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Questões de Introdução a Engenharia

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Unidade 7 “Indústria e Produção”
1-
Os operários sofrem muito, eram usados como “objetos”, e tinham uma jornada de trabalho enorme, eram abusados por seus chefes, pois além de fazem um trabalho super duro, ganhavam pouco. Viviam em condições horríveis, como vimos no vídeo: todo o maquinário é enorme, devem gerar níveis de ruídos absurdos, mais ninguém usa protetor auditivo, o calor do ambiente é intenso, o painel de controle das máquinas é gigantesco e exige força para ser operado. O dono da fábrica aparece sem muito trabalho a fazer, tanto que passa o tempo brincando; toda fiscalização, controle e comanda dos setores é feito através de câmeras de vídeo, o que mostra o desinteresse com o fator humano, pois não há interação pessoal entre patrão X empregado, apenas o fluxo de produção é o que interessa. Os postos de trabalho têm o mínimo de espaço possível. Os trabalhadores operam as máquinas sem nenhum tipo de proteção. O chefe ameaça o trabalhador que comete falhas. Ameaças, conflitos na equipe, tudo reflexo do estresse ocupacional. No revezamento, a tarefa é repassada com a linha de produção em atividade, o esforço repetitivo faz o trabalhador sofrer surtos involuntários no movimento dos braços. Quando vai ao banheiro, o trabalhador precisa bater ponto, o tempo que ele “gasta” indo ao banheiro pode ser contabilizado e descontado em seu salário, com isso, a satisfação de necessidades pessoais é punida pela organização, dentro do banheiro há uma câmera que torna possível o presidente da empresa espionar os funcionários, não há tempo e nem espaço para relaxar. O trabalhador é submetido a uma “máquina de alimentar”, ele é imobilizado a uma cadeira e a máquina deve servir seu almoço enquanto suas mãos continuam trabalhando. O ritmo do trabalho é determinante pela velocidade da esteira.
2-
Sim, pois eles falam com os operadores, os levam ao laboratório e dão pares de óculos de realidade virtual para expô-lo ao novo processo. Esses são os verdadeiros atletas industriais, que fazem a mesma tarefa 300 vezes por dia e eles testam os processos ergonômicos e a viabilidade física dessas tarefas. 
3-
Em qualquer ambiente produtivo há riscos à saúde humana que precisam ser controlados. As máquinas de corte, guindastes e grandes equipamentos são os exemplos mais evidentes. Porém há fatores menos perceptíveis à primeira vista, mas que, até por isso, são muitas vezes altamente nocivos. É o caso de gases tóxicos, névoas, poeiras, ruídos, altas temperaturas ou iluminação deficientes. Estes riscos podem gerar acidentes ou doenças oriundas do trabalho afetando a vida dos trabalhadores. Conhecer como controlar estes riscos é fundamental para garantir o projeto de sistemas produtivos adequados ao trabalho humano. Estes mesmos conhecimentos, da área denominada ergonomia são empregados também durante o projeto de novos produtos para garantir que eles não tragam riscos ao consumidor final. O EP pode atuar nesta área participando de equipes de projeto de produto como ergonomia ou aplicando estes conhecimentos no projeto de fábricas e linhas de produção ou serviços.

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