
Novação Subjetiva Ativa: É a substituição da figura do credor. Quando há a substituição da figura do devedor ocorre o que se chama delegação (subjetiva passiva) com o consentimento do credor, quando o credor chama uma terceira pessoa para ocupar o seu lugar, ele cria com essa pessoa transferindo o crédito e da a quitação ao devedor, pois esta criando uma obrigação nova que põe fim a anterior ocorrendo a expromissão (subjetiva ativa), transferência de credor.
Novação mista: Ocorre a mudança da prestação mais a mudança de um dos sujeitos. Ex: Meu filho procura o meu credor e faz uma nova obrigação assumindo a minha e mudando a prestação. 
Art. 360 CC I, NOVAÇÃO OBJETIVA. II, NOVAÇÃO SUBJETIVA PASSIVA. III, NOVAÇAO SUBJETIVA ATIVA. NÃO EXISTE NOVAÇÃO MISTA NA LEI.
ART. 361 É O ANIMUS NOVAND, OU SEJA, NÃO HAVENDO O ANIMUS NOVAND NÃO HÁ OBRIGAÇÃO. NA DUVIDA NÃO HÁ NOVAÇÃO E PREVALECE NOVAÇÃO EXISTENTE. 
ART. 362 SE O NOVO DEVEDOR FOR INSOLVENTE NÃO CABERA AÇÃO REGRESSIVA NÃO HOUVENDO MÁ FÉ. 
ART. 363
ART. 364 
ART. 366. COMO QUE O FIADOR VAI GARANTIR UMA NOVAÇÃO SE ELE NÃO ENTRA NA HISTORIA
ART. 365 O QUE ONERA NÃO COMUNGA, UM DOS DEVEDORES SOLIDARIOS SE METE A FAZER UMA NOVAÇÃO COM O CREDOR E DAS GARANTIAS, A LEI É CLARA SÓ ELE RESPONDE PELO O QUE ELE NOVAR OS DEMAIS ESTÃO FORA DESSA PARTE, VIRANDO ENTÃO OBRIGAÇÃO SIMPLES. 
ART. 367 
IV- Efeitos
- A novação tem um duplo efeito, a novação tem uma força extintiva, porque desaparece a obrigação antiga. 
- A novação tem uma força criadora, porque ela cria uma nova relação obrigacional. 
- A novação também extingue as garantias e os acessórios da obrigação anterior, salvo ajuste em sentido contrário, entretanto, se na obrigação anterior houver penhor, hipoteca, ou anticrese, essas garantias se envolverem terceiros não prevalecerão na novação se estes terceiros não comparecerem. Da mesma forma se na obrigação anterior houver fiador este fiador não garantira a obrigação nova se ele não comparecer anuindo à nova obrigação. 
Da compensação > art. 368 e 380 CC
I – Conceito 
A compensação ocorre quando credor e devedor são mútuos , ou seja quando credor e devedor são mutuamente credor e devedor um do outro. 
As dividas se compensam até onde elas se encontrarem. 
A compensação ocorre como matéria de defesa, dentro dos embargos a execução e até mesmo dentro da reconvenção. 
E nos termos da lei a compensação é um meio indireto de pagamento entre pessoas que são ao mesmo tempo credora e devedora uma da outra. 
A compensação tem a ver com a econômica processual. 
Ex: A. credor de B no valor de 10.000,00. A entra com uma cobrança desse crédito, B deve 10.000,00, mas também é credor de A de 5.000,00. Como matéria de defesa ele opõe a compensação e diz que além de devedor ele é credor de 5.000,00, então ele paga parte da divida com o seu crédito ele paga 5.000,00, se ele for credor de 10.000,00 não paga nada uma mata a outra. 
II – Espécies
Total: A compensação é total, quando o valor do crédito do credor e do crédito do devedor são iguais.
Parcial: A compensação é parcial, quando o valor do crédito do credor é superior ao crédito do devedor. 
Legal: A compensação legal, é aquela que se baseia nos pressupostos exigidos por lei e se opera de pleno direito independentemente da vontade dos contratantes, e que ocorre mesmo que um deles se oponha a compensação, entretanto, mesmo que ela se opere de pleno direito ela depende de provocação, ou seja, o juiz não conhece de oficio a compensação depende de provocação.
 Requisitos da compensação legal:
Reciprocidade de créditos, só há compensação legal quando duas pessoas forem ao mesmo tempo credora e devedora uma da outra, isto significa que terceiros interessados e não interessados não poderão fazer compensação porque estão fora da figura do credor e do devedor. A lei somente abre exceção para a pessoa do fiador que é o garantidor de um contrato e essa facilidade que a lei dá serve para minimizar o ônus que ele carrega respondendo o seu afiançado. Até mesmo uma divida prescrita pode ser objeto de compensação se não houve arguição da prescrição. 
Liquidez das dividas, as dividas a serem compensadas terão que ser liquidas, ou seja, certas quanto a sua existência e determinada quanto ao seu objeto.
Exigibilidade, ou seja, para que ocorra a compensação legal as obrigações terão que estar vencidas.
Fungibilidade dos débitos, ou seja, as dividas terão que ser fungíveis entre si, da mesma natureza e da mesma qualidade, não basta que elas sejam da mesma natureza, elas terão que ser também da mesma qualidade. Ex: Dinheiro compensa dinheiro, arroz compensa arroz. Mas, se de um lado o credor tem um crédito de 10 sacas de arroz tipo agulha, o devedor terá que ter um crédito não só de arroz, mas também tipo agulha com a mesma qualidade da do credor. 
Convencional: É aquela que depende da vontade das partes, assim podem ser compensadas obrigações ilíquidas, vincendas, vencida com vincenda, de natureza diversa, enfim tudo que se exige na legal, não se exige na convencional. Portanto, para que possamos aprender compensação, não poderemos considerar os requisitos da convencional , pois eles ficam ao livre critério do credor e do devedor.
Judicial: A compensação judicial é aquela proclamada pelo juiz. É aquela que requerida pela parte, é acolhida pelo juiz.
III – Dividas não compensáveis
Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.
Art. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.
Art. 370. Embora sejam do mesmo gênero as coisas fungíveis, objeto das duas prestações, não se compensarão, verificando-se que diferem na qualidade, quando especificada no contrato. Ex: Se é carne compensa com carne, filé mignon com filé mignon. 
Art. 371. O devedor somente pode compensar com o credor o que este lhe dever; mas o fiador pode compensar sua dívida com a de seu credor ao afiançado. Ex: Ou seja, ele pode fazer compensação em “beneficio” do seu afiançado e dele próprio. 
Art. 372. Os prazos de favor, embora consagrados pelo uso geral, não obstam a compensação. Ex: Tenho uma divida que venceu dia 20 de fevereiro de 2014, então o credor consentiu 60 dias como prorrogação como um prazo de favor. Esse prazo de favor não funciona na compensação, porque não seria justo.
Art. 373. A diferença de causa (O que importa é a natureza de onde veio – aluguel, compra e venda -) aluguel nas dívidas não impede a compensação, exceto:
I - se provier de esbulho, furto ou roubo;
II - se uma se originar de comodato, depósito ou alimentos;
III - se uma for de coisa não suscetível de penhora.
Pode não haver compensaçãoquando: As partes ajustam que não vão fazer compensação, isto é valido e esta previsto na lei. 
Art. 375. Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas.
Art. 376. Obrigando-se por terceiro uma pessoa, não pode compensar essa dívida com a que o credor dele lhe dever. Ex: Não pode porque o terceiro não é o mesmo credor e nem o mesmo devedor.
Art. 377. O devedor que, notificado, nada opõe à cessão que o credor faz a terceiros dos seus direitos, não pode opor ao cessionário a compensação, que antes da cessão teria podido opor ao cedente. Se, porém, a cessão lhe não tiver sido notificada, poderá opor ao cessionário compensação do crédito que antes tinha contra o cedente.
Quando na cessão de crédito, quando o devedor notificado dessa cessão não opõe ao cessionário a compensação que ele teria direito contra o cedente não poderá mais fazê-lo. Entretanto, ele pode opor a compensação ao cessionário quando ele não for notificado da cessão de crédito. 
Art. 378. Quando as duas dívidas não são pagáveis no mesmo lugar, não se podem compensar sem dedução das despesas necessárias à operação. Ex: Pedágio tem que descontar as despesas. 
Art. 379. Sendo a mesma pessoa obrigada por várias dívidas compensáveis, serão observadas, no compensá-las, as regras estabelecidas quanto à imputação do pagamento. Ex: Primeiro as mais antigas, se esgotadas nas mesmas datas as mais onerosas.
Art. 380. Não se admite a compensação em prejuízo de direito de terceiro. O devedor que se torne credor do seu credor, depois de penhorado o crédito deste, não pode opor ao exeqüente a compensação, de que contra o próprio credor disporia.
Ex: Credor é credor de 10 mil, o devedor de 5 mil, e o exequente do credor que é credor do credor não pode sofrer nenhum prejuízo no tocante a compensação. Se o devedor não se admite prejudicar terceiro então se ele se tornar credor do credor, e esse crédito for penhorado pelo exequente, o crédito sofre uma conscrição judicial e o juiz penhora o crédito, só que esta garantindo o crédito do exequente, se o crédito esta penhorado então o crédito mudou de mão o exequente não pode sofrer nenhum prejuízo, então a lei proíbe que o devedor faça a compensação do crédito com o credor quando ele foi penhorado pelo exequente. 
O devedor que se torne credor do seu credor não poderá fazer compensação se o crédito do seu credor foi penhorado por uma terceira pessoa numa ação de execução. Esse proibição tem a ver com a preservação do direito de terceiros, que no caso é o exequente, ou seja, credor do seu credor. 
IV – Regras especifica a compensação
As regras aplicadas a todas as compensações, são aquelas regras que dizem respeito a notificação das cessão de crédito, a regra que se refere a dedução das despesas quando as obrigações se vencem em lugares diferentes e também as regras que se aplicam a imputação se entre credor e devedor houver no mínimo duas obrigações. 
Da confusão > arts. 381 a 384 CC
I Conceito e características 
A confusão é um modo extintivo de pagamento que ocorre quando na mesma pessoa se fundem o sujeito ativo e o sujeito passivo, ou seja, se fundem a figura do credor e do devedor. 
É um modo extintivo de obrigação porque não a possibilidade do devedor que se torna credor dele próprio promover uma ação de cobrança. 
Ex: Pai emprestou para o filho 10.000,00, quando o pai morreu abre o inventário e ele é credor do filho por 10.000,00 só que o filho herda esse crédito, na mesma figura ele passa a ser credor e devedor dele próprio, e não tem como ele fazer uma ação de cobrança dele mesmo. Se por acaso, esse filho herdar 5.000,00 e ele tem irmãos, ele vai ter que pagar os 5.000,00 para os demais herdeiros. Outro exemplo, um banco é devedor do outro, o banco credor compra o banco devedor, na mesma pessoa se terá a fusão de credor e devedor, se o negócio for desfeito restabelece as obrigações. 
II Espécies 
A confusão pode ser
- Total: Quando o valor da divida é o mesmo valor que o devedor recebe como crédito
- Parcial: É parcial quando o valor da divida é superior ao crédito auferido pelo devedor
II Efeitos 
A confusão extingue tanto o principal, quanto as garantias acessórias, como a fiança, penhor, hipotética, etc. 
Entretanto, essa extinção só ocorre se não houver o restabelecimento da obrigação.
IV Cessação da confusão
A confusão pode se extinguir se voltarem ao estado anterior as partes envolvidas na confusão. 
Da remissão das dividas > arts. 385 a 388 CC
I Conceito
A remissão das dividas é uma liberalidade efetuada pelo credor, que consiste em exonerar o devedor do cumprimento da obrigação.
 Remissão das dividas é o perdão, só existe a remissão se o devedor aceitar o perdão, ou seja, a remissão é uma manifestação de vontade que parte do credor, mas que só produz efeitos, só tem eficácia se o devedor aceitar. 
Enfim, para que haja a remissão é imprescindível à vontade do credor, mas também é pressuposto da remissão a aceitação do devedor. 
Para que haja a remissão não poderá ocorrer prejuízo de terceiros.
A natureza jurídica da remissão é contratual, porque para perdoar exige-se a capacidade de alienar do credor e para o devedor aceitar o perdão ele tem que ter capacidade para adquirir. 
Enfim, todos os créditos podem ser perdoados, desde que, não atinja o interesse público nem o interesse de terceiros. 
II Espécies
A remissão pode ser:
- Total: A remissão total é aquela que abrange a totalidade da divida, o perdão abrange toda a divida. 
- Parcial: A remissão parcial é quando o perdão abrange apenas parte da divida.
- Expressa: A remissão expressa quando a declaração do credor é feita por instrumento público ou particular, sendo admitida também “causa mortis”, ou seja, além do perdão entre os vivos, alguém pode perdoar uma obrigação através de um testamento e, da mesma forma se o beneficiário não aceitar ele pode abrir mão do testamento.
- Tácita: A remissão tácita é aquela que decorre do comportamento do credor, por meio do qual, ele demonstra que não quer receber a obrigação. 
Ex: É o credor rasgar o titulo de crédito, dar a quitação sem receber.
- Presumida: A remissão presumida é quando há perdão da garantia, no caso o bem empenhado (dado em penhor) sem que haja o perdão da divida. 
III Capacidade pra alienar e para adquirir
IV Efeitos
Quanto aos efeitos a remissão produz a extinção da divida, até o montante desejado pelo credor, sendo entretanto, imprescindível a vontade do devedor em ser perdoado. 
Do inadimplemento das obrigações > arts. 389 a 393 CC 
Da obrigatoriedade dos contratos
O princípio que prevalece é o “pacta sunt servanda” que significa que os contratos existem para ser cumpridos.
Entretanto, esse princípio que era sagrado no Código Civil 1916 ele sofreu um abrandamento por conta dos arts. 421 e 422 do CC, assim o adimplemento é a regra, e o inadimplemento é a exceção, e mais, as obrigações são criadas para que seja cumpridas voluntariamente, se não forem cumpridas voluntariamente, o credor vai se valer dos meios coexisti-vos, para o cumprimento dos contratos, ou seja, vai se valer do poder judiciário, sendo que, o credor tem como garantia do cumprimento da obrigação, o patrimônio do devedor. 
Descumprimento
O descumprimento das obrigações podem se dar por; 1) culpa do devedor, 2) por culpa do credor 3) pelo perecimento da prestação 4) por caso fortuito e força maior 5) pela remissão (perdão) 6) e pela prescrição do titulo. 
O direito civil trabalha com culpa em sentido amplo, culpa lato sensu. A culpa em sentido amplo envolve: O dolo, que é a intenção de prejudicar, e a negligencia, a imprudência e a imperícia que é a culpa no sentido estrito, a culpa strito sensu, negligencia imprudência e imperícia, o agente tem consciência de seu ato, mas não tem intenção de causar prejuízo a outrem. 
Entretanto, poucos são os momentos em que o código civil faz menção ao dolo. Pouco importa que o ato seja doloso ou culposo em sentido estrito, o que importa é a extensão do prejuízo,ou seja, a indenização se mede pela extensão do dano nos termos do artigo 1944 do Código Civil. 
Ex: Se A sai de casa com toda intenção de prejudicar alguém e coloca o carro em um determinado lugar e prejudica um pouco alguém. Em seguida sai com pressa e atravessa um semáforo fechado com consciência do ato praticando um ato imprudente mas não querendo causar prejuízo a ninguém, involuntariamente A causa uma previsão e o prejuízo é enorme. 
Há algum diferença de indenização se o ato for doloso ou culposo? Dentro do direito civil o ato pouco importa se for doloso. 
 - Sem culpa
- Com culpa
3) Responsabilidade contratual ou extracontratual ou aquiliana
A responsabilidade civil contratual decorre do descumprimento a uma clausula do contrato. Na responsabilidade civil contratual o ônus da prova é do devedor. 
A responsabilidade civil extracontratual ou aquiliana é aquela que se baseia no dever geral de não se causar dano a outrem sem a correspondente indenização. 
A responsabilidade civil extracontratual como regra o ônus da prova é da vitima. 
A responsabilidade civil também pode ser:
Objetiva: A responsabilidade civil objetiva é aquela baseada na teoria do risco, ou seja, pouco importa se discutir culpa, nós vamos ter um art. do CC que vai tratar da responsabilidade civil objetiva, toda responsabilidade perigosa e de risco, contém responsabilidade civil objetiva. Não se discute culpa... Ex: Se A trabalha com uma maquina e tem toda experiência no manejo da maquina, a maquina esta perfeitamente conservada, qualquer dano que esta maquina vem a causar porque ela é uma maquina perigosa é necessário indenizar, não adianta não alegar que não agiu com culpa, a culpa é presumida é atividade de risco. E na responsabilidade objetiva o ônus da prova também é do devedor.
Subjetiva: É aquela baseada na culpa e, a responsabilidade civil subjetiva é aquela que norteia o código civil. Quando o código entrou em vigor, começaram a dize que a responsabilidade do código era a objetiva, não é a responsabilidade que norteia o código é a subjetiva, tem que ser cobrada a culpa. O ônus da prova é da vitima. 
Quando o descumprimento de uma obrigação se da por caso fortuito ou força maior, a regra é que não haverá indenização, independentemente do tamanho do prejuízo, caso fortuito e força maior isenta de indenizar como regra, entretanto por força de lei é perfeitamente possível se colocar uma clausula no contrato que o devedor será obrigado a indenizar mesmo que o descumprimento se de por caso fortuito ou força maior o devedor terá que indenizar, ou seja, no silencio do contrato em havendo caso fortuito e força maior o devedor esta isento de indenizar. 
A essência da responsabilidade civil subjetiva esta no art. 186 do CC.
A responsabilidade objetiva esta no paragrafo único do art. 927 do CC. 
Art. 944
Culpa lata ou grave, leve ou levíssimo
 A culpa leve é aquela que o ato é praticado pelo homem médio, que foi o padrão adotado pelo código civil.
A culpa levíssima é aquela é aquela cujo ato somente pode ser evitado pelo homem extremamente diligente. 
Art. 389 a art. 393
3.2 Culpa na esfera civil
3.3 Diferença entre dolo e culpa
3.4 Espécies de culpa e sua relevância
3.5 Prova da culpa 
- Natureza objetiva
- Natureza subjetiva
3.6 Gradação da culpa 
3.7 Inadimplemento absoluto e relativo
3.8 Inadimplemento fortuito das obrigações
Da mora > art. 394 a 401 do CC
I Conceito
Mora é o retardamento ou o cumprimento imperfeito da obrigação, quando falamos em cumprimento imperfeito, quer dizer que o devedor não observou o tempo, o lugar e o modo convencionados para fazer o pagamento. 
A figura da mora, diferentemente do inadimplemento absoluto, não faz a prestação ficar sem utilidade para o credor, ou seja, quando ocorre a mora a prestação ainda é útil ao credor. 
Mora é a inexecução culposa da obrigação e, a injusta recusa de recebê-la no tempo, lugar e na forma devidos. Haverá a mora quando o devedor ainda puder cumprir a obrigação, ou seja porque a prestação ainda tem utilidade ao credor. 
II Espécies 
Mora do devedor ou debitóris ou mora solvente
O devedor esta em mora quando, por motivo que lhe é imputável não cumpre a obrigação no tempo, lugar e modo convencionados. 
Surgira a mora do devedor quando este não cumpre por culpa sua a prestação devida no tempo, lugar e modo convencionados no contrato.
Existem duas espécies de mora do devedor: 1) A mora ex ré, é a mora que decorre do próprio titulo, da própria coisa, e ela se da sem necessidade de qualquer providencia por parte do credor, o tempo, o titulo se incumbem de constituir em mora o devedor sem necessidade, portanto, de qualquer providencia do credor. Exemplo: Títulos de créditos, obrigações em geral com termo certo de vencimento, títulos vencidos e líquidos. 2) Mora ex persone, é a mora que ocorre após o devedor ser interpelado judicial ou extrajudicialmente pelo credor, portanto, ela não se configura de pleno direito. 
(REGRA GERAL: A obrigação só pode ser exigida do vencimento para frente)
Requisitos da morda do devedor: 1) Exigibilidade imediata da obrigação 2) Existência de uma divida liquida e vencida (certa quanto a sua existência e determinada quanto ao seu objeto) 3) Inexecução culposa da obrigação 4) Interpelação judicial ou extrajudicial do devedor quando a divida não possuir termo, ou seja, através da interpelação seja judicial, ou seja extrajudicial será fixado o termo. 
Consequências ou efeitos da mora do devedor: 1) O devedor responde por todos os prejuízos que a sua mora der causa, mais juros, atualização monetária pelos índices oficiais e honorário de advogado. 2) Se a prestação em razão da mora se tornar inútil ao credor, ele credor poderá rejeitar a prestação e exigir no lugar dela as perdas e danos. 
Art. 394 
Art. 396 quer dizer que se não há culpa, não há mora. 
Art. 397 É IGUAL A MORA EX RE, paragrafo único IGUAL A MORA EX PERSONE 
Art. 398 
Art. 399 Se o devedor já estiver em mora ele ira pagar a indenização mesmo que o bem tenha se perdido por caso fortuito ou força maior. – outra parte: Se for provado na justiça que mesmo que eu tivesse entregue a prestação na data ele sofreria o dano. Esse artigo se chama PERPETUAÇÃO DA MORA 
A regra então é se a prestação se perder por caso fortuito ou força maior na fase da mora o devedor terá que pagar por ela. 
O devedor é responsável por todos os danos que sua mora causar ao credor, a possibilidade do credor exigir a satisfação das perdas e danos rejeitando a prestação se por causa da mora a prestação se tornou inútil ao credor.
E responsabilidade do devedor moroso pela impossibilidade da prestação, mesmo que essa impossibilidade decorra de caso fortuito ou força maior se estes ocorrerem durante o atraso, salvo se o devedor provar isenção de culpa ou se ele provar que o dano sobreviria ainda que a obrigação fosse oportunamente desempenhada. 
Obs: Se não houver mora o devedor não responde pela perda da prestação se ela decorre de caso fortuito ou força maior. 
Mora do credor ou acipiendi
A mora do credor ocorre quando ele credor, injustificadamente ou sem motivo justo se recusa a receber a prestação no tempo, lugar e modo convencionados, ou ainda, quando ele pretende receber a prestação do modo diverso do contratado.
Uma vez configurada a mora do credor, o devedor ficara isento de pagar as penalidades ao credor, uma vez que ele devedor esta se conduzindo de acordo com a lei e o contrato. 
O devedor tem o dever e o direito de pagar, assim o credor tem que facilitar o devedor no cumprimento da obrigação. 
Pressupostos da mora do credor: 1) A existência de uma divida positiva, liquida e vencida. 2) Estado de solvabilidade do devedor, ou seja o devedor tem que ser solvente e tem que ter dinheiro para pagar. 3) Oferta real e regular da prestação devida pelo devedor, tem que ter a oferta de acordo com o contrato. 4) A recusa injustificada do credor expressa ou tácita em receber o pagamento do modo indicado na obrigação. 4) A constituição em mora do credor, que seconfigura com a consignação do pagamento
Consequências da mora do credor: 1) Livrar, dispensar o devedor isenta de dolo de conservar a coisa. 2) Caso o devedor venha a conservar a prestação o credor terá que reembolsa-lo das despesas com a conservação. 3) Pagar ao devedor a maior estimativa se houver oscilação no preço da prestação entre a data contratada para fazer o pagamento a data que o credor resolveu receber a ação. Art. 400 CC
Purgação ou emenda da mora
A purgação da mora consiste num ato espontâneo do contratante moroso, por meio do qual, ele quer remediar a situação a que ele deu causa e, assim reconduzir a obrigação a sua normalidade. 
O art. 401 CC. O devedor terá que pagar tudo o que ele deve mais perda e danos e todo prejuízo que sua mora deu causa. 
Purgação vem de purgatório. Quando o devedor ou o credor estão em mora eles estão infligindo o contrato A purgação da mora ou emenda da mora é o momento que o credor ou devedor resolve cumprir a obrigação. 
Mora de ambos os contratantes
É a mora do devedor e do credor no mesmo momento. O devedor não vai pagar no domicilio do credor conforme o estipulado e, o credor por sua vez também não esta lá para receber. Não é tratada na lei somente na doutrina. 
Elas se compensam ninguém paga prejuízo ao outro, ficando provada que a mora é dos dois, uma compensa a outra, nenhuma prejuízo é ressarcido. 
Consignação: É o deposito judicial ou extrajudicial da prestação devida, só pode consignar obrigação de dar e obrigação de fazer que termine na obrigação de dar. Isso não significa que toda vez que entra em consignação do pagamento é vencedor, se ficar provado a mora do credor ele sai sem receber. A consignação esta prevista na lei. 
2º Bimestre
Das perdas e danos – arts. 402 a 405 CC
Conceito
As perdas e danos tratam-se de uma soma em dinheiro equivalente aos prejuízos sofridos pelo credor.
Esses prejuízos são decorrentes do fato do devedor por culpa sua não ter cumprido total ou parcialmente, absoluta ou relativamente à obrigação. 
Definição de Maria Helena Diniz: Perdas e danos constituem o equivalente do prejuízo ou do dano suportado pelo credor em virtude do devedor, não ter cumprido total ou parcialmente absoluta ou relativamente a obrigação expressando-se numa soma em dinheiro respondente ao desequilíbrio sofrido pela vitima/lesado. 
Dano emergente e lucro cessante 
O dano é o pressuposto mais relevante da responsabilidade civil, dando perda, dando diminuição, dando diferença que o patrimônio do credor sofre pelo ato culposo praticado pelo devedor. Só existe indenização se houver dano, a indenização vai ser proporcional ao prejuízo sofrido pelo credor independentemente da conduta do devedor ser dolosa ou culposa. 
- Dano emergente: Dano emergente é tudo aquilo que o credor efetivamente perdeu. Este dano não pode ser presumido, hipotético ou futuro (Ex: Eu vou pedir indenização porque eu acho que eu poderia sofrer tal prejuízo, não tem que ser efetivamente o dano que perdeu). O dano indenizável é o dano atual. 
- Lucro cessante: É tudo aquilo o que o credor razoavelmente deixou de lucra. O dano cessante é uma expectativa de lucro frustrada, é a perda de um ganho esperado. 
Apuração do prejuízo 
Para que o pedido de danos emergentes e danos cessantes serem acolhidos, há a necessidade de se provar o prejuízo. 
Obrigação de pagamento em dinheiro
Quando a obrigação tem como prestação o pagamento de uma soma de uma quantia em dinheiro, a indenização se calcula como o acréscimo do juros de mora, da clausula penal se houver, das custas processuais e honorários de advogado, além da atualização monetária pelos índices oficiais. 
Outras disposições 
O momento de se fixar as perdas e danos é na sentença que o juiz fixa a perdas e danos e, elas como regra são ilíquidas, ou seja, elas precisam passar pelo processo de liquidação para que possam ser cobradas. 
Dos Juros Legais > Arts. 406 a 407
Conceito
Os juros são uma obrigação acessória e pecuniária. Para se pedir juros não há necessidade de se alegar prejuízo basta que se prove o descumprimento da obrigação. Juros são os frutos civis do capital, juros são a renda do dinheiro, quando falasse em juros deve ser observada a taxa legal, assim, os juros podem ser contratados livremente desde que eles não ultrapassem o limite legal.
Espécies
Os juros podem ser
- Compensatórios ou remuneratórios: Os juros compensatórios ou remuneratórios são aqueles juros devidos pela utilização consentida do capital alheio. Este tipo de juros só será devido se for contratado.
- Moratórios: Juros moratórios são aqueles juros devidos na fase da mora. Os juros de mora são sempre devidos. Os juros de mora já estão estipulados na base limite de 1% ao mês, o limite dos juros moratórios é de 1% ao mês, sendo a cobrança superior a esse limite vedada pela lei. Os juros de mora são devidos nas dívidas em dinheiro ou em qualquer outra espécie.
 - Simples: Os juros simples são aqueles calculados sobre o capital. São os permitidos. Exemplo: Em uma dívida de 10.000 com juros simples de 1%. Após 5 meses os juros devidos são no valor de 500 reais.
- Legais: Os juros legais são aqueles fixados pela lei
- Compostos: Compostos ou capitalizados ensejam o anatocismo. É proibido anatocismo no Brasil que decorre da cobrança de juros sobre juros. A única exceção que o código civil abre para os juros capitalizados está no art. 591. 
3. Regulamentação legal – Lei da Usura – Decreto 22626/1993
No silêncio das partes, segundo o entendimento atual, a taxa de juros é de 1% mesmo nos juros compensatórios. Não está mais sendo adotada a taxa SELIC como parâmetro para os juros. E por fim quando nós falamos em juros nós nos referimos ao Decreto 22625 que é a lei da Usura. Este decreto tem uma parte em pleno vigor que prevê 0,5% e permite até o dobro, 1%.
Código Tributário Nacional
O art. 406 Não está mais em vigor. Substituída pela inspiração do Código Tributário Nacional.
Art. 591 CC
Permite a capitalização anual do juros apenas uma vez ao ano
Cláusula penal ou pena convencional > art. 408 a 416 CC
Conceito
A cláusula penal é uma obrigação acessória que está ligada a obrigação principal, por meio da qual impõe uma sanção econômica em dinheiro ou outro bem pecuniariamente estimável contra a parte infringente da obrigação. Para que seja exija a cláusula penal, o descumprimento terá que ser culposo.
Natureza Jurídica
A cláusula penal destina-se a garantir alternativa ou cumulativamente em benefício do credor ou de outrem, o fiel cumprimento da obrigação principal. A cláusula penal se constitui em uma prefixação das perdas e danos, embora suas naturezas sejam totalmente distintas. A cláusula penal é um benefício ao credor e deve estar prevista no contrato.
Funções
A cláusula penal exerce uma função ambivalente, pois, ela é ao mesmo tempo um reforço do vínculo obrigacional e porque ela representa uma prefixação das perdas e danos. Ela tem origem contratual com características específicas que são as seguintes:
Obrigação acessória: Pois não existe contrato só de cláusula penal.
Natureza condicional: Só paga a cláusula penal se o devedor não cumprir a obrigação. É um evento futuro e incerto
Natureza compulsória: Pois constrange o devedor ao cumprimento da obrigação na medida em que ela é um “plus” em dinheiro que o credor venha a receber.
Natureza subsidiária nas compensatórias: Pode optar pelo cumprimento das obrigações ou da cláusula penal.
Espécies
Compensatórios: Cláusula penal compensatória aplica-se para a hipótese de descumprimento total da obrigação. O valor limite da cláusula penal compensatória é o valor da obrigação principal. A cláusula penal compensatória é uma alternativa em benefício do credor, ou seja, ou ele exige o cumprimento da obrigação ou aciona a cláusula penal. Assim a cláusula penal compensatória não pode ser exigida juntamente com a obrigação principal, sob pena de ensejar o locupletamento ilícito que estará recebendo duas vezes por uma única obrigação. Se a obrigação tiver sido cumpridaem parte o Juiz deve reduzir proporcionalmente a cláusula penal.
b. Moratórios 
A clausula penal moratória é aquela que se aplica para os casos de mora, normalmente ela é fixada em uma porcentagem, a clausula penal moratória tem limite nas relações de consumo e no pagamento em atraso das despesas condominiais, nas relações de consumo e no pagamento em atraso das despesas condominiais a clausula penal moratória tem um limite de 2%, diferentemente da clausula penal compensatória a clausula penal moratória pode ser exigida com a obrigação principal. Ex: O aluguel devera ser pago até o dia cinco de cada mês seguinte ao vencido, sob pena de incidir uma clausula penal moratória de 10% ao mês sob cada aluguel. Não podemos confundir clausula penal com juros de mora, ambas são obrigações acessórias e podem estar previstas estas obrigações no mesmo contrato, ou seja pode-se pedir clausula penal e juros de mora, só não pode pedir juros de mora de 10% ao mês, o limite é 1%. 
c. Em garantia de uma cláusula específica 
A maioria dos doutrinadores chama essa clausula penal também de moratória. 
Exemplo: B obriga-se a construir uma casa de praia para A valor da obrigação, 500 mil reais, clausula penal compensatória até 500 mil reais, clausula penal em garantia de uma clausula especifica o devedor obriga-se a entregar o imóvel com armários embutidos em todos os cômodos sob pena de responder por uma clausula penal de 40 mil reais, essa é a clausula penal em garantia de uma clausula especifica. A clausula penal, em garantia de uma clausula especifica também pode ser exigida com a obrigação principal. Nada impede que o contrato possua todas as clausulas penais, ou seja as três espécies de clausula penais, uma não tem nada a ver com a outra, elas convivem pacificamente dentro de um contrato. 
V. Cláusula Penal e astreintes
A clausula penal é uma obrigação acessória que pode ser estipulada em todas as modalidades de obrigação, ela é fixada pelas partes previamente, ou seja, quando a obrigação é constituída. 
As astreintes por sua vez, são fixadas pelo juiz e só são devidas nas obrigações de fazer e não fazer. As astreintes são uma multa fixada pelo juiz para forçar indiretamente o devedor a cumprir as obrigações de fazer e não fazer. 
VI. Dos princípios vigentes no direito maternal 
Requisitos para a clausula penal ser exigida:
A existência de uma obrigação principal anterior ao fato que enseja a aplicação da clausula penal
Se ela for compensatória a obrigação devera ser descumprida na sua totalidade para ela poder ser exigida, se ela for moratória a que se verificar se a obrigação tem certo, a clausula penal é exigida nas obrigações com termo certo no dia imediatamente seguinte ao descumprimento da obrigação e, se a obrigação não possuir termo certo a clausula penal poderá ser exigida a partir do fim do prazo fixado na interpelação judicial ou extrajudicial, quando então o devedor estará em mora. 
 VII. Do dies ad quo para a exigência da cláusula penal 
É o dia imediatamente seguinte ao dia da obrigação descumprida, para se exigir a clausula penal não há necessidade de se provar prejuízo. Basta se provar o descumprimento do contrato. 
VIII. Da redução da cláusula penal 
Nós vamos ver nos arts que tratam dessa matéria, tem um deles que diz que o juiz deve reduzir proporcionalmente a clausula penal se a obrigação for cumprida em parte. (ar.413) O juiz deve reduzir em duas hipóteses:
Quando houver cumprimento parcial da obrigação ou quando houver excesso de clausula penal, quando ela for manifestamente excessiva. 
IX. Da resolução da cláusula penal
Como a clausula penal é uma obrigação acessória a regra é extinta a obrigação principal, extinta estará a clausula penal. Essa regra tem uma exceção, é a seguinte: Se nós estipularmos uma clausula penal que preveja a extinção do contrato, por exemplo se o contrato for declarado nulo por incapacidade da parte, a parte responsável respondera por uma clausula penal de 100 mil reais. 
X. Da cláusula penal nas obrigações divisíveis e indivisíveis
Quando a obrigação for indivisível, se houver descumprimento por culpa de um dos devedores todos responderão pela penalidade e através de uma ação regressiva eles vão buscar do culpado o que eles pagaram, respondendo os demais apenas pelas respectivas frações.
E se a obrigação for divisível não há problema nenhum, porque a clausula penal será dividida proporcionalmente entre os devedores, cada um responde pela sua cota parte. 
Só é possível se cumular clausula penal + perdas e danos se o contrato tiver uma clausula prevendo essa possibilidade, caso contrário não, portanto, se houver a possibilidade contratual de se cumular clausula penal e perdas e danos a clausula penal já serve como um mínimo de indenização, cabendo ao credor provar o prejuízo restante. 
Cessão de crédito (art. 286 e 298 do CC)
I Conceito e Características 
A palavra cessão significa transferências, essa transferência pode ser a titulo gratuito ou a titulo oneroso, ela pode ser cessão de direitos, cessão de bens, cessão de ações.
Cessão de crédito é a transferência que um credor faz a outrem de seus direitos creditórios.
Características: 
A cessão de crédito tem natureza contratual, portanto, ela exige a presença dos mesmos requisitos essenciais dos contratos, que são: Capacidade das partes, objeto licito e forma legal.
A cessão de crédito comporta alienação, da mesma forma ela comporta aquisição, quem cede um crédito esta alienando um bem, quem fica com o crédito esta adquirindo um bem, portanto, as partes terão que ter poderes para alienar e para adquirir, quando a cessão de crédito envolve um direito real de garantia como a hipoteca, ela tem que ser averbada no registro de imóveis, quando ela envolve imóvel tem que a ver a assinatura do cônjuge do cedente. 
A cessão de credito não pode ser realizada por falido até porque ele não tem crédito para ceder, 
II Sujeitos os terceiros na sucessão de crédito
III Pressupostos de validade
IV Efeitos da cessão
V Espécies
VI A importâncias da notificação
VII A cessão de créditos penhorados
VIII A responsabilidade do cedente pela existência do crédito
IX A responsabilidade do cedente pela solvência do devedor

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