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Artigo de Recreação e Lazer

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Os tempos mudaram, a sociedade está se organizando com 
base em novos paradigmas e referenciais, diferenciados 
daqueles que formaram a atual geração de educadores 
universitários, dos quais, muitos ainda permanecem meio que 
perplexos, ensinando “velhas lições”, de um tempo em que o 
mundo era dividido em dois blocos, sem perceber, ou sem 
querer perceber, que o mundo hoje é outro. 
 
Atualmente, uma das atividades mais difíceis de um 
professor é passar para as novas gerações de alunos 
de graduação (e para as velhas gerações que fazem 
vários programas de pós-graduação) os novos 
paradigmas gerados pela pós-modernidade e o 
conceito de sociedades pós-industriais. São 
modalidades conceituais tão novas, surgidas 
brutalmente da realidade cotidiana de uma sociedade 
em processo parcial de globalização, que as“novas 
realidades”, para usar uma expressão de Peter 
Drucker, impuseram-se antes que os teóricos 
pudessem construir um edifício epistemológico para 
acomodar as idéias incômodas e paradoxais 
(TRIGO,1999, p. 48). 
 
A área de Lazer e Recreação é uma das maiores 
empregadoras da Educação Física, e a competitividade do 
mercado exige cada vez mais prestadores de serviço que 
atuem com profissionalismo, conhecimento e competência. 
Enquanto isso, segundo Trigo (1999, p. 49) 
[...] as novas gerações de alunos, não tendo lido os 
clássicos sociológicos e políticos idolatrados pelos 
seus mestres e nem os clássicos greco-romanos, 
possuem um nível muito baixo de leitura, inferior ao 
limite mínimo desejável para quem se propõe a ser um 
gestor ou planejador estratégico em sua área de 
atuação profissional. 
 
Estabelece-se então um ciclo vicioso: o professor não 
sabe, ou não quer saber, que a sociedade mudou; o aluno, por 
sua vez não tem embasamento para se posicionar criticamente 
Motriz, Rio Claro, v.12 n.2 p.179-183, mai./ago. 2006 
Criação de empresa de lazer, recreação e prestação de serviços 
 
Bráulio Rodrigues de Almeida Jr.1 
Nívea Gláucia Rodrigues2 
1FINTEC - Faculdades Interlagos - São Paulo SP 
2 Educação Física UniSant’Anna - São Paulo SP 
 
Resumo: O Grupo de Estudos em Lazer e Recreação da UniSant’Anna, formado em 2004 por alunos de Educação 
Física, desenvolve atualmente projeto com objetivo de conhecer e vivenciar questões envolvidas na criação de uma 
empresa de prestação de serviços na área de lazer e recreação, desenvolvendo competências de atuação. O mercado 
exige profissionalismo, conhecimento e competência. A experiência de construir uma empresa é, portanto, 
fundamental para o aprendizado dos alunos, ao mesmo tempo em que proporciona contatos mais estreitos com o corpo 
de conhecimentos e a reflexão teórica, evitando a prática desvinculada da análise crítica e da produção de 
conhecimento. 
Palavras-chave: Criação de Empresa. Prestação de Serviços. Lazer. Recreação. 
Creation of a leisure’s, recreation and service’s business 
Abstract: The Group of Studies in leisure and recreation from UniSant’Anna, organized in 2004 for students of the 
Physical Education Course, develops actually a project with the objective of know and experimentation the questions 
involved on the creation of a company in the area of leisure and recreation, developing working competencies. The 
trade wants people with professionalism, knowledge and competency. The experience of create a company in this area 
is fundamental to the student’s knowledge, at the same time that gives more contacts with de build of studies and 
reflection necessaries to support these kinds of activities, avoiding the practice separated of critical analysis e the 
production of knowledge. 
Key Words: Creation of a Company. Services. Leisure. Recreation. 
B. R. Almeida Jr. & N. G. Rodrigues 
Motriz, Rio Claro, v.12, n.2, p.179-183, mai./ago. 2006 180 
na sociedade, uma vez que talvez nem saiba o que significa 
“posicionar-se criticamente”, perpetuando o ditado: “uns 
fingem que ensinam, outros fingem que aprendem”. 
Esse quadro gera uma grande leva de pessoas 
despreparadas para as novas realidades do mundo do 
trabalho, ou seja; estamos formando profissionais sem 
empregabilidade, uma vez que criatividade e a crítica, 
exigidas por um mercado cada vez mais competitivo, parecem 
estar banidas das competências ensinadas nas faculdades. 
Essas palavras encontram ressonância em 
MARCELINNO (1999, p. 14): 
[...] não interessa mais nem mesmo às empresas, 
diante das necessidades que se apresentam ao novo 
“capital humano”, o consumo puro e simples de bens 
culturais, quando ela própria necessita de pessoas que 
sejam críticas e criativas, ante uma sociedade em 
constante mudança, com inúmeras necessidades de 
adaptação e de seleção diante da avalanche de 
informações. 
 
Diante desse quadro, a experiência de construir uma 
empresa na área de lazer, pelas características 
multidisciplinares envolvidas na sua concepção e gestão, 
posiciona-se como um campo de apoio pedagógico que 
proporciona a vivência e a experimentação concreta dos 
conhecimentos adquiridos, conferindo-lhes significado 
acadêmico e profissional, tornando-se uma aquisição e 
produção de conhecimento significativa, não só para 
“produzir conhecimento”, mas também para a vida pessoal e 
profissional dos alunos. 
A formação do profissional de lazer, numa abordagem 
interdisciplinar, é um outro desafio a ser percorrido 
para a reconstrução lúdica dos sujeitos. As 
instituições de ensino, conforme Popkewitz, devem 
possibilitar a criação de diferentes competências, a 
flexibilidade e a capacidade de refletir sobre os 
padrões sociais. É preciso considerar, ainda, a 
construção de um projeto político e pedagógico que 
coloque um fim na reprodução cultural, baseada na 
“ação pela ação” (RAMALHO, 1999, p. 71). 
 
A experiência de construir uma empresa que atue na área 
do lazer é fundamental para o aprendizado dos alunos, ao 
mesmo tempo em que proporciona contatos mais estreitos 
com o corpo de conhecimentos e a reflexão teórica 
necessários para dar suporte a empreendimentos desse nível, 
evitando a prática desvinculada da análise crítica e da 
produção de conhecimento. 
As instituições de ensino, numa proposta de revisão 
nos currículos escolares, devem incluir disciplinas 
voltadas para uma visão mais clara das relações 
sociais de trabalho e da responsabilidade social das 
empresas, bem como daquelas que vislumbrem, com 
maior abrangência, a questão do desenvolvimento dos 
recursos humanos, nesse enfoque, incluindo o lazer. 
(RAMALHO, 1999, p. 71) 
 
O Grupo de Estudos em Lazer e Recreação da 
UniSant’Anna, formado em 2004 por alunos do curso de 
Educação Física, desenvolve atualmente um projeto que tem 
como objetivos conhecer e vivenciar as questões que estão 
envolvidas na criação de uma empresa de prestação de 
serviços na área de lazer e recreação, desenvolver 
competências de atuação e produzir conhecimento, 
divulgando-o em congressos, seminários e publicações 
especializadas. 
 
É de fundamental importância que os professores 
estimulem permanentemente os seus alunos para o 
trabalho e a divulgação de temas relacionados aos 
efetivos benefícios oriundos das atividades de lazer 
desenvolvidas nas empresas, tangibilizando aqueles 
recursos que até o momento aparecem como 
inatingíveis... No que se refere à extensão do ensino e 
da pesquisa, pode ser considerada como um nicho de 
mercado, pois são imensas as possibilidades para que 
as instituições de ensino superior passem, 
efetivamente, a exercer um papel de intervenção na 
realidade social. (RAMALHO, 1999, p.71). 
 
De acordo com MARCELINNO (1999), é impossível 
abordar as questões do lazer isoladas das questões do 
trabalho, pois são justamente as questões do trabalho que 
solicitam o profissional de lazer que as faculdades se 
propõem a formar. 
Porém, se as faculdades se curvam à essamera exigência 
mercadológica, furtando-se ao exercício acadêmico da crítica 
e do desenvolvimento da criatividade, deixam de exercer seu 
papel primordial que é o de pensar e ajudar a criar uma nova 
sociedade, refugiando-se então numa pretensa “neutralidade 
científica” e “acadêmica” que parecem traduzir mais a 
perplexidade com as mudanças do mundo, por um lado, e o 
servilismo ao “deus mercado”, no outro lado do debate 
acadêmico. 
Seja o educador mais antigo, formado nos grandes 
clássicos socialistas ou capitalistas, seja o atual educador, 
mercadológico e descompromissado com o pensamento e a 
crítica do mesmo e da sociedade, ambos apenas favorecem 
uma formação acrítica e alienada, ajudando muito pouco os 
alunos na formação do seu conhecimento, aquisição de 
competências e atuação profissional. 
 
Criação de empresa de lazer 
Motriz, Rio Claro, v.12, n.2, p.179-183, mai./ago. 2006 
 
181
ALONSO (1999) considera esse aspecto uma falha na 
formação dos professores: 
 “Os professores, por sua vez, formados que foram de 
acordo com o modelo de ‘racionalidade técnica’, 
acostumaram-se a conceber o ensino e sua atividade 
profissional utilizando-se dos princípios gerais 
derivados das Ciências Humanas e de suas aplicações, 
desenvolvendo, portanto, habilidades coerentes com 
tais prescrições. Isso fez com que conhecessem, na 
teoria, uma forma de conhecimento superior àquela 
decorrente da prática e da experiência; portanto, 
aprenderam a ir buscar fora da sua realidade de 
trabalho os elementos necessários para a sua ação. 
Olhar a própria experiência de forma crítica, refletir 
sobre a sua ação, extraindo dela subsídios para 
reorganizar e redirecionar o seu trabalho de sala de 
aula, não constituiu parte de sua formação e nem foi, 
portanto, assumido como forma de ampliar o próprio 
conhecimento. Daí porque o professor somente 
consegue entender o seu aperfeiçoamento a partir da 
aquisição de novos conhecimentos fundamentados nas 
descobertas científicas, mesmo que nem sempre 
consiga relacionar este conhecimento com a própria 
ação que desenvolve, de forma a encontrar solução 
para os seus problemas de ensino e aprendizagem”. 
 
Daí vem a dificuldade dos profissionais do lazer se 
posicionarem perante a sociedade e, por meio da sua atuação, 
desmistificarem a pretensa “neutralidade” do lazer e do 
conhecimento em geral, proporcionando ao seu público uma 
vivência real dos fundamentos do lazer e a dissociação da 
visão utilitarista que a sociedade desenvolveu sobre esse 
fenômeno, desamparada que foi pelo conhecimento 
acadêmico, que, pretendendo-se (ou arrogando-se) “neutro” 
ou apenas destinado à “preparação para o mercado”, deixou 
de ser significativo e, por conseguinte, transformador das 
relações sociais. 
Para RAMALHO (1999), “é importante refletir sobre a 
necessidade de provocar os profissionais de lazer que se 
preocupam apenas com o fazer. Na verdade, esse profissional 
tem uma vida muito curta neste novo século”. 
Essa afirmação encontra ressonância em BRAMANTE 
(1997), que afirma: “no nosso campo profissional, faz-se 
muito, planeja-se pouco e avalia-se quase nada”, fato que, 
para o autor, gera repercussão negativa na qualidade da 
experiência de lazer das pessoas, para os quais, que 
vivenciam o lazer, este deveria ser “um ato da mais pura 
ludicidade”, enquanto que, para quem administra, existe a 
obrigação de “criar o ambiente mais facilitador possível”. 
E criar esse “ambiente facilitador” é tarefa de 
profissionais, que conhecem todas implicações e fatores 
envolvidos na gestão e organização do lazer, e não apenas 
tem um “bom repertório de jogos e brincadeiras”, que 
atualmente é o único conteúdo da área do lazer incluído no 
currículo de algumas faculdades de Educação Física. 
 
Trigo (1999, p. 51) aponta esses problemas e necessidades 
para formar o profissional do lazer dos tempos atuais: 
A educação necessária para formar planejadores, 
gestores e pessoal operacional na área de lazer e 
entretenimento em geral envolve vários tipos de 
conhecimento [...] uma cultura geral sólida ou 
“conhecimentos atualizados sobre problemas 
estruturais e conjunturais”. Conhecer as técnicas e 
teorias de gestão, a administração de recursos 
humanos, marketing, contabilidade, problemas de 
informática, captação de recursos, qualidade e 
planejamento estratégico [...] conhecer a literatura 
específica sobre o lazer, entretenimento e áreas 
correlatas como turismo, hotelaria, gastronomia, meio 
ambiente etc. 
 
O que as reflexões acima nos mostram é que está em jogo, 
no mundo acadêmico atual, a formação de dois tipos de 
profissionais do lazer: o primeiro é o nosso “recreador”, 
exemplificado pela figura do “Mickey” e personagens 
semelhantes, que recepciona as crianças nos hotéis de lazer e 
sabe várias “brincadeiras legais”; o segundo é o profissional 
do lazer, com formação multicultural e interdisciplinar, 
preparado não só para atuar na recreação, mas também em 
todos os aspectos referentes ao lazer, notadamente sua 
reflexão, programação e gestão. 
Sobre essa questão, Leila Pinto (2001), mostra que a 
alegria é uma competência normalmente atribuída como 
necessária a um recreador, mas que ela, por si só, não basta, 
pois precisa estar aliada à competência político-democrática. 
Para a autora, o profissional do lazer e da recreação precisa 
ter clareza dos seus fins e aliar seu talento à reflexão e aos 
princípios da ética democrática, reciclando e ampliando suas 
habilidades, destrezas e estratégias, para que dessa forma 
consiga lidar com suas possibilidades e limites. 
Dessa forma a alegria não é mais apenas um “talento”, que 
só os afortunados possuem e sim, o fruto de uma ampla e 
sólida formação acadêmica e atuação profissional. 
Mas quem é este profissional do lazer e da recreação? 
Quem o está formando? 
As faculdades tradicionais de Educação Física, Turismo e 
Hotelaria oferecem a disciplina “lazer e recreação”, designada 
de inúmeras maneiras diferentes, numa proposta que vai 
desde a reflexão puramente teórica da “Sociologia do Lazer e 
B. R. Almeida Jr. & N. G. Rodrigues 
Motriz, Rio Claro, v.12, n.2, p.179-183, mai./ago. 2006 182 
Turismo” até as disciplinas puramente práticas, como “jogos 
e brincadeiras para acampamentos e atividades afins”, 
enquanto algumas faculdades propõem um novo perfil 
profissional, como é o caso da Universidade de São Paulo – 
USP Leste, com o curso de “Lazer e Turismo”. 
Mas o fato é que ainda não temos delineado o verdadeiro 
perfil desse profissional, necessário diante de uma forte 
demanda social, que não pode esperar pelo fim da pendenga 
estéril entre o curso de Educação Física e Turismo, para saber 
“quem é o dono do lazer”, se é que essa área chegará, um dia, 
a ter “dono”, pois acreditamos que, devido a sua 
complexidade, ela será sempre interdisciplinar. 
Esta mesma posição é defendida por Uvinha (2004), que 
considera o lazer e o turismo como atividades atreladas a um 
rol de distintas formações, cada qual com sua contribuição. 
Para o autor, a realidade acadêmica brasileira apresenta o 
turismo ora subjugado ao lazer, ora o inverso; o lazer é igual 
a uma disciplina, enquanto que, pela sua complexidade e 
amplidão dos conteúdos, merece, por si só, o tratamento de 
um curso superior trans e multidisciplinar. 
Enquanto esse novo curso e profissional, necessários ao 
mercado atual, ainda não forem criados ou os poucos 
existentes não se consolidam, a experiência da criação de uma 
empresa busca encontrar caminhos que levem os alunos e 
participantes a uma vivência que, dando consistência aos 
conteúdos estudados, contribua para uma formação mais 
ampla e profissional, que englobe as muitas facetas do lazer, 
para conhecer, vivenciar e desenvolver competências sobre os 
fundamentos teóricos e práticos concernentes à criaçãode 
uma empresa da área de Lazer, Recreação e Prestação de 
Serviços. 
A criação de uma empresa envolve a aquisição de 
competências e conhecimentos teóricos e práticos, gerais e 
específicos, que vão desde a área do lazer e Recreação até 
legislação e matemática financeira, além da capacitação 
acadêmica e profissional dos participantes. Envolve também a 
criação de uma ampla rede de relacionamentos, envolvendo 
empresas, hotéis, acampamentos, acantonamentos, 
profissionais da área, etc. No que concerne à prática, envolve 
uma atuação de cunho profissional e competente, 
fundamentada em um corpo de conhecimentos sólidos e 
consistentes, que proporcionam um leque amplo de saberes e 
competências necessários. 
Tendo como ponto de partida o questionamento sobre 
como é que se cria, se desenvolve e atua uma empresa da 
Área de Turismo, Lazer, Recreação e Prestação de Serviços, 
refletindo e produzindo conhecimento a partir dessa prática e 
intervindo em situações concretas, a forma de trabalho do 
grupo é dividir esta situação-problema em vários tópicos de 
pesquisa, com os alunos escolhendo aquelas com que mais se 
identificam. A partir da escolha do seu tema de pesquisa, cada 
aluno ou grupo de alunos realiza uma pesquisa bibliográfica 
sob o tema, discute com todo o grupo e propõe linhas de 
investigação e ações concretas, como a pesquisa acadêmica 
traduzida em relatos de experiência como este trabalho. 
Aliando teoria e prática, Grupo de Estudos em Lazer e 
Recreação da UniSant’Anna já realizou várias atividades: 
1. Elaboração um projeto de lazer, recreação e 
qualidade de vida voltado para empresas; 
2. Apresentação do projeto do grupo na “Semana dos 
Alunos da UniSant’Anna”. 
3. Participação no evento “Arraial da Odapel 
Autopeças”, evento que contou com a presença de 
150 pessoas, entre funcionários e familiares da 
empresa, onde foram desenvolvidos jogos e 
brincadeiras; 
4. Participação na festa de natal do “Projeto Pedreira”, 
atividade beneficente para cerca de 400 pessoas do 
bairro Pedreira, comunidade carente da Zona Sul de 
São Paulo, com brincadeiras dirigidas para as 
crianças da escola comunitária. 
Atualmente o Grupo de Estudos encontra-se em pleno 
desenvolvimento, com diversas atividades previstas, como a 
participação em eventos científicos da faculdade e outras 
instituições, atuação em empresas e organização de eventos 
de lazer e recreação para crianças carentes. 
Referências 
ALONSO, Myrtes. (org.) QUELUZ, Ana Garcia. (orientação) 
O trabalho docente: teoria & prática. São Paulo: Ed. 
Pioneira, 1999. 
BRAMANTE, A.C. Qualidade no Gerenciamento do Lazer. 
(cap. 6; pp.123-141). In: BRUNS, Heloísa Turini (org). 
Introdução aos Estudos do Lazer. Campinas, SP: Editora da 
UNICAMP, 1997. 
MARCELINNO, N. C. (Org). Lazer & empresa: múltiplos 
olhares. Campinas, SP: Papirus, 1999. (Coleção Fazer/Lazer) 
PINTO, Leila M. S. Formação de Educadores e Educadoras 
para o lazer: Saberes e competências. Revista Brasileira de 
Ciências do Esporte. v.22, n.3, p.53-71, maio 2001 
RAMALHO, C. M. Lazer na empresa: uma via para a 
responsabilidade ético-social. In: MARCELINNO, N. C. 
Criação de empresa de lazer 
Motriz, Rio Claro, v.12, n.2, p.179-183, mai./ago. 2006 
 
183
(Org). Lazer & empresa: múltiplos olhares. Campinas, SP: 
Papirus, 1999. p.i-p.f. (Coleção Fazer/Lazer) 
TRIGO, L. G. G. A Educação em lazer, turismo e hotelaria 
nas sociedades atuais. In: MARCELINNO, N. C. (Org). 
Lazer & empresa: múltiplos olhares. Campinas, SP: Papirus, 
1999. p.i-p.f. (Coleção Fazer/Lazer) 
UVINHA, Ricardo Ricci. Atividades Recreativas e Turismo: 
Uma Relação de Qualidade. (p.17-28) in: SCHWARTZ, G. 
M. (coord.). Atividades Recreativas. Rio de Janeiro, RJ: 
Guanabara, 2004.) 
 
 
 
Resumo apresentado originalmente no XI Simpósio de 
Educação Física – UNESP – Rio Claro em 25 a 28.05.05., 
sob a forma de relato de experiência. 
 
 
 
Endereço: 
Bráulio Rodrigues de Almeida Jr. 
Av. Nossa Senhora de Sabará; 900/43-b Jd. Marajoara 
São Paulo SP 
04686-001 
e-mail: professorbraulio@uol.com.br 
 
 
Manuscrito recebido em 21 de dezembro de 2006. 
Manuscrito aceito em 28 de dezembro de 2006.

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