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Fascite Plantar

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FASCITE PLANTAR E ESPORÃO DO CALCÂNEO
SANTO ANTONIO DE JESUS/BA
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................3
 CAPÍTULO I – FASCITE PLANTAR
 1 ANATOMIA.....................................................................................4
1.1 ETIOLOGIA...........................................................................................4
1.2 ETIOPATOGENIA................................................................................4
1.2.1 Extrínsecos.............................................................................................4
1.2.2 Intrisecos...............................................................................................4
1.3 QUADRO CLÍNICO..............................................................................5
1.4 DIAGNÓSTICO.....................................................................................5
1.5 TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO...............................................6
 CAPITULO II -ESPORÃO DO CALCÂNEO............................................7
 2 ANATOMIA....................................................................................7
2.1 ESPORÃO DO CALCÂNEO................................................................7
2.2 ETIOPATOGENIA ...............................................................................8
2.3 DIAGNÓSTICO.....................................................................................8
2.4 FISIOPATOLOGIA...............................................................................9
2.5 TRATAMENTO CIRÚRGICO..............................................................9
 REFERÊNCIAS.............................................................................................11
CAPÍTULO I 
 FASCITE PLANTAR
INTRODUÇÃO
A síndrome dolorosa subcalcânea, mais conhecida como fascite plantar ou esporão do calcâneo, foi descrita inicialmente em 1812. Constitui um problema ortopédico bastante comum que afeta homens e mulheres entre 40 e 70 anos, bem como atletas, em especial os corredores.
A fáscia plantar é uma estrutura localizada na planta do pé de fundamental para a sustentação do corpo, pois propicia estabilidade ao pé durante a fase de apoio da marcha (ROSSI, 2006).
Sua causa exata é desconhecida e vários fatores podem estar envolvidos inferindo um caráter multifatorial à patologia. 
O esporão do calcâneo, localizado na origem dos músculos flexores curtos do pé, foi inicialmente associado como causa da dor subcalcânea em 1915. Entretanto, essa associação nunca foi firmemente estabelecida.
 Apesar de esse estar presente em alguns pacientes portadores de dor crônica no calcanhar, ele não é considerado como agente causador da síndrome dolorosa.
É em pé e se locomovendo que o ser humano passa grande parte do seu tempo, o que pode gerar um estresse exagerado em um dos fundamentais pontos de equilíbrio do corpo, o pé. Esse estresse pode ocasionar a inserção de uma estrutura denominada fáscia plantar, provocando assim inflamação e dor na planta do pé e em alguns casos na região do calcanhar, independente se há ou não esporão de calcâneo, esse quadro denomina-se Fascite plantar (FP). (SOUZA; MEIJA, 2011). 
ANATOMIA
Camada fibrosa densa que reveste a superfície plantar do pé, se origina na tuberosidade medial do calcâneo e se estende ao longo da sola do pé, inserindo-se nas estruturas ligamentares próximas às cabeças do metatarso, na porção anterior do pé, atuando como uma viga de sustentação para o arco longitudinal medial. 
A Fascite Plantar ocorre quando o tecido fibroso (fáscia plantar) ao longo do pé está inflamado, devido a um estresse excessivo dessa região; A inflamação é causada pelo estiramento excessivo da fáscia plantar.
 Para a manutenção da biomecânica adequada do corpo humano os arcos são de suma importância, pois colaboram essencialmente para manutenção da sustentação do peso e da resistência do pé. 
Os arcos que compõem o pé são longitudinais e transversos, e operam como absorvedores de impacto e impulsionadores durante a marcha.
1.1 ETIOLOGIA
A fascite plantar é a causa mais comum de dor na região plantar do calcanhar. Estima-se que uma de cada dez pessoas experimentem dor na região subcalcânea ao longo da vida. 
A etiologia desta condição não é claramente entendida, sendo provavelmente de natureza multifatorial. Considera-se desconhecida em 85 % dos casos.
Alguns autores acreditam que a causa da dor no calcanhar esteja associada com o coxim gorduroso do calcanhar, uma importante estrutura responsável pela absorção do choque durante o apoio do calcanhar no solo. 
Com o envelhecimento, alterações degenerativas associadas à redução gradual de colágeno e de líquido provocam a redução na elasticidade do coxim gorduroso. 
Após aproximadamente 40 anos o coxim gorduroso plantar começa a se deteriorar, com perda do colágeno, do tecido elástico e de água, o que provoca diminuição na sua espessura e altura. 
Essas alterações resultam no amolecimento e afilamento da gordura do coxim plantar, diminuem sua capacidade de absorver impacto e reduzem sua ação protetora da tuberosidade plantar do calcâneo.
1.2 ETIOPATOGENIA 
A fascite plantar é provocada pela tração repetida da fáscia plantar na inserção no calcâneo, o que leva a microrroturas da aponeurose. 
 São condicionadas por fatores:
1.2.1 EXTRÍNSECOS: 
• Erros de treino físico, quando é excessivo e não progressivo;
• Calçado em más condições, sem amortecimento no calcanhar;
• Treino em piso inadequado (pisos duros).	
1.2.2 INTRÍNSECOS:
• Alterações morfológicas do pé (pés planos ou cavos, calcâneos varo, pronação excessiva);
• Diminuição da força de flexão plantar;
• Retração ou redução da flexibilidade dos músculos tensores plantares (tricípite).
1.4 QUADRO CLÍNICO
É descrito por dor e queimação durante a palpação na região da tuberosidade medial do calcâneo e durante a descarga de peso no pé. Pode apresentar a amplitude de movimento de dorsiflexão do tornozelo diminuída e ainda hipotrofia do coxim adiposo do pé. 
A dor é pior logo de manhã, ao apoiar o pé no solo pela primeira vez, e torna-se menos intensa após iniciar os primeiros passos. No fim do dia a dor torna-se mais intensa e é aliviada pelo repouso do pé. 
Quando a dor torna-se mais intensa, o paciente não é capaz de apoiar o peso do corpo nos calcanhares. Edema leve e eritema eventualmente estão presentes. Os sintomas podem persistir durante poucas semanas ou mesmo até alguns anos.
1.5 DIAGNOSTICO 
 	 
Através da história clínica do paciente torna-se possível o diagnóstico de fascite plantar e do esporão que é feito através de exames:
 O Raio x é normal ou revela apenas um esporão do calcâneo;
 A Ecografia mostra sinais inflamatórios;
 Ressonância Magnética Nuclear mostra sinais semelhantes a tendinose na inserção no calcâneo.
1.6 TRATAMENTO
O tratamento conservador é composto por diminuição, alteração ou parada da atividade que gera a dor, órteses diurnas e noturnas, infiltração de corticosteroides.
O tratamento preferencial é a fisioterapia que visa suprimir a dor, restaurar a função mecânica da fáscia plantar e melhorar a marcha. Existem várias técnicas e recursos fisioterapêuticos que agem em prol desses objetivos. 
 Ultrassom;
 Liberação miofascial. 
Exercícios
Analgesia
Alongamento Muscular
Alongamento e relaxamento da fáscia plantar
Alongamento dos Flexores Plantares (Panturrilha)
Fortalecimento da Musculatura Profunda do Pé
Observação: É importante que o paciente realize todos os exercícios tomando cuidado para manter o posicionamento correto, para evitar o aparecimento de outras dores por alterações posturais.
A Fita de Cinesiologia é um tratamento fisioterapêutico usado para ajudar a fornecer alívio da fascite plantar.Os principais objetivos do uso de fita para a fascite plantar incluem:
Diminuição da dor;
Tirar a pressão de sua fáscia plantar;
Apoio ao arco natural do seu pé;
Facilitar os músculos em torno de seu pé para dar mais apoio.
CAPITULO II 
ESPORÃO DO CALCÂNEO
ANATOMIA
O esporão do calcâneo é uma calcificação que surge na parte inferior do osso do calcâneo.
Não é uma lesão e sim uma consequência de uma tração excessiva de uma musculatura intrínseca do pé, pode ser considerada quase uma doença crônica. As lesões são apenas aquelas causadas por um trauma, que não é o caso do esporão no calcâneo.
2.1 ESPORÃO DO CALCÂNEO
O esporão do calcâneo é um problema ortopédico que surge devido ao crescimento anormal de uma parte calcâneo, osso do calcanhar, formando uma protuberância, em formato de uma ponta de uma agulha, provocando assim uma dor muito intensa no local.
Existem duas espécies de esporão do calcâneo, de acordo com sua localização: Inferior e posterior. Na inferior, o comprometimento é na fáscia plantar. Na posterior, o comprometimento é na bolsa retro calcânea, sob o Tendão Aquiles.
2.2 ETIOPATOGENIA DO ESPORÃO DO CALCÂNEO 
O esporão de calcâneo é consequência de uma inflamação crônica provocada por tração traumática repetitiva na origem da fáscia plantar e do músculo flexor curto dos dedos. 
Assim, podemos destacar algumas das causas mais frequentes desse estresse, como:
Uso de calçados inadequados;
Prática de esportes de alto impacto; 
Alterar a marcha, como pisar com o pé torto;
Pés cavos ou chatos, que, por não possuírem grande eficiência para amortecer os impactos, estão mais propensos a uma série de problemas.
2.3 DIAGNOSTICO DO ESPORÃO DO CALCÂNEO
É muito importante a diferenciação entre ESPORÃO x FASCEÍTE PLANTAR. No esporão temos todas essas características físicas citadas acima, com um crescimento exacerbado de espícula óssea, o que não acontece nos casos de fascite plantar.
A fascite plantar é uma das causas mais comuns de dor no calcanhar ou na sola dos pés, sendo provocada pela inflamação da fáscia plantar. Como o próprio nome diz, é um processo inflamatório, sem o surgimento de espícula óssea. 
Pelo agravamento do caso, muitos pacientes evoluem de uma simples fascite plantar para um esporão, podemos dizer então que quem tem o esporão, com certeza já passou pela fase da fascite plantar, procure por tratamento médico/fisioterapêutico pois as chances de evoluir para um esporão são grandes.
Nos pacientes com dor subcalcânea, deve-se investigar a possibilidade de outros fatores causais, tais como: artrite reumatoide, osteoartrite, espondilite ancilosante, síndrome de Reiter e fratura de estresse do calcâneo.
2.4 FISIOPATOLOGIA 
Raramente o esporão causa inflamação visível, avermelhamento ou outro sinal aparente. A dor é o principal sintoma e começa já com os primeiros passos do dia, logo ao acordar. Geralmente é uma dor pulsante na zona plantar do calcanhar, mas há também uma dor de repouso e ao colocar o pé no calçado. 
Deve-se estar advertido de que nem toda dor no calcanhar é esporão e há esporões que não doam.
2.5 TRATAMENTO CIRÚRGICO 
As considerações para a indicação do tratamento cirúrgico devem ser feitas somente quando persistirem os sintomas que interferem na vida diária ou atividade atlética desejada, sem melhoria significativa, após pelo menos seis meses de uso das várias modalidades de tratamento conservador supervisionadas diretamente pelo médico. 
O paciente deve ser informado de que, mesmo após a cirurgia, existe a possibilidade de não ocorrer melhoria dos sintomas.
REFERÊNCIAS
CLÍNICA CRIAVIVA. Esporão do calcâneo. Boletim informativo. Abril/2013.Disponível em: http://clinicacriaviva.com.br/wp-content/uploads/2013/04/Boletim-Informativo-Abril2013-Esporao-de-Calcaneo.pdf; Acesso em 28 de março de 2018.
CLÍNICA DR. HONG JIN PAI & ASSOCIADOS. Fascite plantar: mais comum do que se imagina. Disponível em: http://www.hong.com.br/fascite-plantar-mais-comum-do-que-se-imagina/; Acesso em 28 de março de 2018.
EBAH. Fascite plantar. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA2FkAL/fascite-plantar; Acesso em 28 de março de 2018.
FACULDADE DE MEDICINA – UFMG. Departamento do aparelho locomotor. Disponível em: http://ftp.medicina.ufmg.br/alo/roteiros/ROTEIRO_FASCIITEPLANTAR_2011.pdf; Acesso em 28 de março de 2018.
FERREIRA.R.C; Talalgias: fascite plantar. REVISTA BRASILEIRA DE ORTOPEDIA, 2014: 213-217. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbort/v49n3/pt_0102-3616-rbort-49-03-00213.pdf;
Acesso em 29 de março de 2018.
RPG SOUCHARD. Esporão do calcâneo: causas, sintomas e tratamento. Disponível em: http://www.rpgsouchard.com.br/pacientes/4975/; Acesso em 29 de março de 2018.
SILVA, H, R; BALBOCCHI, J, C; COSTA, T, R. Manual de Exercícios e Orientações para Pacientes com Fascites Plantar. Acta Fisiatr. 2014. 75-79. Disponível em: http://www.actafisiatrica.org.br/imagebank/pdf/Manual.pdf; Acesso em 29 de março de 2018.

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