Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
27/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/5 Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. A educação e a informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo, implicam no princípio nuclear, previsto no Código de Defesa do Consumidor, conhecido por princípio da: DIREITO DO CONSUMIDOR Lupa Calc. CCJ0023_A2_201408397668_V5 Aluno: JOSÉ IVANILDO PEREIRA DA SILVA Matr.: 201408397668 Disc.: DIR.CONSUMIDOR 2021.1 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. são pressupostos sempre cumulativos. Só para a inversão ope legis; Só para a inversão ope judicis. Tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis. são sempre alternativos. Explicação: Item C. Explicação: das hipóteses de ¿inversão do ônus da prova¿ ope legis prescritas no CDC, especialmente, porque nestas hipóteses entendemos que não há propriamente uma ¿inversão¿, mas tão-somente uma exceção legal à regra geral prescrita no art. 333 do CPC. No mesmo sentido, confira Diddier Jr. (2008, p.78-79), in litteris: A inversão ope legis é a determinada pela lei, aprioristicamente, isto é, independentemente do caso concreto e da atuação do juiz. A lei determina que, numa dada situação, haverá uma distribuição do ônus da prova diferente do regramento comum previsto no art. 333 do CPC. 2. javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:duvidas('864698','7065','1','3691228','1'); javascript:duvidas('965448','7065','2','3691228','2'); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:calculadora_on(); 27/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/5 Sobre a inversão do ônus da prova em favor do consumidor pessoa física todas as assertivas estão corretas, exceto: Acerca do direito de proteção ao consumidor, assinale a opção correta. concorrência efetividade. economicidade. informação. acessibilidade. Explicação: (CDC, art. 6º, III, 31, 46 §6º). No CDC, o direito de informação está positivado no inciso III do art. 6º, sendo considerado direito básico do consumidor. Verbis: ¿Art. 6º São direitos básicos do consumidor: (...) III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem¿. 3. b) A vulnerabilidade é fenômeno de direito material com presunção relativa, enquanto que a hipossuficiência é fenômeno de direito processual com presunção absoluta. c) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de julgamento, o momento de sua apreciação é na sentença d) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de procedimento, o momento de sua apreciação é até o saneamento, fase mais compatível para assegurar o exercício dos direitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa. a) A denominada inversão ope judicis está prevista no art. 6., VIII, do CDC e depende de apreciação judicial. Explicação: A vulnerabilidade se revela como fenômeno de direito material, ao passo que a hipossuficiência, de direito processual. Ou seja, a vulnerabilidade gera presunção absoluta, que não pode ser afastada pela produção de prova pela parte contrária, o que pode acontecer com a hipossuficiência, que gera presunção relativa, analisada a cada caso concreto, com a possibilidade de inversão do ônus da prova. 4. Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA Nos contratos regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, as cláusulas contratuais desproporcionais, abusivas ou ilegais podem ser objeto de revisão, desde que o contrato seja de adesão e cause lesão a direitos individuais ou coletivos. Na execução dos contratos de consumo, o juiz pode adotar toda e qualquer medida para que seja obtido o efeito concreto pretendido pelas partes em caso de não-cumprimento da oferta ou do contrato pelo fornecedor, salvo quando expressamente constar do contrato cláusula que disponha de maneira diversa. Em todo contrato de consumo consta, implicitamente, a cláusula de arrependimento, segundo a qual o consumidor pode arrepender-se do negócio e, dentro do prazo de reflexão, independentemente de qualquer justifi cativa, rescindir unilateralmente o acordo celebrado. Explicação: javascript:duvidas('736676','7065','3','3691228','3'); javascript:duvidas('752444','7065','4','3691228','4'); 27/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/5 Vários princípios informam as relações de consumo que são regulamentadas por lei especial no Brasil. Dentre esses princípios, podem ser identificados, os seguintes, exceto: Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta: O Código de Defesa do Consumidor assevera que independentemente da forma ou do meio de comunicação utilizado as informações das ofertas e dos anúncios publicitários de produtos e serviços devem ser claras, corretas e precisas. Dessa forma, os fornecedores devem ficar atentos ao dar publicidade a suas ofertas, o que não vem ocorrendo em razão dos inúmeros casos julgados pelo Poder Judiciário. O princípio da vinculação contratual da publicidade obriga o fornecedor ao cumprimento da oferta divulgada, integrando assim o contrato a que vier a ser celebrado. Por conseguinte, o fornecedor que fizer veicular a oferta ou dela se utilizar estará obrigado a satisfazer às legitimas expectativas despertadas no consumidor, não podendo haver discrepâncias na quantidade, qualidade, preço, prazo para entrega e demais características do produto e condições do serviço anunciado, sob pena de se caracterizar propaganda enganosa, ou seja, ¿ofereceu tem que cumprir¿. Assim estabelece o artigo 30 do Código de Defesa do consumidor: Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. Nos termos do artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor, em caso de recusa do fornecedor em vender o produto ou serviço da maneira anunciada, o consumidor poderá optar entre exigir o cumprimento forçado da obrigação em juízo, aceitar outro produto/serviço equivalente ou rescindir o contrato, com direito á restituição do valor pago antecipadamente, atualizado monetariamente, e a perdas e danos, inclusive danos morais levando em consideração as peculiridades de cada caso. 5. Boa-fé. Prevenção. Veracidade. Transparência. Ambivalência. Explicação: Item: D - Ambivalência. Explicação: O CDC e uma legislação principiologica , regida por diversos princípios que servem de orientação. Dentre eles temos o da vulnerabilidade, transparência, informação, segurança, equilíbrio nas prestações, boa-fe, etc, conforme os incisos do artigo 4°. Não há o princípio da ambivalencia. 6. b) A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. d) O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizermais do que ele faz. c) O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. a) O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores. O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar todas as características do produto ou serviço. javascript:duvidas('864708','7065','5','3691228','5'); javascript:duvidas('884233','7065','6','3691228','6'); 27/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/5 Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta. Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. Em relação à vulnerabilidade é INCORRETO afirmar: Explicação: O princípio da transparência veda que o fornecedor se valha de cláusulas contraditórias que excluam direitos do consumidor, devendo agir com transparência e clareza na relacao de consumo. Deve existir entre as partes um dever de lealdade e boa-fe. 7. A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à indenização. Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova. NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial. É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos. Explicação: O princípio da vulnerabilidade é de suma importância porque estabelece a igualdade dentro da relação de consumo, coisa que antes do Código de Defesa do Consumidor não existia e o fornecedor estava sempre em posição de vantagem 8. Vulnerabilidade é qualidade intrínseca, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor. Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a situação de desigualdade do consumidor. Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais. As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável. Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes. Explicação: A vulnerabilidade elimina a premissa de igualdade entre as partes envolvidas, pois, se um dos polos é vulnerável as partes são claramente desiguais e, portanto teremos que o vulnerável, por sofrer uma desigualdade naquele contexto, é protegido pela legislação, com o fim de garantir os princípios constitucionais da isonomia e igualdade nas relações jurídicas minimizando deste modo a desigualdade. A hipossuficiência por sua vez, não se confunde com a vulnerabilidade, pois se apresentará exclusivamente no campo processual devendo ser observada caso a caso, já que se trata de presunção relativa, então, sempre precisará ser comprovada no caso concreto diante do juiz. javascript:duvidas('772467','7065','7','3691228','7'); javascript:duvidas('965469','7065','8','3691228','8'); 27/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 5/5 Não Respondida Não Gravada Gravada Exercício inciado em 27/03/2021 12:23:17. javascript:abre_colabore('35734','220236668','4440134155');
Compartilhar