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2 Resinas compostas

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*
RESINAS COMPOSTAS
Prof.: Sued Moreno Jarude
*
COMPÓSITO
“É uma mistura de dois ou mais
 materiais quimicamente diferentes
 e insolúveis entre si.”
Bowen, 1962
*
RESINAS COMPOSTAS
Histórico:
	No final dos anos 50, para restaurações estéticas em dentes anteriores, em substituição dos cimentos de silicato e as resinas acrílicas, as resinas compostas começaram a ser utilizadas, mas foi a partir de 1962 que Bowen desenvolveu a resina composta com uma fase orgânica (matriz) e partículas inorgânicas (carga). 
*
RESINAS COMPOSTAS
MATERIAL COMPOSTO OU COMPÓSITO Podem ser definidos como um composto de dois ou mais materiais diferentes com propriedades superiores ou intermediárias àquelas dos constituintes individuais. 
Ex: matriz de resina, uma carga de partículas inorgânicas, agente de união e um sistema de ativador e inibidor.
*
COMPÓSITO
Resina epóxica + quartzo
Resina acrílica + resina epóxica 
				+ quartzo 
Resina acrílica + resina epóxica
			 + quartzo + silano
*
RESINAS COMPOSTAS
		
Carga
Matriz
BIS-GMA + silano
*
COMPOSIÇÃO
Matriz		Agente de		Matriz
Orgânica	 União		Inorgânica
+
+
Bis GMA	 Silano	 	Carga
Obs: Bis GMA= Bisfenol Glicidil diMetAcrilato
*
Composição Básica da Resina Composta
*
Vantagens do Bis GMA
Contração da polimerização reduzida
Não é volátil
Menor calor de polimerização
Toxicidade
Incorporação de carga mineral
Propriedades
*
Desvantagens do Bis GMA
Excesso de viscosidade
Instabilidade de cor
Coeficiente de expansão térmica linear duas vezes maior que o dente
*
RESINAS COMPOSTAS
Matriz de resina (orgânica):
 BIS-GMA (bisfenol A-glicidilmetacrilato);
 UEDMA (uretanodimetacrilato);
 TEGDMA (trietilenoglicoldimetacrilato);
Ex: o Bis-GMA tem alto peso molecular, alta viscosidade, sendo necessário o uso de um diluente, o TEGDMA para reduzir a viscosidade. 
*
RESINAS COMPOSTAS
Partículas inorgânicas (cargas): 
	
Melhoram as propriedades da matriz de resina, diminuindo a contração de polimerização e absorção de água e aumentando a resistência à compressão, resistência à tração e o módulo de elasticidade.
Ex: Quartzo, Sílica coloidal, Vidro de Boro, Zircônio, Silicato de alumínio. 
*
RESINAS COMPOSTAS
Agente de união: 
	
Fazem ligação entre as partículas inorgânicas com a matriz orgânica, podendo melhorar as propriedades físicas e mecânicas e produzir uma melhor estabilidade hidrofílica na interface carga/resina.
Ex: Silano. 
*
Aparelho de fotoativação
 - Fotoativação e Led 
*
Indicações
Restaurações em dentes anteriores e posteriores
Lesões cervicais
Dentes manchados
Facetas estéticas
Colagem
Selantes de fóssulas e fissuras
Ortodontia
*
CLASSIFIÇÃO: 
- Pelo tamanho das partículas inorgânicas
 Convencional 008 – 12 µm
 Partículas pequenas 001 - 05 µm
 Micropartículas 0,04 - 0,4 µm
 Híbridas 0,60 – 01 µm
*
Classificação da Resinas Compostas 
Resina Composta Convencional:
- Tamanho das partículas inorgânicas: de 08 - 12µm,
- Quartzo moído,
- Quantidade de partículas entre 70 a 80% em peso ou 60 a 65% em volume,
- Rugosidade superficial,
- Tendência à descoloração,
*
Classificação da Resinas Compostas 
Resina Composta Convencional
 
 Consice (3M) Adaptic J&J
*
Classificação da Resinas Compostas 
Resina Composta Partículas Pequenas:
- Tamanho das partículas inorgânicas: de 01 - 05 µm,
- Sílica coloidal,
- Quantidade de partículas cerca de 50% em peso ou 30 a 40% em volume,
- Vidros com metais pesados (radiopacos),
- Propriedades físicas e mecânicas superiores,
- Indicação em posteriores.
*
Classificação da Resinas Compostas 
Resina Composta Micropartículas:
- Tamanho das partículas inorgânicas: de 0,04 - 0,4 µm,
- Sílica coloidal,
- Quantidade de partículas entre 50 a 70% em volume,
- Superfície mais lisa,
- Indicação em anteriores.
*
Classificação da Resinas Compostas 
Resina Composta Micropartículas:
Apresentação comercial
 Filtek A110 Helio Fill Durafill
*
Classificação da Resinas Compostas 
Resina Composta Híbridas: 
- Tamanho das partículas inorgânicas: de 0,6 - 01µm,
- Sílica coloidal mais partículas de vidro moído,
- Quantidade de partículas entre 75 a 80% em peso, 
- Superfícies mais lisas que os de partículas pequenas, mantendo as propriedades mecânicas.
*
Classificação da Resinas Compostas 
Resina Composta Híbridas:
Apresentação comercial
 Filtek Z100 Filtek Z250 Fill magic
 
 
 XRV Herculite
*
*
Modificação da fase orgânica
 Polyglass - Art-Glass e Solitaire (Kulzer).
 Cerômeros - Tetric Ceram (Vivadent); Targis - Vectris (Ivoclair).
 Ormocer - Definite (Degussa).
 
*
Resinas Compostas que Liberam Íons
Resinas Compostas que liberam íons - assim com a diminuição do ph, haverá a liberação de íons de flúor e cálcio. 
ex: Arioston PHC (Vivadent); Degufill Mineral (Degussa). 
*
Resinas Compostas
Resinas Compostas “Flow” 
baixa viscosidade e alto escoamento,
micro híbridas com 37a 60% em volume,
radiopacas 
 contém flúor na sua composição,
apresentadas em seringas com agulhas.
*
Resinas Compostas
Resinas Compostas “Flow” 
Desvantagens: < resistência à abrasão,
 > contração de polimerização,
 baixa liberação de flúor,
 são pegajosas.
*
Resina Composta Flow
Indicações de Uso
Cavidades ou preparos pouco invasivos
Classe I, III, IV e Classe V pouco profundas
Preparos com técnica “air abrasion”
Preparos em túnel
Classe IV: peq. cavidades nas superfíies mesial ou distal de incisivos e caninos que envolvem a incisal
Classe V: cavidades rasas no terço gengival de superfícies vestibular ou lingual de todos os dentes
Classe III: peq. cavidades nas superfícies mesial ou distal de incisivos e caninos
Classe I: peq. Cavidades em sulcos e fissuras, envolvendo superfície oclusal de molares e pré-molares
*
Resina Composta Flow
Indicações para Uso
Base/forramento sob restaurações em dentes posteriores,
Planificar paredes do preparo, 
Pequenos defeitos em restaurações indiretas estéticas (resina e porcelana),
Selante de fóssulas e fissuras,
Reparo de restaurações provisórias.
*
Resinas Compostas
Resinas Compostas “Flow”
Apresentação comercial:
*
Resinas Compostas
Resinas Compostas Condensáveis
- acima de 80% em volume de partículas inorgânicas;
- alta viscosidade;
- 4 a 5mm de profundidade de polimerização;
- são radiopacas;
- são condensáveis;
- apresentam alta resistência à abrasão;;
- baixa contração de polimerização
*
Resinas Compostas
Resinas Compostas Condensáveis
Vantagens:
- facilita a obtenção de ponto de contato,
- possível realizar escultura oclusal,
Desvantagens:
- maior dificuldade de polimento,
- estética não tão boa,
- possibilidade de sensibilidade pós operatória.
*
Resinas Compostas
Resinas Compostas Condensáveis 
 P 60 Surefill
 Solitaire 
*
Resinas Compostas
Resinas Compostas Nanopartículas.
*
Tamanhos de Carga
(1 micrometro = 1000 nanometros)
*
História:
Micropaticulada
Híbrida
Nanoparticulada
*
Resina Composta de Nanopartículas
Partícula nanométrica
Nanoaglomerado
Os nanoaglomerados são formados por zircônia/silicaou partículas de sílica nanométricas.
Os aglomerados são silanizados para formar uma rede cruzada com a matriz resinosa.
Ampla distribuição das partículas (tamanho dos aglomerados e das partículas nanométricas) permite uma alta incorporação de carga, aumentando a resistência (quando comparada a uma resina de micropartícula) e melhorando a manipulação.
Adição de nanopartículas aumenta a duração do polimento.
*
Comparação do Tamanho das Cargas
Microscopia Eletrônica de Transmissão
Resina Híbrida
Nanopartícula
Nanoaglomerado 
Tamanho médio: 0,6μm
5 – 25 nanometros
75 nanometros
*
Nos Adesivos: Os adesivos com carga podem fornecer uma película polimerizada mais uniforme resultando numa resistência de união à dentina maior e mais homogênea (constante). Portanto, obtém-se restaurações mais duradouras.
Resinas Compostas: manutenção do brilho e retenção do polimento ligado à resistência do material. Antes da utilização da nanotecnologia, as restaurações manchavam e perdiam o brilho e polimento. 
Benefícios da Nanotecnologia…
*
Processo de Polimerização
ATIVADOR
INICIADOR
excita
Abre, quimicamente, as duplas ligações monoméricas,
gerando radicais livres que iniciam a polimerização
*
Processo de Polimerização
ATIVADOR			INICIADOR
Físico
Químico
Luz no comprimento 
de onda 450-500nm		canforoquinona associada
					à amina DAEMA( dietil 
					amino etileno metacrilato
Amina terceária
Dimetil p toluidina		 peróxido de benzoila
Substâncias químicas que sofrem
Excitação (fotoiniciadores)
*
Dispositivo de luz
Cabo flexível de fibra óptico longo
Cabo flexível de fibra óptico curto
 A fonte de luz é usualmente uma lâmpada halógena de tungstênio
*
Profundidade de polimerização
			Fatores envolvidos:
Tipo do compósito
Índice de refração
Qualidade da fonte de luz
Comprimento de onda de 450 a 500nm
Método utilizado 
Distância da fonte de luz
Tempo de exposição
*
Propriedades Físicas
Contração de polimerização
Coeficiente de expansão térmica linear
Sorpção de água
Descoloração
Radiopacidade 
*
Propriedade X Comportamento clínico
Resistência
Contração de polimerização
Coeficiente de expansão térmica linear
Profundidade de polimerização
Resistência ao desgaste
*
Radiopacificadores
São opacificadores vitrosos obtidos pela 
fusão de sílica,oxido de boro, oxido de
 bário,alumínio e fluoreto de bário.
Sua função é facilitar o diagnóstico
 radiográfico
*
Resina Composta para Laboratório (Cerômero)
				Indicações
Restauraçõa indireta tipo inlay /onlay
Facetas
Próteses metaloplásticas
Próteses sobre implante
*
Considerações
Quando polimerizar através do esmalte, aumentar o tempo de exposição em pelo menos 50%.
Resinas armazenadas na geladeira devem ser removidas pelo menos 30 min. antes de ser utilizada.
Observe sempre a intensidade de luz do seu fotopolimerizador.
Polimerize uma restauração ampla por partes com até 2 mm.
*
RESINA COMPOSTA
SEQUÊNCIA CLÍNICA
1 - Profilaxia.    
2 - Seleção da cor.    
3 - Isolamento absoluto: essencial.    
4 - Pré cunhagem com cunha lubrificada: promove espaçamento para a fita matriz permitindo adequado contato proximal.     
5 - Preparo cavitário: deve ser o mais conservativo possível.
6 - Forramento: hidróxido de cálcio, CIV, apenas adesivo (cavidades rasas).
7 - Condicionamento ácido: por 20 segundos com ácido fosfórico a 37%.
*
RESINA COMPOSTA
8 – Aplicação do adesivo: os adesivos dentinários da nova geração permitem um selamento hermético da restauração.
9 - Colocação de matriz: matriz de aço delgada, flexível, pré-contornada e brunida de encontro à superfície proximal vizinha.
10 - Seleção da resina: as mais usadas são o Z 100 e Z 250 (3M), Prisma APH (Caulk), Herculite XR (Kerr) e Heliomolar (Vivadent) – Z350 (3M) nanoparticulada   
11 - Inserção do material: o material não permite condensação efetiva, apenas acomodação. A técnica de inserção incremental diminui ligeiramente a contração de polimerização 
*
RESINA COMPOSTA
12 - Ajuste oclusal.    
13 - Acabamento: o acabamento deve ser protelado para a sessão seguinte, permitindo absorção de líquido pelo material, que aumenta de volume e alivia as tensões na interface dente/restauração. 
14 - Polimerização final, após polimento, por 40 segundos na face oclusal. 
*
Clinical Series
*
Clinical Series
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Clinical Series
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Clinical Series
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Clinical Series
*
Clinical Series
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Clinical Series
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Clinical Series
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Clinical Series
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Clinical Series
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Clinical Series
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Clinical Series
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Clinical Series
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Clinical Series
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Fim da primeira aula !!!
*
Sistemas Adesivos
*
Adesivos
“O maior avanço da Odontologia nos últimos tempos tem sido o desenvolvimento dos sistemas adesivos, que permitem que os preparos cavitários sejam cada vez mais conservadores, fazendo com quem a estrutura dental sejam preservadas” 
*
ADESIVOS
ADESÃO AOS TECIDOS DENTÁRIOS
*
ADESÃO
“Estado em que duas superfícies são mantidas unidas, por forças interfaciais, as quais podem consistir em forças covalentes, forças de interpenetração mecânica, ou ambas”.
*
Definição
Uma resina fluida com uma química específica que se liga a hidroxiapatita da dentina e do esmalte, promovendo uma adesão química verdadeira, através de ligações iônicas e covalentes e uma retenção micro-mecânica no colágeno dentinário.
*
Sistemas Adesivos 
SUE
Scotchbond Multi-Uso
Scotchbond Multi-Uso Plus
Single Bond 2
*
VANTAGENS
Conservação da estrutura dental
Preparo cavitário
Reforço cuspídeo
Redução ou eliminação da infiltração marginal
Injúria pulpar
Descoloração marginal
Cáries secundárias
Menor potencial de sensibilidade da polpa
Estética
*
Proteção para recidiva de cárie
Amálgama – produtos de corrosão
Cimentos de silicato – fluoretos
Cimento de ionômero de vidro – adesão + fluoretos
Resina composta – contração de polimerização
Tensões 
Fendas marginais
*
Adesão ao esmalte
FUNDAMENTOS
Michael Buonocore (1955) – ácido fosfórico 37%   
Através da introdução da técnica do condicionamento ácido do esmalte por Buonocore, em 1955, criou-se uma nova perspectiva nos procedimentos restauradores dando início à Odontologia Adesiva.
*
Tipo I – região central
 Tipo III – áreas alternadas de cada tipo de padrão 
Tipo II – bordas dos prismas 
Padrões de condicionamento ácido do esmalte.
*
Imagem negativa do adesivo após dissolução do esmalte
Penetração do adesivo nos prismas de esmalte
*
Condicionamento ácido
É um dos métodos mais eficientes de se melhorar a adesão e o selamento marginal.
Gera uma forte união entre a resina e o esmalte dental.
*
Condicionamento ácido
            O condicionamento ácido do esmalte cria uma descalcificação seletiva, formando microporos. Esses microporos na superfície do esmalte aumentam o embricamento mecânico pela penetração da resina, formando o que se chama de “tags”, permitindo a adesão. 
*
Condicionamento ácido
            
O condicionamento ácido remove aproximadamente 10 µm da superfície de esmalte e cria poros de 5 à 50 µm de profundidade. Assim, quando o adesivo é aplicado, ele flui nos microporos, criando uma retenção micromecânica com o esmalte.  Ainda o condicionamento aumenta o molhamento e a área de superfície do esmalte.
*
TÉCNICA
Condicionamento com ácido fosfórico (30 – 50%) 37%
Tempo de aplicação:
15 segundos em dentina + 15 segundos em esmalte
60 segundos – dentes decíduos e permanentes de regiões de elevado teor de flúor
*
TÉCNICA
Enxágue abundante, aproximadamente 15/20 segundos.
Secagem com papelzinhos absorventes, ou bolinhas de algodão, deixando a superfície ligeiramente úmida.
 OBS: Se secarmos totalmente, teremos uma aparência branca descalcificadanão compatível com adesivos mais modernos.
*
ADESIVO
Bis-GMA + TEGDMA
Bisfenol A – glicidilmetacrilato
Trietilenoglicol dimetacrilato
*
ADESÃO À DENTINA
FUNDAMENTOS
Desafio I – o sustrato
Desafio II – as tensões na interface adesiva
*
O substrato
Dentina:
Tecido vivo
Natureza tubular
“smear layer”:
formada durante o preparo cavitário
resíduos de estrutura dental cortada, saliva, bactérias
*
Estrutura da dentina 
 Dentina profunda 
Dentina superficial 
Dentina
*
 Smear layer
O termo “smear layer” é mais usado para descrever os microfragmentos ou microdetritos deixados sobre a dentina durante o preparo cavitário. O termo também se aplica a qualquer tipo de fragmento produzido iatrogenicamente pelo corte ou desgaste, não somente da dentina mas também do esmalte, cemento e mesmo da dentina do canal radicular 
*
A dentina está coberta com a película de smear layer
*
Diferenças de composição
Esmalte
dentina
1%
3%
96%
20%
10%
70%
*
Adesivos dentinários
Primeira geração: 
União ao colágeno ou aos íons cálcio
Molécula M-R-X
Metacrilato + espaçador + grupamento funcional
Ex: NPG-GMA (N-Fenil glicina e glicidil metacrilato)
Cervident (S.S.White)
*
Adesivos dentinários
Primeira geração: 
O primeiro sistema adesivo introduzido na Odontologia foi o Cosmic da SS White, tendo em sua composição ácido cítrico, que tinha como intenção remover toda a camada de smear layer, e também um agente de união a dentina que era composto por NPG-GMG que foi desenvolvido por Bowen. 
Mas este sistema foi retirado do mercado pela falta de sucesso devido a natureza hidrofóbica deste sistema, logo prejudicando a adesão.  
*
Adesivos dentinários
Segunda geração: 
Interação polar entre grupos fosfato da resina carregada (-) e íons cálcio positivos na smear layer
Ex: NPG-GMA + ésteres fosfatos
Scothbond (3M)
Bondlite (Kerr)
Dentin Bonding Agent (J & J)
*
Adesivos dentinários
Segunda geração: 
Depois foram lançados os sistemas fosfonados, cujo primeiro produto a ser lançado foi o Clearfil (Kuraray) que utilizava o produto da reação de HEMA e um éster fenil fosfato (fenil P), composto por um éster halofosforoso de BIS-GMA.
 Estes agentes de união fosfonados uniam-se a dentina por ligações iônicas com o cálcio dentinário 
*
*
Adesivos dentinários
Terceira geração: 
Glutaraldeído + Hema:
União ao colágeno + hidrofilia 
Condicionamento ácido:
EDTA (ácido etilenodiaminotetracético)
Melhores resultados
Ex: 
Scotchbond 2 (3M)
Gluma (Bayer)
Clearfil New Bond (Kuraray)
*
Adesivos dentinários
Terceira geração: 
Nos sistemas ditos de terceira geração começou a se atuar sobre a smear layer, podendo removê-la como no sistema Gluma, tendo como sistema de retenção o seguinte: substituí-la por oxalatos como no sistema Tenure que apresenta uma solução ácida de oxalato de alumínio o qual remove a lama dentinária para posterior substituição e também modifica-la como no Scotch Bond II que contém um "primer" com o nome de Cotchprep, que possui ácido maleico a 2,5% e Hema a 55%.
*
Adesivos dentinários
Quarta geração: 
All etch (total):
Esmalte – condicionamento
Dentina – remoção da smear layer
Sistema adesivo:
Ácido – fosfórico a 37%
Primers – monômeros hidrofílicos dissolvidos em álcool ou acetona
Resina fluida – Bis-GMA + TEGDMA
Ex: 
Scotchbond Multi-porpuse (3M)
All-Bond 2
*
Adesivos dentinários
Quarta geração: 
Os sistemas de quarta geração tem sido classificados como aqueles que inicialmente removem a "smear layer", descalcificam a dentina inter e peritubular e expõe a rede de fibras colágenas para posterior impregnação desta área por monômeros hidrofílicos. Como exemplos pode-se citar o All Bond (Bisco), Scotchbond Multiuso (3M) que basicamente foi modificado do Scotchbond II pela separação do ácido maleico do Hema. 
*
Quarta Geração de Adesivos
*
Adesivos dentinários
Quarta geração: 
Seqüência de uso:
Condicionamento ácido – 15 seg.
Primer hidrofílico sobre dentina úmida
Remoção da acetona ou etanol
Aplicação do adesivo – polimerização 20 seg.
Inserção da resina composta
*
CAMADA HÍBRIDA
Nakabayashi (1982)
Interdifusão de resina adesiva na rede colágena
Características:
Porção hidrofílica e hidrofóbica
Não pode desidratar a malha de colágeno
Solventes removem a água
Retenção micromecânica, impermeabilização
*
Fibras de colágeno intertubular e 
peritubular após condicionamento ácido (37%), 15 seg.
*
Compósito, adesivo, 
camada híbrida e dentina
Camada híbrida e 
os resin tags,
 (a dentina foi removida ácido clorídrico)
*
Adesivos dentinários
Quinta geração: 
All etch (total):
Esmalte – condicionamento
Dentina – remoção da smear layer
“Primer” e agente adesivo em um único frasco
Dois passos:
Condicionamento – ácido fosfórico 37%
Aplicação do adesivo – acetona ou etano + HEMA + Bis-GMA – fotopolimerização
Ex: 
One-Step (Bisco), Single Bond (3M), OptiBond Solo Plus (Kerr)
*
Quinta Geração de Adesivos
*
Adesivos dentinários
Sexta geração: 
Self-etch-prime (auto condicionantes)
Não remove a smear layer, mas expõe o colágeno devido ao pH
Impregna o smear plug com monômeros acídicos e depois com resina fluida
Ex: 
Etch-Prime 3.0 (Degussa)
Clearfil Bond II (Kuraray)
*
Sexta Geração de Adesivos
*
CLASSIFICAÇÃO
1° - Ataque ácido apenas no esmalte e Primer e Bond em dois frascos.
2° - ataque ácido no esmalte e na dentina “All Etch” e Primer e Bond em dois frascos ou em frasco único.
3° - sem ataque ácido e Primer e Bond “Self Etch” em único frasco.
*
CLASSIFICAÇÃO
1° - Sistema adesivos convencionais de 3 passos: condicionamento ácido, aplicação do primer e aplicação do adesivo (Primer e Bond em dois frascos).
2° - Sistema adesivos convencionais de 2 passos: condicionamento ácido, aplicação de uma única solução primer/adesivo (ataque ácido no esmalte e na dentina “All Etch” e Primer e Bond frasco único).
3° - sem ataque ácido e Primer e Bond “Self Etch” em único frasco.
*
CLASSIFICAÇÃO
3° - Sistema adesivo de autocondicionamento de 2 passos: primer autocondicionante (ácido e fluido)sem ataque ácido e Primer e Bond “Self Etch” em único frasco.
*

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