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Topografia e Mapas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
INSTITUTO DE ENGENHARIA 
ENGENHARIA 
 
 
Topografia e Mapas 
 
Alunos 
Gabriel Roson da Silva 
Jirlon da Cunha Oliveira 
Kelvin Vinicius da Silva Magalhães 
Wallace Wendel Luiz Batista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuiabá, 08 de Junho de 2015 
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
INSTITUTO DE ENGENHARIA 
ENGENHARIA 
 
 
Topografia e Mapas 
 
Alunos – Turma: 3 Engenharias 
Gabriel Roson da Silva 
Jirlon da Cunha Oliveira 
Kelvin Vinicius da Silva Magalhães 
Wallace Wendel Luiz Batista 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Desenho Técnico e Expressão Gráfica na 
Universidade Federal de Mato Grosso para 
obtenção de nota parcial, solicitado pela 
Prof.ª. Ma. Juliana Queiroz Borges de 
Magalhães. 
 
 
 
 
 
 
Cuiabá, 08 de Junho de 2015. 
2 
 
Sumário 
Introdução ............................................................................................................................................... 3 
Planimetria e Altimetria .......................................................................................................................... 4 
Representação do terreno .................................................................................................................... 4 
Representação por pontos cotados: ..................................................................................................... 4 
Representação por curvas de nível: ..................................................................................................... 6 
Alguns acidentes do terreno e sua representação: ............................................................................... 7 
Processo de obtenção e traçado das curvas de nível: ........................................................................ 10 
Planialtimetria ....................................................................................................................................... 12 
Tipos de representação topográfica ..................................................................................................... 13 
Pontos cotados ................................................................................................................................... 13 
Perfil ou Seções ................................................................................................................................. 15 
Curvas de nível .................................................................................................................................. 17 
Características básicas: .................................................................................................................. 17 
Curvas de nível em elevação ........................................................................................................ 19 
Curvas de nível em depressão ....................................................................................................... 19 
Modelos tridimensionais ................................................................................................................... 20 
Convenções Cartográficas ..................................................................................................................... 21 
Símbolos ............................................................................................................................................ 22 
Conclusões ............................................................................................................................................ 24 
Planimetria , Altimetria e Planialtimetria .......................................................................................... 24 
Tipos de representação topográfica ................................................................................................... 25 
Convenções Cartográficas ................................................................................................................. 26 
Referências ............................................................................................................................................ 27 
Planimetria, Altimetria e Planialtimetria: .......................................................................................... 27 
Tipos de representação topográfica ................................................................................................... 27 
Convenções Cartográficas: ................................................................................................................ 28 
Imagens ............................................................................................................................................. 29 
 
 
3 
 
Introdução 
Neste trabalho, estaremos apresentando uma síntese dos temas Planimetria, Altimetria, 
Planialtimetria; Tipos de representação topográfica: pontos cotados, perfis ou seções, curvas 
de nível e modelos tridimensionais e convenções cartográficas. 
O trabalho percorrerá por todos os temas, mostrando á definição do tema e apresentando de 
forma clara e concisa através de textos e figuras explicativas. 
 
 
4 
 
Planimetria e Altimetria 
A Planimetria é a parte da Topografia que estuda os métodos e procedimentos que serão 
utilizados na representação do terreno. Adotando-se uma escala adequada, todos os pontos de 
interesse são projetados ortogonalmente sobre um plano (plano horizontal de referência), sem 
a preocupação com o relevo. 
A Altimetria é parte da Topografia que estuda os métodos e procedimentos que levam a 
representação do relevo. Para tal, é necessário medir apropriadamente o terreno, calcular as 
alturas (cotas ou altitudes) dos pontos de interesse e representá-los em planta mediante uma 
convenção altimétrica adequada. 
Representação do terreno 
Existem vários procedimentos para se representar o terreno em planta; não mencionaremos 
aqui aqueles destinados à representação planimétrica. Neste momento o interesse está 
centrado na representação altimétrica do terreno que, usualmente pode ser levada a efeito 
usando-se dois procedimentos consagrados: através dos pontos cotados e das curvas de nível. 
Representação por pontos cotados: 
Este é o procedimento mais simples; após o cálculo das alturas de todos os pontos de interesse 
do terreno, os mesmos são lançados em planta através de suas coordenadas topográficas (X; 
Y) ou UTM (N;E) registrando-se ao lado do ponto, o número correspondente a sua altura 
relativa (cota) ou absoluta (altitude) (figura 1). 
No sistema de pontos cotados, os diversos pontos do terreno são projetados ortogonalmente 
sobre um plano de referência (cotas) ou sobre a superfície de referência (altitudes). O 
conjunto de pontos projetados constitui a projeção horizontal que, reduzida a uma escala 
adequada, se distribuem sobre o papel, substituindo a situação 3D (espaço) por uma 2D 
(projeção). 
 
Figura 1: Ponto cotado 
A representação deverá ser reversível, ou seja, que da projeção possamos deduzir novamente 
a situação real do terreno (3D). Para isso, é necessário conhecer a distância A’ (Figura 1); esta 
distância é a cota ou altitude do ponto. 
Na representação altimétrica do terreno, a escolha do plano de referência (cotas) deve ser tal 
que evite a ocorrência valores negativos. No caso das altitudes esta preocupação não procede, 
tendo em vista que o referencial adotado é oficial em todo o país. Todos os pontos de igual 
altura (cota ou altitude) estão sobre um mesmo plano, que é paralelo ao de comparação. Este é 
o princípio fundamental do sistema de pontos cotados. 
5 
 
No plano cotado, todos os pontosrelativos ao perímetro, bem como os que caracterizam os 
acidentes internos da propriedade levantada, deverão ser devidamente cotados; daí o nome do 
processo. Embora não representando a forma do terreno, este processo se constitui no 
elemento básico para o traçado das curvas de nível por interpolação, principalmente quando 
se trata de levantamento de área relativamente extensa. 
A figura 1-a ilustra um exemplo de desenho por pontos cotados, com os elementos 
representativos da altimetria do terreno. 
 
Figura 1-a: Planta de pontos cotados 
Em Topografia, as alturas dos pontos são expressas em metros; assim, um número 10 junto à 
projeção do ponto (figura 1) indica que este está a 10 metros sobre o plano de comparação 
adotado. 
Um plano cotado apresenta o inconveniente de oferecer uma ideia não muito clara do relevo 
do terreno que representa. A representação ficará mais visível usando-se o procedimento das 
curvas de nível. 
 
6 
 
Representação por curvas de nível: 
Curvas de nível são curvas planas que unem pontos de igual altura; portanto, as curvas de 
nível são resultantes da intersecção da superfície física considerada com planos paralelos ao 
plano de comparação. A figura 2 ilustra conceitualmente a geração das curvas de nível através 
da intersecção do terreno por planos horizontais equidistantes. 
A distância vertical que separa duas seções horizontais consecutivas deve ser constante e 
denomina-se equidistância numérica ou simplesmente equidistância entre curvas de nível. 
Ao empregar as curvas de nível na representação do relevo, deve-se ter em mente algumas 
propriedades essenciais: a) Toda curva de nível fecha-se sobre si mesma, dentro ou fora dos 
limites do papel; b)Duas curvas de nível jamais se cruzarão; c)Várias curvas de nível podem 
chegar a ser tangentes entre si; trata-se do caso do terreno em rocha viva; d)Uma curva de 
nível não pode bifurcar-se; e)Terrenos planos apresentam curvas de nível mais espaçadas; em 
terrenos acidentados as curvas de nível encontram-se mais próximas uma das outras. 
 
Figura 2: Curvas de nível: conceito 
 
7 
 
Alguns acidentes do terreno e sua representação: 
A representação do terreno mediante o emprego das curvas de nível, deve ser um reflexo fiel 
do mesmo. Para tal é necessário observar-se algumas regras relacionadas aos acidentes 
elementares do terreno, ou formas fundamentais, a saber: divisor de águas e thalweg. 
Para uma melhor compreensão destas regras, é conveniente realizar um ligeiro estudo de 
como se processa a modificação da crosta terrestre ao longo do tempo pela ação contínua de 
agentes externos através da erosão, do transporte de materiais e da sedimentação dos mesmos. 
São os fatores climáticos e biológicos que interveem diretamente na erosão. Entre os fatores 
climáticos se destacam as correntes de água (superficiais e subterrâneas), o mar, o frio intenso 
em algumas regiões do planeta, o vento que transporta as partículas arenosas, etc. Entre os 
fatores biológicos, que modificam o aspecto da superfície terrestre, observa-se 
fundamentalmente a ação do homem, assim como as plantas e animais. De todos, os cursos 
d’água são o principal agente externo modificador. Por isso, o interesse em estudar a forma 
com que este processo vem ocorrendo. 
Elevação e depressão do terreno: uma elevação do terreno, como mostra a figura 2, de 
pequena altitude e com forma aproximadamente cônica em sua parte superior, denomina-se 
morrote ou morro. As superfícies laterais deste tipo de elevação recebem o nome de ladeira ou 
vertente. Se estas ladeiras ou vertentes são aproximadamente verticais (caso das serras), 
recebem o nome de escarpas. 
A representação desta forma de terreno teria o aspecto mostrado na figura 3. Observe que a 
representação é formada por uma série de curvas de nível concêntricas, de forma que as 
curvas de menor altitude envolvem completamente as de maior altitude. 
 
Figura 3: Curvas de nível: elevação do terreno 
 
Figura 4: Curvas de nível: depressão do terreno 
8 
 
O contrário de morro (elevação) é a depressão. Em sua representação, figura 4, de maneira 
análoga observa-se que neste caso as curvas de maior altitude envolvem as de menor altitude. 
Este tipo de topografia é raramente encontrado, uma vez que formações deste tipo geralmente 
de grande dimensão e contendo água permanente, são conhecidas como lagoas. 
Interceptando (cortando) a projeção da figura 4 por um plano perpendicular à figura, 
independentemente da parte que observarmos, obtém-se uma representação conforme mostra 
a figura 5b. Da mesma maneira que nas depressões, aqui as curvas de maior altitude envolvem 
as de menor altitude. A linha que resulta da união dos pontos A, B, C, D,... De maior 
curvatura (pontos de inflexão da curva) denomina-se linha de thalweg. Esta linha representa a 
linha de intersecção de duas ladeiras opostas e por onde escorrem as águas que descem das 
mesmas. 
 
 
Figura 5a: Curvas de nível (depressão)Figura 5b: A, B, C, D, Linha de 
Thalweg 
Exemplo das elevações. A união dos pontos A, B, C, D, Produz uma linha denominada linha 
Interceptando (cortando) a projeção da figura 2 por um plano perpendicular à figura, 
independentemente da parte que observarmos, obtém-se uma representação conforme mostra 
a figura 6a. Aqui, observa-se que as curvas de menor altitude envolvem as de menor altitude, 
a divisória ou divisor de águas. É esta linha a responsável pela divisão das águas da chuva que 
caem no terreno. O conhecimento desta linha é muito importante nos estudos de bacias 
hidrográficas; elas representam os limites entre bacias. 
O divisor e os thalwegs são, portanto formas contrárias. Sempre, entre dois thalwegs existe 
um divisor e entre dois divisores haverá um thalweg. Os divisores apresentam, vez por outra, 
uma depressão, dando lugar a uma passagem entre dois vales. De acordo com a forma da 
depressão, recebe denominação específica: garganta, quando extenso e estreito; desfiladeiro, 
quando é profundo e ladeado por ladeiras íngremes. 
9 
 
 
 
Figura 6a: Linha divisor de águas Figura 6b: Forma do terreno - garganta 
A figura 6b ilustra a representação de uma garganta; veja que, a falha (depressão) no divisor 
permite, por exemplo, uma passagem interligando dois vales. Esta situação topográfica é 
muito explorada em implantação de rodovias, pois evita a execução de outras obras mais 
onerosas (túneis) para a transposição do maciço. 
A figura 7 ilustra o caso da representação de um rio através das curvas de nível. Observe que, 
dependendo da velocidade das águas, na parte posterior da curva do rio, estas criam vertentes 
mais pronunciadas enquanto na parte mais interior ocorre o depósito de sedimentos. Nesta, as 
curvas de nível são mais espaçadas enquanto no lado oposto as curvas se apresentam mais 
próximas uma das outras. 
 
Figura 7: Representação de trecho de um rio 
Na sequência, são mostradas algumas figuras mostrando situações de interesse no 
entendimento das formas de relevo e maneiras de representá-los através das curvas de nível. 
10 
 
 
 
Figura 8: Divisor e dois thalwegs Figura 9: Garganta Figura 10: Mudança de direção do 
divisor 
 
Processo de obtenção e traçado das curvas de nível: 
A primeira providência para a obtenção das curvas de nível é calcular as alturas de todos os 
pontos envolvidos nos nivelamentos geométrico e taqueométrico (cálculo das planilhas). 
Após o cálculo das alturas (cotas ou altitudes) confeccionam-se os perfis de todos os 
alinhamentos da poligonal e das irradiações levantadas em campo. Denomina-se perfil de um 
terreno, a linha irregular que delimita a intersecção de um plano vertical com a superfície do 
terreno.A figura 9 ilustra esta situação. 
11 
 
 
Figura 9: Perfil A, B, C, 
 
 
Como pode ser visto em todas as figuras apresentadas, as curvas de nível representam pontos 
de altura inteira. Na prática, o que se obtém a partir dos cálculos, são valores fracionários. 
Assim, como próximo passo, é necessário interpolar, a partir dos perfis, os pontos de altura 
cheia (valor inteiro) cujo valor deverá ser definido em função dos objetivos do trabalho e da 
escala usada no desenho. Geralmente, o espaçamento entre as curvas de nível, denominado 
equidistância, adotado em trabalhos topográficos obedece às recomendações mostradas na 
Tabela 1. Em algumas situações este valor pode ser alterado, sempre dependendo dos 
objetivos do trabalho e da extensão do levantamento. 
 
12 
 
Planialtimetria 
Útil para terraplenagem e outros serviços, desenho mostra as diferenças de nível num terreno, 
além de indicar elementos preexistentes, como árvores e postes. 
Planialtimetria é a identificação das diferenças de nível entre dois ou mais pontos no terreno 
(altimetria), além do estudo das grandezas lineares e angulares no plano horizontal. Por meio 
desse estudo é possível conhecer o relevo do terreno e planejar a terraplenagem. 
Primeiro, é preciso identificar a referência de nível (RN). Para isso, é preciso determinar um 
ponto fixo que vai servir para comparação. Pode ser um ponto qualquer, como a rua, ou tomar 
como base o nível do mar. 
Atenção, pois existem diferenças entre cota e altitude. Cota é a diferença de nível em relação 
ao ponto de referência. Altitude é à distância de determinado ponto para o nível do mar. 
 
Figura 10: Representação Planialtimétrica 
 
 
 
13 
 
Tipos de representação topográfica 
Pontos cotados 
Cota é a distância medida segundo a vertical entre um ponto da superfície física e uma 
superfície de nível que se considera para referência. Quando a referência é a superfície de 
nível zero chama-se altura absoluta, cota absoluta ou altitude. O conjunto desses pontos é o 
que se chama pontos cotados. 
Os pontos que compõem determinado desenho representam suas dimensões, na qual 
possibilita a representação fiel do mesmo, dessa forma a cotagem deve ser feita corretamente 
para que sua representação não se torne errôneo. 
 
Figura 11 – Peça com cotas 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Nas cartas topográficas, as cotas especificas são encontradas principalmente nos cumes das 
elevações, em cruzamentos de estradas, ou em planícies onde existam poucas curvas de nível. 
Elas podem expressar qualquer altitude em metros (ou pés) inteiros. 
 
Figura 12 – Carta topográfica com cotas 
 
 
 
15 
 
Perfil ou Seções 
As curvas de nível permitem-nos construir perfis topográficos, os quais nos dão uma imagem 
do relevo a duas dimensões (altitude – y; distância- -x). O perfil topográfico é uma 
representação gráfica de um corte vertical do terreno segundo uma direção previamente 
escolhida. Essa direção deve ter em conta que a linha que traçamos no mapa deve ser a mais 
perpendicular possível às curvas de nível 
A construção de um perfil topográfico compreende as seguintes etapas: 
• Sobre o mapa topográfico traça uma reta, que corresponde à secção transversal do perfil que 
pretendemos construir; 
• Orienta sobre o mapa uma folha de papel milimétrico ou quadriculado de maneira que o eixo 
horizontal sobre o qual se vai construir o perfil seja paralelo à linha reta que traçaste no mapa; 
• Projeta-se sobre o eixo horizontal a intersecção de cada curva de nível com a linha reta, 
tendo em conta a cota de altitude correspondente; 
• Traça um eixo vertical, que representa a altitude ou cotas; 
• Recorrendo ao eixo vertical localiza e marca o valor de cada curva de nível projetada; 
• Depois de marcados todos os pontos correspondentes às curvas de nível projetadas, unem-se 
dando origem a um perfil topográfico. 
 
Dessa forma, após o cálculo das alturas (cotas ou altitudes) confeccionam-se os perfis de 
todos os alinhamentos da poligonal e das irradiações levantadas em campo. Denomina-se 
perfil de um terreno a linha irregular que delimita a interseção de um plano vertical com a 
superfície do terreno. 
 
Figura 13 – Perfil topográfico de um terreno 
16 
 
A obtenção do perfil a partir das curvas de nível é especialmente utilizada quando desejamos 
implantar uma forma qualquer de uso do espaço em terreno de topografia irregular. 
Os perfis topográficos são úteis para compreensão das variações topográficas, auxiliando na 
determinação de unidades estruturais e compartimentos morfológicos. Esta ferramenta torna-
se importante por possibilitar traçar transectos na imagem, salientando aspectos morfológicos 
da região em estudo, numa perspectiva do terreno em 2D, indicando variações da curvatura do 
relevo. 
 
 
Figura 14 – Construindo um perfil topográfico 
 
 
17 
 
Curvas de nível 
É a representação de uma projeção ortogonal ao encontro da superfície do terreno com planos 
horizontais, por sua vez é o método mais tradicional de se representar o relevo. As curvas de 
nível são utilizadas tanto para representar uma elevação, quanto uma depressão. 
Para facilitar a identificação das curvas, utilizam-se curvas mais grossas, denominadas de 
mestras e as mais delgadas, cujo são identificadas como intermediárias e ainda se há as 
auxiliares. 
Para obterem-se as curvas de nível necessita-se calcular as alturas na equiparação geométrica 
e taqueométrica de todos os pontos relacionados. Após calcular, estruturam-se os perfis de 
todos os alinhamentos. 
Características básicas: 
Uma curva de nível não pode se separar. 
 
 Figura 15 
As curvas de nível não podem se cruzar nem se encontrar. 
 
 Figura 16 
 
 
 
 
 
 
18 
 
As curvas de nível são lisas, sem cantos. 
 
 
Figura 17 
Quanto mais próximas às curvas se encontram, maior será a declividade no terreno. 
 
 
 
Figura 18 
 
 
19 
 
 
Curvas de nível em elevação 
 
Figura 19 
 
Curvas de nível em depressão 
 
 Figura 20 
 
20 
 
Modelos tridimensionais 
O modelo tridimensional é uma representação topográfica onde utiliza-se as ferramentas antes 
citadas para a sua construção, como também pode ser meio para retira-las através do mesmo, 
procurando representar com todas as informações cedidas buscando o mais próximo possível 
da realidade. 
Pode servir informações sobre algum terreno, elevação, ou depressão, colhendo seus dados, 
para que seja representado de outras maneiras cartográficas. 
Essas informações são colhidas através de imagens por sensoriamento remoto em sua maioria. 
 
 
Figura 21 – representação tridimensional 
 
 
Figura 22 – vistas aéreas de um terreno, por sensoriamento remoto. 
21 
 
Convenções Cartográficas 
As convenções cartográficas abrangem símbolos que, atendendo às exigências da técnica, 
do desenho e da reprodução fotográfica, representam , de modo mais expressivo, os 
diversos acidentes do terreno e objetos topográficos em geral. Elas permitem ressaltar 
esses acidentes do terreno, de maneira proporcional à sua importância, principalmente sob 
o ponto de vista das aplicações da carta. 
Outro aspecto importante é que, se o símbolo é indispensável é determinada em qualquer 
tipo de representação cartográfica, a sua variedade ou a sua quantidade acha-se, sempre, 
em função da escala do mapa. 
É necessário observar, com o máximo rigor, as dimensões e a forma característica de cada 
símbolo, a fim de se manter, sobretudo, a homogeneidade que deve predominar em todos 
os trabalhosda mesma categoria. 
Quando a escala da carta permitir, os acidentes topográficos são representados de acordo 
com a grandeza real e as particularidades de suas naturezas. O símbolo é, ordinariamente, 
a representação mínima desses acidentes. 
A não ser o caso das plantas em escala muito grande, em que suas dimensões reais são 
reduzidas à escala (diminuindo e tornando mais simples a simbologia), à proporção que a 
escala diminui aumenta a quantidade de símbolos. 
Então, se uma carta ou mapa é a representação dos aspectos naturais e artificiais da 
superfície da Terra, toda essa representação só pode ser convencional, isto é, através de 
pontos, círculos, traços, polígonos, cores, etc. 
Deve-se considerar também outro fator, de caráter associativo, ou seja, relacionar os 
elementos a símbolos que sugiram a aparência do assunto como este é visto pelo 
observador, no terreno. 
A posição de uma legenda é escolhida de modo a não causar dúvidas quanto ao objeto a 
que se refere. Tratando-se de localidades, regiões, construções, obras públicas e objetos 
congêneres, bem como acidentes orográficos isolados, o nome deve ser lançado, sem 
cobrir outros detalhes importantes. As inscrições marginais são lançadas paralelamente à 
borda sul da moldura da folha, exceto as saídas de estradas laterais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Símbolos 
As convenções cartográficas são símbolos ou desenhos especiais que servem para representar 
os objetos e torná-los facilmente entendidos. Para explicar o significado de cada símbolo em 
um mapa torna-se necessário a criação de uma legenda. O mapa é um meio de informação que 
pode ser lido e interpretado a partir de sua legenda nos fornecendo dados para descobrirmos 
fatos de qualquer área mapeada. 
 
Figura 23 
 
De forma Geral: 
: 
Figura 24: 
23 
 
 
Figura 25 
E dessa forma conseguimos estabelecer um padrão. 
 
24 
 
Conclusões 
Planimetria , Altimetria e Planialtimetria 
A Planimetria é a parte da Topografia que analisa como será feita a representação do terreno. 
Utilizando uma escala adequada, todos os pontos convenientes são projetados ortogonalmente 
sobre um plano, sem especificar o relevo. 
Já a altimetria é a parte de Topografia que levam a representação do relevo em consideração. 
Para tal, é necessário medir apropriadamente o terreno, calcular as alturas dos pontos de 
interesse e representá-los em planta mediante uma convenção altimétrica adequada. 
Existem vários procedimentos para se representar o terreno em planta. 
A representação por pontos cotados é o procedimento mais simples; as alturas de todos os 
pontos de interesse do terreno são colocados em planta através de suas coordenadas 
topográficas (X; Y) especificando ao lado do ponto, o número da sua altura relativa (cota) ou 
absoluta (altitude). O conjunto de pontos projetados constitui a projeção horizontal que, 
reduzida a uma escala adequada, se distribuem sobre o papel, substituindo a situação 3D 
(espaço) por uma 2D (projeção).Nesse sistema, todos os pontos relativos ao perímetro, assim 
como definem os acidentes internos da propriedade levantada, devem ser cotados; então o 
nome do processo. 
Curvas de nível são resultantes da intersecção da superfície física considerada com planos 
paralelos ao plano de comparação. Para representar o relevo com curva de nível é necessário 
ter algumas considerações: a) Toda curva de nível fecha-se sobre si mesma, dentro ou fora 
dos limites do papel; b)Duas curvas de nível jamais se cruzarão; c)Várias curvas de nível 
podem chegar a ser tangentes entre si; trata-se do caso do terreno em rocha viva; d)Uma curva 
de nível não pode bifurcar-se; e)Terrenos planos apresentam curvas de nível mais espaçadas; 
em terrenos acidentados as curvas de nível encontram-se mais próximas uma das outras. 
A planialtimetria mostra as diferenças de nível num terreno, além de indicar elementos 
preexistentes, como árvores e postes. Por meio desse estudo é possível conhecer o relevo do 
terreno e planejar a terraplenagem. 
É necessário identificar a referência de nível (RN). Para que isso ocorra é essencial determinar 
um ponto fixo que vai servir para comparação. Pode ser um ponto aleatório, como a rua, ou ar 
como base o nível do mar. 
 
 
 
 
 
25 
 
Tipos de representação topográfica 
 
Quando determinamos os pontos cotados, são as dimensões que compõem determinado objeto 
representado. 
Os perfis são uma representação de duas dimensões onde temos á altura e o comprimento, como 
por exemplo na representação de uma montanha , que utiliza apenas essas duas dimensões. 
As curvas de níveis servem para identificar a altitude de um determinado local. Podendo ser 
interpretada por camadas tendo desenho como base (planta) das altitudes de um lugar. As curvas de 
Níveis indicam uma distância vertical acima ou abaixo, de um plano de referencia de nível, e o mais 
comumente utilizado é o mar. 
Já nos modelos tridimensionais são utilizados para captar informações dos pontos cotados, perfis e 
seções através de fotos aéreas , traçando um assim um novo modelo com mais informações sobre o 
local, ou seja , mais próximo da realidade. 
 
26 
 
Convenções Cartográficas 
 
Após os estudos e analises sobre o assunto, ficou claro á importância das convenções cartográficas . 
As convenções nos mostram detalhadamente os acidentes, perfis de um determinado local em um 
mapa, através de símbolos definidos. 
Realizar a definição de um padrão seja ele em escala global, nacional ou regional é essencial. Através 
das convenções cartográficas conseguimos entender o que está sendo especificado no mapa mesmo 
que ele tenha sido feito no outro lado do mundo. Símbolos, especificações são coisas simples , mas 
que se não forem tratados da forma correta podem se tornar algo muito complexo. Então o papel 
das convenções é fundamental. 
Conhecer as convenções pode ser de grande utilidade também para os cidadãos, pois , podem ajudar 
numa situação de riscos e também no planejamento de varias coisas. 
Ter todas as convenções documentadas e regradas nos traz uma facilidade que antes não existia, 
conhecer o território sem mesmo ter sequer tido nenhum contato com ele além de um mapa é algo 
viável e útil nos dias de hoje. 
Definir símbolos, utiliza-los da forma correta é a chave para produzir um bom mapa , e um bom 
entendimento . 
 
27 
 
Referências 
Planimetria, Altimetria e Planialtimetria: 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FRAGA, Ângelo Martins, CEFET-SC 
CORDINI, Jucilei, UNISUAM 
Equipe de Obra, Planialtimétrica. Disponível em < 
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/52/planialtimetrica-util-para-
terraplenagem-e-outros-servicos-desenho-mostra-269432-1.aspx> Acesso em 5 de Junho de 
2015. 
Tipos de representação topográfica 
Pontos Cotados 
Perfis ou Seções 
Carvalho, Edilson Alves de. Leituras cartográficas e interpretações estatísticas I : geografia / 
Edilson Alves de Carvalho, Paulo César de Araújo. – Natal, RN : EDUFRN, c2008. 248 p. 
Carvalho, T. M. De ; Latrubesse, E. M. Revista Brasileira de Geomorfologia. Aplicação de 
modelos digitais do terreno (MDT) em análises macrogeomorfológicas: o caso da bacia 
hidrográfica do Araguaia. Goiás, v. 5. n. 1 p. 85-93, 2004. 
Manual para Execução de Serviços Topográficos.Disponível em: 
http://www.casan.com.br/ckfinder/userfiles/files/Documentos_Download/Topografia_3Edica
o.pdf. Acesso em: 04 de Junho de 2015 
Curvas de Nível e Modelos Tridimensionais 
Disponível: http://www.brasilescola.com/geografia/curvas-nivel.htm 
Acesso: 04 de junho de 2015 
http://www2.uefs.br/geotec/topografia/apostilas/topografia(11).htm 
Acesso: 04 de junho de 2015 
http://www.geofumadas.com/curvas-de-nivel-a-partir-de-polilineas-paso-1/ 
Acesso: 04 de junho de 2015 
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altimetria 
Acesso: 04 de junho de 2015 
http://www.topocatcr.com/esp/servicios/topografia_costa_rica_agrimensura_costa_rica.php 
Acesso: 04 de junho de 2015 
http://mundogeo.com/blog/2007/09/30/sensores-aerotransportados/ 
Acesso: 04 de junho de 2015 
28 
 
Convenções Cartográficas: 
Disponível em: 
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/elementos_represen
tacao.html 
Acessado em 08 de junho de 2015. 
http://geografiageralebiblica.blogspot.com.br/p/cartografia.html 
Acessado em 08 de junho de 2015. 
http://slideplayer.com.br/slide/2324586/ 
Acessado em 08 de junho de 2015. 
http://f1colombo-geografando.blogspot.com.br/2014/04/convencoes-cartograficas-
legendas-e.html 
Acessado em 08 de junho de 2015. 
 
 
 
29 
 
Imagens 
Figura 1 á 10: 
FRAGA, Ângelo Martins, CEFET-SC 
CORDINI, Jucilei, UNISUAM 
Equipe de Obra, Planialtimétrica. Disponível em < 
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/52/planialtimetrica-util-para-
terraplenagem-e-outros-servicos-desenho-mostra-269432-1.aspx> 
 
Figura 11: : http://qualificacaoead.com.br/produto/Desenho-Tecnico-Mecanico-%252d-80-
horas.html. 
Figura 12: http://latitude-0.com/2014/01/30/onde-baixar-mapas-e-cartas-topograficas/ 
Figura 13: 
http://www.casan.com.br/ckfinder/userfiles/files/Documentos_Download/Topografia_3Edica
o.pdf. 
Figura 14: http://www.prof2000.pt/users/elisabethm/geo8/fichas/perfil.htm 
Figura 15: http://www2.uefs.br/geotec/topografia/apostilas/topografia(11).htm 
Figura 16: http://www2.uefs.br/geotec/topografia/apostilas/topografia(11).htm 
Figura 17: http://www.brasilescola.com/geografia/curvas-nivel.htm 
Figura 18: http://www.geofumadas.com/curvas-de-nivel-a-partir-de-polilineas-paso-1/ 
Figura 19: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABJmkAA/terreno-representacao-
planimetria-altimetria 
Figura 20: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABJmkAA/terreno-representacao-
planimetria-altimetria 
Figura 21: 
http://www.topocatcr.com/esp/servicios/topografia_costa_rica_agrimensura_costa_rica.php 
Figura 22: http://mundogeo.com/blog/2007/09/30/sensores-aerotransportados/ 
Figura 23: http://geografiageralebiblica.blogspot.com.br/p/cartografia.html 
Figura 24: http://slideplayer.com.br/slide/2324586/ 
Figura 25: http://f1colombo-geografando.blogspot.com.br/2014/04/convencoes-cartograficas-
legendas-e.html

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