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SistemaComplemento 2

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Sistema Complemento 
É um dos principais mecanismos efetores da imunidade Humoral e também é um 
importante mecanismo efetor da imunidade inata. 
 
Slide I 
Professora: 
São v;árias proteínas plasmáticas que atuam em conjunto, então elas se 
complementam, uma vai sendo ativada em consequência da outra e vai ativando até 
chegar a um produto final. 
O nome sistema complemento surgiu quando as pessoas começaram a 
observar que ele também complementava a ação dos anticorpos. 
Proteínas plasmáticas estão livres no nosso plasma e podem se ajudar 
através de uma ação em cascata. Então o ponto inicial vai estimular a ação das 
demais proteínas, e cada componente do sistema complemento é capaz de ativar o 
outro. 
Slide: 
 É um conjunto de proteínas plasmáticas que podem ser ativadas através de 
uma reação em cascata, isto é, cada componente ativado é capaz de ativar o outro 
componente do sistema complemento. 
 
Slide II 
Professora: 
Em 1919, Jules Bordet começou a analisar um soro e observou que tinha 
bactéria e anticorpos presentes no soro, e ele sabia que aqueles anticorpos 
atuariam contras aquelas bactérias e ele observava que naquele soro a bactéria era 
destruída. Mas como uma bactéria é destruída se só tem bactérias e anticorpos? 
então ele procurou o que tinha além dos anticorpos naquele soro e com isso ele 
descobriu que havia outra fração, que ele chamou de Fração C3 e que ela possuía 
uma estabilidade e se relacionava com os anticorpos, e a partir disso, as demais 
frações foram descobertas. 
Slide: 
● Descoberto por Jules Bordet (1919) 
● Soro fresco contendo anticorpos antibacterianos + bactérias = lise da bactéria 
 
● Se o soro fosse aquecido a mais de 56o C perderia a capacidade lítica. 
● Anticorpos são termoestáveis - Aglutinação 
● Componente termolábil que “complementa” a função dos anticorpos 
Livro: 
 
 
Slide III 
Professora 
O Sistema complementos já começa a surgir no primeiro trimestre da vida 
fetal, começa a surgir as proteínas que farão parte deste sistema, e o principal 
órgão que o produz é o figado, existem células que produzem também. 
Há três maneiras de ação, que chamamos de vias de complemento: 
● Via Clássica 
● Via Alternativa 
● Via Lectina 
Dentro dessas três vias, o que vai diferenciá-las é o mecanismo de ativação. Depois 
que determinar o ponto inicial as demais fases são idênticas. Essas vias sofrem 
influencias em casos de Hepatopatias ou em casos de alguma deficiência no 
organismo 
Slide: 
Início de síntese no primeiro trimestre da vida fetal Proteínas produzidas no fígado e 
por outras células teciduais 
Há 3 maneiras para ocorrer ativação: 
– Via Clássica 
– Via Alternativa 
– Via Lectina 
Livro: 
 
 
 
Slide IV 
Professora: 
A via alternativa temos os componentes D, B e P, que irão substituir algumas 
das frações, por exemplo, a D e B substituem o C2 e C4. 
Então,por exemplo, a medida que ocorrer a ativação da C2 vai gerar fragmentos 
C2a e C2b, sendo a fração b a maior e que fará parte da cascata; a fração menor é 
a A e ela ficará livre no plasma, e possui uma função muito importante, que é 
estimular o processo inflamatório e a quimiotaxia. 
Slide: 
 
● Letra C seguida do número, por exemplo C1, C2, C4, C3, C5, C6, C7, C8 e 
C9. 
● Na via alternativa de ativação do Complemento, os componentes são 
denominados por letras, B, D e P. 
● A medida,que vai ocorrendo a ativação, fragmentos são gerados, sendo que 
os fragmentos maiores recebem a denominação b e continuam na cascata 
● Os fragmento menores denominação a e saem da cascata. 
 
Livro: 
 
 
 
 
 
Slide V: 
Professora: 
Modo de ativação das vias: 
● Via Clássica: tem o antígeno que se ligará ao anticorpo, então o mecanismo 
de ativação é a interação antígeno-anticorpo. 
● Via Lectina: tem um antígeno que tem em sua superfície a manose (é 
necessário que o antígeno tenha manose). 
● Via Alternativa: basta existir um patógeno que ele já será capaz de estimular 
o sistema complemento, graças a suas características. 
 
Na via Clássica: 
Com a ligação antígeno-anticorpo há a estimulação do primeiro elemento, C1, que 
se ligará ao anticorpo. 
Na via Lectina 
O antígeno com manose permite que um fragmento, chamado MPL Lectina 
Ligadora de manose se ligue a manose. 
O MPL e C1 possuem conformações parecidas, então o que diferencia essas vias 
são esses fragmentos, o resto delas é idêntico. 
Na via Alternativa 
O patógeno estando presente permite que proteínas C3b solúveis possam se ligar, 
ou seja C3b que foi remanescente das outras vias estão livres no plasma e podem 
se depositar sobre o patógeno, com o objetivo de intensificar o processo 
inflamatório, estimular a ação das células, estimular a fagocitose, então ele é uma 
partícula opsonisadora. O objetivo final é a lise do patógeno, ele sozinho consegue 
fazer a lise do patógeno porque ele forma o MAC (Complexo de Ataque a 
membrana) forma poros e o patógeno morre. 
 
 
Slide: 
 
 
Slide VI e XI 
Professora: 
Via Clássica 
Nessa via para eu estimular eu preciso da ligação antigeno-anticorpo e essa 
ligação permite a estimulação do primeiro fragmento que é o C1, que tem uma 
composição com 6 subunidades de C1q, 2 de C1r e 2 de C1s. Essas subunidades 
ficam dispostas em forma de guarda-chuva e têm enzimas protegidas no local, 
porque as Crs são enzimas que vão estimular a somatose no fator do complemento. 
Na ligação com o anticorpo o C1 se abre e ao abrir ele permite que as enzimas Crs 
saiam e possam executar o seu papel, então essa ligação permite uma ativação do 
que antes estava protegido, bloqueado. 
Os anticorpos que ativam o complemento são o IgG e o IgM, então C1qrs 
pode se ligar a um IgM ou dois IgG. Por que uma molécula de IgM? Poque o IgM é 
pentamérico, são cinco unidades de IgM ligadas, isso a IgM solúvel, e com isso 
conseguimos um encaixe melhor. Quando a IgM se laga ao patógeno ela se abre 
totalmente, então a C1q se liga a superfície dela com suas 6 perninhas, o que torna 
a ligação muito firme. O IgM é o melhor ativador do Sistema Complemento. 
Na IgG é necessário pelo menos duas, porque só uma não tem ligação, pois 
a IgG é monomérica e dessa forma a C1q não irá modificar sua conformação. 
Quando há duas IgG ele consegue se ligar e mudar sua conformação e liberar as 
enzimas. 
Então vamos entender melhor a via: 
Para iniciar é preciso da ligação antígeno e anticorpo e a partir isso a primeira 
fração de C1 se liga através da C1q, com isso eu estimulo C1r e C1s. A primeira 
molécula de C1s vai clivar o próximo fator que é o C4, que se fragmenta em C4a e 
C4b, a fração menor fica livre e a maior que é a C4b se liga e permite que a próxima 
fração que é o C2 se ligue e então a segunda molécula de C1s cliva C2 e forma a 
fração C4bC2a e C2b ficará livre. 
A C4b não ativa a C2, ela só permite que ele se ligue. quem estimula o C2 é o C1s. 
A fração C4bC2a vai ter função de enzima, que chamamos de C3-
convertase, essas enzima tem função de clivar próximo fator que é o C3, que é 
fragmentado em C3a, que fica livre, e em C3b que é uma opsoniase, ou seja, ela faz 
uma marcação. Os fatores livre tem fator quimiotático e formou o próximo fator da 
via que é C4bC2aC3b, chamado de C5-convertase, que fará a mesma coisa que a 
C3-convertase, só que agora ele vai clivar a C5, que se transformará em C5a e C5b 
desse ponto em diante chamamos de via litica que é a via comum paras as três 
vias. 
Até esse ponto é chamada via de ativação, pois está ocorrendo a ativação; 
do C5b em diante é chamado de via lítica, por que é a via quevai formar realmente 
o coro 
Então o C5b permite a ligação de C6 que permite a ligação de C7 que 
permite a ligação de C8 e juntos formam um complexo que se liga ao patógeno. 
O C3b sozinho tem a função de estimular a fagocitose ou de continuar ou iniciar 
outra via que é a Via Alternativa. Sempre tem C3b remanescente. 
o sistema complemento pode também atuar nas células no organismo como um 
mecanismo de regulação 
Slide: 
 
● É ativada por uma interação (Ag-Ac). 
● A ligação Ag-Ac provoca uma mudança conformacional no Ac, que abre um 
sítio de ligação para C1. 
● C1: 6 moléculas C1q, 2 C1s, 2 C1r 
● C1qr2s2 liga-se a 1 IgM ou 2 IgG 
Avidez: IgM>IgG3>IgG1>IgG2 
 
 
 
 
Professora pediu para dar uma lida neste quadro 
 
Livro: 
 
 
Slide XII e XIV 
Via Alternativa 
 
Existe um patógeno e frações de C3b solúveis, então quando o C3b encontra 
componentes na superfície do patógeno ele se liga(Vou colocar logo a baixo a 
tabela com os componentes que estão presentes na superfície do patógeno). O 
fator seguinte da via é o Fator B, que ainda esta inativo para ativá-lo é preciso do 
fator D que tem função de enzima (como se fosse o C2s com sua função de clivar) 
então ele cliva o Fator B em fragmentos Ba que fica livre e Bb junto do C3b formam 
o primeiro composto da Via Alternativa que se chama C3-convertase. 
Por que C3-convertase? Porque é preciso de mais moléculas de C3 para forma 
mais poros e dar continuidade a via. 
A C3-convertase vai fazer a clivagem de outras C3, esses C3 serão clivadas em 
C3a que ficará livre e em C3b que atuara como um opsonina na superfície do 
patógeno e se juntará ao complexo C3bBb formando a C5-convertase (C3bBbC3b) 
que cliva a C5 em C5a e C5b e dai por diante segue igual a via clássica. 
A C5-convertase na via clássica era = C3bC2aC4, mas possuem a mesma função. 
O fator P é um estabilizador de enzimas, porque a forma correta de formação das 
enzimas seria C4bC2a que é a forma mais estável. Na via alternativa forma-se a 
C3bBb que é instável, por isso é necessário o Fator P para estabilizá-la. 
 
Comentário da Ana : Pessoal, a professora fala que a C3-convertase é formada pelo 
complexo C4bC2b e a C5-converase pelo complexo C4bC2bC3b. Na sexta edição 
do Abbas tbm fala isso, até o esquema que ele faz é usando essas nomenclaturas, 
mas na sétima edição ele faz essa modificação tanto no texto como também no 
esquema, então estou usando como base a sétima edição. 
 
****Comentário da Professora: na prova eu costumo pedir que fale o mecanismo de 
uma das vias, por exemplo, se eu pedir a via clássica eu quero que você explique 
tanto a via de ativação que vai até C5 como também a via lítica que termina em C9. 
 
Via das Lectinas 
essa via é similar à via clássica, o que irá diferenciá-las, a priore, é o mecanismo de 
ativação. A MBL (Lectina ligadora de manose) vai se ligar a manose que está 
presente na superficie do patogeno. A MBL tem duas enzimas internas chamadas 
de MASP1 e MASP2, essas enzimas possuem funçoes distintas. 
A MASP1 tem como função clivar a C4 e C2, ela faz a função da C1s da cadeia 
clássica. 
A MASP2 cliva diretamente a C3, não precisa esperar formar a C3-convertase, por 
isso se gera muitos fragmentos de C3b. 
Como funciona essa via: 
Ocorre a ligação entre o patógeno com manose em sua superfície e a MBL. A MBL 
tem duas enzimas, a MAPS1 e MASP2, a MASP1 cliva a C4 e C2, o fragmento C4b 
e C2a se ligam ao patógeno formando a C3-convertase. Então nesta via tem tanto a 
C3-convertase como também a MASP2 com a função de clivar a C3, O fragmento 
C3b se junta ao complexo C4bC2a formando a C5-convertase que cliva as 
moléculas de C5 e dai por diante a via é comum para todas. 
 
Via Comum ou Via efetora ou Via Lítica 
 
Então depois que ocorre a clivagem de C5 em fragmentos C5a e C5b, não terá mais 
clivagem, ou seja, o C5 é o último a sofrer clivagem o resto só sofrerá agrupamento. 
então C5b se liga a C6 e forma um composto, depois eles se ligam a C7 e formam 
outro composto(Esse composto não está ligado ao patógeno, mas ele está próximo 
a ele) e esse novo composto se liga a C8 formando um composto que se ligará à 
superfície do patógeno (C5b e C6 não mantem contato com a superficie do 
patógeno, somente C7 e C8 estão em contato). O C5b serve como ponte de ligação 
para o próximo fator que é o Poly C9, com isso são formados vários polys e com 
isso o patógeno morre. 
por que poly C9? porque são varias moléculas de C9.

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