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Biologia celular
aula 3: Permeabilidade celular
Profa Halyka L. F. V. Seródio
Permeabilidade 
A permeabilidade é seletiva.(membrana que seleciona quem entra e quem sai da celula)
A “seleção” das moléculas que atravessam a bicamada é feita em função de seu tamanho, polaridade e carga:
Tamanho: quanto menor a molécula, mais facilmente ela atravessará a bicamada lipídica.
Polaridade: como a natureza da bicamada lipídica é apolar, as moléculas apolares têm muito mais facilidade para atravessar a bicamada do que moléculas polares.
Carga: moléculas dotadas de carga, como os íons, embora geralmente pequenas, não atravessam a bicamada lipídica.
Permeabilidade 
As moléculas que passam através da bicamada lipídica com mais facilidade são aquelas bem pequenas, apolares e sem carga. Os melhores exemplos de moléculas desse tipo são o CO2 e o O2. 
Ex: A ureia, o glicerol e a água são moléculas polares, mas ainda pequenas e sem carga, e também atravessam a bicamada lipídica. 
	Já a glicose e a sacarose, embora sem carga, são polares e grandes demais para passar pela bicamada lipídica. 
	Por último, os íons, como o Na+, K+ e Cl-, embora sejam moléculas muito pequenas, são hidrofílicos, “prendendo” em volta de si uma grande quantidade de moléculas de água (a chamada camada de solvatação), o que aumenta muito o seu tamanho e os torna incompatíveis com a natureza da bicamada lipídica. 
Transporte de membrana
CLASSIFICAÇÃO: 
Transporte não mediado: as substâncias transpõe a membrana sem a ajuda de moléculas transportadoras.(não precisam da ajuda das proteinas)
Transporte mediado: as substâncias que transpõe a membrana utilizam a ajuda de proteínas de membrana (permeases). (precisam de ajuda das proteinas)
NÃO MEDIADO
MEDIADO
TRANSPORTE DE MEMBRANA	
DE ACORDO COM O GASTO DE ENERGIA:
1- Passivo: sem gasto de energia (ATP). Exs: osmose, difusão simples e difusão facilitada.
2- Ativo: com gasto de energia (ATP). Exs: bomba de Na e K.
Transporte de membrana
De acordo com o fluxo das moléculas:
1- a favor do gradiente de concentração.
2- contra o gradiente de concentração.
Transporte passivo 
Osmose
Difusão simples
Difusão facilitada
Osmose 
Movimento da água.
osmos= empurrar.É um fenômeno de difusão em presença de uma membrana semipermeável. Nele, duas soluções de concentrações diferentes estão separadas por uma membrana que é permeável ao solvente e praticamente insolúvel ao soluto. Há, então, passagem do solvente de onde está em maior quantidade (solução hipotônica) para onde está em menor quantidade (solução hipertônica).
Perde
Ganha
Hipo
Hiper
ISOTONIA
S O L V E N T E
M.S.P
Osmose 
Osmose 
Fluxo de massa  aquaporinas(especifico para água, este poro fica sempre berto)
HEMÁCIAS SÃO
CÉLULAS SANGUÍNEAS
RESPONSÁVEIS PELO 
TRANSPORTE DE GASES
(PRINCIPALMENTE O 
OXIGÊNIO). SÃO CÉLULAS 
ANUCLEADAS COM 
FORMA DE DISCO
BICÔNCAVO.
EXPERIÊNCIAS COM HEMÁCIAS
EXPERIÊNCIAS COM HEMÁCIAS COLOCADAS EM MEIO ISOTÔNICO
NÃO ACONTECE NADA COM AS HEMÁCIAS, POIS SUA CONCENTRAÇÃO É IGUAL À DO MEIO
H2O
H2O
EXPERIÊNCIAS COM HEMÁCIAS COLOCADAS EM MEIO HIPERTÔNICO
H2O
H2O
H2O
SE O MEIO É HIPERTÔNICO EM RELAÇÃO ÀS HEMÁCIAS, ENTÃO AS HEMÁCIAS SÃO HIPOTÔNICAS 
EM RELAÇÃO AO MEIO, PORTANTO PERDEM ÁGUA PARA O MEIO E FICAM CRENADAS (MURCHAS)
EXPERIÊNCIAS COM HEMÁCIAS COLOCADAS EM MEIO HIPOTÔNICO
SE O MEIO É HIPOTÔNICO EM RELAÇÃO ÀS HEMÁCIAS, ENTÃO AS HEMÁCIAS SÃO HIPER-
TÔNICAS EM RELAÇÃO AO MEIO, PORTANTO GANHAM ÁGUA DO MEIO E SOFREM HEMÓLISE
H2O
H2O
H2O
DIFUSÃO SIMPLES
“Passagem de soluto do meio mais concentrado (hipertônico) para o meio menos concentrado (hipotônico), tornando assim os meios isotônicos.”
(Não gasta energia, transporte passivo, n precisa de proteina)
Há 2 condições necessárias para que as partículas de uma substância entrem ou saiam da célula por difusão:
a membrana deve ser permeável a essa substância;
deve haver diferença na concentração da substância dentro e fora da célula. 
Difusão simples
A favor do gradiente de concentração;
Sem gasto de energia;
Transporte não mediado.
Difusão simples
 DIFUSÃO SIMPLES
Difusão simples 
 DIFUSÃO FACILITADA
“Passagem de soluto do meio mais concentrado (hipertônico) para o meio menos concentrado (hipotônico), com o auxílio de proteínas de membrana ou permeases.”
Por quê ocorre a difusão facilitada? A difusão facilitada ocorre quando o tamanho das moléculas a serem transportadas é muito grande (ex.: glicose e aminoácido). 
(n gasta energia, transporte passivo, mediado e a favor do solvente de concentração)
Difusão facilitada 
 DIFUSÃO FACILITADA
Proteínas de transporte
Características:
Atravessam a bicamada lipídica de um lado ao outro, isto é, são proteínas transmembrana. 
2. São do tipo multipasso, isto é, sua sequência de aminoácidos atravessa muitas vezes a bicamada. Muitas proteínas transportadoras são, na verdade, complexos de duas ou mais proteínas que terminam por formar uma região hidrofílica na membrana, permitindo assim a passagem de moléculas hidrofílicas.
3. São específicas para um tipo de molécula, isto é, um transportador de glicose não transportará frutose, assim como a proteína que permite a passagem de Na+ não pode ser usada para transportar K+ ou outro cátion.
Tipos de proteínas de transporte
1- carreadoras (também chamadas carregadoras) se ligam à molécula a ser transportada em um dos lados da membrana e a liberam do outro lado . cada unidade de uma proteína carreadora transporta poucas moléculas do soluto por vez. Um bom exemplo de carreador é a proteína que continuamente transporta a glicose do sangue para dentro das células. Nos momentos em que um determinado tipo celular necessita de maior aporte de glicose, isso é feito aumentando o número de transportadores na membrana das células, pois a velocidade com que um carreador é capaz de atuar não se modifica. 
Tipos de proteínas de transporte 
2- canais que atuam como comportas. Ao se abrirem, formam um poro ou canal pelo qual passa rapidamente um enorme número de moléculas. Como a imensa maioria dos canais transporta apenas íons, são também chamados canais iônicos. 
Tipos de proteínas de transporte
3- Aquaporinas formam uma família de proteínas de membrana específicas para a passagem de moléculas de água e já foram identificadas na membrana de muitos tipos celulares, além das hemácias. Na membrana dos túbulos coletores dos glomérulos renais, por exemplo, ajudam a captar a maior parte da água perdida durante o processo de filtragem do sangue, o que diminui o volume final de urina produzido. Ao contrário dos canais iônicos, as aquaporinas permanecem abertas o tempo todo, permitindo a passagem da água do meio mais diluído (geralmente o extracelular) para o mais concentrado (o citoplasma). 
Curiosidade!!!
Os portadores do diabetes do tipo 2 produzem grande quantidade de urina, sempre muito diluída. Nesses indivíduos, a reabsorção de água nos túbulos renais é deficiente justamente pela falta de aquaporinas na sua membrana. Diversas outras doenças também estão associadas ao mau funcionamento dessas proteínas.
Transporte ativo
Bomba de Sódio e Potássio
Transporte ativo 
O transporte ativo contrapõe-se ao passivo em seus dois postulados básicos:
1. dá-se sempre contra o gradiente de concentração do soluto que está sendo transportado;
2. requer gasto energético (ATP) por parte da célula.
3. apenas proteínas do tipo carreador são capazes de realizar transporte ativo.
Transporte ativo 
O transporte ativo mantém um desequilíbrio dinâmico entre os meios intracelular e extracelular, especialmente com relação aos íons. Enquanto a abertura dos canais iônicos tende a uniformizar a distribuição intra e extracelular de ânions e cátions, além de aumentara tonicidade do ambiente intracelular, a expulsão seletiva de íons por transporte ativo traz duas conseqüências:
1. equilíbrio da tonicidade do meio intracelular, impedindoa absorção excessiva de água por osmose (controle do volume celular);
2. estabelecimento de uma distribuição diferenciada de íons (gradiente) entre os meios intra e extracelular.
Bomba de sódio e potássio
bomba de Na+/K+ é um dos sistemas de transporte ativo mais estudados e mais bem conhecidos.
A bomba de Na+/K+ é um complexo protéico formado por duas subunidades. Na maior delas estão o sítio catalítico (intracelular) onde ocorre a hidrólise do ATP e os locais por onde passam os íons Na+ (para o meio externo) e K+ (para o meio intracelular). Para cada 3Na+ que saem, entram 2K+ e uma molécula de ATP é hidrolisada a ADP e Pi.
 BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO
Proteínas presentes na membrana plasmática atuam como “bombas” de íons, capturando ininterruptamente íons de sódio (Na+) no citoplasma e transportando-os para fora da célula;
Na face externa da membrana, essas proteínas capturam íons de potássio (K+) do meio e os transportam para o citoplasma;
 Esse bombeamento contínuo compensa a incessante passagem desses íons por difusão simples.
Bomba Na e K
Funcionamento:
(1) Inicialmente se ligam 3 íons Na+ pelo lado citoplasmático da membrana. 
(2) Nesse ponto, ocorre a hidrólise do ATP em ADP e Pi de alta energia. 
(3) Essa energia será utilizada em nova mudança de forma da molécula e consequente expulsão do Na+ . 
(4) A seguir, ligam-se pelo lado externo dois íon K+. 
(5) nova ligação induz a liberação do Pi, cuja energia já foi gasta, e nova mudança de conformação da molécula para o estado inicial, quando poderá se ligar a novos íons Na+ e reiniciar o ciclo.
Membrana Plasmática- Transporte Celular- T. A.: BOMBA DE SÓDIO-POTÁSSIO 
 Bomba de
 Sódio e 
 Potássio-
 Transporte
 Ativo.
Canais iônicos
Ficam abertos alguns milisegundos;
Os íons atravessam o poro por transporte passivo de acordo com seu gradiente eletroquímico e de concentração.
Cada canal iônico se abre quando tem um tipo de estímulo. Esse estímulo pode ser um ligante, uma sensibilidade do canal a alterações de voltagem ou a um estímulo mecânico.
Ex:Liganteadrenalina. Quando ficamos nervosos ou com medo, essa substância é liberada na corrente sanguínea e, ao encontrar canais iônicos que são ativados por ela na superfície de vários tipos de célula, dispara processos químicos que resultam na aceleração dos batimentos cardíacos, no suor frio e outros sintomas relacionados a essas situações. 
Canais iônicos
Repare no esquema: há canais que são abertos por ligantes extracelulares (adrenalina) e outros por ligantes produzidos na própria célula, ou seja,são abertos por dentro.
Canais iônicos
Uma alteração no potencial elétrico da membrana leva à abertura dos canais ativados por voltagem. Estes existem em grande número nas células musculares, e é por conta disso que a musculatura se contrai quando levamos um choque.
Obs:A atividade muscular depende tanto de canais que se abrem por ligante como de canais ativados por voltagem.Já na atividade cerebral
participam muitos canais dependentes de voltagem.
Como o canal se fecha?
Em condições normais, os canais iônicos permanecem abertos por intervalos de tempo da ordem de milésimos de segundo.No caso dos canais ativados por ligantes, essa ligação rapidamente se desfaz, e o canal passa a um estado inativo chamado período refratário,durante o qual ele não se abrirá, mesmo na presença do estímulo específico.Esse período refratário é observado em todos os canais iônicos, mesmo nos ativados por voltagem
Canais iônicos
A propagação de um estímulo pela abertura de sucessivos canais iônicos através da membrana das células nervosas é muito rápida e eficiente. A existência do período refratário impede que o estímulo "volte", reativando antes do tempo, e sem necessidade,trechos da membrana já percorridos.
Transporte passivo através de carreadores
Embora todos os canais iônicos façam transporte passivo, é importantíssimo considerar que várias proteínas carreadoras também transportam seus solutos a favor do gradiente de concentração e sem gasto energético, isto é, fazem transporte passivo. O transportador de glicose da maioria das células é um carreador do tipo passivo.
Conclusão 
Podemos comparar o transporte passivo a um caminhão sendo esvaziado. No caso dos canais iônicos, seria um caminhão basculante,que descarrega toda a areia de uma vez. Já no caso dos carreadores,os trabalhadores precisam descarregar saco por saco. O que há de comum nos dois processos é que ele é feito do compartimento onde há areia (o caminhão), para onde há menos (fora do caminhão). 
UNIPORTE, SIMPORTE, ANTIPORTE
As proteínas uniporte transportam apenas um tipo de molécula.É o caso do transportador de glicose presente na membrana da maioria das células.
Na superfície voltada para a luz, as células do epitélio intestinal possuem uma proteína transportadora de glicose que carreia simultaneamente íons sódio. Chama-se a isso simporte ou co-transporte.
Já na bomba de Na+/K+ também ocorre a passagem de duas moléculas distintas, mas em sentidos opostos. A isso chamamos antiporte.
TRANSPORTE INTRACELULAR E TRANSPORTE TRANSCELULAR
A maior parte dos nutrientes que as células do epitélio intestinal absorvem apenas atravessa essas células a caminho da circulação. Esse fenômeno é chamado de transporte transcelular. Além desse, temos o transporte intracelular, quando moléculas são levadas de um compartimento celular para outro (do núcleo para o citosol) e o transporte celular propriamente dito, em que as moléculas são transportadas para dentro ou para fora das células através da bicamada ou das proteínas de membrana.
Curiosidade!!!
A receita de soro caseiro(1 colher de chá de sal e 1colher de sopa de açúcar em1 litro de água), utilizada para reidratação oral de pessoas com diarréia, se baseia no simporte de Na+ e glicose que ocorre no intestino. A absorção do Na+ (do cloreto de sódio) e da glicose derivada do açúcar aumenta a tonicidade do citoplasma das células intestinais, fazendo com que a água seja absorvida por osmose.
Outros tipos de transporte ativo
Nas membranas do retículo endoplasmático liso, um transportador ativo de Ca++ bombeia esse cátion do citoplasma para o interior do retículo. O Ca++ dispara vários eventos celulares, como por exemplo a contração muscular. Para que o músculo volte ao estado de relaxamento, é necessário que todo o Ca++ seja recolhido novamente ao retículo, caso contrário o músculo permanecerá contraído, fenômeno conhecido por tetania.
2. Em vários microorganismos e bactérias existe uma bomba de prótons, as H+ ATPases, ou próton-ATPases. Elas funcionam comoa bomba de Na+/K+, expulsando íons H+ (prótons) às custas de ATP. Em compensação, quando os H+ acumulados em um dos lados da membrana retornam, passando por uma proteína específica, ocorre a síntese de ATP para a bactéria.
3. As proteínas de multirresistência a drogas, fazem parte de uma grande família de transportadores ativos, as proteínas ABC. As proteínas dessa família atuam tanto no transporte de íons como de pequenas moléculas, participando de processos de detoxifi cação por várias drogas de natureza lipídica. A importância dos transportadores ABC pode ser bem avaliada no caso da fibrose cística, uma anomalia genética relativamente comum. Nos portadores dessa doença o gene que codifica um transportador de Cl–l é defeituoso, ou inexistente, acarretando profundos desbalanceamentos no equilíbrio hídrico e eletrolítico do indivíduo. Esses sintomas se manifestam como alta concentração de sal no suor, alta viscosidade do muco que reveste as vias respiratórias, ocasionando obstrução delas, e muitos outros que diminuem a qualidade e a expectativa de vida dos afetados.
OUTROS TIPOS DE ANTIPORTE
Nem todo antiporte é feito com gasto de energia. A manutenção do pH ótimo nos diversos compartimentos celulares depende de alguns mecanismos de antiporte que funcionam a favor do gradiente de concentração. Muitas células possuem em sua membrana plasmática uma proteína antiporte que regulao pH citoplasmático da seguinte forma: o pH citoplasmático deve permanecer em torno de 7,0; assim, se o aumento da concentração de H+ levar à queda do pH, este será trocado por Na+, sempre muito abundante no meio extracelular por conta da bomba de Na+/K+.Um sistema antiporte também aumenta a eficiência do transporte do CO2 retirado das células pelas hemácias. Ao difundir-se para dentro das hemácias, o CO2 é convertido em HCO3-- (íon bicarbonato). Nessa forma ele é mais solúvel no sangue que o CO2 e é trocado por Cl– pelo anti-transportador aniônico presente na membrana das hemácias, chamado de banda 3. Assim, uma quantidade muito maior de CO2pode ser transportada livre no sangue (na forma de bicarbonato) e não apenas no interior das hemácias.
Transporte em massa
Endocitose: fagocitose e pinocitose
Exocitose 
Transporte em massa
No metabolismo celular, existe um terceiro tipo de transporte celular, o transporte em massa (englobamento de moléculas muito grandes);
2 tipos:
Endocitose (fagocitose e pinocitose);
Exocitose (processo de eliminação de substâncias pela célula). 
Transporte em massa
TRASPORTE
EM
QUANTIDADE
ENDOCITOSE
EXOCITOSE
FAGOCITOSE
PINOCITOSE
CLASMOCITOSE
GRANDES
MOLÉCULAS
ENGLOBAMENTO
ELIMINAÇÃO
RESÍDUOS
LÍQUIDOS
SÓLIDOS
 FAGOCITOSE (englobamento de partículas sólidas)
Processo em que a célula emite expansões citoplasmáticas denominadas pseudópodes; estes abraçam a partícula a ser englobada (geralmente é sólida) e forma-se o fagossomo (corpo ingerido);
Defesa e nutrição celular. 
Endocitose 
Partícula sólida
FAGOCITOSE: É O ENGLOBAMENTO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS PELA CÉLULA
A PARTÍCULA ENGLOBADA SERÁ, POSTERIORMENTE, DIGERIDA PELOS LISOSSOMOS
Fagossomo
Lisossomos
Pseudópodes
 PINOCITOSE (englobamento de partículas líquidas)
Processo de englobamento de líquidos e de pequenas partículas que ocorre nas células;
A pinocitose é o meio pelo qual as células de revestimento interno do intestino capturam gotículas de lipídios do alimento digerido. 
Endocitose 
Canal de
pinocitose
Partícula líquida
pinossomo
PINOCITOSE: É O ENGLOBAMENTO DE PARTÍCULAS LÍQUIDAS PELA CÉLULA
A PARTÍCULA ENGLOBADA SERÁ, POSTERIORMENTE, DIGERIDA PELOS LISOSSOMOS
Membrana Plasmática- Transporte Celular- T. Q.: FAGOCITOSE E PINOCITOSE
Representação esquemática da borda de uma célula, mostrando a 
fagocitose e a pinocitose.
Endocitose
66
66
Exocitose 
Exocitose
68
68
Endocitose e Exocitose
69
69
Exocitose 
RESÍDUOS
Vacúolo resídual
CLASMOCITOSE: É A ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS DA DIGESTÃO CELULAR
Sinalização celular
Sinalização celular
Em organismos multicelulares, é essencial que as células se comuniquem, possibilitando ações coordenadas. Essa comunicação se dá através de moléculas que uma determinada célula produz e coloca no meio extracelular para serem então percebidas pelas outras células.
 
Para que a informação seja transmitida, é preciso que as outras células possam “ouvir”, ou seja, é preciso que as outras células tenham receptores capazes de perceber a presença daquela molécula no meio extracelular. Além disso, é necessário que as células que apresentam os receptores tenham condições de decodificar a informação recebida, ou seja, “entendam o idioma”. Vamos chamar a célula que lançou a molécula de célula sinalizadora, a molécula que leva a informação de ligante e a célula que percebeu a presença do ligante no meio de célula-alvo.
Sinalização celular
Nem sempre o ligante é lançado no meio, ele pode permanecer exposto na membrana da célula sinalizadora, que precisa estar próxima o suficiente da célula-alvo para que haja contato com o receptor. Um sinal pode, portanto, alcançar apenas células vizinhas, se ele permanece ligado à membrana da célula sinalizadora. Mas se ele for secretado, poderá se difundir e alcançar células próximas ou mesmo outras muito distantes, se ele for transportado pela corrente sanguínea.
Tipos de sinalização
a) Parácrina – a molécula sinalizadora tem vida curta e os receptores estão nas células próximas. Nesse caso, a molécula sinalizadora é chamada de mediador local.
Tipos de sinalização
b) Autócrina – a molécula sinalizadora tem vida curta e o receptor está na própria célula que emitiu o sinal. 
Tipos de sinalização
c) Dependente de contato – a molécula sinalizadora não é secretada, ficando exposta na superfície da célula sinalizadora, e a célula-alvo precisa fazer contato para que o receptor possa se ligar.
d) Endócrina – a molécula sinalizadora tem vida longa, é lançada na corrente sanguínea e vai atingir células-alvo em locais distantes. Nesse caso, a molécula sinalizadora é chamada de hormônio.
Tipos de sinalização
e) Neuronal é um caso especial de sinalização entre células que poderia ser classificado como parácrino ou endócrino. Nessa situação, a molécula sinalizadora, chamada neurotransmissor, viaja grandes distâncias, mas não no sangue ou no meio extracelular e sim dentro de prolongamentos celulares dos neurônios, os axônios, indo atingir a célula-alvo longe do corpo celular do neurônio que emitiu o sinal, mas próximo do axônio onde a molécula sinalizadora foi secretada.
Um sinal pode gerar muitas respostas diferentes
Quando a molécula sinalizadora é secretada no meio extracelular, ela entrará em contato com várias células, mas apenas um pequeno número restrito delas responderá ao sinal, porque apenas algumas expressam o receptor capaz de reconhecer a molécula sinalizadora 
Diferentes células podem responder de modo diferente à mesma molécula sinalizadora, por apresentarem diferentes receptores, como as células musculares esquelética e cardíaca, ou mesmo apresentando receptores iguais, como as células cardíaca e secretória.
As células precisam se comunicar
se não recebesse nenhum sinal, essa célula morreria. Só para sobreviver ela precisa receber várias informações do meio externo, como por exemplo: sobre a disponibilidade de nutrientes, sobre o número total de células do órgão de que ela faz parte etc. 
Diferentes sinais recebidos por uma célula-alvo podem modular seu comportamento. A célula que não recebe nenhum sinal acaba morrendo. A simples manutenção da vida celular já depende de várias informações sinalizadas pelas moléculas A, B e C. Comportamentos mais complexos, como a proliferação e a diferenciação, requerem sinalizadores específicos, representados por D, E, F e G.
Tipos de receptores
a) se a molécula sinalizadora for pequena e/ou hidrofóbica o suficiente para atravessar a membrana, o receptor deve ser intracelular;
b) se a molécula sinalizadora não puder atravessar a membrana, o receptor terá de estar obrigatoriamente na membrana plasmática, exposto na superfície celular.Essas características de afinidade, isto é, permeabilidade entre as moléculas sinalizadoras e as membranas celulares, mais especificamente a bicamada lipídica 
Sinalização por ligantes hidrofóbicos
Óxido nítrico (NO). Ele age sobre as células musculares lisas que envolvem os vasos sanguíneos, provocando vasodilatação local. Promovendo o relaxamento dessas células musculares, o NO faz com que o vaso aumente de calibre, deixando o sangue fluir mais facilmente. O NO é produzido nas células endoteliais que revestem os vasos, isto é, bem perto das células sobre as quais ele age. Quando um impulso nervoso chega a essas células, elas ativam uma enzima, a óxido nítrico sintase (NOS), que produz NO a partir do aminoácido arginina. O NO é um gás e, assim como o O2 e o CO2, ele atravessa as membranas por difusão simples, saindo da célula na qual foi produzido e se espalhando rapidamente pelas células vizinhas. Nas células musculares lisas, o NO ativa outras enzimas, o que leva à vasodilatação. O NO é um mediador local, fazendo sinalização parácrina. 
Curiosidade!!! 
Muitas células nervosas também usam o NO como mediador local. No pênis, por exemplo, a liberação de NO pela inervação autônoma local age sobre a musculatura lisa, ativando enzimascujos produtos dilatam os vasos que se enchem de sangue, causando a ereção. A sinalização mediada por óxido nítrico dura pouco porque o NO é rapidamente degradado e vira nitrito. O produto das enzimas que ele ativa também dura pouco porque também é degradado rápido. O mecanismo de ação de alguns medicamentos, como o Viagra, é impedir a degradação do produto das enzimas ativadas por NO, fazendo, assim, a vasodilatação durar mais tempo.

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