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Direito do consumidor questões

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1.
		Nos termos do que dispõe o artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor, considera-se consumidor "toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final." A partir desse conceito, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	A característica fundamental para se identificar um consumidor é a vulnerabilidade, tendo em vista que o STJ tem adotado a teoria segundo a qual, em alguns casos, mesmo que a pessoa física ou jurídica não seja a destinatária final, poderá ser considerada como consumidora, se comprovada sua vulnerabilidade.
	
	
	Independentemente de sua atividade, uma pessoa física que adquire ou utiliza produtos e serviços será sempre consumidora.
	
	
	O STJ adota a teoria Maximalista, pois considera que independentemente da posição de uma pessoa na cadeia de consumo, se ela adquiriu produtos ou serviços é enquadrada no conceito de consumidora.
	
	
	Qualquer pessoa pode ser considerada consumidora, ainda que não tenha comprovada sua vulnerabilidade.
	
	
	Uma pessoa jurídica que adquire produtos ou utiliza serviços nunca poderá ser consumidora.
	
Explicação:
A teoria adotada pelo Superior Tribunal de Justiça é a teoria finalista abrandada, segundo a qual uma pessoa física ou jurídica pode ser enquadrada como consumidora, ainda que não seja a destinatária final dos produtos ou serviços, e desde que seja comprovada a sua vulnerabilidade.
Todo e qualquer consumidor (quer seja pessoa física, quer seja pessoa jurídica) encontra-se em uma situação de desequilíbrio, de vulnerabilidade perante os fornecedores; a lei consumerista, deste modo, trabalha com a premissa dessa desigualdade latente em qualquer relação de consumo, buscando, assim, equilibrar essa relação a partir de normas de proteção de seus interesses, justificando a dicotomia com o Código Civil, cujo princípio básico é o tratamento igualitário das partes na relação, como bem evidenciado na parte contratual do Código Civil, que, dentre os preceitos básicos, traz o pacta sunt servanda, que será agora relativizado.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Com base no CDC, informe a opção incorreta:
	
	
	
	Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
	
	
	Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos.
	
	
	O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
	
	
	O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.
	
	
	O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
	
Explicação:
Havendo cobrança indevida ou excessiva, cabe repetição do indebito ao consumidor em valores correspondentes ao dobro do que foi pago em excesso, art. 42 do CDC.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Acerca da responsabilidade pelo vício do produto e do serviço, da oferta e publicidade e da proteção contratual, assinale a opção correta à luz do CDC, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ, responda:
	
	
	
	O juiz somente pode inverter o ônus da prova no processo civil quando estiverem presentes dois requisitos: hipossuficiência e verossimilhança da alegação do consumidor.
	
	
	A pessoa jurídica que adquire produtos no mercado de consumo não pode alegar vulnerabilidade técnica;
	
	
	O direito de arrependimento concedido ao consumidor, dentro do prazo de reflexão obrigatório, deve ser motivado.
	
	
	Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples exagero não obriga o fornecedor.
	
	
	O serviço de transporte aéreo não é essencial, razão pela qual se admite solução de continuidade na sua prestação.
	
Explicação:
Item A - Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples exagero não obriga o fornecedor.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que
	
	
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	
	não se aplica à fase pré-contratual.
	
	
	importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação.
	
	
	sua aplicação se restringe aos contratos de consumo
	
	
	para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes.
	
Explicação:
Erigido como pilar da relação de consumo, a boa-fé tem o condão de manter a lealdade e honestidade na relação, exatamente para proteção da parte mais vulnerável, que é o titular passivo da obrigação.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar:
	
	
	
	Vulnerabilidade e hipossuficiência não são a mesma coisa muito embora ambas indiquem fragilidade e situação de desigualdade do consumidor;
	
	
	Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes;
	
	
	As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável;
	
	
	Vulnerabilidade é qualidade intrínsica, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor;
	
	
	Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
	
Explicação:
Item D - Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
Trata-se de princípio norteador do direito do consumidor, previsto no artigo 4º , I , do CDC , que reconhece a existência de uma parte vulnerável nas relações abrangidas por este diploma legal. I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; ... Art. 6º São direitos básicos do consumidor: .. Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
(...)
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
A vulnerabilidade fática ou econômica, por sua vez, consiste no reconhecimento da fragilidade do consumidor frente ao fornecedor que, por sua posição de monopólio, fático ou jurídico, por seu forte poderio econômico ou em razão da essencialidade do produto ou serviço que fornece, impõe sua superioridade a todos .
Entram em cena os "sem futuro", destinados aos programas públicos de ajuda aos desempregados ou às formas instáveis e precárias de trabalho. Enfim, são os "desenraizados", para os quais a vulnerabilidade econômica se associa à perda ou à diminuição de espaços e relações de convivência familiar e social.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		É princípio norteador da política nacional das relações de consumo:
	
	
	
	racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo.
	
	
	nenhuma das respostas acima.
	
	
	ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo.
	
	
	incentivo à criação pelas defensorias públicas de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços.
	
	
	reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que hipossuficiente financeiro
	
Explicação:
GABARITO: B - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo.
Art. 4º, inciso II, alínea "c" do CDC
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Sobre oprincípio da vulnerabilidade do consumidor, indique a opção correta:
	
	
	
	A vulnerabilidade da pessoa física será sempre de presunção absoluta, ao passo em que a vulnerabilidade da pessoa jurídica depende de comprovação
	
	
	Pode-se afirmar que existe presunção absoluta de vulnerabilidade e hipossuficiência em toda relação de consumo
	
	
	Um consumidor pode ser considerado hipossuficiente sem ser considerado vulnerável
	
	
	Afirmar que o consumidor é vulnerável significa dizer que este também é hipossuficiente
	
	
	A vulnerabilidade só possuí caráter socioeconômico, portanto, um consumidor que também possua grandes fortunas não poderá arrogar para si a condição de vulnerável
	
Explicação:
O próprio CDC afirma a presunção absoluta em seu art. 4º, ressaltando a vulnerabilidade com intuito de tratar o consumidor de forma especial.
	 
		
	
		8.
		O artigo 3º da Lei n.º 8.078/1990 conceitua fornecedor como toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços¿. Sobre a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos serviços públicos, o diploma legal de proteção ao consumidor indica:
	
	
	
	A racionalização e melhoria dos serviços públicos como princípio da Política Nacional das Relações de Consumo, como direito básico do consumidor, a adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, ou mesmo sob qualquer outra forma de empreendimento, à prestação de serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pelos serviços públicos defeituosos.
	
	
	Todos os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, respondendo subjetivamente em caso de danos causados aos consumidores. 
	
	
	Independentemente de a prestação do serviço público ser realizada pelos órgãos públicos, administração direta ou indireta, concessionária ou permissionária, não há hipótese de aplicação da lei de consumo para esta modalidade de prestação serviço, posto que não há serviço público que possa ser mensurável economicamente, tampouco individualizado, razão pela qual afasta a proteção de consumo.
	
	
	A racionalização e melhoria dos serviços púbicos como princípio da Política Nacional das Relações de Consumo; como direito básico do consumidor, a sua adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, à prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pela aplicação da norma consumerista às duas espécies de serviços públicos. 
	
	
	Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, respondendo de acordo com as regras do Código de Defesa do Consumidor pela prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi em caso de danos causados aos consumidores.  
	
Explicação: (CDC, art. 4º, inciso VII, 14, 22; ).
	
	
	
	
	
	 
		
	
		1.
		Sobre a inversão do ônus da prova em favor do consumidor pessoa física todas as assertivas estão corretas, exceto:
	
	
	
	d) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de procedimento, o momento de sua apreciação é até o saneamento, fase mais compatível para assegurar o exercício dos direitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
	
	
	c) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de julgamento, o momento de sua apreciação é na sentença
	
	
	a) A denominada inversão ope judicis está prevista no art. 6., VIII, do CDC e depende de apreciação judicial.
	
	
	b) A vulnerabilidade é fenômeno de direito material com presunção relativa, enquanto que a hipossuficiência é fenômeno de direito processual com presunção absoluta.
	
Explicação:
A vulnerabilidade se revela como fenômeno de direito material, ao passo que a hipossuficiência, de direito processual. Ou seja, a vulnerabilidade gera presunção absoluta, que não pode ser afastada pela produção de prova pela parte contrária, o que pode acontecer com a hipossuficiência, que gera presunção relativa, analisada a cada caso concreto, com a possibilidade de inversão do ônus da prova.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos.
	
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	
	Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova.
	
	
	A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à indenização.
	
	
	A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial.
	
Explicação:
 
O princípio da vulnerabilidade é de suma importância porque estabelece a igualdade dentro da relação de consumo, coisa que antes do Código de Defesa do Consumidor não existia e o fornecedor estava sempre em posição de vantagem
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito.
Em relação à vulnerabilidade é INCORRETO afirmar:
	
	
	
	As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável.
	
	
	Vulnerabilidade é qualidade intrínseca, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor.
	
	
	Todos os consumidoressão vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes.
	
	
	Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
	
	
	Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a situação de desigualdade do consumidor.
	
Explicação:
A vulnerabilidade elimina a premissa de igualdade entre as partes envolvidas, pois, se um dos polos é vulnerável as partes são claramente desiguais e, portanto teremos que o vulnerável, por sofrer uma desigualdade naquele contexto, é protegido pela legislação, com o fim de garantir os princípios constitucionais da isonomia e igualdade nas relações jurídicas minimizando deste modo a desigualdade.
A hipossuficiência por sua vez, não se confunde com a vulnerabilidade, pois se apresentará exclusivamente no campo processual devendo ser observada caso a caso, já que se trata de presunção relativa, então, sempre precisará ser comprovada no caso concreto diante do juiz.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que
	
	
	
	importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação.
	
	
	sua aplicação se restringe aos contratos de consumo
	
	
	não se aplica à fase pré-contratual.
	
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	
	para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes.
	
Explicação:
Erigido como pilar da relação de consumo, a boa-fé tem o condão de manter a lealdade e honestidade na relação, exatamente para proteção da parte mais vulnerável, que é o titular passivo da obrigação.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar:
	
	
	
	Vulnerabilidade e hipossuficiência não são a mesma coisa muito embora ambas indiquem fragilidade e situação de desigualdade do consumidor;
	
	
	Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
	
	
	Vulnerabilidade é qualidade intrínsica, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor;
	
	
	As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável;
	
	
	Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes;
	
Explicação:
Item D - Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
Trata-se de princípio norteador do direito do consumidor, previsto no artigo 4º , I , do CDC , que reconhece a existência de uma parte vulnerável nas relações abrangidas por este diploma legal. I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; ... Art. 6º São direitos básicos do consumidor: .. Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
(...)
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
A vulnerabilidade fática ou econômica, por sua vez, consiste no reconhecimento da fragilidade do consumidor frente ao fornecedor que, por sua posição de monopólio, fático ou jurídico, por seu forte poderio econômico ou em razão da essencialidade do produto ou serviço que fornece, impõe sua superioridade a todos .
Entram em cena os "sem futuro", destinados aos programas públicos de ajuda aos desempregados ou às formas instáveis e precárias de trabalho. Enfim, são os "desenraizados", para os quais a vulnerabilidade econômica se associa à perda ou à diminuição de espaços e relações de convivência familiar e social.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que
	
	
	
	não se aplica à fase pré-contratual.
	
	
	importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação.
	
	
	sua aplicação se restringe aos contratos de consumo.
	
	
	para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	
	
	O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	
	
	O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz.
	
	
	O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	
	
	O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar todas as características do produto ou serviço.
	
Explicação:
O princípio da transparência estabelece que o consumidor tem o direito de ser informado sobre todos as informações importantes de serviço ou produto exposto ao consumo, traduzindo assim no princípio da informação. Havendo omissão de informação ao consumidor em cláusula contratual, prevalece a interpretação do artigo 47 do CDC, que retrata que as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira, mas favorável ao consumidor.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		(OAB - FGV  2010.3) Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	 Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	
	 A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	
	
	 O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	
	
	 O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	
	 O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	
Explicação:
Item  D-    O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	 
		
	
		2.
		Sobre a boa-fé objetiva é incorreto afirmar:
	
	
	
	é fonte de deveres anexos para as partes contratantes;
	
	
	limita o exercício dos direitos subjetivos para coibir condutas abusivas
	
	
	indica a ausência de malícia do agente ou a suposição de estar agindo corretamente
	
	
	é critério hermenêutico ou paradigma interpretativo;
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Acerca do direito de proteção ao consumidor, assinale a opção correta.
	
	
	
	NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	
	Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
	
	
	Em todo contrato de consumo consta, implicitamente, a cláusula de arrependimento, segundo a qual o consumidor pode arrepender-se do negócio e, dentro do prazo de reflexão, independentemente de qualquer justifi cativa, rescindir unilateralmente o acordo celebrado.
	
	
	Nos contratos regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, as cláusulas contratuais desproporcionais, abusivas ou ilegais podem ser objeto de revisão, desde que o contrato seja de adesão e cause lesão a direitos individuais ou coletivos.
	
	
	Na execução dos contratos de consumo, o juiz pode adotartoda e qualquer medida para que seja obtido o efeito concreto pretendido pelas partes em caso de não-cumprimento da oferta ou do contrato pelo fornecedor, salvo quando expressamente constar do contrato cláusula que disponha de maneira diversa.
	
Explicação:
O Código de Defesa do Consumidor assevera que independentemente da forma ou do meio de comunicação utilizado as informações das ofertas e dos anúncios publicitários de produtos e serviços devem ser claras, corretas e precisas.
Dessa forma, os fornecedores devem ficar atentos ao dar publicidade a suas ofertas, o que não vem ocorrendo em razão dos inúmeros casos julgados pelo Poder Judiciário.
O princípio da vinculação contratual da publicidade obriga o fornecedor ao cumprimento da oferta divulgada, integrando assim o contrato a que vier a ser celebrado. Por conseguinte, o fornecedor que fizer veicular a oferta ou dela se utilizar estará obrigado a satisfazer às legitimas expectativas despertadas no consumidor, não podendo haver discrepâncias na quantidade, qualidade, preço, prazo para entrega e demais características do produto e condições do serviço anunciado, sob pena de se caracterizar propaganda enganosa, ou seja,  ¿ofereceu tem que cumprir¿.
Assim estabelece o artigo 30 do Código de Defesa do consumidor:
 Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
Nos termos do artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor, em caso de recusa do fornecedor em vender o produto ou serviço da maneira anunciada, o consumidor poderá optar entre exigir o cumprimento forçado da obrigação em juízo, aceitar outro produto/serviço equivalente ou rescindir o contrato, com direito á restituição do valor pago antecipadamente, atualizado monetariamente, e a perdas e danos, inclusive danos morais levando em consideração as peculiridades de cada caso.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		É princípio norteador da política nacional das relações de consumo:
	
	
	
	reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que hipossuficiente financeiro
	
	
	incentivo à criação pelas defensorias públicas de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços.
	
	
	nenhuma das respostas acima.
	
	
	racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo.
	
	
	ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo.
	
Explicação:
GABARITO: B - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo.
Art. 4º, inciso II, alínea "c" do CDC
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Nos termos do que dispõe o artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor, considera-se consumidor "toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final." A partir desse conceito, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Independentemente de sua atividade, uma pessoa física que adquire ou utiliza produtos e serviços será sempre consumidora.
	
	
	O STJ adota a teoria Maximalista, pois considera que independentemente da posição de uma pessoa na cadeia de consumo, se ela adquiriu produtos ou serviços é enquadrada no conceito de consumidora.
	
	
	Qualquer pessoa pode ser considerada consumidora, ainda que não tenha comprovada sua vulnerabilidade.
	
	
	Uma pessoa jurídica que adquire produtos ou utiliza serviços nunca poderá ser consumidora.
	
	
	A característica fundamental para se identificar um consumidor é a vulnerabilidade, tendo em vista que o STJ tem adotado a teoria segundo a qual, em alguns casos, mesmo que a pessoa física ou jurídica não seja a destinatária final, poderá ser considerada como consumidora, se comprovada sua vulnerabilidade.
	
Explicação:
A teoria adotada pelo Superior Tribunal de Justiça é a teoria finalista abrandada, segundo a qual uma pessoa física ou jurídica pode ser enquadrada como consumidora, ainda que não seja a destinatária final dos produtos ou serviços, e desde que seja comprovada a sua vulnerabilidade.
Todo e qualquer consumidor (quer seja pessoa física, quer seja pessoa jurídica) encontra-se em uma situação de desequilíbrio, de vulnerabilidade perante os fornecedores; a lei consumerista, deste modo, trabalha com a premissa dessa desigualdade latente em qualquer relação de consumo, buscando, assim, equilibrar essa relação a partir de normas de proteção de seus interesses, justificando a dicotomia com o Código Civil, cujo princípio básico é o tratamento igualitário das partes na relação, como bem evidenciado na parte contratual do Código Civil, que, dentre os preceitos básicos, traz o pacta sunt servanda, que será agora relativizado.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		(Defensor Público - DPE/MS - VUNESP - 2014) É princípio norteador da política nacional das relações de consumo:
	
	
	
	Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo.
	
	
	Racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo.
	
	
	Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que hipossuficiente financeiro.
	
	
	Incentivo à criação pelas defensorias públicas de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços.
	
Explicação:
Esta é uma das formas que o Estado busca proteger de forma efetiva o vulnerável, que é o consumidor. A presença do Estado no mercado de consumo demonstra sua efetiva preocupação no que concerne à defesa direta dos consumidores, que se faz  através dos Órgãos fiscalizadores, como os Procon`s; da criação das associaçoes, tais como: ADECON, IDEC, BRASILCON, além da regulamentação, disciplina e fiscalização dos serviços publicos pela ANATEL, ANEEL, ANS. E por fim, garantir o adequado fornecimento de produtos e serviços esperados pelos consumidores e atendidas suas finalidades anunciadas.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Sobre os direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta de acordo com as normas estabelecidas pelo CDC.
	
	
	
	O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta.
	
	
	É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado.
	
	
	O dirigismo contratual não é aplicado nas relações de consumo.
	
	
	Aplica-se a teoria da imprevisão para a revisão das cláusulas contratuais, nos termos do artigo 6 V do CDC.
	
	
	Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor.
	
Explicação:
Nos contratos de consumo a transparência e a boa-fé devem estar presentes em todas as fases dos contratos.
A revisão do contrato não é unilateral. O fornecedor também poderá solicitar a revisão do contrato.
A teoria da imprevisão não é aplicada para o art. 6°, V do CDC.
O dirigismo contratual também pode ser aplicado as relações de consumo.
A única opção correta está relacionada ao princípio da vulnerabilidade.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	
	
	O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	
	
	O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontranem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	
	A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.

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