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Resumo para prova de processo civil 3

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Resumo para prova de processo civil 3
Aluna : Claudia Chaves
Princípios:
 
Taxatividade: Só é recurso aquilo que esta previsto em uma fonte processual (NCPC, Constituição, etc) – Art. 994, NCPC
 
Unicidade: Cada recurso tem uma determinada e exclusiva hipótese de incidência e finalidade (Art. 102, III c/c 105, III
Duplo Grau de Jurisdição: Direito de que em regra, ninguém é culpado ou inocente, credor ou devedor, antes do duplo grau de jurisdição (Art. 1.009, NCPC (Recurso de Apelação)
Efeito Devolutivo (Art. 1.013, NCPC) x Efeito Suspensivo (Art. 995, NCPC):
Efeito Devolutivo: É a consequência jurídica do exercício recursal, tornando legal que o poder judiciário decida novamente sobre aquilo que já foi objeto de pronunciamento (Art. 1.013, NCPC), desde que o recorrente aponte a matéria em suas razões recursais
Efeito Suspensivo: É a condição que nos termos do artigo 995, retira a eficácia das decisões judiciais.
Teoria da Causa Madura: É a causa que já está pronta para o Juiz ou o Tribunal julgar, com autos conclusos, que possibilita o proferimento da sentença sem necessidade de complementação
Fungibilidade: É o aproveitamento de um recurso interposto de forma ou capitulação incorreta
Disponibilidade Recursal: Pressupondo que não há prejuízo de outra parte, pode-se desistir
Recursos
 CONCEITO: Vem a ser a extensão do direito de ação. Este direito de ação denota um direito subjetivo, está presente na esfera de disponibilidade.
 Há o direito objetivo, referente a norma jurídica em si e o direito potestativo, onde há um direito que vem a influir na esfera de outrem.
 NATUREZA JURÍDICA: a resposta do réu vem a ser uma natureza jurídica, como já comentado pela professora..
No caso dos Recursos, tem como natureza jurídica um ônus processual, ou seja, se não recorrer irá sofrer com os efeitos da coisa julgada ou simplesmente, da preclusão máxima.
 
**Tem como finalidades reformar, invalidar, esclarecer ou integrar a decisão impugnada ou parte dela.
 
Previstos no Art.994 do NCPC, contendo um rol numerus apertus, exemplificativo. Tem de estar taxativamente previsto em Lei, porém não necessariamente apenas no Código de Processo Civil, como exemplo a Lei 9.099/95.
 
Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos: –> Art.41 da Lei 9.099/95.
 
I – apelação;   II – agravo de instrumento;  III – agravo interno;    IV – embargos de declaração;
 
V – recurso ordinário;   VI – recurso especial;    VII – recurso extraordinário;
 
VIII – agravo em recurso especial ou extraordinário;    IX – embargos de divergência.
 
** Não há que se confundir Recurso com Sucedâneo Recursal. Pois o Sucedâneo Recursal tem todas as características de um recurso porém não há Lei que o considere como um Recurso, assim como a Correição Parcial.
 
Para ser considerado um Recurso é necessário que esteja previsto como tal na legislação vigente em razão do princípio da taxatividade. O Art.994 do NCPC aponta um rol exemplificativo, portanto pode ser acrescido de outros recursos previstos em legislação própria, como é o caso do Art.41 da Lei 9.099/95, que trata do recurso Inominado.
**Não podemos confundir um Recurso com um Sucedâneo Recursal pois apesar de apresentar os mesmos objetivos não esta previsto na Lei como um Recurso, ou seja, não detém a mesma natureza jurídica. Podemos mencionar o pedido de reconsideração em regra feito das decisões dos juizados especiais cíveis e a correição parcial.  
 
OBS1: Uma Lei estadual pode criar recursos ?
 
R: Não, pois a competência é privativa da União, conforme dispõe o Art.22, I c/c Art.24 XI da CRFB/88.( os procedimentos são as leis de organização judiciária, não confundem-se com a matéria processual).
PRINCÍPIOS;
 
Duplo Grau de Jurisdição –> revemos o error In judicando e In procedendo. Onde haverá o reexame da matéria por uma instância superior da decisão proferida.
 
Taxatividade –> o Recurso deve estar previsto em Lei, caso não esteja e tenha o mesmo objetivo será chamado de Sucedâneo Recursal.
 
Singularidade –> também chamado de princípio da Unicidade, ou seja, para cada situação jurídica a Lei prevê um recurso.
 
Fungibilidade –> admite o exame de um recurso pelo outro, desde que exista dúvida objetiva e seja interposto no prazo do recurso correto.
 
Proibição da reformatio In pejus –>  proíbe a reforma para pior. Ex: autor pede 10 mil e o réu pede pela não condenação. Ao fim há uma sucumbência recíproca, onde o réu é condenado em 5 mil. Neste caso, o réu vem a recorrer e aí incidirá a reformatio in pejus.
Caso o autor veja que o réu ofereceu, no prazo das contrarrazões poderá oferecer o Recurso Adesivo, sendo um recurso secundário ou acessório, onde caso um não seja admitido, o da parte contrária também não será.
 
NCPC, Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.
 
1º Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro. –> Recurso Adesivo.
 
2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:
 
I – será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;
 
II – será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;
 
III – não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível.
 
Existe o princípio do Duplo Grau de Jurisdição Obrigatório também chamado de reexame necessário, que determina que o juiz encaminhe sua decisão (sentença) a instância superior nos casos do Art.496 do NCPC.
O Art.496 manteve a mesma ideia, com alterações em relação aos valores.
**Com relação ao duplo grau obrigatório de jurisdição ou reexame necessário, o professor Nelson Nery Jr. nega de modo esclarecedor sua natureza de recurso, conforme dispõe em sua obra: ” essa medida não tem natureza jurídica de recurso. Faltam-lhe voluntariedade, tipicidade, dialeticidade, o interesse em recorrer, a legitimidade, a tempestividade e o preparo, sendo estes pressupostos de admissibilidade dos recursos.
Já o autor Araken Assis, entende como natureza jurídica de recurso, equiparando o reexame necessário a uma Apelação.
 
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
 
Para cada recurso teremos um juízo de admissibilidade, ao estudarmos cada um em espécie veremos. Tem natureza jurídica de ordem pública, ou seja, sendo norma cogente, não podendo ser alterado.
*Deveremos observar neste juízo de admissibilidade: o cabimento, a legitimidade Recursal, que tem: as partes, o MP e o terceiro juridicamente interessado (como a intervenção de terceiros), o interesse processual, a tempestividade( havendo preclusão temporal, lógica, prática de um ato absolutariamente contrário ao que o fez e consumativa), a regularidade formal e a inexistência de fato impeditivo/ extintivo do poder de recorrer e o preparo. Sem o preparo, o Recurso é deserto !
 
Intervenção de Terceiros–> Assistência, Chamamento ao Processo, Denunciação da Lide, amicus curiae, Desconsideração da personalidade jurídica. Sendo 5 possibilidades. Como pontos positivos, no atual CPC a Assistência não está inserida no capítulo de Intervenção, colocando-se agora a Assistência dentro do capítulo de Intervenção, uma correção topográfica.
A denunciação da lide deixou de ser obrigatória. A nomeação a autoria passou para a resposta do réu, quando citado o réu, poderá dizer que não é parte legítima, dizendo na própria contestação isso, não sendo entendida como modalidade de Intervenção. A oposição agora será encontrada em um procedimento especial, uma ação.
Amicus curiae, atualmente está na Lei 9868/99, Art.7* dentre outros ordenamentos que o permitem intervir, permite como amigo da corte, que este venha a juízo esclarecer determinada situação jurídica para o julgador. Desconsideração da personalidade jurídica,no Art.50 do C.C., agora o NOVO CPC, trás o procedimento de como fazê-la.
 
**Na assistência litisconsorcial o terceiro poderia ter figurado como parte desde o início, por ser titular também de direito material e a sentença poderá atingi-lo também, já no caso da assistência simples, o terceiro juridicamente interessado tem interesse jurídico na causa porém não pode figurar como terceiro interessado.
 
EFEITOS DOS RECURSOS :
 
Devolutivo –> quando há uma manifestação do princípio dispositivo.
 
Suspensivo –> suspende os efeitos da decisão até o julgamento definitivo do mérito.
 
Expansivo –> quando o julgamento do recurso ensejar decisão mais abrangente do que o reexame da matéria impugnada.
 
Substitutivo –> quando a decisão sobre o mérito do recurso, substitui integralmente a decisão recorrida. EX: A decisão de um tribunal superior substitui a de um tribunal inferior.
 
Recurso Adesivo –> vem a ser um recurso acessório. Embora a oportunidade de recorrer, seja autônoma para cada um dos litigantes, se a decisão trouxer prejuízo para ambos, poderá o recorrido, no prazo das contrarrazões, interpor recurso adesivo sobre o tema que lhe for conveniente (Art.997 do NCPC).  
 
NCPC, Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.
1º Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.
2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:
I – será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;
II – será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;
III – não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível.—>
 
Ex: o autor fica satisfeito com a decisão porém o réu recorre da decisão. Ao recorrer o autor será intimado no recurso para apresentar contrarrazões, neste prazo o autor poderá interpor o recurso adesivo, vindo a aderir ao recurso, ou seja, no prazo das contrarrazões. Caso o recurso do réu não seja admitido, o recurso adesivo também não será reconhecido, por ser um recurso secundário ou acessório.
 
Em relação ao preparo deve-se observar o Art.1007 do NCPC.
  
APELAÇÃO- Art.1009 do NCPC.
 
É um recurso cabível contra sentença. Remetida ao juízo de 2* grau. Em relação ao NCPC, temos uma mudança no parágrafo 1* do Art.1009 do NCPC.
Com o NCPC as decisões interlocutorias poderão ser desafiadas por agravo de instrumento nas hipóteses de cabimento deste, caso não seja caso de Agravo de instrumento, ela não poderá mais precluir !
 
Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.
 
1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. –> agora as decisões interlocutorias irão precluir, devemos observar o que foi observado abaixo, ver OBS1.
OBS1: Sob a égide do código de 1973, nas preliminares, quando havia o agravo retido, deveria ser mencionado, para que não viesse a precluir.
Com o NCPC, não irá mais precluir, deste modo deverão ser alegadas nas preliminares a decisão interlocutória porém certamente, o advogado irá incluir todas as decisões interlocutórias. Sendo que, caso o juiz seja omisso, caberão os embargos. Ver Art.1009, parágrafo 1°.
OBS2: Com relação aos embargos infringentes, onde é intentado converter a decisão minoritária em majoritária, agora será realizado automaticamente, em um novo júri, por exemplo, se houver uma sentença 2 a 1, será feito um novo júri.
 
Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá:
I – os nomes e a qualificação das partes;      II – a exposição do fato e do direito;
III – as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade;       IV – o pedido de nova decisão.
1o O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias.
2o Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões.
3o Após as formalidades previstas nos §§ 1o e 2o, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.
 
Após preenchidos os requisitos do Art.1010, serão oferecidas as razões da Apelação, após o juiz de 1* grau, receberá essas razões e passará a realizar o juízo de admissibilidade (analisando todas as situações ). A partir deste momento, irá intimar a outra parte para apresentar contrarrazões. Logo seguirá ao tribunal..
 
Onde será dirigida a uma das câmaras cíveis ou do consumidor, onde será nomeado um desembargador-relator. Este fará novamente um novo juízo de admissibilidade. Conforme Art.1011, I do NCPC c/c Art.932, III a V.
 
***Art. 1.011. Recebido o recurso de apelação no tribunal e distribuído imediatamente, o relator:
I – decidi-lo-á monocraticamente apenas nas hipóteses do art. 932, incisos III a V;
II – se não for o caso de decisão monocrática, elaborará seu voto para julgamento do recurso pelo órgão colegiado. –> ou seja, terá de ser marcada data de julgamento, proferindo e, audiência.
 
***Art. 932. Incumbe ao relator:  –> cuida da força Vinculante de procedentes.
III – não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV – negar provimento a recurso que for contrário a: –> força Vinculante de procedentes !!
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
 
V – depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência
OBS3: Caso o juiz entenda de um modo, o advogado poderá demonstrar o Distinguish, ou seja, a diferença (distinção) do caso deste para que foi considerado pelo Juiz, aplicando os procedentes. O que segundo Lenio chama-se Provimento Judicial Vinculante.
  
Os prazos foram unificados em 15 dias, com exceção dos embargos de declaração que mantiveram-se em 5 dias.
 
Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo. c/c
 
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
 
Vemos presentes nos artigos acima o duplo efeito da Apelação, como regra geral. No entanto, existem exceções, conforme prevê o parágrafo 1° do Art.1012 ! Onde só tem efeito devolutivo !!
 
Art.1012, § 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: –> não recebe como regra o efeito suspensivo, tendo em vista que o prejuízo seria imenso para a parte.
I – homologa divisão ou demarcação de terras;
II – condena a pagar alimentos;
III – extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;
IV – julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
V – confirma, concede ou revoga tutela provisória;c/c parágrafo 4° –> vemos que pode haver uma alegação direta, conseguindo a aplicação do efeito suspensivo, sendo a única hipótese.
4o Nas hipóteses do § 1o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se,sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação. –> sendo uma situação continuada ocorrerá um dano de difícil reparação. Podendo receber o efeito suspensivo
VI – decreta a interdição.
 
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.  
3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando: –> vemos presente a Teoria da Causa Madura. Todas as fases da instrução processual foram ultrapassadas, obedecendo o contraditório, o devido processo legal e a ampla defesa.
 
OBS5: Se o juiz vier a entender que o juiz da 1* instância errou ao julgar pela extinção do processo sem resolução do mérito por uma ilegitimidade passiva, o outro juiz, no qual recebeu a Apelação, veio a entender que não ocorreu uma ilegitimidade passiva, vindo a afastar a decisão proferida e reformando-a.
I – reformar sentença fundada no art. 485;
II – decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir;
III – constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;
IV – decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
 
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I – poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
O agravo de instrumento poderá receber o duplo efeito, se for pedido pelo advogado, recebendo o efeito suspensivo, porém não como regra geral, como é o caso da Apelação, em regra geral, diferenciado-se desta.
 
VER !!! Questão 1: Qual a interpretação correta e as consequências jurídicas do disposto no Art.1014 do NCPC ?
Artigo 1013 é a Teoria da Causa Madura., ambos aplicam-se ao Recurso Ordinário.
 
 
AGRAVO – Art.1015 do NCPC.
 
O Agravo Retido foi extinto com o NCPC, devido à não ocorrência da preclusão das decisões interlocutórias, parágrafo 1° do Art.1009. Assim, a partir da sentença poderá ser interposta Apelação, vindo a alegar nas preliminares a decisão interlocutória, obviamente, o advogado irá anexar todas as decisões interlocutórias.
 
Temos no NCPC, o Agravo Interno e o Agravo por Instrumento(distribuído diretamente no tribunal, com uma série de documentos que irão instrumentalizar o Agravo). Veremos a seguir as hipóteses de cabimento.
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO:
 
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
**I – tutelas provisórias; –> compreende a Tutela de Urgência e a Tutela de Evidência.
II – mérito do processo; –> vemos que há uma possibilidade de agravar por instrumento sempre tentando alterar a decisão. Vemos que abrangeu demais
III – rejeição da alegação de convenção de arbitragem; .
IV – incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V – rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI – exibição ou posse de documento ou coisa;
VII – exclusão de litisconsorte;
VIII – rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; –> vem a ser o litisconsórcio multitudinário, a jurisprudência já decidiu que fica em torno de 10.
IX – admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X – concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI – redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o; –> devido à teoria da carga dinâmica do ônus da prova.
XII – (VETADO);
XIII – outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
 
Conforme dispõe os Art.1016 e 1.017 do NCPC, onde vemos os requisitos.
 
Art. 1.018. O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
1o Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento. –> trata do juízo de retratação.
 
**Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: –> o agravo é recebido pelo desembargador relator. Observando o Art.932, III e IV do NCPC, vemos que o advogado terá de se aperfeiçoar, conhecendo o instituto chamado Distinguish, no qual demonstrará ao juiz que o seu caso não se aplica ao que encontra-se sumulado, evidenciando a impossibilidade de aplicação dos provimentos judiciais procedentes.
 
Art.932, Incumbe ao relator: –> vemos a força Vinculante dos Precedentes !
III – não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV – negar provimento a recurso que for contrário a: –> provimentos judiciais procedentes.
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
 
Artigo 1.019, CPC/15:
I – poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; –> ou seja, automaticamente o agravo de instrumento não recebe o efeito suspensivo, devendo deste modo ser pedido, para que o desembargador relator venha a atribuir o efeito suspensivo.
II – ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;
III – determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias. –> no RJ, como já está tudo informatizado, não haverá problema para o MP, em outros estados, sendo físico, devida a prerrogativa do MP, será pessoal.
 
Art. 1.020. O relator solicitará dia para julgamento em prazo não superior a 1 (um) mês da intimação do agravado.
 
O agravo interno é cabível das decisões monocráticas do desembargador-relator, sendo regido pelo regimento interno dos respectivos tribunais. Consoante Art.1021 do NCPC. No entanto, o regimento interno dos tribunais vem sendo modificado, devendo então aguardar para então por utilizá-lo.
 
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
 
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: –> sabemos que possuem efeito devolutivo porém pode receber suspensivo (a regra é não receber).
I – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III – corrigir erro material.
 
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
I – deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento  c/c Art.976 – Incidentes de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR).
II – incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o. –> vemos uma maior exigência ao juiz, permitindo a utilização dos embargos de declaraçãopara exigir do magistrado este cuidado.
 
Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
I – o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
II – os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
III – o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.
 
1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I – se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III – invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V – se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
 
OBS: Súmula Nº 98 do STJ – Embargos de declaração manifestados com notório propósito de pré-questionamento não tem caráter protelatório. –> são admitidos embargos para pré-questionar a matéria, ou seja, vem a ser a última oportunidade, buscando que o Recurso Extraordinário seja admitido. No entanto, conforme a professora comenta, o STJ está legislando, dizendo que não é protelatório, havendo mais uma hipótese.
 
Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.
 
EFEITOS DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
 
**Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo (em regra não, porém conforme parágrafo 1° pode ter) e interrompem (reinicia a contagem) o prazo para a interposição de recurso (c/c Art.1065 do NCPC).
 
OBS: tanto nos juizados especiais como no juízo comum os embargos irão interromper. No CPC de 1973, no caso dos juizados havia a suspensão !!!  Alterando a Lei 9.099/95 nos Artigos 50, 83, parágrafo 2° e Art.275, parágrafo 5°.
 
1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
 
 RECURSO ORDINÁRIO
Poderá ser tanto da competência do STF, como do STJ. O Cabimento encontra-se (Art.1027 do NCPC), sendo:
STF (Art.1027, I) e STJ (Art.1027, II).
 
Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário:
I – pelo Supremo Tribunal Federal, os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, quando denegatória a decisão;
II – pelo Superior Tribunal de Justiça:
a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.
 
A interposição é feita junto ao Tribunal de origem (no qual realiza o juízo de admissibilidade a quo, justamente a questão alterada pela Lei 13.256/16, havendo este juízo tanto para o REsp como para o RE, mantendo como o previsto no CPC VIGENTE) remetendo aos Tribunais Superiores. O prazo para interposição do Recurso Ordinário será de 15 dias, de forma escrita.
 
Perante a Lei 13.256/16, veremos as mudanças realizadas no NCPC, antes de sua entrada em vigor.
 
Dando prosseguindo aos estudos.
O Recurso Extraordinário (RE) e o Recurso Especial (REsp), possuem uma função lacto sensu. Pois estes não tem o condão de reexaminar matéria de prova, ou seja, a matéria produzida no processo. Deste modo, só serão examinados os Recursos  aos tribunais superiores que estão de acordo com o sistema normativo do STF ou STJ, dependendo do caso. Os requisitos destes recursos encontram-se no Art.1029 no NCPC.
 
Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão: c/c 102, III e 105, III da CRFB/88… Onde veremos as hipóteses de cabimento do RE e REsp !
 
CRFB/88, Art.102, III – julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
 
CRFB/88, Art.105, III – julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
 
**A exigência da repercussão geral, consoante Art.1035 do NCPC, veio a reduzir a chegada de tantos processos a Corte Suprema, assim como o Prequestionamento, sendo estes requisitos de admissibilidade específicos do RE, conforme veremos adiante.
 
OBS: No TJ/RJ, a 3° vice-presidência do tribunal é quem realiza o juízo de admissibilidade a quo, antes do RE ou REsp serem remetidos aos tribunais superiores.
 
A mesma tese criada para um recurso será recriada para a dos demais, explicando-se assim a multiplicidade dos recursos, conforme Art.1036 do NCPC, na busca de uma igualdade jurídica, trazendo segurança para as relações jurídicas.

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