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Os Trichomonas são da família Trichomonadidae tendo espécies mais encontradas no homem como T. vaginalis, T. tenax, Pentatrichomonas hominis e Trichomitus fecalis. A espécie T. vaginalis é uma célula polimorfa, os espécimes vivos são ovóide ou piriforme, mede 4,5 a 19µm de comprimento por 2,5 a 12,5µm de largura é um protozoário muito plástico, tem a capacidade de formar pseudópodes, os quais servem para se fixar e capturar alimentos, sendo um microrganismo anaeróbico facultativo. È importante ressaltar que não possui a forma cística, apenas trofozoita, possui também quatro flagelos anteriores de tamanhos desiguais, também um flagelo posterior com membrana ondulante que consiste de um sistema de estruturas fibrilares – o AXÓSTILO (é uma estrutura rígida e hialina que se projeta através do centro do organismo se prolongando ate a extremidade posterior). Reproduz-se através de divisão binária longitudinal, tendo a divisão nuclear criptopleuromitotica. È transmitido através de relação sexual podendo permanecer uma semana no prepúcio do homem após relação com mulher infectada, sendo o vetor da doença, com ejaculação os Trichomonas presentes na uretra são levados a vagina pelo esperma. Provoca vaginite que apresenta um corrimento vaginal de cor amarelo-esverdeado, bolhoso com odor fétido mais freqüente no período pós-menstrual, a mulher apresenta dor, dificuldade para relação, desconforto nos genitais externos entre outros sintomas. Já o homem apresenta uretrite, o parasito de desenvolve melhor no homem devido o glicogênio ser mais abundante, também pode se apresentar na bexiga, vesícula seminal e nos testículos. O meio no qual a vagina se encontra pode possibilitar a propagação do parasito exemplo: Modificação flora bacteriana vaginal, diminuição acidez local. O diagnostico persiste em coleta de secreção vaginal sendo observado em microscópio, e o tratamento é baseado em drogas derivadas nitroimidazólicos (metronidazol, ornidazol, tinidazol, nimorazol), onde deve ser feito para o paciente e parceiros.
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