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Aula 15 Nut. Mat. Infantil FASE

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MATERIAL DIDÁTICO 
AULA – 15 
NUTRIÇÃO DO PRÉ 
ESCOLAR E 
ESCOLAR 
 
 
Prof.ª Liliane Martins 
1 
PLANO DE AULA 
 
Nutrição do Pré-escolar e Escolar; 
 
Recomendações Nutricionais; 
 
Consumo Alimentar; 
 
Abordagem Nutricional 
2 
NUTRIÇÃO DO PRÉ ESCOLAR E 
ESCOLAR 
 Classificação de acordo com a faixa Etária 
 
 Pré Escolar: 1 – 6 anos 
 Menor ritmo de crescimento com relação ao 1º 
ano de vida, quando há um incremento de 
50% no comprimento do lactente; 
 Estatura: 12 cm no 2º ano; 8 a 9 cm no 3º ano 
e 7 cm até completar 5 anos de vida. 
 O ganho de varia de 2 a 2,5 Kg/ano, o que 
equivale a 33% do ganho ocorrido no 1º ano de 
vida; 
 
3 
 Redução ou irregularidade do apetite, que 
pode apresentar flutuações diárias (mesmo 
de uma ref. para outra); 
 
Responda: quais os fatores 
responsáveis por estas alterações? 
(ref. Bibliográfica 1; pág. 341) 
 
 É comum a manifestação da redução do 
apetite, a recusa em provar pratos novos, a 
repetição sistemática de alimentos de 
maior preferência e a resistência mediante 
a administração forçada de alimentos; 
4 
 O acompanhamento da curva de crescimento 
é essencial para avaliar a adequação 
alimentar nesta faixa etária; 
 
 Ocorre variação na época de controle dos 
esfíncteres: 
 Em geral, controle intestinal precede o 
controle urinário e aos 2 anos (66% das 
crianças controlam a defecação), em torno de 
3 anos (90%); 
 
 O controle do fluxo urinário é adquirido mais 
tarde: Cerca de 50% das crianças controlam o 
fluxo urinário diurno aos 2 anos e 85% aos 3 
anos. (o controle do horário diurno precede o 
noturno) 
5 
NUTRIÇÃO DO PRÉ ESCOLAR E 
ESCOLAR 
Classificação de acordo com a faixa Etária 
 
Escolar: 7 – 10 anos 
 O crescimento é lento e constante, sendo 
maior em membros inferiores em relação 
ao tronco; 
 A dentição permanente inicia-se nesta 
fase; 
 Atenção aos bons hábitos de saúde, 
alimentação e higiene; 
 
6 
 Composição corporal: pequenas diferenças 
entre os sexos, meninos apresentam maior 
massa magra do que as meninas; 
 
 Após os 7 anos de idade ocorre aumento do 
tecido adiposo em ambos os sexos, como 
preparo para o estirão puberal; 
 
 Em algumas crianças, dependendo da 
maturidade, pode-se iniciar o 
aparecimento de características sexuais 
secundárias. 7 
 Em relação ao desenvolvimento, o escolar 
apresenta maior maturidade nos aspectos 
psicomotor, emocional, social e cognitivo; 
 
 A criança passa a ser mais independente, 
decidindo, por si mesma, seus gostos, 
preferências e aversões, apresentando 
senso crítico. 
 
Estes fatores vão refletir claramente, 
nos hábitos gerais e alimentares da 
criança. 8 
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 
A saúde, na idade pré escolar e escolar, se 
reflete definitivamente na vida adulta, 
sendo fundamental que sejam atendidas as 
exigências nutricionais nestas faixas 
etárias. 
A desnutrição na fase pré escolar pode levar 
a alterações físicas, funcionais e 
anatômicas, repercutindo negativamente no 
crescimento e desenvolvimento da criança, 
apatia, retardo da linguagem, diminuição 
da capacidade de concentração e baixa 
resposta a estímulos. 
9 
ENERGIA 
 
Ver quadro 1 – Requerimentos energéticos 
para Pré Escolares, Escolares e 
Adolescentes segundo diferentes níveis de 
Atividade Física – FAO/OMS,2001 
10 
 atividade meninos atividade meninas 
 kcal/kg/dia kcal/kg/dia 
Idade leve moderada intensa leve moderada intensa 
Anos 
 
1-2 82 80 
2-3 84 81 
3-4 80 77 
4-5 77 74 
5-6 75 72 
6-7 62 73 84 59 69 80 
7-8 60 71 81 57 67 77 
8-9 59 69 79 54 64 73 
9-10 56 67 76 52 61 70 
11 
 Atividade Leve: 
 Caracterizada por realização de atividades 
sedentárias, permanência na escola por diversas 
horas, locomoção por meio de veículos, atividades 
de lazer que requeiram pouco esforço físico (assistir 
TV, leitura, brincadeiras em computador) ou 
brincadeiras de pouco movimento. 
 
 Atividade Intensa: 
 Caracterizada por realização de atividades 
vigorosas, locomoção por meio de caminhadas ou 
bicicletas, atividades que demandam muita energia 
por várias horas do dia e/ou prática de esportes ou 
exercícios que exigem esforço físico. 
12 
Atividade Moderada: 
 Atividades mais extenuantes que a leve e 
menos vigorosas que a intensa. 
 
 LEVE, MODERADA OU INTENSA? 
13 
LIPÍDIOS 
 
 A proporção de gordura deve ser suficiente para 
permitir crescimento e desenvolvimento normal e ao 
mesmo tempo, reduzir o risco de doenças 
aterosclerótica, pois, muitas vezes, podem ocorrer 
restrições desnecessárias do nutriente. 
 
 Recomendação: 30% do consumo energético da dieta, 
sendo menos de 10% de gordura saturada. 
 
 O consumo de colesterol deve ser inferior a 300mg/dia. 
14 
PROTEÍNAS – 
CONSUMO SEGURO 
PARA PRÉ 
ESCOLARES E 
ESCOLARES 
( FAO /OMS, 2007 
Idade 
/ anos 
Consumo seguro 
de PT (g/kg/dia) 
1 1,44 
1,5 1,03 
2 0,97 
3 0,90 
4 0,86 
5 0,85 
6 0.89 
7 0,91 
8 0,92 
9 0,92 
10 0,91 
15 
CARBOIDRATOS 
Recomendação: 45 a 65% do valor energético 
total da dieta. 
 
Em relação ao consumo de sacarose a OMS 
sugere um valor máximo de 10% do VET. 
16 
FIBRAS – IOM, 2005 
IDADE / 
ANOS 
MENINOS 
g/dia 
MENINAS 
g/dia 
1 – 3 19 19 
4 – 8 25 25 
9 – 13 31 26 
14 – 18 
 
38 26 
17 
CONSIDERAÇÕES - FIBRAS 
A recomendação de consumo de fibras é 
baseada na recomendação para adultos de 
14g / cada 1000 kcal consumidas. 
 
Para faixa etária foi determinada a 
mediana do requerimento energético e 
calculada a necessidade de fibras. 
 
Assim, pode-se calcular a necessidade 
individual de fibras baseada na 
recomendação energética individual. 
18 
VITAMINAS E MINERAIS 
Pré Escolares e Escolares que apresentam 
uma boa alimentação não necessitam de 
suplementação de vitaminas e minerais, 
exceto o ferro. * ver cap.17 
 
Devido a elevada prevalência de anemia 
entre pré escolares, a SBP e o MS 
recomendam a suplementação profilática de 
ferro a partir de 6 meses de idade. 
SBP (1mg de ferro/kg/dia) * cap.3 19 
ÁGUA E SÓDIO – CONSUMO ADEQUADO 
POR IDADE E SEXO (IOM,2004) 
IDADE / ANOS Água total (L/dia) Sódio (mg/dia) 
1 - 3 anos 1,3 (corresponde a 
0,9 L de bebida / 
dia 
1.000 
4 – 8 anos 1,7 (corresponde a 
1,2 L de bebida / 
dia 
1.200 
9 – 13 anos 
MENINOS 
2,4 (corresponde a 
1,8 L de bebida / 
dia 
1.500 
9 – 13 anos 
MENINAS 
2,1 (corresponde a 
1,6 L de bebida / 
dia 
1.500 
20 
CÁLCULO DE NECESSIDADE HÍDRICA 
EM CRIANÇAS 
As fórmulas utilizadas para determinar a 
necessidade do líquido de manutenção são 
baseadas no peso corporal, na superfície 
corpórea ou na taxa metabólica estimada. 
 
Em condições normais, 100 ml de água são 
necessárias para cada 100 kcal gastas. Isto 
inclui água perdida na urina, respiração e 
pele. Segundo Holliday e Segar. 
21 
 
Crianças pesando até 10 kg, necessitam de 
100 ml / kg/dia; 
 
Crianças pesando de 10 a 20 kg, 
necessitam de 1000 ml + 50 ml /kg / dia; 
 
Crianças acima de 20 kg, necessitam de 
1500 ml +20 ml / kg / dia. 
22 
PARA FIXAR 
Bianca, tem dois anos, pesa de 12,5kg, foi 
encaminhado ao nutricionista, com o 
diagnóstico deconstipação intestinal, 
apresentando fezes endurecidas, 
acompanhada de dor ao evacuar . 
De acordo com relato de sua mãe, ela tem 
um consumo insuficiente de líquidos, frutas, 
legumes e verduras. 
O tratamento inclui a reposição hídrica e de 
fibras em quantidades adequadas. 23 
Qual a recomendação da ingestão de 
líquidos e fibras alimentares neste 
caso? 
Resposta: 19 g de fibras e 1125 ml/ água 
 
Cálculos: criança de 2 anos, 12,5 kg 
 
10 kg x 100 ml / kg/dia = 1000 ml / dia + 
2 kg x 50 ml / kg/ dia = 100 ml/dia + 
 0,5 kg x 50 ml / kg/dia = 25 ml 
 
Total: 1000ml + 100ml + 25 ml = 1125 ml / 
dia. 
 
24 
ATIVIDADE PARA FIXAR - 1 
 
Ler sobre o relatório elaborado pelo IOM, 
com a Finalidade de Elaborar um plano de 
Ação para a prevenção da obesidade 
(pág.299 e 300). 
 
Fazer um resumo sobre o tema. 
25 
CONSUMO ALIMENTAR 
 O consumo alimentar nesta fase dependerá do 
nº de refeições ao dia, do intervalo, do tamanho 
e dos tipos de alimentos selecionados, onde as 
preferências alimentares serão determinantes 
na escolha. 
 
 Na fase pré-escolar, é frequente a 
ocorrência da inapetência, que pode ser 
classificada como orgânica ou 
comportamental, sem que seja descartada 
sua ocorrência simultânea. 
 
26 
CONSUMO ALIMENTAR NO PRÉ ESCOLAR 
CONSIDERAÇÕES 
 
Não demonstrar suas preferências 
alimentares ou aversões próximo à criança. 
Oferecer alimentos em pedaços pequenos e 
em porções adequadas a idade da criança. 
Selecionar uma variedade de alimentos, 
principalmente ricos em fibras para compor 
a refeição. 
Estimular a participação da criança no 
processo de preparação das refeições. 27 
ABORDAGEM NUTRICIONAL 
 Garantir a aquisição de bons hábitos 
alimentares pela crianças; 
 
 Considerar as características fisiológicas 
da criança, bem como orientações 
dietéticas visando a prevenção das 
doenças cardiovasculares, uma vez que os 
estágios iniciais da aterosclerose tem 
origem na infância. 
28 
ORIENTAÇÕES VISANDO A FORMAÇÃO DE 
BONS HÁBITOS ALIMENTARES. 
Permitir que a criança controle seu 
consumo alimentar, especialmente no que 
diz respeito ao tamanho da refeição; 
 
Diversificar alimentos, modo de preparo e 
apresentação das refeições de maneira a 
estimular o aspecto sensorial da 
alimentação ( combinações coloridas, 
consistência mais sólida, alimentos 
separados no prato). 
 
29 
Responda: Como fica a consistência 
para pré-escolares e Escolares? 
(Ver cap. 22, pág. 346, ref. Bibliográfica 1) 
 
Evitar petiscos na 2 horas que antecedem as 
grandes refeições; 
 
Servir à criança pequenas porções de 
alimentos, oferecendo novas quantidades, se 
necessário. 
30 
Não oferecer sobremesa como recompensa 
ou retirá-la como punição, para evitar a 
supervalorização deste tipo de alimento. 
 
Reduzir ingestão hídrica durante as 
grandes refeições como forma de evitar 
sensação de saciedade precoce e 
consequente diminuição de alimentos; 
 
Deixar a criança se alimentar sozinha, 
oferecendo ajuda ocasionalmente; 
31 
Deixar a Criança manipular o alimento, pois 
esta é uma fase de experimentações e a 
apresentação de diferentes texturas dos 
alimentos é um excelente estímulo; 
 
Não forçar a criança e nem castigá-la no 
caso de recusa alimentar; 
 
Há uma variação normal no apetite da 
criança e aceitação das refeições. Portanto, 
se a criança apresentar ocasiões de recusa 
alimentar, não fazer intervenções 
desnecessárias e aguardar até que haja 
melhora do apetite. 
 
 
 
32 
Habituar a criança, e a própria família, 
com petiscos mais saudáveis, como: frutas 
frescas picadas, frutas desidratadas ( uva-
passa, banana-passa, maçã desidratada, 
damasco desidratado), legumes crus 
picados, queijo branco picado; 
 
Oferecer alimentos novos em pequena 
quantidade. Se houver repetidas recusas, 
mudar o modo de preparação ou 
simplesmente dar um novo intervalo até 
uma nova apresentação; 
33 
O horário de refeição deve ser agradável, 
mas não pode tornar-se um entretenimento 
(brinquedos, televisão); 
 
Não estimular o consumo de alimentos 
enquanto a criança assiste televisão, pois 
pode-se criar o hábito de comer 
compulsivamente; 
 
Evitar alimentos associados a risco de 
sufocamento para crianças mais jovens 
(pipoca, amendoim, balas duras, etc.); não é 
prudente que a criança se alimente 
enquanto corre ou brinca; 
 
 
34 
Devem ser formadas práticas alimentares 
saudáveis habituando o paladar da criança 
a um sabor de menor intensidade; evitar a 
utilização compartilhada de utensílios às 
refeições (infecção). 
 
 
 
35 
PREVENÇÃO DE OBESIDADE E 
DOENÇAS CARDIOVASCULARES 
Dieta deve conter valor energético 
suficiente para permitir crescimento 
adequado; 
 
Não incluir na mesma refeição mais de um 
alimento rico em amido, como cereais, 
tubérculos e raízes; 
 
Aumentar o consumo de frutas e hortaliças 
cruas ou na forma de preparações 
culinárias agradáveis e variadas; 
36 
Evitar o consumo excessivo de sucos. 
Limitar o consumo para cerca de 1 copo por 
dia para faixa de 1 a 6 anos, e 2 copos por 
dia, para a faixa etário de 7 a 18 anos; 
 
Aumentar o consumo de peixe para cerca de 
2 vezes / semana; 
 
Utilizar óleos vegetais (soja, canola, 
girassol, milho) no preparo de alimentos. 
37 
Evitar frituras e alimentos gordurosos; 
 
Evitar alimentos ricos em gordura 
saturada e colesterol. Dar preferência às 
carnes magras, remover gorduras 
aparentes e peles de animais; 
 
Não se recomenda restrição de gorduras e 
colesterol para crianças de 2 anos de idade. 
Após esta, idade, a criança poderá receber 
leite desnatado ou semidesnatado sem 
prejuízo ao crescimento; 38 
 
 
Restringir doces e 
refrigerantes; 
 
Reduzir consumo de sal, 
especialmente 
proveniente de 
alimentos processados. 
 
 
39 
PREVENÇÃO DA CONSTIPAÇÃO 
Estimular o consumo de uma porção de 
fruta, a cada refeição; 
 
Estimular o consumo de hortaliças 
folhosas e leguminosas no almoço e jantar; 
 
Substituir os alimentos refinados por 
similares integrais, como biscoitos e pães, 
desde que economicamente viável; 
40 
Em situações festivas, os biscoitos 
salgadinhos podem ser substituídos por 
pipoca ou biscoitos integrais e os doces por 
frutas desidratadas as quais possuem teor 
de fibras mais elevados; 
 
Quanto aos farináceos, dar preferência aos 
produtos à base de aveia; 
 
Desencorajar a substituição das grandes 
refeições por preparações ou fórmulas 
lácteas. 
 
 
 
41 
Responda: 
 a) o que deve ser feito quando se 
aumenta a ingestão de fibras? 
Aumentar a ingestão de líquidos. 
 
b) Além da alimentação e do aumento da 
ingestão de líquidos o que deve ser 
estimulado para prevenção da 
constipação? 
Estimular a atividade física, sair do 
sedentarismo. 
42 
RECOMENDAÇÕES EM RELAÇÃO A 
ATIVIDADE FÍSICA 
 
A inatividade física, mais do que a 
ausência de uma atividade dirigida, 
parece ser um dos principais fatores 
relacionados com o aumento das taxas de 
obesidade, atribuindo-se importância a 
fatores como hábito de ver televisão. 
43 
A atividade física é fundamental, não só 
para prevenção de obesidade, como para 
manter um desejável estado geral de saúde. 
 
Recomenda-se 60 minutos/dia; 
 
Também devem ser desestimulado hábito devida sedentários, e o tempo de permanência 
assistindo televisão ou brincando com 
videogames e computador deve ser limitado 
a. no máximo, 2 horas/dia, sendo prudente 
que se evite televisão no quarto. 
44 
ALIMENTAÇÃO INSTITUCIONALIZADA 
O programa de merenda escola é uma das 
maneiras de promover a saúde e reforçar 
bons hábitos alimentares naqueles em que 
a refeição recebida na escola representa 
fração importante do consumo alimentar. 
 
O PNAE (Programa Nacional de 
Alimentação do Escolar) foi ciado em 1947 
pela Secretaria Geral de Educação e 
Cultura do Distrito Federal, sediado à 
época no Rio de Janeiro. 
45 
CONSIDERAÇÕES 
 
Dentre os estudos efetuados com a merenda 
escolar verificou-se que a refeição escolar 
interfere no nº de refeições e na quantidade 
dos alimentos consumidos no lar, visto que 
51,4% das crianças reduziram a ingestão 
alimentar domiciliar após receberem a 
merenda no CEAPE (Centro de Educação e 
Alimentação do Pré Escolar). 
 
46 
Destas 64,6% apresentaram consumo 
insuficiente de energia, concluindo ser 
necessário orientar a família sobre o papel 
da merenda escolar e não como substituto 
de refeições no lar. 
 
47 
Considerando diversos fatores como: 
1- o aumento de DCNT e da Obesidade e a 
possibilidade de sua prevenção por meio de 
mudanças nos padrões de alimentação; 
 
2- alta densidade energética das dietas 
Brasileiras; 
 
3- as recomendações da Estratégia Global 
para Alimentação Saudável, Atividade 
Física e Saúde da OMS quanto a 
necessidade de favorecer as escolhas 
saudáveis no nível individual, entre outros; 
48 
4- o desafio de incorporar o tema da 
alimentação e nutrição no contexto escolar, 
com ênfase na alimentação saudável e na 
promoção da saúde, reconhecendo a escola 
como um espaço propício à formação de 
hábitos saudáveis e à construção da 
cidadania, entre outros, foi criada a 
Portaria Interministerial nº 1010, em 
2006, instituindo as diretrizes para a. 
promoção da alimentação saudável nas 
escolas de educação infantil, fundamental e 
nível médio das redes públicas e privadas do 
brasil. 49 
As diretrizes incluem promoção da 
alimentação saudável através de eixos 
prioritários: 
 Ações educativas considerando diferenças 
regionais; 
 Produção de hortas; 
 Implantação de boas práticas de 
manipulação de alimentos nos serviços de 
alimentação escolar; 
 Restrição ao comércio de preparações 
inadequadas e monitoramento da situação 
nutricional dos escolares. 
 
50 
PARA FIXAR 
 
 A Portaria Interministerial n.º 1.010/2006, recomenda 
estratégias para a promoção da alimentação saudável 
nas escolas. Nessa perspectiva, identifique 5 ações 
primordiais para atuação do nutricionista no contexto 
da criança na escola e justifique a importância de 
cada uma dessas ações. 
 
 I. Definir estratégias, em conjunto com a comunidade 
escolar, para favorecer escolhas saudáveis; 
 
o II. Sensibilizar e capacitar os profissionais envolvidos 
com alimentação na escola para produzir e oferecer 
alimentos mais saudáveis; 
 
51 
52 
 III. Desenvolver estratégias de informação às famílias, 
enfatizando sua co-responsabilidade e a importância de 
sua participação neste processo; 
 
 
 IV. Conhecer, fomentar e criar condições para a 
adequação dos locais de produção e fornecimento de 
refeições às boas práticas para serviços de alimentação, 
considerando a importância do uso da água potável para 
consumo; 
 
 
 V. Restringir a oferta e a venda de alimentos com alto 
teor de gordura, gordura saturada, gordura trans, açúcar 
livre e sal e desenvolver opções de alimentos e refeições 
saudáveis na escola; 
 
53 
 
 VI. Aumentar a oferta e promover o consumo de 
frutas, legumes e verduras; 
 
 VII. Estimular e auxiliar os serviços de 
alimentação da escola na divulgação de opções 
saudáveis e no desenvolvimento de estratégias 
que possibilitem essas escolhas; 
 
 VIII. Divulgar a experiência da alimentação 
saudável para 
54 
 IX. Desenvolver um programa contínuo de promoção 
de hábitos alimentares saudáveis, considerando o 
monitoramento do estado nutricional das crianças, 
com ênfase no desenvolvimento de ações de prevenção 
e controle dos distúrbios nutricionais e educação 
nutricional; 
 
o X. Incorporar o tema alimentação saudável no projeto 
político pedagógico da escola, perpassando todas as 
áreas de estudo e propiciando experiências no 
cotidiano das atividades escolares; e promover 
educação alimentar na escola, incluindo oficinas de 
culinária. 
 
 CONSIDERAÇÕES 
 De acordo com a Ingestão Dietética de Referência 
(DRI), a recomendação de distribuição de 
macronutrientes em crianças de 1 a 3 anos de idade 
é de 45 - 65% de carboidrato, 5 -20% de proteína 
e 30- 40% de lipídio. 
 
 Durante o período de estirão do crescimento, mais do 
que em outras fases, necessitamos de alguns 
minerais em quantidades dobradas. Considerando 
esta afirmativa devemos implementar a reposição de 
Cálcio, ferro, zinco, magnésio. 
55 
CONSIDERAÇÕES 
 Sobre a orientação alimentar para crianças em idade 
pré-escolar DEVE-SE: 
 
 Não demonstrar suas preferências alimentares ou 
aversões próximo à criança. 
 Selecionar uma variedade de alimentos, 
principalmente ricos em fibras para compor a refeição. 
 Estimular a participação da criança no processo de 
preparação das refeições. 
 Oferecer alimentos em pedaços pequenos e em porções 
adequadas a idade da criança. 
56 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 1- ACCIOLY, E; SAUNDERS, C; LACERDA, E. 
Nutrição em obstetrícia e pediatria, 2ª edição, Rio de 
Janeiro: Cultura Médica: Guanabara Koogan, 2009. 
Cap. 22; pág. 341-350. 
 
2- MONTEIRO, J & CAMELO JR, J.S. Nutrição e 
Metabolismo: caminhos da nutrição e terapia 
nutricional: da concepção à adolescência. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007 
Cap.10; pág. 278 – 310 
 
 
57

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