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EXERCICIO 1
1. Com base no CDC, informe a opção incorreta:
Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos.
 O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.
2. Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta.
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial.
É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos.
A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à indenização.
Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova.
3. Sobre a boa-fé objetiva é incorreto afirmar:
indica a ausência de malícia do agente ou a suposição de estar agindo corretamente
é critério hermenêutico ou paradigma interpretativo;
limita o exercício dos direitos subjetivos para coibir condutas abusivas
é fonte de deveres anexos para as partes contratantes;
4. Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova:
só para a inversão ope judicis;
só para a inversão ope legis;
são sempre alternativos.
são pressupostos sempre cumulativos;
tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis;
5. Sobre os direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta de acordo com as normas estabelecidas pelo CDC.
 O dirigismo contratual não é aplicado nas relações de consumo.
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor.
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado.
Aplica-se a teoria da imprevisão para a revisão das cláusulas contratuais, nos termos do artigo 6 V do CDC.
O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta.
6. Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar todas as características do produto ou serviço.
O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz.
7. Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
8. Com relação aos princípios do CDC, é incorreto afirmar:
a principal consequência do princípio da transparência é o dever de informar;
 o princípio da equidade não está previsto no CDC.
vulnerabilidade é qualidade intrínseca , ingênita, peculiar e indissolúvel de todo consumidor
os princípios da segurança e informação são os fundamentos do sistema de responsabilidade civil nas relações de consumo;
EXERCICIO 2
1.Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito.
Em relação à vulnerabilidade é INCORRETO afirmar:
As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável.
Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes.
Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a situação de desigualdade do consumidor.
Vulnerabilidade é qualidade intrínseca, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor.
Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
2. É incorreto afirmar que os princípios desempenham a função:
de condicionar a atividade do intérprete, lente do exame de toda e qualquer questão submetida ao julgador;
de dar unidade e harmonia ao sistema jurídico, integrando suas diferentes partes
de estabelecer a conduta adequada para hipóteses específicas, perfeitamente caracterizadas;
de apontar os rumos a serem seguidos por toda a sociedade e obrigatoriamente perseguidos pelos poderes constituídos;
3. Para traduzir o interesse social da segurança das relações jurídicas, diz-se, como está expresso no código civil alemão, que as partes devem agir com lealdade e confiança recíprocas(...). Indo mais adiante, aventa-se a ideia de que entre o credor e devedor é necessária a colaboração,um ajudando o outro na execução do contrato. A tanto, evidentemente, não se pode chegar, dada a contraposição de interesses, Mas é certo que a conduta, tanto de um como de outro, subordina-se as regras que visam a impedir dificulte uma parte a ação da outra. (Orlando Gomes ¿ Contratos. 26a ed. RJ. Forense, 2008, p. 43). Nesse texto, pode-se afirmar que o autor refere-se:
apenas à boa-fé subjetiva.
à equidade que deve ser utilizada na interpretação dos contratos.
à matéria pertinente ao direito alemão e estranha ao direito brasileiro.
à boa-fé objetiva.
à vedação da lesão nos contratos bilaterais.
4. Sobre a inversão do ônus da prova em favor do consumidor pessoa física todas as assertivas estão corretas, exceto:
a) A denominada inversão ope judicis está prevista no art. 6., VIII, do CDC e depende de apreciação judicial.
b) A vulnerabilidade é fenômeno de direito material com presunção relativa, enquanto que a hipossuficiência é fenômeno de direito processual com presunção absoluta.
c) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de julgamento, o momento de sua apreciação é na sentença
d) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de procedimento, o momento de sua apreciação é até o saneamento, fase mais compatível para assegurar o exercício dos direitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
5. No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que
sua aplicação se restringe aos contratos de consumo.
para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes.
importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação.
não se aplica à fase pré-contratual.
6. Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar:
Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
Vulnerabilidade é qualidade intrínsica, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor;
As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável;
Vulnerabilidade e hipossuficiência não são a mesma coisa muito embora ambas indiquem fragilidade e situação de desigualdade do consumidor;
Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes;
7. Com base no CDC, informe a opção incorreta:
O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.
O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos.
Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
8. Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta.
Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova.
A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à indenização.
A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial.
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos.
EXERCICIO 3
1. Com relação aos princípios do CDC, é incorreto afirmar:
vulnerabilidade é qualidade intrínseca , ingênita, peculiar e indissolúvel de todo consumidor
a principal consequência do princípio da transparência é o dever de informar;
os princípios da segurança e informação são os fundamentos do sistema de responsabilidade civil nas relações de consumo;
o princípio da equidade não está previsto no CDC.
2. Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
 O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
 O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar todas as características do produto ou serviço.
O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz.
A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
3. Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
4. Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova:
tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis;
são sempre alternativos.
só para a inversão ope legis;
são pressupostos sempre cumulativos;
só para a inversão ope judicis;
5. Sobre os direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta de acordo com as normas estabelecidas pelo CDC.
O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a partemais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta.
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor.
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado.
Aplica-se a teoria da imprevisão para a revisão das cláusulas contratuais, nos termos do artigo 6 V do CDC.
O dirigismo contratual não é aplicado nas relações de consumo.
6. Sobre a boa-fé objetiva é incorreto afirmar:
 é critério hermenêutico ou paradigma interpretativo;
 limita o exercício dos direitos subjetivos para coibir condutas abusivas
 indica a ausência de malícia do agente ou a suposição de estar agindo corretamente
é fonte de deveres anexos para as partes contratantes;
7. Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a:
três anos.
dois anos.
oito anos.
dez anos.
cinco anos.
8. Sobre o princípio da vulnerabilidade do consumidor, indique a opção correta:
Afirmar que o consumidor é vulnerável significa dizer que este também é hipossuficiente
A vulnerabilidade só possuí caráter socioeconômico, portanto, um consumidor que também possua grandes fortunas não poderá arrogar para si a condição de vulnerável
A vulnerabilidade da pessoa física será sempre de presunção absoluta, ao passo em que a vulnerabilidade da pessoa jurídica depende de comprovação
Pode-se afirmar que existe presunção absoluta de vulnerabilidade e hipossuficiência em toda relação de consumo
Um consumidor pode ser considerado hipossuficiente sem ser considerado vulnerável
EXERCICIO 4
	
1. A despeito da identificação do elemento subjetivo da relação de consumo, indique a opção incorreta:
Considera-se consumidor todo destinatário final de produtos e serviços;
2. Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente, para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85.
maximalistas
3. Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto dizer com relação ao tema que:
 O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor.
4. Na análise de casos concretos, a identificação da relação de consumo e seus elementos é o critério básico para determinar-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Nesta análise
É preciso identificar a existência de consumidor e fornecedor. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire o produto ou serviço como destinatário final. A expressão ¿destinatário final¿ encontra na doutrina e jurisprudência diversas interpretações, surgindo a este respeito as teorias finalista, maximalista e do finalismo aprofundado
5. Considerando as três assertivas abaixo, assinale a alternativa correta: I ¿ Quando se trata da análise do conceito de consumidor deve ser observada a teoria finalista porque é a adota de forma predominante no ordenamento jurídico. II ¿ Nos casos de revisão da cláusula contratual em razão de onerosidade excessiva, no âmbito do CDC, deve ser observada a teoria da imprevisão. III ¿ A inversão do ônus da prova sempre se faz presente nos casos que envolver relação de consumo.
Somente a I está correta.
6. Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor:
Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou mitigada.
7.Ficam excluídas da definição de consumidor:
as pessoas físicas ou jurídicas que utilizem o produto ou o serviço como bens de produção.
8. Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990.
Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor.
EXERCICIO 5
1. PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta:
Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
2. MP/TO/2004 - Na defesa dos consumidores, um aspecto primordial é a definição do que é consumidor e fornecedor. Em conformidade com as normas aplicáveis, assinale a opção incorreta com relação a esses conceitos.
O estado do Tocantins, por ser pessoa jurídica de direito público, não pode ser enquadrado no conceito de consumidor.
3. Gregório é proprietário de apartamento que integra o Condomínio Vila Bela e pretende propor ação judicial contra o mencionado condomínio sob o argumento de que houve ofensa aos seus direitos de consumidor, ao ser majorada a taxa condominial em 300%. O síndico do Condomínio Vila Bela justificou o aumento da taxa condominial com a alegação de que a competente concessionária de serviços públicos estaria cobrando indevida taxa de esgoto, que deveria ser custeada por todos os condôminos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Sendo constatada relação de consumo, presume-se a vulnerabilidade de Gregório, por ser pessoa física, ao contrário das pessoas jurídicas, que devem demonstrar esse requisito de aplicação do CDC.
4. Todas as vítimas de um evento danoso evolvendo uma relação de consumo, mesmo aquelas que não estão diretamente configuradas como consumidores, serão consideradas de acordo com o CDC:
Consumidor por Equiparação
5. ¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de serviço com o fim de, direta ou indiretamente, dinamizar ou instrumentalizar seu próprio negócio lucrativo, não se enquadra na definição constante no art.2º do CDC. Denota-se, todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na medida em que se admite, excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC a determinados consumidores profissionais, desde que demonstrada, in concreto, a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica.¿ (REsp nº 660.026/RJ). Nesse julgado, o STJ adotou, com relação ao conceito de consumidor, a teoria (assinale a opção correta):
A teoria finalista atenuada;
6. No que concerne à relação jurídica de consumo, assinale a opção correta.
As pessoas atingidas por um acidente aéreo, ainda que não sejam passageiros, são equiparadas aos consumidores.
7. Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto dizer com relação ao tema que:
O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor.
8. Na análise de casos concretos, a identificação da relação de consumo e seus elementos é o critério básico para determinar-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Nesta análise
É preciso identificar a existência de consumidor e fornecedor. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire o produto ou serviço como destinatário final. A expressão ¿destinatário final¿ encontra na doutrina e jurisprudência diversas interpretações, surgindo a este respeito as teorias finalista, maximalista e do finalismo aprofundado

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