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Aprendizagem e Condicionamento Clássico

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Aprendizagem:
O que nós aprendemos vem através de experiência adquirida. Podendo assim, nos adaptar aos mais variados tipos de ambiente. A adaptabilidade: é nossa capacidade de aprender novos comportamentos que nos possibilitam suportar mudanças circunstanciais. 
Podemos definir a aprendizagem como uma mudança relativamente no comportamento de um organismo devido a experiência. Essa, pode moldar nosso pensamento e linguagem, nossas motivações e emoções, nossa personalidade e atitudes. Além de podermos ensinar algo que já nos foi apreendido. 
Nós aprendemos por associações, nossa mente estabelece conexões entre os eventos que ocorrem em sequência: nós os associamos. Como por exemplo, se você ver e sentir o cheiro de pão recentemente assado, você come um pedaço e fica satisfeito. Da próxima vez que você sentir o mesmo cheiro de pão quente, através da experiência que já teve, você novamente obterá satisfação. O mesmo ocorre para algum tipo de associação desprazerosa. A associação se dá deste animais simples, associação simples, até nos seres humanos, com maiores capacidades de associação e raciocínio. No caso dos animais, eles ligam dois eventos que ocorreram próximos formando uma aprendizagem associativa. Aprendendo algo importante para sua sobrevivência: associando o passado ao futuro imediato.
 Já as associações em seres humanos, podendo ser desde criança ao adulto. E se distinguem em condicionamento clássico: que é associar dois estímulos, e assim, antecipar eventos. E também o condicionamento operante: que é associar respostas a sua consequência, e assim, a repetir os atos seguidos de recompensas e a evitar os atos seguidos de punição.
Tento também, além do condicionamento, a aprendizagem por observação. Que consiste em aprendermos com as experiências dos outros. Como por exemplo os chimpanzés, que aprendem comportamentos apenas observando outros a desempenha las.
De todas as maneiras – seja pelo condicionamento clássico, seja pelo condicionamento operante e pela observação – nós humanos aprendemos e nos adaptamos ao nosso ambiente. Nós aprendemos a esperar e nos preparar para eventos significativos como alimentos e dor (condicionamento clássico). Nós também aprendemos a repetir atos que provocam bons resultados (condicionamento operante). Ao observamos outros, nós aprendemos novos comportamentos (aprendizagem observada). De todos os seres vivos existentes no mundo, nós humanos somos os mais capazes de mudar por meio de aprendizagem. 
- Condicionamento Clássico:
Foi através de Ivan Pavlov, com a seu trabalho sobre condicionamento clássico, que se deu a ideia de John.B. Watson, e o Behavorismo, que o comportamento humano, embora biologicamente influenciado, é fundamentalmente uma coleção de respostas aplicadas. Em sua perspectiva,a psicologia cientifica deveria estudar como os organismos respondem aos estímulos ambientais. Não sendo mais essencial o uso do método introspectivo em seus métodos. Assim John B. Watson defende que a psicologia deve ser uma ciência objetiva baseada na observação do comportamento. O condicionamento clássico é a forma básica de aprendizagem pela qual todos os organismos se adaptam ao ambiente.
-O experimento de Pavlov:
Pavlov começou sua pesquisa, ao estudar a secreção salivar em cães, ele observou que quando colocava alimento na boca de um cão, o animal invariavelmente salivava. E que o mesmo cão salivava com estímulos associados a alimentação (visão de comida, o prato de comida, a pessoa que lhe alimentava). Com essa observação, Pavlov passou a querer entender melhor como funciona o cérebro, tentando entender o que o animal estava pensando e sentindo. Então para entender melhor tal fenômeno ele começou a fazer uma serie de experimentos. Eles emparelharam vários estímulos neutros, com um sinal sonoro, com o alimento na boca a de observar se o cão começaria a salivar o estimulo neutro isolado. Desde modo, fazendo eliminar possíveis influências de estímulos extrínsecos. Pavlov condicionou os cães a salivarem a outros estímulos, uma campainha, um toque na pata e até o desenho de um circulo. Os cães associavam o som sonoro com a chegada de alimento, e começavam a salivar, mesmo não vendo o alimento, este já associava ao estimulo com a comida que ainda viria. 
Como a salivação em resposta ao alimento na boca não era aprendido. Pavlov denominou de resposta não-condicionada (RNC). O alimento na boca dispara automaticamente, incondicionalmente, o reflexo salivar do cão. Então Pavlov denominou o estimulo de comida como estimulo não-condicionado(ENC). Já a salivação do cão em resposta ao sinal sonoro estava condicionado à aprendizagem da associação entre sinal sonoro e alimento, sendo essa conhecida como resposta condicionada (RC), e a salivação condicionada se denomina de estimulo condicionado (EC). Lembrando que condicionado é igual a aprendido, e não condicionado é igual a não aprendido. Sendo que Pavlov identificou cinco principais processos de condicionamento: aquisição, extinção, recuperação espontânea, generalização e discriminação. 
-Aquisição:
Pavlov quis entender quanto tempo levava entre a apresentação do estimulo neturo (som, luz etc) e o estimulo não condicionado, e concluiu que esse tempo era muito pouco. Sendo que com as maiorias das espécies, esse tempo era de menos de um segundo. E que o condicionamento raramente acontece quando o estimulo condicionado ocorre depois do estimulo não condicionado, portanto podemos afirmar que o condicionamento clássico é biologicamente adaptativo. Ele ajuda a preparar os organismos para os bons e maus eventos. Como por exemplo o caso da codorna-macho, que após receber um estimulo condicionado dá a ele uma vantagem reprodutiva. Com isso, o condicionamento clássico pode ajudar um animal a sobreviver e a reproduzir-respondendo a indícios que o ajudam a ganhar comida, evitar perigos, derrotar rivais, localizar seus pares e procriar. Pavlov pode concluir também, que estímulos positivos geram avaliações positivas e estímulos negativos geram avaliações negativas.
-Extinção e Recuperação Espontânea
A partir de seus experimento com cães, Pavlov percebeu que após produzir diversas vezes o sinal sonoro e não apresentar o alimento, os cães salivavam cada vez menos. O declínio de salivação ilustra a extinção, a diminuição da resposta que ocorre quando o EC (sinal sonoro)não sinaliza mais um ENC (alimento) iminente. Ele descobriu também que se desse certo espaço de tempo e desse o estimulo sonoro, a salivação voltava espontaneamente, estando esta suprimida e não totalmente eliminada. Esse fato sempre ocorre após dado um estimulo condicionado, e passado um certo tempo, não ter mais associado um estimulo não-condicionado.
-Generalização:
 
É a tendência para responder a estímulos semelhantes ao estimulo condicionado, podendo ser algo adaptativa. Como por exemplo: uma criança pequena quando aprende a temer os carros em movimento na rua também responde a moto semelhantes a motos e caminhões. 
Por causa da generalização, os estímulos semelhantes a objetos naturalmente atraentes ou repulsivos irão, por associação, provocar algum tipo de repulsa ou atração. Os alimentos normalmente desejados, como o chocolate, não são atraentes quando apresentados de forma repulsiva, como quando moldados para parecer fezes de cão.
-Discriminação:
É a habilidade aprendida para distinguir entre um estimulo condicionado (que prediz ENC), e outro estimulo irrelevante. As vezes, estímulos diferentes varias consequências diferentes. Ser capaz de reconhecer essas diferenças é adaptativo.
-Atualizando a Compreensão de Pavlov:
Ele e Watson, tinham desprezo pelos conceitos “mentalistas” como a consciência abriu caminho para a crescente subestimação da importância dos processos cognitivos (pensamentos, percepção, expectativas) e das restrições biológicas sobre a capacidade de aprendizagem de um organismo.
-Processo Cognitivos:
É quando dois eventos significativos ocorrem próximos um do outrono tempo, um animal aprende a preditibilidade do segundo evento. Sendo que quando mais forte for a associação previsível, mais forte será a resposta condicionada. Seria como o animal aprendesse a ter uma expectativa, uma consciência do quanto o é provável que o estimulo não condicionado irá ocorrer. O condicionamento clássico portanto, forma associações entre dois estímulos quaisquer que possam ocorrer. Conclui se que o estimulo condicionado causa o estimulo não condicionado. Tal fato explica que tratamentos de condicionamento clássico que ignoram a cognição quase sempre obtêm sucesso limitado. Assim, até o condicionamento clássico, não é só a simples associação EC-ENC que conta, mas o pensamento também.
-Predisposições Biológicas:
Desde Darwin, os cientistas assumiram que todos os animais compartilham de uma historia evolutiva. Pavlov e Watson, acreditavam as leis básicas da aprendizagem eram essencialmente semelhantes em todos os animais, e achavam ainda que qualquer resposta natural podia ser condicionada a qualquer estimulo neutro. A capacidade de um animal para o condicionamento é restrita por sua biologia. A predisposição biológica de casa espécie a prepara aprender as associações especificas que melhoram sua sobrevivência. O ambiente não é tudo.
Nesse período, dois pesquisadores foram contra as ideias do ambientalismo behaviorista, John Garcia e Robert Koelling, e iniciaram suas pesquisas com ratos expostos a radiação. Após seus testes, concluíram duas coisas sobre estes: a primeira é que mesmo os ratos ficassem doentes depois de varias horas após experimentarem um novo sabor, os ratos, a partir de então, evitavam no. Indo contra a ideia de que para que ocorresse o condicionamento, o ENC devia seguir o EC imediatamente. A segunda descoberta é que os ratos doentes desenvolveram aversão pelos sabores mas não pelas visões e sons. Isso contradizia a ideia dos behavioristas de que qualquer estimulo percebível podia servir de estimulo condicionado. Mas do ponto de vista adaptativo fazia sentido, porque para os ratos o meio mais fácil de identificar uma comida contaminada é provando-a. Todos esses casos sustentam o principio de Darwin de que a seleção natural favorece os traços que ajudam a sobrevivência. A natureza prepara os membros de cada espécie para aprender o que é crucial para sua sobrevivência. A natureza prepara os membros cada espécies para aprender o que é crucial para sua sobrevivência. É improvável que uma pessoa aprenda rapidamente a ter aversão por determinado sabor volte a comer o mesmo alimento tóxico; é mais provável que ela sobreviva e deixe descendentes. Isso serve como um sinal de alerta para uma ameaça. Em experimento: em um estudo bem conhecido, coiotes que foram tentados a comer carcaça de carneiro contaminada com um veneno que causava náusea desenvolveram aversão por carne de carneiro. Posteriormente, dois lobos foram enjaulados com um carneiro vivo e até pareciam temê-lo. Podemos afirmar que a aprendizagem portanto, possibilita adaptação dos animais a seus ambientes. Os animais em geral se predispõem a associar um estimulo condicionado a um estimulo não condicionado que o sucede previsível e imediatamente – pois as causas com frequência procedem os efeitos também imediatamente. Tal adaptação ajuda a explicar as exceções, como a descoberta da aversão por um sabor. Nesse caso, o efeito não precisa seguir a causa de imediato – os alimentos contaminados normalmente causam mal-estar um bom tempo.
-O legado de Pavlov:
Podemos dizer que o condicionamento clássico é uma forma básica de aprendizagem. Com seus experimentos, ele nos provou que a resposta para muitos outros estímulos podem ser classicamente condicionadas em muitos outros organismos, em todas as espécies. Além do que, o processo de aprendizagem passou a ser estudado objetivamente, não tendo mais julgamentos subjetivos e suposições sobre o que passava na mente dos cães. Pavlov, forneceu um modelo cientifico de como a jovem disciplina da psicologia poderia proceder – isolando os blocos elementares da construção dos comportamentos complexos e os estudando com procedimentos laboratoriais objetivos.
-Aplicações do Condicionamento Clássico:
Os principio do condicionamento clássico se aplicam à saúde e ao bem-estar dos serem humanos. Como no exemplo: onde ex-usuários de crack quase sempre experienciam ansiedade quando se deparam com pessoas, e lugares associados aos “baratos” que já sentiram. Assim, os conselheiros advertem, para que esses ex dependentes evitem esse lugares relacionados a euforia usada anteriormente. O Trabalho de Pavlov também forneceu a base para a ideia de Joh Watson de que as emoções e os comportamentos humanos, embora influenciados biologicamente, são principalmente um amontoado de respostas condicionadas.
-John B. Watson:
Fundador do Behaviorismo, admitiu “ir alem dos próprios fatos” quando fez a seguinte declaração: “Dê me varias crianças saudáveis, bem constituídas e um mundo planejado por mim para criá-las, e eu garantirei selecionar aleatoriamente qualquer uma delas e treiná-la para se tornar o especialista de minha escolha – seja médico, um advogado, um artista, comerciante e, até mesmo, mendigo e ladrão, independentemente de seus talentos, inclinações, tendências, competências, vocações, e da raça de seus antepassados”. Watson usou do seu conhecimento de aprendizagem associativa para desenvolver muitas campanhas bem-sucedidas.
-O estupro como condicionamento clássico
Se um estimulo doloroso for forte o suficiente, as vezes, um único evento basta para traumatizar um animal quando ele enfrenta a situação novamente. Como exemplo: o caso de uma jovem que foi estuprada a onze anos atrás, dentro do seu apartamento. Com esse trauma a jovem passou a ter repulsão pelo lugar, e por pessoas desconhecidas. Passado esses onze anos a frequência e a intensidade diminuíram seus medo. E hoje esse medo condicionado quase desapareceu.
-Condicionamento Operante:
Pelo condicionamento clássico, um organismo associa diferentes estímulos que ele não controla. Pelo condicionamento operante, o organismo associa seus comportamentos as consequências. Os comportamentos seguidos de reforço aumentam; aqueles seguidos de punição diminuem. Assim, eles ficam mais propensos a repetir os comportamentos recompensados (reforçados) e menos propensos a repetir os comportamentos punidos. Ele também envolve: aquisição, extinção, recuperação espontânea, generalização e discriminação. Envolve o comportamento operante, porque o ato opera no ambiente, para produzir estímulos de recompensa ou punição. Resulta em fazer associações entre seu comportamento e os eventos resultantes.
- Os experimentos de Skinner
O trabalho de Skinner se fundamentou no trabalho do Psicólogo, Edward Thorndike, chamada de: lei do afeto, que é provável que um comportamento recompensado se repita. Skinner a partir daí, desenvolveu uma “tecnologia” comportamental” que revelou princípios do controle comportamental. Para seus estudos pioneiros com ratos (e depois com pombos), Skinner projetou uma câmara operante, popularmente conhecida como a caixa de Skinner. A caixa é a prova de som, com uma alavanca ou tecla que o animal pressiona ou bica para liberar a gratificação de comida ou água e com um dispositivo que registra essas respostas. Skinner e outros pesquisadores, exploraram as condições exatas que promovem uma aprendizagem eficiente e duradoura. Em seus experimento, Skinner usou a modelagem, um procedimento na qual reforços, como comida, orientam gradualmente as ações dos animais em direção ao comportamento desejado.
-Modelagem de comportamento:
Com o método de sucessiva aproximações, você recompensa as respostas que são mais próximas do comportamento final desejado e ignora todas as outras. Ao tornar as recompensas contingentes aos comportamentos desejados, os pesquisadores e treinadores de animais moldam gradualmente o comportamento complexos. Ao modelar organismos não-verbais para discriminarem entre estímulos,um psicólogo também pode determinar o que eles percebem. Os experimentos mostram quem alguns animais são surpreendentemente capazes de formar conceitos; eles demonstram isso discriminando entre classes de eventos ou objetos. Como por exemplo, se um experimentador reforça um pombo para bicar depois de ver um rosto humano, mas não depois de ver outras imagens, o pombo aprenderá a reconhecer rostos humanos. No procedimento de modelagem o instrutor constrói sobre os comportamentos existentes do individuo ao, sucessivamente esperar e recompensar de imediato os comportamentos mais próximos dos desejados.
-Princípios do reforçamento:
A “recompensa” nada mais é do que, segundo Skinner um reforço – qualquer evento que aumente a frequência de uma resposta anterior. Um reforçador positivo pode ser uma gratificação tangível – um elogio ou atenção. Ou pode ser uma atividade – pegar o carro emprestado terminar de lavar os pratos, ou ter um intervalo depois de uma hora de estudo. Reforço não é só recompensa. O reforço serve para o aumento de um comportamento, e eles variam de acordo com as circunstancias. Existem dois tipos de reforço, o positivo que fortalece uma resposta ao apresentar um estimulo tipicamente agradável depois de uma resposta. O outro é o reforço negativo, que fortalece a resposta ao reduzir ou remover um estimulo adverso. Reforço portanto é qualquer consequência que fortalece o comportamento.
-Reforço primário e reforço condicionado:
O reforço primário – obter alimento quando faminto ou ser liberado de choque elétrico – é uma satisfação inata. O reforço condicionado, também chamado de reforço secundário, é aprendido. Ele obtém seu poder pela associação com o reforço primário. Se um rato em uma caixa de Skinner aprender que uma luz sinaliza com segurança a vinda de um alimento, o rato trabalhará para acender a luz. A luz se tornou um reforço secundário associado a comida.
- Reforço Imediato e reforço retardado:
Reforço imediato são os comportamentos que precedem um reforço. Como por exemplo o caso do rato de pressionar a alavanca, antes de realizar esse comportamento “indesejável”, e o rato faminto ira empregar uma serie de comportamentos indesejáveis. Caso algo retarde o reforço por certo tempo, a aprendizagem de pressionar a alavanca não ocorrerá. Já o reforço retardado: corresponde mais aos humanos, como o pagamento no fim do mês, a nota boa no fim do semestre, o troféu no fim do campeonato. Para funcionarmos eficazmente, precisamos aprender a transferir as recompensas imediatas pelas recompensas maiores de longo prazo.
-Programas de reforçamento:
São reforços contínuos, a resposta desejada é reforçada toda vez que ela ocorre. Desse modo a aprendizagem ocorre rapidamente. Mas o mesmo ocorre quando o reforço para, embora sabemos que depois de um tempo ela possa a voltar a ocorrer como antes, sendo recompensado como anteriormente. Para esse dois tipos de reforços existem vários tipos de programa: o reforço parcial – nos quais a respostas as vezes são reforçadas, as vezes não. Esse tipo de reforço é mais lenta no processo de aprendizagem, porém ela produz mais resistência do que no reforço continuo. 
Programa de razão fixa: reforça o comportamento depois de um numero determinado de respostas. 
Programa de razão variável: opera com reforço depois de um numero de respostas imprevisíveis, os reforços aumentam à medida que aumenta o número de respostas. 
Programa de Intervalo Fixo: proporciona reforço para a primeira resposta que ocorre após um intervalo fixo de tempo.
Programa de Intervalo Variável: proporciona reforço à primeira resposta após intervalos de tempo variados. Como por exemplo: receber a correspondência que finalmente recompensa a persistência de ficar olhando a caixa de correio. Este programa tente a produzir respostas constantes e tardias.
-Punição:
É diminuir algum tipo de comportamento, diferente do reforço. Um evento punitivo é qualquer fato que diminui a frequência de um comportamento precedente, em geral provocando uma consequência indesejável ou tirando uma desejável. As punições rápidas e seguras podem reprimir poderosamente um comportamento indesejável. A pessoa que recebe a punição pode associar o medo não só ao comportamento indesejável mas também à pessoa que administra a punição ou a situação a qual ela ocorreu. Como por exemplo, uma criança pode passar a temer um professor que pune e querer evitar a escola. Pior ainda, quando as punições são imprevisíveis e inevitáveis, tanto os animais quanto os humanos podem desenvolver a sensação de que os eventos estão além de seu controle. E, como resultado, eles podem se sentir desamparados e deprimidos. Embora a punição suprima o comportamento indesejado, ela quase sempre não leva alguém um comportamento mais desejado. A punição associada ao reforço é normalmente mais eficaz do que a punição sozinha.
- Atualizando a compreensão de Skinner:
Skinner admitiu a existência dos eventos, privados e das bases biológica do comportamento. No entanto, muitos psicólogos o criticaram por não levar em conta a importância desses processos e predisposição.
-Cognição e Condicionamento Operante:
Skinner morreu resistindo a suposição crescente de que o processo cognitivo – pensamento, percepções, expectativas – tinha um lugar necessário na psicologia científica e, mesmo em nossa compreensão do condicionamento. Ele considerava os pensamentos e as emoções comportamentos que obedeciam as mesmas leis que regiam os demais. Para o behaviorismo, bastava afirmar que as respostas são reforçadas sob certas condições voltam a ocorrer quando essas condições reaparecem.Alem disso, ao falar sobre a expectativa e outras cognições levanta a questão sobre o que as causa.
-Aprendizagem latente:
Durante experimentos com ratos em labirintos, se observou que eles desenvolveram uma espécie de mapa cognitivo, uma representação do labirinto. Todos os ratos que exploraram o labirinto, independente de terem sido recompensados com comida ou não tiveram bom desempenho.
-Sobrejustificação: 
Na verdade prometer recompensas às crianças por uma tarefa que elas já gostam de fazer pode ter o efeito oposto. Pessoas que começam a ver recompensas como motivo para realizarem uma atividade podem perder o interesse próprio pela atividade. Esse fenômeno é chamado de efeito de sobrejustificação, porque uma atividade já justificável se torna algo sobrejustificada pela promessa de recompensa de recompensa adicional. A sobrejustificação com recompensa excessiva pode minar a motivação intrínseca –o desejo de desempenhar um comportamento de modo eficaz e pelo comportamento em si. As pessoas motivadas intrinsecamente trabalham e brincam buscando divertimento, interesse, auto-empreendimento ou desafio. Motivação extrínseca – é buscar recompensas externas e evitar punições ameaçadoras.
O interesse de uma pessoa quase sempre sobrevive quando uma recompensa é usada, não para subornar ou controlar, mas para sinalizar um trabalho bem feito, como prêmio . Se uma recompensa aumenta sua sensação de competência depois de fazer um bom trabalho, o seu prazer na realização de tarefa pode aumentar. Recompensas administradas corretamente, podem motivar grandes desempenhos e atividades.
-Predisposições Biológicas:
Assim com o condicionamento clássico, as predisposições naturais de um animal restringem sua capacidade para o condicionamento operante. Por exemplo: os pombos podem aprender facilmente a bater as asas para evitar o choque e a bicar para obter comida, porque é natural para eles escapar batendo as asas e comer bicando. No entanto, é muito difícil para eles aprender a bicar para evitar um choque ou a bater asas para obter comida. As restrições biológica predispõem os organismos para aprender as associações que são naturalmente adaptativa. E os “maus comportamentos” ocorrem quando os aninamis voltam a seus padrões biologicamente predisposto.
-O legado de Skinner:
B.F Skinner foi um intelectual. Ele afirmou repetidamenteque as influencias externas, não os pensamentos e sentimentos, modelam o comportamento e ao insistir no uso de princípios operantes para influenciar o comportamento das pessoas na escola, no trabalho e em casa. Reconhecendo que o comportamento é moldado para suas consequências, nós deveríamos administrar recompensas de modo que promovessem comportamentos desejáveis. Os críticos de Skinner contestaram, dizendo que ele desumanizou as pessoas ao negligenciar sua liberdade pessoal e ao tentar controlar suas ações.
-Aplicações do condicionamento Operante:
Os economistas, por exemplo, estão aplicando os princípios operante em seus estudos sobre o comportamento do consumidor e o uso e abuso de drogas. As tecnologias de reforço também estão no trabalho e nas escolas, nos negócios e nos lares.
*Na Escola: Skinner e outros pesquisadores defenderam o uso de máquinas de ensino e livros didáticos que moldariam a aprendizagem em pequenas etapas e dariam reforço imediato às respostas corretas. Disse Skinner: “deve dizer aos estudantes imediatamente se o que eles estão fazendo é certo ou errado e, quando certo, eles descrevem ser direcionados ao passo seguinte a ser tomado”.
*No trabalho: pelo fato de os reforços confiáveis influenciarem a produtividade, as empresas capitalizam a pesquisa psicológica, admitindo, por exemplo, que seus empregados compartilhem dos lucros e sejam sócios da empresa. Quando a produtividade dos trabalhadores promove recompensas para todos, a motivação, o moral e o espírito de cooperação aumentam. Os reforços para trabalhos bem-feitos são especialmente eficazes no aumento da produtividade quando o desempenho desejado é bem-definido e alcançável.
*Em casa: Os pais também podem obter vantagens úteis do condicionamento operante. Os pesquisadores de treinamento parental, nos lembram que, quando os pais dizem “ prepare-se para dormir” e depois cedem a protestos e desafios, eles reforçam tais comportamentos. Eventualmente exasperados, eles talvez gritem com o filho ou gesticulem ameaçadoramente. A essa altura a obediência receosa da criança reforça sucessivamente o comportamento irritado dos pais. Com passar do tempo, um relacionamento destrutivo entre pais e filhos se desenvolve. Recomenda-se aos pais: dá atenção e aplique outros reforços às crianças quando elas estiverem se comportando bem. Ignorar lamentações. Se as lamentações resultaram em atenção passado, elas podem aumentar temporariamente quando ignoradas. E finalmente, nós podemos usar o condicionamento operante em nós mesmos: definindo objetivos, monitorando a frequência com que praticamos o comportamento desejado e por ultimo reforçar tal comportamento.
Aprendizagem por observação:
Tal observação ocorre, não apenas por meio de condicionamento mas também pela nossa observação dos outros. Entre nos humanos, a aprendizagem não precisa ocorrer por meio da experiência direta. A aprendizagem por observação, na qual observamos e imitamos os outros, também é parte importante da historia. Uma criança que vê a irmã mais velha queimar o dedo no fogão, aprendeu desse modo a não fazer o mesmo. O processo de observação e imitar um comportamento especifico é denominado como modelagem. Nós aprendemos todos os tipos de comportamentos sociais pela observação e imitação de modelos. Boa parte de nossas ideias, modas e hábitos viaja por imitação; são elementos culturais transmitidos e que agora possuem um nome: memes. Nossos provérbios, interjeições, cerimônias, alimentos, tradições, vícios e modismo, tudo se espalha por uma pessoa copiando a outra. Os neurônio responsável pela aprendizagem por observação se trata do neurônios espelhos.
A imitação de modelos, portanto, molda o desenvolvimento das crianças. Por exemplo: para incentivar uma criança a ler, leia para elas e as cerque de livros e pessoas que lêem. Para qe seu filho pratique sua religião, cultue e frequente atividades religiosas com ele.
-Os experimentos de Bandura:
Foi um pesquisador pioneiro da aprendizagem por observação. Em seus estudos, com crianças, ele observou que crianças que não foram expostas ao modelo adulto, aquelas que observaram a explosão agressiva do modelo eram bem mais propensa a atacar o boneco com violência. Aparentemente, observar o modelo adulto bater no boneco diminui suas inibições. Mas algo além de diminuir inibições estava em jogo, pois as crianças também imitaram os mesmos atos que observaram e usaram as mesmas palavras que ouviram. Somos mais propensos, a imitar aqueles que consideramos semelhantes a nós mesmos, tão bem sucedidos ou tão admiráveis.
-Aplicações da aprendizagem por observação:
A má noticia nos estudos de Bandura é que os modelos anti-sociais – na família de alguém na vizinhança ou na TV – podem ter efeitos anti-sociais. A aprendizagem por observação nos ajuda a entender como pais que são abusivos podem ter filhos agressivos e por que muitos homens que batem em suas esposas tiveram pais que também bateram nas esposas. As lições que aprendemos quando crianças são facilmente esquecidas quando adultos e, às vezes, elas aparecem nas gerações futuras.
-Aprendizagem por observação positiva:
A boa noticia é que os modelos pró-sociais (positivos, uteis) podem ter efeitos pró-socias. As pessoas que exemplificam modelos não violentos e úteis podem desencadear comportamentos semelhantes em outras pessoas. Mahatma Gandhi e Martin Luther King Jr., ambos recorreram ao poder da modelagem, fazendo das ações não violentas uma força poderosa para a mudança social. Os pais são modelos poderosos. Os modelos são mais eficazes quando suas palavras e ações são coerentes. Às vezes, porém, os modelos dizem uma coisa e fazem outra, o famoso “faça o que eu digo e não o que eu faço”.
-A televisão e a aprendizagem por observação:
A televisão onde quer que ela esteja, ela se tornará fonte de muita observação. A maioria da crianças em países desenvolvidos, durante os primeiros dezoito anos, passa mais tempo assistindo televisão do que na escola. A televisão nem sempre reflete o mundo real, como por exemplo na exposição de violência, 87% dos crimes não são violentos, no mundo da TV 13% dos crimes que não são violentos. 
Assistindo TV, a pessoa se influencia pela agressão que é transmitida nela. E podem ser correlacionadas em relação a visão da violência do comportamento violento: quanto mais horas as crianças passam assistindo a programas violentos, mais riscos elas correm de praticarem atos violentos. Comparadas com aquelas que assistem menos horas de TV, as crianças que mais assistem, até os 14 anos de idade, cometem cinco vezes mais atos agressivos, quando ficaram mais velhas. Paises como EUA e Canadá, tiveram um crescimento na taxa de homicídio, coincidindo com a expansão da TV. Podemos dizer que, os níveis mais latos de violência visto na TV estão correlacionados com o aumento da aceitação das atitudes agressivas e o aumento do comportamento agressivo. Ou seja, assistindo violência causa violência. Talvez as crianças agressivas prefiram programas violentos. Talvez as crianças de pais negligentes ou ofensivos, sejam mais agressivas e deixadas na frente da TV com mais frequência. Talvez, a TV apenas reflita, em vez de afetar, as tendências violentas.
A violência na TV realmente leva ao comportamento agressivo de crianças e adolescentes que assistem a esses programas. O efeito da violência causa uma imitação. Aumento de brincadeiras violentas aumentaram, após as crianças assistirem o programa “Power ranger”. A exposição prolongada a violência também dessensibiliza os espectadores; eles se tornam indiferentes a ela quando mais tarde veem uma briga, seja na TV ou na vida real.
Nossa compreensão dos princípios de aprendizagem vem do trabalho de milhares de investigadores. Pavlo, Watson, Skinner e Bandura. Eles ilustraram o impacto que pode resultar de uma devoção sincera a algumas ideias e problemas bem definidos. Esses pesquisadores definiram as questões e estamparam em nós a importância da aprendizagem.

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