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Imunologia Clínica Imunoprofilaxia

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Imunologia Clínica - Imunoprofilaxia 
 
 
❖ Vacinação : ​é um ato de imunização ativa, cuja a finalidade é induzir o receptor ao                               
desenvolvimento de um ​estado imunitário específico, protetor e relativamente duradouro. 
 
❖ Princípios Imunológicos  
Os ​antígenos vacinais devem induzir uma ​expansão clonal em células T e B específicas,                           
originando também uma população de ​células de memória​, capazes de produzir uma                       
resposta secundária (até 2 dias) ​mais rápida e eficaz que a primária (7-10 dias) quando de um                                 
encontro subsequente com um mesmo antígeno. 
 
❖ Algumas considerações prévias 
 
Resposta Imune Humoral (RIH) ​é mediada por anticorpos, que são proteínas gamaglobulinas                       
formadas por plasmócitos (linfócitos B).  
Plasmócito ​ é o linfócito B diferenciado e capaz de secretar anticorpos ativamente. 
Anticorpos são produzido com a função principal de neutralizar e eliminar o antígeno que                           
estimulou a sua produção. Esse processo de eliminação é feito de diversas formas, através da                             
fixação do complemento, opsionização, reação anafilática (desgranulação de mastócitos),                 
neutralização da substância, aglutinação, etc. 
Resposta Imune Celular: ​as moléculas de reconhecimento ficam aderidas à membrana dos                       
linfócitos T. Os linfócitos sensibilizados são efetores nos casos de: 
➢ Hipersensibilidade do tipo tardia; 
➢ Rejeição de transplantes (em parte); 
➢ Reação do transplante contra o receptor; 
➢ Resistência por parte dos tumores; 
➢ Imunidade contra inúmeros agentes bacterianos e virais (sobretudo intracelular); 
➢ Certas alergias medicamentosas; 
➢ Certas doenças auto-imunes; 
➢ Nos fenômenos de citotoxicidade e MLR. 
 
❖ Antígeno timo dependente  
 
A maturação de Linfócitos B em plasmócitos capazes de gerar anticorpos de alta afinidade e                             
com memória precisa da interação com linfócitos tímicos (T helper). 
 
 
 
❖ Antígeno timo independente 
 
Estimula diretamente o linfócito B ( resposta humoral), não deixa memória imunológica ou                         
forma memória não duradoura.  
 
 
 
Antígeno grande, polimérico, com       
sequências repetidas.  
 
 
 
 
 
 
 
❖ HISTÓRICO DA VACINAÇÃO - Edward Jenner (1749-1793)  
 
O termo VACINAÇÃO foi estabelecido como referência à vaccinia, o vírus da varíola bovina. 
 
Ao observar que pessoas que         
ordenhavam vacas não contraíam a varíola,           
desde que tivessem adquirido a forma           
animal da doença, Jenner extraiu o pus da               
mão de uma ordenhadeira que havia           
contraído a varíola bovina e o inoculou em               
um menino saudável, James Phipps, de oito             
anos, em 04 de maio de 1796. O menino                 
contraiu a doença de forma branda e logo               
ficou curado. Em 1º de julho, Jenner inoculou               
no mesmo menino líquido extraído de uma             
pústula de varíola humana. James não           
contraiu a doença, o que significava que             
estava imune à varíola. No ano de 1980 a                 
varíola foi oficialmente erradicada, graças a           
vacinação. 
 
❖ Vacinas  
 
O objetivo da utilização de vacinas é a ​PROFILAXIA das infecções, estas também são utilizadas                             
com finalidade ​CURATIVA, ​entretanto esse segundo uso é ​raro.  
 
➔ Vacinar ​após entrar em contato com doença que apresenta período de incubação curto                         
( 1 ou 2 semanas) ​não traz ação imunizante para o paciente ​.  
➔ Exceções: ​A ​raiva no homem é uma infecção viral com períodos de incubação                         
relativamente longos, ​30 dias ou mais (até 2 anos)​. Neste caso, a aplicação da vacina                             
contra raiva é indicada após a introdução do vírus, de acordo com as normas                           
preconizadas pela OMS. 
 
Doses de Reforço 
 
➔ Reforço é aplicação de mais uma dose de determinada vacina com o objetivo de ​restabelecer a                               
quantidade ideal de anticorpos ​que eventualmente tenha se reduzido com o passar do tempo. 
➔ Exemplo de vacina que necessita de dose de reforço, a qual permitirá rápida elevação a níveis                               
satisfatórios de anticorpos protetores: ​Toxi-infecção tetânica.  
➔ Indivíduos vacinados há 5 ou 10 anos, quando frente a uma exposição de risco ao ​Clostridium                                 
tetani , ​a inoculação da dose de reforço da vacina é suficiente para uma resposta imunitária                               
adequada à proteção do paciente. OBS: Então após a exposição é dada a dose de reforço???? 
OBS: E o que seria então a ​dose múltipla ​? A dose múltipla é uma segunda dose, cuja recomendação                                   
não se baseia em perda de imunidade, mas na necessidade de prevenir eventual falha na resposta à                                 
primeira dose da vacina. 
➔ Motivo para preocupações com as doses de reforço: ​Desenvolvimento de ​Reação de Arthus                         
(hipersensibilidade tipo III ou por imunocomplexos). 
◆ A hipersensibilidade tipo III ocorre quando os complexos antígeno-anticorpo persistem                   
ou são continuamente formados, caracterizando ​excesso de anticorpos ​. 
◆ A reação ocorre em pessoas que já possuem grandes quantidades de anticorpo,                       
principalmente IgG contra o antígeno (ex. reforço da vacina antitetânica antes de 10                         
anos). 
◆ Dentro de 4 a 10 horas, se desenvolvem edema e hemorragia ao redor do local da                               
injeção, à medida que os complexos imunológicos e o complemento deflagram danos                       
celulares e agregação plaquetária. 
◆ Em reações graves, coágulos minúsculos obstruem os vasos sanguíneos , causando a                       
morte das células normalmente nutridas por estes vasos bloqueador. 
 
A vacinação profilática utilizada em programas de imunização no mundo levou à erradicação                         
completa ou quase completa de muitas doença em países desenvolvidos.  
 
❖ Classificações dos tipos de vacinas 
 
1. Quanto à procedência do antígeno: 
  a)Vacinas autógenas ou autovacinas:  
- ​São preparadas com ​microorganismos isolados do próprio paciente a ser vacinado ​; 
-O micro-organismo é cultivado em meios de cultura adequados, em seguida é morto pela                           
ação de substâncias químicas ou por agentes físicos; 
- ​Nestas condições, a vacina é utilizada primariamente como curativa​; 
-Exemplo de utilização curativa de vacina: vacina estafilocócica em casos de furunculose                       
recidivante por microorganismos resistentes aos antibióticos ou a vacina específica em                     
infecções do aparelho urinário pela ​Escherichia coli. 
 
b)Vacinas de estoque:  
- São aquelas ​produzidas industrialmente ​, com amostras padronizadas de microorganismos                   
ou de seus produtos rotineiramente utilizadas na profilaxia de doenças infecciosas, como, por                         
exemplo, as vacinas Diftérica, tetânica, pertussis, rábica e outras. 
 
 2. Quanto ao número de antígenos  
a) Vacina Simples:  
-Contém ​um único tipo de microorganismo ou seu produto (Exemplos: vacina tetânica, vacina                         
diftérica, vacina tífica). 
   
 b) Vacinas mistas ou associadas  
-Preparada com ​mais de um tipo de microorganismo ou de seus produtos (Exemplos: ​vacina                           
tríplice ou DPT [contra difteria, pertussis e tétano]​).c) Vacinas Polivalentes 
-Preparada com ​diferentes raças ou diferentes sorotipos de uma mesma espécie de                       
microorganismos como a ​vacina trivalente contra a poliomielite ​( Sabin) que contém os                         
sorotipos ​I(Brunhilde), II ( Lansing) e III (Leon)​ do vírus da poliomielite​. 
 
 
 3. Quanto a constituição da vacina  
a) Suspensão de microorganismos 
-Os microrganismos podem ser: 
  Bactérias : - mortas ou inativadas; 
  - atenuados; 
  Vírus : - mortos ou inativados 
  - atenuados 
 
❖ Vacinas Inativadas 
➢ Inativação: Leva o microrganismo à incapacidade de replicação.  
 
➔ Métodos físicos: ​calor, ultravioleta, luz.  
➔ Métodos químicos: ​Formaldeído, agentes alquilantes β-propiolactona,etilenimina - 
Ligam-se cruzadamente as cadeias de ácido nucleico. 
 
➢ Não são tão efetivas quanto as vacinas com microrganismos vivos na indução de uma                           
resposta imune protetora; 
➢ Induzem resposta humoral (não conseguem entrar nas vias intracelulares para                   
apresentarem ao linfócito T); 
➢ Algumas vacinas inativadas são ​bem eficazes ​: ​raiva e vacina salk da poliomielite ​; 
➢ Outras são ​moderadamente eficazes​: ​febre tifóide, cólera e influenza; 
➢ Algumas são de ​algum valor detectável​: ​peste e tifo ​. 
➢ Outras são controversas em termos de toxicidade 
➢ No futuro, podem ser substituídas por vacinas atenuadas ou de subunidades, principalmente                       
em países industrializados. 
 
❖ Vacinas atenuadas 
 
➢ Atenuação: Promove a ​ perda da capacidade patogênica​, mas ​mantém imunogenicidade ​, ou 
seja, diminui a virulência com manutenção dos antígenos desejados; 
➢ A atenuação “modifica” o micro-organismo tornando-o menos capaz de crescer e causar                         
doença em seu hospedeiro natural; 
➢ A “modificação” significa uma série de ​mutações puramente aleatórias induzidas por                       
condições desfavoráveis de crescimento ​. 
 
➔ Atenuação - Metodologia Tradicional  
 ​Passagem seriada em meios de cultivo ou sistema hospedeiro.  
 
 
Atenuação por passagem em ovos         
embrionados: atenção a alergia a         
componentes do ovo como albumina ( febre             
amarela) 
 
➔ Atenuação com bactéria 
Bacilo ​Calmette guérin com uma cepa bovina (​M.bovis ​) de ​Mycobacterium tuberculosis ​que                       
durante 13 anos ( 1908-1921) foi cultivada ​in vitro ​e se apresenta como uma forma muito                               
menos virulenta, atualmente conhecida como ​BCG (bacilo de ​Calmette guérin). 
● Vacinas bacterianas atenuadas: induzem ​proteção limitada​, eficazes apenas por curto                   
prazo, ​exceto Tuberculose. 
 
➔ Atenuação com vírus ​(houve sucesso real com vírus). 
● Exemplos: febre amarela (passagem sucessiva em camundongos e embriões de frango),                     
poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola.  
● Vacinas virais atenuadas: ​induzem imunidade. 
 
Vacinas Atenuadas 
➢ Embora se repliquem nos indivíduos vacinados, não causam doença 
➢ São efetivas por 3 razões: 
○ Replicam-se, portanto liberam doses efetivas de antígenos; 
○ Replicam-se dentro da célula de modo que liberam peptídeos antigênicos para MHC de                         
classe I e portanto, estimulam células T citotóxicas; 
○ Replicam-se no local anatômico da infecção, focalizando ainda mais na resposta                     
imune. 
 
OBS: A vacina da Polio (Salk)           
injetável é feita com o vírus           
inativado. Já a vacina da Polio           
(Sabin) Oral é feita com o vírus             
atenuado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Vacinas com toxinas purificadas inativadas  
➢ Ex: Toxina tetânica, diftérica; 
➢ São chamadas de ​Toxóides ​: toxina bacteriana atenuada, que se tornam inócuas, mas                       
permanecem imunogênicas. 
 
❖ Vacinas com fragmentos subcelulares e antígenos de superfície (subunidades): 
➢ Usam somente fragmentos antigênicos de um microrganismo que melhor estimulam                   
uma resposta imune; 
➢ Ex: Cápsulas, pili (gonococos, ​E.coli​). 
 
❖ Vacinas obtidas por Engenharia Genética 
➢ Ex: HBs ( hepatite B) : gene clonado em leveduras; 
➢ Outros micróbios são programados para produzir a fração antigênica desejada; 
➢ A Vacina contra o vírus da hepatite B c ​onsiste de um fragmento da proteína do                             
envelope viral produzida por uma levedura modificada geneticamente; 
➢ São mais seguras porque não podem se reproduzir no receptor. 
 
 
➢ Vacinas 
com 
subunidades e vacinas com patógenos mortos           
podem  ser boas para ​induzir respostas humorais​.           
Estas  não são tão boas para induzir respostas do CTL                 
( linfócito T citotóxico) porque ​não conseguem penetrar nas vias intracelulares para                       
apresentação às células T, através da apresentação por MHC de classe I; 
➢ Normalmente essas vacinas são ​administradas com adjuvantes; 
➢ Os adjuvantes ​potencializam a produção de anticorpos ​ e ​aumentam a estabilidade e o 
tamanho do imunógeno; 
➢ Só estimulam resposta imune humoral; 
➢ Exemplos de adjuvantes: ​Sais de alumínio como hidróxido de alumínio​ ​(único aprovado para 
uso clínico). 
 
Vacinas preparadas com subunidades 
 
 
 
❖ Considerações Gerais sobre os tipos de Vacinas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Falhas  da Vacinação 
 
➢ A vacinação ideal, capaz de proteger a totalidade dos vacinados, não existe na prática. Há                             
vacinas que induzem maior número de proteção que outras; 
➢ REAÇÕES ESPERADAS: ​reação local, geral e local, geral e grave. 
 
➔ Reação Local 
◆ Caracteriza-se por i ​nflamação no ponto de           
introdução​; 
◆ O início pode ocorrer entre ​12 e 24 horas após                   
aplicação​, ​especialmente quando a vacina é           
adicionada de adjuvantes; 
◆ Esta reação desaparece em poucos dias. 
 
 
 
➔ Reação Geral 
◆ Caracteriza-se por ​febre, mal estar, cefaléia, vômitos e às vezes diarréia; 
◆ Este tipo de reação é​ menos frequente e o tratamento é sintomático. 
 
➔ Reação Grave 
◆ Desordens neurológicas (encefalopatia) graves, descritos: na ordem de ​0,0003% dos                   
casos; 
◆ Início de ​3 a 7 dias​, na ​vacinação contra pertussis (coqueluche); 
◆ Vacina contra ​sarampo pode causar, raramente, ​problemas idênticos ​7 a 14 dias após                         
aplicação​. 
 
❖ Precauções 
 
➔ Não vacinar:  
◆ Pacientes febris até sua recuperação; 
◆ Debilitados por moléstias; 
◆ Mal nutridos ou intensamente parasitados; 
◆ Com ​certas vacinas ​, indivíduos imunocomprometidos ou com comprometimento do                 
SNC; 
◆ ISTO PARA NÃO CONFUNDIR COM A REAÇÃO DA VACINA. 
 
 
 
 
LEMBRAR 
❖ Calendário de    Vacinação 
 
➢ O  Calendário de   
Vacinação  ideal para o     
nosso meio é o preconizado pela SBP ( Sociedade Brasileira de Pediatria) , através do                             
seu Departamento de Infectologia e pela SBIM( Sociedade Brasileira de Imunizações); 
➢ Como todo calendário, este ​deve ser dinâmico, adaptando-se às peculiaridades                   
individuais e epidemiológicas do momento; 
➢ Este visa à ​prevenção das principais doenças imunopreveníveis que incidem entre nós,                       
incluindo algumas vacinas ainda não contempladas pelo Programa Nacional de                   
Imunizações. 
 
 
❖ Vacinas 
 
➔ Vacina Tríplice Viral : ​Atualmente, recomenda-se uma primeira dose aos doze meses de vida e                             
uma segunda dose aos cinco anos de idade. Todas as crianças eadolescentes devem receber                             
ou ter recebido duas doses de SCR, com intervalo mínimo de 1 mês. Não é necessário aplicar                                 
mais de duas doses. 
➔ Vacina Hexavalente: ​Tríplice bacteriana acelular + poliomielite (com vírus inativado) +                     
haemophilus + hepatite B. Essa vacina combinada feita em apenas 1 injeção, é eficiente e                             
segura, além de apresentar eventos adversos com menos freqüência e intensidade. 
➔ Vacina Pentavalente: ​Tríplice bacteriana acelular + poliomielite (com vírus inativado) +                     
haemophilus. Tem as mesmas virtudes que a hexavalente, apenas não contendo a vacina                         
contra hepatite B. 
➔ Vacina Tríplice Bacteriana: ​Quando possível, é preferível usar a vacina tríplice bacteriana                       
acelular (DTPa) do que a vacina tríplice bacteriana de células inteiras (DTP), pois ambas têm                             
a mesma eficácia, porém a DTPa apresenta menos eventos adversos em freqüência e                         
intensidade 
➔ Vacina BCG : ​Segundo normas do MS, o peso mínimo para a aplicação da BCG é de 2 kg e, na                                         
ausência de cicatriz vacinal 6 meses após a aplicação, a vacina deve ser repetida sem teste                               
tuberculínico prévio. Não é mais feita a revacinação entre 6 e 10 anos de idade, anteriormente                               
preconizada pelo MS.  
➔ Vacina contra Poliomielite : ​Nas três primeiras doses, dá-se preferência às vacinas de vírus                           
inativados, que estão contidas na vacina Hexavalente ou Pentavalente, eliminando a                     
possibilidade de pólio vacinal. Após essas doses, aconselha-se fazer a vacina Sabin em todas                           
as campanhas.   
➔ Vacina contra Hepatite B : ​Indicada como rotina, precocemente, dentro das primeiras 12                         
horas de vida, ou antes, da alta hospitalar. O esquema básico constitui-se de três doses, com                               
intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira                                   
dose.  
➔ Vacina Antimeningocócica C conjugada: ​Pode ser aplicada a partir dos 2 meses de idade.                           
Recomenda-se iniciar a vacinação ainda no primeiro ano de vida, sendo necessário                       
administrar 2 doses, com intervalo de 2 meses. Os resultados de alguns estudos indicaram a                             
necessidade da aplicação de dose de reforço no segundo ano de vida, nas crianças que                             
receberam a vacina no primeiro ano, a fim de manter níveis elevados de anticorpos séricos e                               
proteção mais duradoura. Após um ano de idade, basta aplicar dose única. 
➔ Vacina contra Varicela: ​Recomendada como dose única após os 12 meses de vida. Quando a                             
epidemiologia justificar, pode ser autorizada a partir do 9º mês de vida. Na pós-exposição, a                             
eficácia é de até 80%, desde que a vacina seja aplicada dentro dos primeiros 3 a 5 dias do                                     
contato 
➔ Vacina contra Febre Amarela: ​A partir de 09 meses de idade, em áreas endêmicas ou nas                               
pessoas que vão viajar para essas regiões. 
➔ Vacina Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto: ​É uma vacina para tétano, difteria e                           
coqueluche com formulação especial para uso em maiores de 10 anos de idade. Nos últimos                             
anos têm-se notado um aumento da incidência de coqueluche em todos os grupos etários,                           
mais notadamente entre adolescentes e adultos, a despeito das elevadas taxas de cobertura                         
vacinal em crianças. Seria recomendável então que se fizesse essa vacina como reforço aos 15                             
anos de idade, no lugar da dupla adulto. 
➔ Vacina contra a hepatite A: Indicada para todas as crianças a partir dos 12 meses de idade.                                 
São indicadas duas doses, com intervalo de 6 meses.  
➔ Vacina contra HPV: Administrar, de preferência, antes do início da vida sexual. Protege do                           
câncer de colo uterino e vulva e das verrugas genitais. Liberada para uso dos 9 aos 26 anos. 
➔ ​Vacina Antipneumocócica conjugada heptavalente: ​É indicada a partir de 2 meses de idade,                           
com intervalo de dois meses entre as três primeiras doses; um reforço é feito aos 15 meses. Se                                   
for iniciada entre 7 e 11 meses de idade, são duas doses com intervalo de 2 meses e um reforço                                       
aos 15 meses de idade. Se for entre 12 e 23 meses, são duas doses com intervalo de 02 meses. A                                         
partir de 2 anos de idade, será dose única.  
➔ Vacina contra a Influenza (gripe) : Indicada como rotina na faixa etária dos 6 meses aos 2                                 
anos, e a partir dessa idade, para grupos de maior risco, respeitando-se a sazonalidade da                             
doença (meses de maior prevalência da gripe). No primeiro ano de aplicação são necessárias 2                             
doses, com intervalo de 30 dias Necessita reforço anual.  
➔ Vacina contra Infecções por Rotavírus: São duas doses, via oral, indicadas exclusivamente                       
para crianças menores de 6 meses de idade. A primeira dose deverá ser feita das 6 às 14                                   
semanas de vida (1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias); a segunda entre 14 e 24 semanas (3 meses                                             
e 7 dias a 5 meses e 15 dias), rigorosamente. O intervalo preconizado entre a 1ª e 2ª doses é de 8                                           
semanas e o intervalo mínimo admissível é de 4 semanas. Em caso de vômitos, cuspe ou                               
regurgitação, não repetir a dose. Está contra indicada para imunodeprimidos.

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