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Resumo II

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Típico – É a conduta humana que gera ou é capaz de gerar um resultado lesivo, juridicamente tutelado pelo Direito Penal, ligados entre si por um nexo de causalidade e determinado tipicamente pelo Direito Penal 
OBS: O fato típico possui 4 elementos: Conduta, resultado, nexo de causalidade, tipicidade. 
Condutas - Conduta quer dizer, ação ou comportamento humano
1.2Teorias 
Causalista - Será típica a conduta que determina a existência do resultado (Conduta capaz de gerar o resultado) 
Finalista – Será típica a conduta que exterioriza a manifestação de vontade livre e consciente do agente direcionada para o resultado (Conduta típica, que se dirige para o resultado como conseqüência de uma vontade livre e consciente do agente).
Social da ação - Será típica a conduta que gera um risco proibido estabelecido pela sociedade
Jurídico penal – Será típico a conduta que viola ou leciona os bens jurídicos tutelado pelo Direito Penal
OBS: A teoria finalista e a adotada no Brasil, pois ela é individual, o individuo esta na sua própria manifestação de vontade livre e consciente do agente.
Ausência de conduta – Quando o individuo pratica a ação sem expressar a vontade
Estado de inconsciência – Ocorre quando o agente pratica uma ação sem compreensão ou percepção da realidade ao seu redor 
Movimento de reflexo – São as ações instintivas ou de auto defesa praticadas pelo agente (involuntária)
Coação física irresistível – Consiste na ação de uma força externa sobre o agente que impõe a realização de uma conduta que não expressa a sua vontade 
Formas de conduta – Como vê ela acontecer 
Ação (Ativa) – Consiste na realização de ato ou movimento pelo agente (agir)
Omissão – Consiste na escolha do agente que podendo ou devendo agir, mas escolhe não fazer (art. 135 CP)
Própria – O crime já esta previsto na lei na forma omissiva (art.269)
Imprópria – Ocorre quando o delito esta previsto na forma ativa (ação), porem o agente o pratica na forma omissiva. 
Manifestação de vontade
Dolo (Conceito) - é a vontade e consciência dirigidas a
realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador (quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo)
Teorias
Vontade - O agente manifesta a sua vontade para alcançar o resultado 
Representação – Ocorre quando o agente tem a capacidade de prevê o resultado lesivo de sua conduta, e ainda assim a pratica 
Assentimento – Ocorre quando o agente deseja um resultado determinado ou sua conduta pode gerar diversos resultados, que materializa de forma distinta são por ele aceito. (quer um determinado resultado, mas acontece outro que satisfaz o agente) 
Dolo no Direito brasileiro
Art. 18, I {Quis (Teoria da vontade) / assumiu o risco (Assentimento) (tomar para si/ torna seu)} 
OBS: o direito brasileiro adota a teoria da representação na representação 
Espécie de dolo 
Direto - Diz-se direto o dolo quando o agente quer, efetivamente, cometer a conduta descrita no tipo
Indireto
Alternativo quando o aspecto vontade do agente se encontra direcionado, de maneira alternativa, seja em relação ao resultado ou em relação à pessoa contra a qual o crime é cometido.
Eventual o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito
Culpa - quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia
CULPA
Elementos:
Conduta voluntária: O agente pratica de forma livre e voluntária. 
EX: Andar em alta velocidade, você gera o risco, mas não o assume. 
Inobservância do dever de um cuidado objetivo: O indivíduo deveria fazer algo e não fez. 
EX: Deveria trocar os pneus do carro, mas deixa de fazê-lo.
Negligência: Ocorre quando o agente deixa de tomar os cuidados mínimos necessários para a segurança da sua conduta. (É uma falta)
Imprudência: Ocorre quando o agente ignora os limites de segurança; extrapolando-os. 
EX: Andar em excesso de velocidade. 
Imperícia: ocorre quando o agente tem o conhecimento ou o dever de aplicar determinada técnica e deixa de fazer. Tem o conhecimento técnico e deixa de aplica-lo. (Precisa ser perito para ser imperito).
*Qual é o critério que norteia a negligência e a imprudência? 
- É o limite, a margem de segurança. 
*OBS: A imperícia pode ser dada por negligência ou imprudência. 
*OBS2: Não confundir negligência com omissão!!
Resultado lesivo indesejado: O resultado adquirido não era esperado. O indivíduo não queria aquele resultado. 
Previsibilidade objetiva (Teoria da representação): O resultado lesivo era previsível. É a capacidade que o agente tem para compreender os possíveis resultados de sua conduta. Quando ele a exerce, temos a culpa consciente, quando não, temos a culpa inconsciente.
*OBS: Nas duas é previsível o resultado. No consciente, o indivíduo acha que tem o controle da situação. 
Previsão legal expressa: Art. 18, P. Único – Só serão punidos os crimes dolosos, salvo os caos expressos em lei. 
*OBS: Todos os fatos da vida podem ser praticados de forma dolosa ou culposa. 
Todos os crimes presumidamente serão dolosos, estão previstos também de forma dolosa. Além disso, alguns crimes podem ser puníveis na forma culposa. 
EX: Art. 121 – Culposo; 
Art. 124 – Doloso e culposo
Art. 129 – Doloso
Art. 155 - Culposo
Para que um fato seja típico a conduta tenha resultado lesivo 
Resultado – causa conduta típica na sociedade 
2.1 Naturalístico – É aquele que afeta o mundo exterior alterando na ordem natural das coisas ou das relações na sociedade, essa alteração pode se da no plano concreto ou abstrato 
2.2 Normativo (material) – É aquele que causa lesão ao um bem jurídico protegido pelo direito penal, e que tem como consequência objetiva a aplicação da pena 
 OBS: O Brasil adota a teoria normativa 
Nexo causal – Vinculo entre a conduta e o resultado 
3.1 Conceito – É o liame subjetivo que estabelece a conexão lógica, entre a conduta e o resultado, dando sentido e possibilitando a compreensão do fato tipo 
3.2 Elementos 
Causa é a razão pela qual a conduta foi praticada. Motivação ≠ Manifestação de Vontade. Por quê?
Condição é o meio ou instrumento que torna a conduta hábil para alcançar o resultado. Como?
Ocasião - é a conjunção do momento oportuno com o local adequado para que a conduta possa ser praticada. Onde e Quando?
condicio sine quanon (Condição sem a qual não):. Condição essencial. Aquela que sozinha consegue ligar ao fato. (art.13). Não é abstrato é um fato típico.
Nexo acessório: o que, impulsionado pelo nexo essencial, faz um resultado. Ex: Pedrinho leva um trio e morre no hospital, porque esta tendo um incêndio no local. Ele morreu pelo incêndio, mas só foi ao hospital porque havia levado o tiro.
Apesar dos dois nexos concorrerem 
Concorrência de causas 
Quando se tem mais de dois nexos causais concorrendo entre si 
Relação entre causas 
De conteúdo 
AI - Quando as causas ou nexos forem absolutamente independentes. São aquelas cujo nexo não estabelece conexão lógica com a “Condito Sine Quanon”. (Responde só pelo fato isolado)
RI- Quando as causas ou nexos forem relativamente independentes. São aquelas cujo nexo estabelece conexão lógica com a “Condito Sine Quanon”. (Responde pelo resultado final)
De tempo 
Pré- existentes - é pré-existentes, anteriores ou antecede a“Condito Sine Quanon”.
Concomitantes - (ou simultâneas): são aquelas que ocorrem no mesmo momento que a “Condito Sine Quanon”.
Supervenientes - (posteriores ou consequentes): são aquelas que ocorrem após a “Condito Sine Quanon”.
Tipo Penal - uma descrição previa e abstrata de um fato da vida. Por isso ele tem aquelas características que estudamos em IED. Abstração, generalidade, impessoalidade
4.1- Funções Do Tipo Penal
Indiciária - é indicativa, informativa. Dar a segurança para as pessoas dos comportamentos permitidos ou proibidos na sociedade; serve para definir o que é crime.
Protetiva - para proteger a sociedade do Estado. O Estado só pode tepunir pelas condutas tipificadas, o ilícito.
OBS: Todos os tipos penais são compostos por elementos 
 4.2 - Elementos Do Tipo Penal
Objetivo- aqueles que têm conteúdo certo e determinado
Subjetivo - são aqueles que têm conteúdo certo e indeterminado; (são aqueles que tem ideia de generalidade da lei – genérico é indeterminado).
Normativo - são aqueles resultantes de conceito ou norma técnico-científico. (eles não esta normatizando – ele é a partir de uma norma / o elemento normativo é resultado de uma norma).
 4.3- Iter Criminis (Caminho do Crime) - são as fases que o fato típico percorre quando é praticado. Todos os crimes vão passar por todas as fases, mas não necessariamente por todas as fases (mas as três primeira sim e a última pode não acontecer).
Cogitação - (chamada também de fase psicológica ou interna):( ≠ de planejamento) – quando se cogita fazer algo, mesmo que seja falado. (querer, desejar, pensar, falar) é um elemento volitivo= da vontade – cogitação jamais será crime.
Preparação - é a fase em que o agente busca os meios necessários para a prática da conduta. Só haverá crime se algum dos atos preparatórios configurar delito autônomo. (durante a preparação em regra não há crime). Os atos de preparação só serão crimes no ato fim.
Execução - consiste na pratica dos atos objetivamente direcionados para alcançar a manifestação de vontade expressa pelo agente. (quer dizer que não é qualquer coisa que vai para o resultado - é aquela que tem que ter um potencial) – a partir do inicio (ao menos a tentativa) da execução já se tem o crime fim. 
 4.4 - Tipicidade Direta 
Subsunção - quando o fato da vida se encaixa na lei. (quando a lei passa a fazer sentido num caso concreto. O fato da vida se encaixa perfeitamente na descrição hipotética da lei.) 
Consumação - ocorre quando o resultado da conduta se materializa. (É o momento que, de fato, ocorre o crime. É a realização completa do tipo penal. Está no art. 14, I do CP.) 
 4.5 - Tipicidade Indireta - quando não há consumação
 4.5.1- Tentativa de Crime 
OBS: não existe crime de tentativa, apenas tentativa de crime. Ex: quando o Junio quis matar o Max, ele atirou para matar (e não pratica a tentativa).
Conceito- ocorre tentativa de crime quando o agente, iniciada a execução, não alcança a consumação por circunstancia alheia à sua vontade. (a tentativa ocorre dentro da Execução e não se pode passar dela). Por isso ela vai ter duas espécies:
Espécie perfeita - é aquela em que o agente exaure toda a execução. (se faz tudo para alcançar o resultado – descarrega uma arma no individuo.
Espécie imperfeita - ocorre quando o agente tem a execução interrompida por circunstância alheia à sua vontade. (ele queria poder executar e foi interrompido	
Figuras Análogas à Tentativa =
- Desistência Voluntária: 
- Arrependimento Eficaz
- Arrependimento Posterior 
Concurso de agente – Mais de um agente 
Teorias 
Monista(hiperacessoriedade/unitária) Todos os agentes que participam da conduta respondem pelo fato integralmente 
Dualista (Domínio de fato/binária) Quando a responsabilidade pelo fato é atribuído de acordo com a participação, quem tem o domínio de fato é quem está dominando 
OBS: No Brasil a teoria adotada é a monista 
Autoria 
Autor intelectual É aquele que participa da conduta sem praticar atos de execução 
Autor executor É aquele que independente da participação das fases anteriores pratica atos de execução 
Autor mediato É aquele sobre o qual é exercida uma força externa física ou moral 
4.6.3 Participação Quando o agente participa, mas não é o autor 
Cooperação dolosamente diversa Quando o agente participa da conduta para atingir um determinado resultado porem na execução ocorre crime mais grave, independente da sua participação ou fora so seu alcance
Participação de menor importância É aquela que retirada do inter criminis não o altera 
Exclusão de tipicidade 
Atipicidade da conduta Quando não tem tipicidade na conduta 
Principio da adequação social Quando a sociedade aceita o fato típico 
Principio da insignificância quando o fato ou bem jurídico não tem lesividade para o direito penal, ou se o D.P se mostra desproporcional 
Insignificância – se dirige ao fato não tem significância ou relevância 
Bagatela – Mesmo sendo grave a conduta o valor é tão pequena que não compensa a pena 
Erro de tipo - 
Evitável – No erro de tipo evitável é quando a conduta será típica porem o agente será responsabilidade de forma culposa 
Inevitável – A conduta será atípica

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