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4º periodo - UNESA EAD

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Aula 01 – FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Na Grécia Antiga, a religião e o mito eram as fontes originárias de conhecimento. Através deles, os gregos tinham as respostas fundamentais para as grandes questões da existência.
A partir do século VI a.C., no entanto, surgiram alguns sábios que propuseram uma outra forma de pensar e de explicar o mundo. Eles passaram a utilizar os argumentos racionais (não mais os religiosos ou míticos) para teorizar a realidade a partir de elementos presentes no próprio mundo natural, sem que precisassem apelar a um mundo sobrenatural.
Nesse contexto, nasce a Filosofia. A seguir, você entenderá melhor esses acontecimentos.
O nascimento da polis (cidade), no século VIII a.C., provocou grandes transformações na Grécia Antiga.
O saber deixou de ser sagrado e tornou-se objeto de discussão. Os cidadãos da polis, passaram a ir à ágora (praça pública) para debaterem os problemas de interesse comum e para decidirem os rumos da cidade.
Tal mentalidade libertou os homens das ideias de pré-determinação e dos desígnios divinos que lhes impunham o destino do qual não poderiam escapar.
A política, por sua vez, permitiu aos cidadãos debaterem e traçarem o seu próprio destino em praça pública.
Como você viu na página anterior, a passagem de uma visão mágica, mítica e religiosa do mundo para uma interpretação racional, humana, marca o nascimento da Filosofia no Ocidente e o início do período chamado Filosofia Antiga.
O nascimento da Filosofia ocorreu no século VI a.C., nas colônias gregas da Magna Grécia (sul da Itália) e Jônia (atual Turquia).
A Filosofia, tendo como fundamento a razão (logus), estabeleceu uma nova forma de interpretação da realidade.
A Filosofia nasceu fincada no chão da sociedade grega, sob condições políticas, econômicas e culturais que determinaram todo o edifício racional que fora construído pelos inúmeros pensadores.
a) a) Na Grécia Antiga, a RELIGIÃO e o MITO eram as fontes originárias de conhecimento.
b) O nascimento da POLIS (cidade), no século VIII a.C., provocou grandes transformações na Grécia Antiga.
c) A POLÍTICA permitiu aos cidadãos debaterem e traçarem o seu próprio destino em praça pública.
d) O nascimento da FILOSOFIA ocorreu no século VI a.C., nas colônias gregas da Magna Grécia (sul da Itália) e Jônia (atual Turquia).
Fatores políticos, religiosos e econômicos contribuíram para o surgimento da Filosofia na Grécia Antiga. Inicialmente, conheça os fatores políticos.
As origens da Filosofia vinculam-se ao processo de consolidação da democracia grega em torno da polis.
A cidade-estado grega era o espaço legítimo e legitimador de sua liberdade, a ponto de o Estado tornar-se horizonte ético do homem grego.
Esta era a base da cidadania grega: os cidadãos são a finalidade última do Estado, o bem do Estado é seu próprio bem, sua liberdade, sua grandeza.
A democracia grega se apoiava em uma concepção de cidadania excludente. Eram considerados cidadãos, apenas os homens (varões) que possuíam bens ou riquezas. Portanto, estavam excluídos da cidadania as mulheres, os estrangeiros, os escravos e os homens pobres.
Conheça, agora, os fatores religiosos que contribuíram para o surgimento da Filosofia na Grécia Antiga.
ATENA - Os gregos conseguiram alcançar um patamar de liberdade religiosa muito elevado em relação a outros povos da Ásia Menor e do Oriente Próximo.
APOLO - Enquanto em outras nações o poder religioso, aliado às monarquias de cunho tributário, servia para legitimar o Estado absoluto e o poder do rei, algumas cidades-estado da Grécia construíram uma relativa liberdade, baseada na autoridade do Pater Familias (Pai de Família).
AFRODITE - A religião grega não se baseava em um livro Sagrado. Portanto, os gregos não tinham dogmas a serem defendidos, ortodoxia, nem heresias, ou uma casta sacerdotal. Estava aberto o caminho para o livre pensar.
Veja abaixo os fatores econômicos que contribuíram para o surgimento da Filosofia na Grécia Antiga.
O florescimento das cidades-estado gregas deveu-se principalmente ao desenvolvimento da indústria artesanal e do comércio. Antes disso, a Grécia era predominantemente agrária, sendo dominada politicamente por grandes proprietários de terras. Neste contexto, é mais compreensível que cultivasse uma visão mítica do mundo, mais ligada aos ciclos do clima.
O crescimento industrial e comercial fez florescerem as cidades-estado, fazendo surgir novos atores sociais, que começavam a dominar o cenário político e ameaçar o poder da nobreza fundiária. É nessas circunstâncias que a Filosofia nasce, fazendo justificar o poder emergente de comerciantes e artesãos.
Vale notar que essas mudanças ocorreram primeiro nas colônias gregas da Ásia Menor (em Mileto, principalmente), expandido-se, depois, para a região da Itália Meridional, chegando, então, ao centro da Grécia, em Atenas. Isto, porque, estando longe do controle central, puderam desenvolver instituições políticas autônomas e desenvolver um comércio próprio.
Os doze principais deuses gregos no Olimpo por Nicolas-André Monsiau.
Entenda melhor o discurso mítico-religioso na Grécia Antiga.
Os gregos cultuavam muitos deuses. Estes múltiplos deuses estavam no mundo e faziam parte dele. 
Diferente dos judeus ou dos cristãos, os gregos não desenvolveram a ideia de um Deus criador, transcendente, absolutamente separado do mundo criado, cuja existência deriva e depende inteiramente dele.
Os deuses gregos nasceram no mundo. A geração dos deuses deu-se ao mesmo tempo da geração do universo. Os deuses e o mundo, a partir de uma espécie de caos primordial, foram diferenciando-se, ordenando-se, até tomarem a sua forma definitiva de cosmo organizado.
A gênese dos deuses e do mundo operou-se a partir de potências primordiais, como o Caos e a Gaia (terra), donde saíram, ao mesmo tempo e no mesmo movimento, o mundo, tal como pode ser contemplado pelos humanos, e os deuses que presidem a ele invisíveis na sua morada celeste.
Há, portanto, o divino no mundo, assim como o mundano nas divindades. O homem grego vive num mundo cheio de deuses e, por isso, não separa natureza e sobrenatureza, como dois domínios opostos.
Como você viu anteriormente, a religião dos gregos não se apoiava em um Livro sagrado, fonte da revelação divina para os humanos, e não havia uma verdade que se encontrasse, de uma vez por todas, vertida em texto. Como consequência, também não havia dogma ou ortodoxia, nem profetas ou messias, tampouco uma casta sacerdotal. Talvez, por causa destas características da religião dos gregos, vigorava grande liberdade para pensar e para divergir, o que é fundamental para a Filosofia.
Ora, então, qual era a fonte de conhecimento sobre os deuses: seus nomes, suas genealogias, seus atributos, suas aventuras, seus respectivos poderes, seu modo de agir, as honras que lhes eram devidas etc.? Tais saberes sobre os deuses eram veiculados por narrativas eminentemente orais. Ou seja, por histórias que eram transmitidas de boca a ouvido, e que passavam adiante, de boca em boca, através das fábulas contadas pelas mulheres às crianças nos lares e das vozes e dos cantos dos poetas ao público em geral. Mais tarde, no século VII a.C., esta tradição oral foi escrita por Hesíodo em textos que ficaram conhecidos como Teogonia e Cosmogonia (respectivamente, a origem dos deuses e a origem do mundo). Esta tradição de base oral constitui o que chamamos de mito.
Compreenda, agora, o discurso filosófico na Grécia Antiga.
A princípio, os filósofos pré-socráticos, também chamados de "naturalistas" ou filósofos da physis, tinham como escopo especulativo o problema cosmológico, ou cosmo-ontológico, e buscavam o princípio (ou arché) das coisas.
Cada um dos filósofos pré-socráticos sugeriu um elemento primordial (princípio) ou causa de todas as coisas que compõem a realidade física.
Em um segundo momento, surge a sofística e o foco da filosofia muda do cosmo para o homem e o problema moral.
Como você deve ter percebido, o pensamento filosófico rompeu com atradição mítico-religiosa na Grécia Antiga.
Compreenda um pouco mais sobre a Mitologia Grega pesquisando sobre esse tema (na internet, em livros etc.) e aproveite para ampliar seus conhecimentos.
QUESTÕES
A formação pela qual os sofistas foram responsáveis constituiu-se, basicamente, na preparação do cidadão grego para a participação na vida política da polis (Cidades - Estado). Em cada Cidade-Estado havia um espaço denominado Àgora, onde os gregos debatiam as questões políticas. A preocupação com a política era tanta, que os gregos criaram o sistema de ensino denominado Paidéia, com objetivo de educar o cidadão para viver na polis. Em grego, Paidéia significa criança e quem conduzia a criança à educação era o (a):
RESP: Pedagogo
Fatores políticos, religiosos e econômicos, muito particulares, contribuíram para o surgimento da filosofia na Grécia Antiga. Escolha a alternativa que NÃO faz parte dos fatores religiosos da Grécia Antiga:
RESP: A religião grega, como muitas religiões, tinha dogmas a serem defendidos
Principal forma de organização da sociedade grega durante a Antiguidade, a pólis era uma comunidade urbana que produzia praticamente todos os bens materiais necessários à subsistência de seus habitantes. Foi através da pólis , que ocorreram grandes transformações na Grécia antiga. Este fato ocorreu no século
RESP: VII a.C.
Uma característica marcante da filosofia socrática é a ideia de não sabedoria, traduzida na frase: "sei que nada sei". Sócrates fazia esta afirmação porque
RESP: percebia, realmente, que não sabia acerca do que indagava.
A Filosofia pode ser definida como: I- Reflexiva, que significa dizer que ela é um pensamento consciente de si mesmo, capaz de avaliar-se, de verificar o grau de adequação que mantém com os dados objetivos, de medir-se com o real. II- Radical, quer dizer, é preciso que se vá até às raízes da questão, até seus fundamentos. Em outras palavras, exige-se que se opere uma reflexão em profundidade. III- Crítica, palavra que vem do grego e significa julgamento, o que implica a análise do objeto em questão sob os mais diferentes aspectos, para que se desenvolva um conhecimento a seu respeito que supere os preconceitos do senso comum e as generalizações apressadas da ciência. IV- De conjunto, ou seja, o problema não pode ser examinado de modo parcial, mas numa perspectiva de conjunto, relacionando-se o aspecto em questão com os demais aspectos do contexto em que está inserido.
RESP: 
Todas estão corretas.
Segunda feira, 4 de outubro de 2004. Um dia após as eleições, o jornalista Gerson S. Monteiro escreve, no O Globo, um artigo intitulado "Deus não sobe em palanque" e afirma "é totalmente indevido fazer proselitismo político (atração de adeptos para pertencer a determinado grupo político) à custa da religião". Aqui encontramos referência ao questionamento de uma determinada forma de conhecimento. Escolha a alternativa correta:
RESP: Mítico
Segundo Chauí (2003, p. 16), quem não se contenta com as crenças ou opiniões preestabelecidas, quem percebe as contradições e incompatibilidades entre elas, quem procura compreender o que elas são e por que são problemáticas está exprimindo um desejo, o desejo de saber. E é exatamente isso o que, na origem, a palavra filosofia significa, pois, em grego, philosophia quer dizer:
RESP: amor à sabedoria.
Fatores políticos, religiosos e econômicos, muito particulares, contribuíram para o surgimento da filosofia na Grécia Antiga. Escolha a alternativa correta, que faz parte dos fatores religiosos da Grécia Antiga:
RESP: Os gregos conseguiram alcançar um nível de liberdade religiosa muito elevado
aula 02 – Sócrates, Platão e Aristóteles
Sócrates, Platão e Aristóteles são os mais importantes expoentes da Filosofia grega. As doutrinas desses filósofos compõem o período clássico da Filosofia grega, tendo longa vigência nos séculos seguintes.
Ao longo dessa aula, você conhecerá a transformação filosófica provocada por Sócrates, com ênfase nos temas humanísticos; compreenderá o pensamento metafísico de Platão e a sua repercussão para a história do pensamento ocidental; e entenderá a solução metafísica dada por Aristóteles ao problema do conhecimento.
Sócrates deu uma nova direção à Filosofia. Enquanto o interesse dos filósofos pré-socráticos recaiu sobre os estudos da natureza (physis), Sócrates interessou-se pelas questões humanas, a ética, a política, o conhecimento, a educação, entre outros problemas que afetam o homem.  
As fontes mais importantes de informações sobre Sócrates são as escritas por Platão, Xenofonte e Aristóteles. Sócrates foi mestre de Platão.
Alguns historiadores afirmam que só se poder falar de Sócrates como um personagem de Platão, por ele nunca ter deixado nada escrito de sua própria autoria.
A principal preocupação de Sócrates era a de levar os seus concidadãos a pensarem.
Socrates foi discípulo de Platão
Platão nasceu em uma família aristocrata de Atenas. Foi brilhante escritor e filósofo e se destacou entre os pensadores mais influentes da civilização ocidental.
Desde jovem, Platão tinha ambições políticas, mas logo se decepcionou com a liderança política de Atenas. Ele se tornou discípulo de Sócrates, seguindo sua filosofia e aderindo ao método por ele utilizado: a busca da verdade através de perguntas, respostas e mais perguntas. 
Após a morte de Sócrates, Platão abandonou a cidade. As suas viagens levaram-no a lugares como Egito, Cirene e Sicília. Quando regressou a Atenas, co-fundou uma escola que ficou conhecida por Academia, situada no Jardim de Academos, onde se ensinavam os mais diversos assuntos, desde a Matemática à Biologia, da Filosofia à Astronomia.
Os ensinamentos de Platão foram escritos em forma de diálogo (aproximadamente trinta), de uma conversa ou um debate entre várias pessoas. Seus diálogos são divididos em três fases.
Em oposição aos sofistas, Platão propõe um novo método: a dialética (ou arte de pensar), que vai das palavras às ideias. Estas constituem a própria essência, fundamento e modelo das coisas sensíveis e individuais.
Entenda a Teoria do Conhecimento de Platão.
Platão foi o responsável pela formulação de uma nova maneira de pensar e de perceber o mundo. Este ponto fundamental consiste na descoberta de uma realidade causal supra-sensível, não-material, eterna e imutável. Tal realidade subsistiria num mundo separado do mundo sensível e material: o mundo das formas ou das ideias.
Platão, portanto, divide o existente em duas partes: o mundo das ideias e o mundo físico em que vivemos. No mundo das ideias, tudo é constante e real. Já no mundo físico (ou mundo sensível), tudo está sujeito ao fluxo, à mudança, daí seu caráter relativo e aparente. De um lado, o mundo das ideias ou das formas puras e imutáveis, e de outro, o mundo das coisas mutáveis.
Assim, as únicas coisas, de fato, permanentes e verdadeiras para Platão, seriam as ideias. Observar o mundo físico (tal como a ciência faz hoje em dia) pouco serviria, portanto, para alcançarmos uma compreensão da realidade, embora servisse para reconhecermos, ou recordarmos, as ideias perfeitas que traríamos dentro de nós.
Ideias ou formas são arquétipos imutáveis. De acordo com Platão, só essas ideias/formas são o fundamento do verdadeiro conhecimento. Platão distinguiu dois níveis de saber: opinião e conhecimento.
A República é a maior e mais reconhecida obra política de Platão. A obra se foca na questão de justiça: Como é um Estado justo? Quem é um individuo justo?
Segundo Platão, a melhor forma de governo é a aristocracia por mérito. Ele divide o estado ideal em três classes: a classe dos comerciantes, a classe dos militares e a classe dos filósofos-reis.
A República aborda diversos temas sobre justiça, governo e apresenta um governo utópico. Essa obra vem sendo amplamente lida através dos séculos, por mais que suas propostas nunca tenham sido adotas como uma forma de governo concreta.
Na República, também encontramos o famoso Mitoda Caverna (ou Alegoria da Caverna). Trata-se de uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância. 
Em outras palavras, podemos dizer que a Alegoria da Caverna trata da passagem gradativa do senso comum, enquanto visão de mundo e explicação da realidade, para o conhecimento filosófico.
Aristóteles é considerado um dos mais fecundos pensadores de todos os tempos.
Aristóteles nasceu em Estagira, na península macedônica da Calcídica (por isso, ele também é chamado de o Estagirita). Era filho de Nicômano, amigo e médico pessoal do rei Amintas 2º, pai de Filipe e avô de Alexandre, o Grande.
Aos 16 ou 17 anos, Aristóteles mudou-se para Atenas (centro intelectual e artístico da Grécia) e estudou na Academia de Platão até a morte do mestre, no ano 347 a.C.
Após a morte de Platão, Aristóteles passou algum tempo em Assos, no litoral da Ásia Menor (atual Turquia), onde casou-se com Pítias, a sobrinha do tirano local. Sendo este assassinado, o filósofo fugiu para Mitilene, na ilha de Lesbos. Foi depois convidado para a Corte da Macedônia onde, durante três anos, exerceu o cargo de tutor de Alexandre, mais tarde “o Grande”.
Em 355 a.C., Aristóteles voltou a Atenas e fundou uma escola próxima ao templo de Apolo Lício, que recebeu o nome de Liceu. O caminho coberto ("peripatos") por onde costumava caminhar enquanto ensinava deu à escola um outro nome: Peripatética. A escola se tornaria a rival e ao mesmo tempo a verdadeira herdeira da Academia platônica.
Com a morte de Alexandre, em 323 a.C., o imenso império erguido por ele esfacelou-se. Em Atenas eclodiu um movimento que visava a restaurar a independência da cidade-estado. Malvisto pelos atenienses por causa da sua origem macedônica, Aristóteles foi acusado de “ateísmo” ou “impiedade”. Para não ter o mesmo fim de Sócrates, condenado ao suicídio, exilou-se voluntariamente em Cálcida, na ilha da Eubéia, onde morreu um ano depois.
As investigações filosóficas de Aristóteles consideraram várias áreas do conhecimento. Podemos citar a Biologia, a Zoologia, a Física, a História Natural, a Poética, a Psicologia, sem falar em disciplinas propriamente filosóficas como a Ética, a Teoria Política, a Estética e a Metafísica.
A metafísica aristotélica é a ciência que estuda “o ser enquanto ser”, ou os princípios e as causas do ser e de seus atributos essenciais. Podemos sintetizar a  metafísica aristotélica em quatro questões gerais: potência e ato; matéria e forma; particular e universal; e movido e motor. Conheça, inicialmente, duas dessas questões.
Potência a ato
A doutrina da potência e do ato é fundamental na metafísica aristotélica.
Todo ser, que não seja o Ser perfeitíssimo (Deus), é uma síntese (um sínolo), um composto de potência e de ato, em diversas proporções, conforme o grau de perfeição, de realidade dos vários seres.
Um ser desenvolve-se, aperfeiçoa-se, passando da potência ao ato. Esta passagem da potência ao ato é a atualização de uma possibilidade, de uma potencialidade anterior. Por exemplo, um ovo está em ato, mas é potência de uma ave. 
Esta doutrina é aplicada e desenvolvida por Aristóteles, especialmente, quando este trata da doutrina da matéria e da forma, que representam a potência e o ato no mundo, na natureza em que vivemos.
Matéria e forma
Segundo Aristóteles, o indivíduo é composto por dois elementos: a matéria e a forma. 
O composto de matéria e forma (o sínolo) constitui a substância.
A matéria aristotélica, porém, não é o puro não-ser de Platão (mero princípio de decadência), pois esta é também condição indispensável para concretizar a forma.
Então, não existe a forma sem a matéria, ainda que a primeira seja princípio de atuação e determinação da segunda. Com respeito à matéria, a forma é, portanto, princípio de ordem e finalidade, racional, inteligível. 
Diversamente da ideia platônica, a forma aristotélica não é separada da matéria, e sim imanente e operante nela. Ao contrário, as formas aristotélicas são universais, imutáveis, eternas, como as ideias platônicas.
Os elementos constitutivos da realidade são, portanto, a forma e a matéria. A realidade, porém, é composta de indivíduos, substâncias, que são um composto (um sínolo) de matéria e forma. 
 Por consequência, estes dois princípios não são suficientes para explicar o surgir das substâncias e dos indivíduos que não podem ser atuados, a não ser por um outro indivíduo, isto é, por uma substância em ato.   
Com isso, existe a necessidade de um terceiro princípio, a causa eficiente, para poder explicar a realidade efetiva das coisas. 
 A causa eficiente, por sua vez, deve operar para um fim, que é precisamente a síntese da forma e da matéria, produzindo esta síntese o indivíduo. 
Daí uma quarta causa, a causa final, que dirige a causa eficiente para a atualização da matéria mediante a forma.
Conheça, agora, as outras duas questões gerais que sintetizam a metafísica aristotélica.
Particular e universal
Mediante a doutrina da matéria e da forma, Aristóteles explica o indivíduo, a substância física, a única realidade efetiva no mundo, que é precisamente o composto (sínolo) de matéria e de forma. 
 A essência, que é igual em todos os indivíduos de uma mesma espécie, deriva da forma. Já a individualidade, pela qual toda substância é original e se diferencia de todas as demais, depende da matéria. 
O indivíduo é, portanto, potência realizada, matéria enformada, universal particularizado. 
 Mediante a doutrina da matéria e da forma é explicado o problema do universal e do particular, que tanto atormenta Platão. Aristóteles faz o primeiro (a ideia) imanente no segundo (a matéria), depois de ter eficazmente criticado o dualismo platônico, que fazia os dois elementos transcendentes e exteriores um ao outro.
Movido e motor
Da relação entre a potência e o ato, entre a matéria e a forma, surge o movimento, a mudança, o vir-a-ser, a que é submetido tudo que tem matéria, potência. A mudança é, portanto, a realização do possível. 
 Esta realização do possível, porém, pode ser levada a efeito unicamente por um ser que já está em ato, que possui já o que a coisa movida deve vir-a-ser, visto ser impossível que o menos produza o mais, o imperfeito o perfeito, a potência o ato, mas vice-versa. 
Mesmo que um ser se mova a si mesmo, aquilo que move deve ser diverso daquilo que é movido, deve ser composto de um motor e de uma coisa movida. Por exemplo, a alma é que move o corpo.
O motor pode ser unicamente ato, forma. A coisa movida, enquanto tal, pode ser unicamente potência, matéria. 
Eis a grande doutrina aristotélica do motor e da coisa movida, doutrina que culmina no motor primeiro, absolutamente imóvel, ato puro, isto é, Deus.
Como todo pensamento e todo juízo, a proposição aristotélica está submetida aos três princípios lógicos fundamentais, condições de toda verdade:
Principio da identidade - Um ser é sempre idêntico a si mesmo: A é A.
Principio da não contradição - É impossível que um ser seja e não seja idêntico a si mesmo ao mesmo tempo e na mesma relação. É impossível que A seja A e não-A.
Principio do terceiro excluído - Dadas duas proposições com o mesmo sujeito e o mesmo predicado, uma afirmativa e outra negativa, uma delas é necessariamente verdadeira e a outra necessariamente falsa. A é x ou não-x, não havendo terceira possibilidade.
Relembre os principais pontos estudados sobre Aristóteles.
Como você pôde perceber, o sistema aristotélico invalida o dualismo platônico, representado pela teoria das ideias. 
Ora, a forma aristotélica não existe separada, num mundo inteligível e apartado do mundo das coisas sensíveis e materiais. 
A forma, junto com a matéria, constituiria os indivíduos, as substâncias. Portanto, a forma é parte constitutiva das coisas e faz parte do único mundo existente.
Aristóteles, diferente de Platão, valoriza o conhecimento sensível, desvalorizado por Platão,como fonte de erro e de engano. 
Ao contrário de Platão, Aristóteles entende que todo o conhecimento possível inicia-se com os sentidos ou a sensação. 
Os sentidos, entretanto, são insuficientes, e precisam ser superados por outros graus mais elevados de abstração, passando pela memória, a experiência, a arte (téchne) e chegando à teoria (epistemé), grau mais perfeito do conhecimento.
Questão 
A primeira geração de sofistas possuia alguns valores morais e éticos. Protágoras de Abdera (490 - 421 a.C) e Górgias de Leontinos (487 - 380 a.C) foram os mais importantes e influentes sofistas que contribuíram para o desenvolvimento da língua grega, através da divisão das partes do discurso, do estabelecimento da análise etimológica e da sistematização da gramática. Ao contrário dos seus predecessores, os sofistas da última geração (sofistas políticos) não formaram uma escola, caracterizando-se como um grupo somente por possuírem um objetivo comum:
Resp: Persuadir o interlocutor sem levar em conta quaisquer valores éticos e morais.
Sócrates realizou diversas criticas em relação aos ensinamentos Sofistas. A partir da afirmativa, marque a ÚNICA alternativa CORRETA:
Resp: Os Sofistas mestres na arte da retórica e da oratória, ensinavam aos políticos e aristocratas, independente dos valores éticos e morais
Platão escreveu um dos mais belos textos da filosofia ocidental, o Mito ou Alegoria da Caverna. Consta no texto que um homem sai de uma caverna, onde era prisioneiro, e encontra do lado de fora o Sol, símbolo da verdade única ou conhecimento verdadeiro. Considerando este encontro, Platão demonstra como se dá a relação entre conhecimento verdadeiro e a formação do cidadão. Assim sendo, de acordo com o filósofo:
Resp: 
Uma vez em contato com o conhecimento verdadeiro, o cidadão agiria sempre voltado para o bem de todos os cidadãos
Para os sofistas, que construíram seu pensamento num momento de conflitos entre diversas ontologias, é impossível o conhecimento do Ser. Apenas se pode chegar a opiniões, oriundas de convenções circunstanciais. A conclusão correta retirada desta tese é:
Resp: a verdade não existe, pois é fruto de convenções e pode ser derrubada pelos argumentos
Segundo Marilena Chauí Sócrates é considerado o patrono da Filosofia por diversas razões.Observe as razões abaixo: I ¿ Porque jamais se contentou com as opiniões estabelecidas, com os preconceitos de sua sociedade, com as crenças inquestionadas de seus conterrâneos. II ¿ Porque costumava dizer que era impelido por um espírito interior que o levava a desconfiar das aparências e procurar a realidade verdadeira de todas as coisas. III ¿ Porque era filho de uma parteira e dizia que sua mãe ajudava o nascimento dos corpos e que ele também era um parteiro, mas não de corpos e sim de almas. IV ¿ Porque ele vivia numa caverna de ilusões, como vivem todos os filósofos, até se libertar dela e enxergar claramente a realidade. Estão corretas:
Resp: as razões I, II e III.
"O pensamento de Sócrates é um marco na constituição de nossa tradição filosófica, e pode-se dizer que inaugura a filosofia clássica, rompendo com a preocupação quase que exclusivamente centrada na formulação de doutrinas sobre a realidade natural que encontramos nos filósofos pré-socráticos. A própria denominação 'pré-socráticos' já reflete a importância da Filosofia de Sócrates como divisor de águas. É nesse momento que a problemática ético-política passa ao primeiro plano de discussão filosófica como questão urgente da sociedade grega, superando a questão da natureza como temática central. Os sofistas são contemporâneos de Sócrates, seu principal adversário, assim como o foram posteriormente Platão e Aristóteles". (MARCONDES, Danilo. Introdução à História da Filosofia - dos pré-socráticos à Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998). A respeito dos Sofistas e de Sócrates é correto afirmar que:
Resp: Ambos compartilham, embora com visões diferentes e até mesmo diametralmente opostas, o interesse fundamental pela problemática ético-política, pela questão do homem enquanto cidadão da pólis, que passa a se organizar politicamente no sistema que conhecemos como democracia.
Os filósofos pré-socráticos foram denominados por Aristóteles de physiólogos (logos = estudiosos e physis = natureza), pois seus objetos de investigação se encontravam no (a):
Resp: Mundo natural
Atenienses, eu vos sou reconhecido e vos quero bem, mas obedecerei antes ao Deus que a vós, enquanto tiver alento e puder fazê-lo, jamais deixarei de filosofar, de vos dirigir exortações, de ministrar ensinamentos. Em tais palavras Sócrates deixa patente a ideia de que
Resp: havia uma missão no ato de fazer filosofia e que esta estava acima dos interesses individuais
Aula 03 – Filosofia Medieval – Parte I
A Filosofia Medieval compreende um período histórico que vai do final do helenismo (séculos IV e V) até o Renascimento (final do século XV e início do século XVI). É a maior parte da produção filosófica da Idade Média.
Possivelmente, você já ouviu falar que a Idade Média apresenta uma imagem negativa. Você sabe o porquê disso?
A imagem negativa da Idade Média é entendida pela transição entre os clássicos e os novos tempos, movimento que culmina no humanismo renascentista, procurando recuperar as glórias da antiguidade greco-romana.
A fase final da Filosofia Medieval (séculos XI e XV) equivale ao desenvolvimento da escolástica e a criação das universidades.
A filosofia de São Tomás de Aquino, que se aproximou dos textos de Aristóteles, resultou numa nova contribuição para o desenvolvimento da escolástica.
Posições controvertidas que foram assumidas na Filosofia, na Teologia e na Política.
A presença da tradição aristotélica na Europa ocidental.
O levantamento de questões que aproximavam a Teologia da Filosofia, investigando racionalmente os fundamentos da fé cristã.
O pensamento de Santo Agostinho.
A transição do helenismo para o cristianismo.
Como você viu na página anterior, é no período final da Idade Média que ocorre a transição do helenismo para o cristianismo.
1-A religião cristã originária do judaísmo surge e se desenvolve no contexto do helenismo. A cultura ocidental da qual somos herdeiros até hoje é a síntese entre o judaísmo, o cristianismo e a cultura grega.
2- O helenismo permitiu a aproximação entre a cultura judaica e a filosofia grega, que tornou possível, mais tarde, o surgimento de uma filosofia cristã. Em Alexandria, essas culturas conviveram e se integraram, de forma que se falavam várias línguas na região. Nessa época, foi possível encontrar uma aproximação entre a cosmologia platônica e a narrativa da criação do mundo.
3- Inicialmente, o cristianismo não se distinguia claramente do judaísmo. Ele era visto como uma seita reformista dentro da religião da cultura judaica.
Para os gregos, o príncipe divino operava no mundo, essa visão influenciou fortemente o desenvolvimento da filosofia cristã.
É em São Paulo que encontramos a concepção de uma religião universal. Ele defendia a necessidade de pregar a todos. Esta é uma diferença básica em relação ao judaísmo e as demais religiões da época.
Obtenha mais informações sobre os fatores históricos que contribuíram para o nascimento da filosofia cristã.
- Podemos dizer que a cultura de língua grega hegemônica permitiu a concepção de uma religião universal, que corresponde, no plano espiritual e religioso, a concepção de império no plano político e militar. Essa concepção foi consolidada com o batismo do imperador Constantino, em 337, e com a institucionalização do cristianismo como religião oficial. Entretanto, não havia ainda uma unidade no cristianismo.
- A filosofia grega teve uma importância fundamental no processo de unificação do cristianismo, quando as discussões levaram a formulação de uma unidade doutrinária hegemônica, ortodoxa. Os primeiros representantes dessa filosofia cristã pertenceram a, assim, chamada escola neoplatônica cristã Alexandria.- Uma questão que acompanhou todo o pensamento medieval foi o conflito entre razão e fé, que era foco de tensão permanente. Diversos concílios fixaram a doutrina considerada legitima e condenaram os que não aceitavam esses dogmas expulsando-os da Igreja.
- Podemos dizer que a filosofia grega se incorporou de maneira definitiva à tradição cristã: a lógica e retórica forneceram meios de argumentação; e a metafísica de Platão e de Aristóteles forneceu conceitos chaves (substâncias, essências e etc.), em função dos quais questões teológicas eram discutidas.
Um dos grandes pensadores cristãos foi Santo Agostinho. A sua influência filosófica e teológica se estendeu até o período moderno. Veja abaixo os três aspectos fundamentais da contribuição desse pensador para o desenvolvimento da Filosofia.
A formulação das relações entre Teologia e Filosofia, entre razão e fé.
A criação da teoria do conhecimento com ênfase na questão da subjetividade e da interioridade.
A elaboração da teoria da história que foi desenvolvida na monumental cidade de Deus.
Santo Agostinho pode ser considerado o primeiro pensador a desenvolver uma noção de uma interioridade que prenuncia o conceito de subjetividade do pensamento moderno.
- Encontramos no pensamento de Santo Agostinho a oposição interior/exterior e a concepção de que a interioridade é o lugar da verdade: é olhando para a sua interioridade que o homem descobre a verdade pela iluminação divina. 
A teoria da iluminação divina vem substituir a teoria platônica, explicando o ponto de partida do processo de conhecimento e abrindo o caminho para a fé.
- A concepção agostiniana teve uma grande influência no desenvolvimento da noção ocidental de tempo histórico, raiz da visão hegeliana.  
Santo Agostinho viveu em tempos conturbados: a ruína do mundo antigo, a decadência do Império Romano, as invasões dos bárbaros pagãos. Ele mostrou que os eventos históricos devem ser interpretados à luz da revelação, que a cidade divina prevalecerá, já que a história tem uma direção.
Você já estudou que o termo escolástica designa todos aqueles que pertencem a uma escola ou que se vinculam a uma determinada escola de pensamento e de ensino. Conheça, agora, os fatores históricos que contribuíram para o seu desenvolvimento.
-As culturas bárbaras que se estabeleceram na Europa Ocidental não tinham conhecimento e, nem tampouco, interesse pela Filosofia. Só a partir do século IX, cinco séculos após a morte de Santo Agostinho, a situação começa a mudar.
-Em 529, São Bento fundou, na Itália, a ordem monástica beneditina, diferente das ordens monásticas das igrejas orientais, que eram exclusivamente contemplativas. Graças aos monges copistas foram preservados os textos da antiguidade clássica greco-romana, nas bibliotecas.
-Progressivamente, o mundo europeu ocidental começava a se reestruturar. A primeira grande tentativa de reestruturação aconteceu no natal do ano 800, quando o papa Leão III, convidou Carlos Magno para ir à Roma e lá o consagrou imperador do sacro império romano germânico. Após a morte de Carlos Magno, seu império foi dividido entre o seu filho e os sucessores deste, levando a uma nova fragmentação política, que gerou grandes conflitos.
-É, portanto, em torno dos séculos XI e XII que vamos assistir o surgimento da chamada escolástica. Neste contexto, aparece a famosa querela entre a razão e a fé que percorre toda a Filosofia Medieval. No entanto, o desenvolvimento da Filosofia torna-se possível devido à difusão de consolidação das escolas nos mosteiros e catedrais.
Santo Anselmo é considerado o primeiro grande pensador da escolástica. Ele elaborou sua filosofia buscando articular a razão e a revelação, a fé e o entendimento.
Santo Anselmo deu a sua principal contribuição à Filosofia na formulação do famoso argumento ou prova ontológica, como ficou conhecido posteriormente (desde Kant). Trata-se de um dos argumentos mais clássicos da tradição filosófica, tendo sido questionado por outros filósofos na Idade Média, dentre eles São Tomás de Aquino.
A conclusão de Santo Anselmo é que não se pode pensar a inexistência de um ser do qual nada maior pode ser pensado sem contradição. Desse modo, fica provada a existência de Deus.  
QUESTÕES
Foi conhecida como a "Idade das Trevas", período de obscurantismo e ideias retrógadas, marcado pelo atraso econômico e político do feudalismo, pelas guerras religiosas, pela "peste negra" e pelo monopólio restritivo da Igreja nos campos da educação e da cultura. Dessa forma, pergunta-se: Qual é o período da história que demarca essa época?
RESP: Idade Média
O período medieval corresponde ao longo período histórico que vai do final do helenismo até
RESP: Renascimento e início do pensamento moderno
O cristianismo é fruto do encontro de vários fatores e culturas. Porém, inicialmente e na sua origem, o cristianismo está relacionado com uma determinada cultura. Escolha a alternativa correta:
RESP: cultura judaica
A idade Média iniciou nos séculos IV e V, mas o cristianismo já havia surgido ainda no Império romano. O Período logo após o nascimento de Cristo ficou conhecido como Filosofia cristã e representou:
RESP: tentativa de explicar e construir os princípios do cristianismo
Sobre a relação entre Filosofia e Cristianismo, marque a alternativa correta.
RESP: A Filosofia Cristã surge como uma forma de colocar ordem no caos das especulações filosóficas.
A filosofia que se produziu durante toda a Idade Média está intimamente ligada, em suas origens, a expansão do cristianismo. O período que vai do século III ao século V é chamado de:
RESP: Patrística
O período cujo resultado é dos esforços dos apóstolos (João e Paulo), terminando por volta do século VIII, e dos primeiros "Padres da Igreja" para conciliar a nova religião com o pensamento filosófico mais corrente da época entre os gregos e os romanos, embora tenha tomado como tarefa a defesa da fé cristã, frente às diversas críticas advindas de valores teóricos e morais dos "antigos". Essa 1ª fase da Idade Média denominou-se de:
RESP: Patrística
Durante muito tempo a Idade Média, devido a ser um período de obscurantismo e ideias retrógradas , foi conhecida como
RESP: Idade das trevas;
Aula 04 – Filosofia Medieval – Parte II
A Filosofia Medieval contou com a valiosa contribuição do pensamento árabe.
Nessa aula, você conhecerá o rico encontro da filosofia árabe com a filosofia ocidental e como esse encontro favoreceu o desenvolvimento da filosofia escolástica.
Conhecerá também a importância de São Tomás de Aquino e de Guilherme de Ockham para a Filosofia Medieval.
Conheça os fatores históricos que contribuíram para a fusão entre a cultura árabe, a filosofia grega e o pensamento cristão.
FILOSOFIA GREGA - A fusão começa a partir do momento em que Alexandre (século IV a.C.) inicia a expansão do seu Império, levando e difundindo a cultura grega pelo Oriente Médio, conquistando a Índia. 
A partir desse momento, não restou mais dúvida a mistura entre a língua local e a grega com suas ricas tradições, formando os principais núcleos de cultura.
PENSAMENTO CRISTÃO - No período cristão (IV e V d.C.), outro marco se dará aprofundando essa fusão. Vários cristãos foram condenados e buscaram exílio no Oriente, principalmente na Síria e na Mesopotâmia. Esses cristãos, além de conhecedores da filosofia e da ciência grega, usavam a língua grega.
CULTURA ÁRABE - A fusão também foi influenciada pelo profeta Maomé (570-632), quando este assumiu a liderança religiosa do povo árabe, fundando a religião islâmica. Esse contexto, sem dúvida, favoreceu o encontro dos árabes com os núcleos de cultura de origem grega e cristã. Portanto, os cristãos da escolástica tiveram o primeiro contato com o pensamento de Aristóteles através desses núcleos de cultura.
Como você estudou na página anterior, os cristãos da escolástica tiveram o primeiro contato com o pensamento de Aristóteles através dos núcleos de cultura. Logo, podemos concluirque o grande desenvolvimento da filosofia escolástica, a partir do século XIII, foi devido à influência do pensamento árabe.
- Com o desenvolvimento de uma intensa atividade artesanal e comercial, no século XIII, surgiram núcleos urbanos importantes que tiveram grande influência no enriquecimento de uma pequena parte da população.
- Consequentemente, houve o rompimento com a ordem econômica (política feudal), dando lugar a um mundo em que as relações sociais permitiam a mobilidade social. Além disso, os artesãos passaram a se organizar em ligas nas cidades, fazendo nascer um novo tipo de convívio social.
- As obras de Aristóteles, com as suas preocupações científicas e empíricas, foram adequadas a esse novo contexto, devido a dois fatores fundamentais que são característicos do século XIII: o surgimento das universidades e a criação das ordens religiosas (franciscanos e dominicanos).
São Tomás foi um dos grandes pensadores da alta escolástica.
Teve uma profunda ligação com as universidades do século XIII, sobretudo a de Paris.
Tornou-se um grande pensador com criatividade e originalidade.
Desenvolveu uma filosofia própria, tratando praticamente de todas as grandes questões da Filosofia e da Teologia de sua época.
Teve grande interesse pelas obras de Aristóteles e dos pensadores árabes.
Mostrou que a filosofia de Aristóteles era compatível com o cristianismo.
Guilherme de Ockham foi o maior dos lógicos escolásticos. Ele combinou o racionalismo do pensamento aristotélico com a fé revelada do cristianismo.
Pelas posições que assumiu na Filosofia, na Teologia e na Política, e pelos constantes enfrentamentos com as autoridades, Ockham foi perseguido pelo Papa. 
 Foi graças as suas ideias, que foram lançadas as sementes que levaram o sistema filosófico medieval à ruína, dando lugar ao novo senso de investigação crítica inspirado diretamente dos gregos.
A Escolástica (ou Escolasticismo) é uma linha dentro da filosofia medieval, de acentos notadamente cristãos, surgida da necessidade de responder às exigências da fé, ensinada pela Igreja, considerada então como a guardiã dos valores espirituais e morais de toda a Cristandade. Por assim dizer, responsável pela unidade de toda a Europa, que comungava da mesma fé. Dessa forma, assinale a alternativa que corresponde a questão chave que vai atravessar todo o pensamento escolástico:
RESP: A harmonização de duas esferas: a fé e a razão.
Foi considerado o primeiro grande pensador da escolástica. Ele elaborou sua filosofia buscando articular a razão e a revelação, a fé e o entendimento. Este pensador denomina-se:
RESP: Santo Anselmo;
	Analise o texto: Uma das características .............................. foi o método inventado pelos seus pensadores para expor as ideias filosóficas, conhecido como disputa, isto é, apresentava-se uma tese e esta deveria ser refutada ou defendida com argumentos retirados .............................. , de Aristóteles, de Platão ou de Padres da Igreja. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.
	
	
RESP: da escolástica - da bíblia
Com relação à Filosofia Medieval, é correto afirmar:
RESP: Foi marcada pelo dualismo entre fé e razão.
A Escolástica foi profundamente influenciada pelos que detinham o domínio da fé e da santidade e impuseram suas ideias como verdades reveladas por Deus através:
RESP: Da Bíblia Sagrada, filósofos da Antiguidade e os Padres da Igreja.
O tomismo tornou-se uma espécie de representante de "uma filosofia cristã oficial", isto se deu devido à grandeza da obra de São Tomás e da complexidade das questões tratadas. Como exemplo disso, ele desenvolveu as
RESP: Cinco vias da prova da existência de Deus.
Escolástica ou Escolasticismo (do latim scholasticus, e este por sua vez do grego σχολαστικός [que pertence à escola, instruído]) foi o método de pensamento crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias de cerca de 1100 a 1500. São Características da Escolástica: I. o grande desenvolvimento da filosofia escolástica, a partir do século XIII, foi devido à influência do pensamento árabe. II. os cristãos da escolástica tiveram o primeiro contato com o pensamento de Aristóteles através dos núcleos de cultura. III. São Tomás foi um dos grandes pensadores desse método e mostrou que a filosofia de Aristóteles era compatível com o cristianismo. IV. Guilherme de Ockham foi o maior dos lógicos escolásticos. Ele combinou o racionalismo do pensamento aristotélico com a fé revelada do cristianismo.
RSP: Todas estão corretas
A Educação Escolástica tinha como objetivo principal:
RESP: Acabar com as dúvidas e controvérsias sobre a existência de Deus e os dogmas , através da argumentação que unia a crença cistã e à lógica aristotélica
Aula 05 – Filosofia Moderna – Parte I
Nessa aula, você fará uma viagem sobre as origens do pensamento moderno e a ideia de modernidade.
Conhecerá as condições em que se deram essas mudanças inovadoras que revolucionaram o mundo, contrapondo às concepções anteriores predominantemente teológicas da Idade Média e ao espírito autoritário delas decorrentes.
A ideia de modernidade foi sendo construída com o passar dos tempos.
O termo moderno já era usado na Filosofia Medieval, mas o conceito de modernidade veio de duas noções fundamentais relacionadas - a ideia de progresso e a valorização do indivíduo, que são decorrentes de fatores históricos como:
O primeiro fator histórico que você conhecerá é o Humanismo Renascentista do século XV.
O conceito de Renascimento abrange os séculos: XV e XVI, que foi o período histórico intermediário entre o medieval e o moderno. Podemos dizer que o traço mais característico desse período foi o humanismo.
O humanismo teve também uma grande importância na política. As partes centrais do ideário humanista tratam da rejeição da tradição escolástica em favor de uma recuperação da natureza humana individual, ponto de partida de uma nova ordem. O principal pensador político mais original desse período foi sem dúvida Nicolau Maquiavel (autor de O Príncipe, publicado em 1532).
A Reforma Protestante do século XVI também contribuiu para o conceito de modernidade.
- Em uma visita a Roma (1510), Lutero ficou chocado com a corrupção da sede da Igreja e começou a defender a necessidade de uma reforma.
Portanto, o marco do início da Reforma Protestante foi a pregação por Lutero das suas 95 teses contra os teólogos católicos da universidade e contra o papa Leão X (1517).
- A ideia de reforma foi bastante comum no desenvolvimento do cristianismo. 
A ruptura provocada pela Reforma é um dos fatores propulsores da modernidade, embora Lutero se aproxime mais da filosofia medieval agostiniana.  
-O protestantismo, o movimento de oposição a Roma, difundiu-se por outros países, a exemplo de Calvino na Suíça, em Genebra.
Com isso, a Igreja Católica inicia uma ofensiva contra o protestantismo. O Concílio de Trento estabeleceu as bases doutrinárias e litúrgicas. A Inquisição ganhou nova força e, assim, surgiram novas ordens religiosas como a Companhia de Jesus, de caráter militante.
-No século seguinte, a Guerra dos Trinta Anos opõe católicos e protestantes por toda Europa. 
A ética protestante, principalmente calvinista, proporcionou grande desenvolvimento econômico da Europa, permitindo a acumulação do capital.
Lutero combateu a escolástica, sua concepção teológica é uma interpretação da doutrina de santo Agostinho sobre a luz natural que todo o indivíduo tem em si e que permite entender e aceitar a revelação, não necessitando da intermediação da igreja, dos teólogos, da doutrina dos concílios, a fé é suficiente.
Se a discussão em torno da “regra da fé” abre caminho acerca do livre arbítrio e da salvação. Essa discussão levanta questões de natureza moral.
Para Lutero, a salvação só é possível pela graça divina, dom de Deus que independe do saber adquirido, ou da obediência da autoridade eclesiástica, assim rejeita a doutrina éticada escolástica tomista e o esforço humano não desempenha nenhum papel na salvação.
Além do Humanismo Renascentista e da Reforma Protestante, a Revolução Científica também contribuiu para o conceito de modernidade.
MERCURIO - A Revolução Cientifica moderna teve seu ponto de partida na obra de Nicolau Copérnico, através de cálculos dos movimentos por meio dos corpos celestes.
VENUS - A obra de Nicolau Copérnico rompeu com o sistema geocêntrico, em que a terra se encontra imóvel no lugar central do universo, indo contra uma teoria estabelecida a praticamente vinte séculos.
TERRA - Copérnico sacudiu a visão de mundo medieval estática imaginando a terra girando em torno do sol, desenvolvendo sua pesquisa propondo a hipótese heliocêntrica. Ele conserva uma concepção de um cosmo fechado, tendo como limite a esfera das estrelas fixas, típica da visão antiga. A ideia de um universo infinito foi incorporada progressivamente à ciência moderna.
MARTE - A revolução científica moderna inspirou-se em Platão, que já havia antecipado o modelo heliocêntrico.
JUPITER - Em 1609, o astrônomo alemão Johannes Kepler defendeu a ideia de que o universo é regido por leis matemáticas.
SATURNO - Porém, é na verdade Galileu quem diz “a natureza é um livro escrito em linguagem geométrica”. Esse é o ponto de partida do mecanicismo que vê a natureza como um mecanismo, como as engrenagens de um relógio impulsionado por uma força externa.
URANO - Galileu ainda postulava a ideia de órbitas circulares. Podemos considerá-lo como ponto de chegada de um processo da antiga visão de mundo e de ciência.
NETUNO - Em Leonardo da Vinci, podemos encontrar um ótimo exemplo de modernidade.
PLUTÃO - São duas as grandes transformações científicas:
 do ponto de vista da cosmologia - o modelo empreendido por Galileu - universo infinito e movimento dos corpos celestes, principalmente da terra;
 do ponto de vista da ideia de ciência - a valorização da observação do método experimental que se opõe à ciência contemplativa dos antigos.
Outro fator histórico que contribuiu para o conceito de modernidade foi a redescoberta do ceticismo.
- O interesse pelo ceticismo antigo é retomado no Renascimento como parte do movimento de volta aos clássicos.
A Idade Média havia sido, em grande parte, ignorada pelos céticos devido à refutação do ceticismo por santo Agostinho.
- Possivelmente, os céticos foram os primeiros filósofos a questionar a possibilidade do conhecimento e a levantar a questão sobre os limites da natureza humana do ponto de vista cognitivo, o que será uma das grandes temáticas do pensamento moderno até Kant. 
Um dos primeiros a tratar dessa temática argumentou que os limites do nosso entendimento só podem ser superados pela fé. A revelação e a fé são as únicas possibilidades de superar a incerteza de uma ciência incapaz de alcançar o verdadeiro saber.
- Podemos considerar Michele de Montaigne o filósofo mais importante desse período, quanto à retomada e ao desenvolvimento do ceticismo, inclusive devido a sua influência em Descartes.
A visão cética de Montaigne pode ser considerada um dos pontos de partida do subjetivismo e do individualismo. Diante de um mundo de incerteza, mergulhado em guerras e conflitos religiosos e políticos o homem refugia-se dentro de si.
QUESTÕES
As graves críticas contra a igreja católica no século XVI e as insatisfações acumulara-se de tal maneira que surgiu um movimento conhecido como:
RESP: Reforma protestante
Qual filósofo escolástico escreveu as ¿Cinco Vias¿ da prova da existência de Deus?
RESP: São Tomás de Aquino
O  ideário humanista do Renascimento trata da rejeição da tradição escolástica, em favor de uma recuperação da natureza humana individual. Esses questionamentos estão presentes, também, no campo político, especialmente na obra "O Príncipe", publicado em 1532.Escolha, entre os pensadores abaixo, o autor de "O príncipe"
RESP: Nicolau Maquiavel
A obra de Platão se caracteriza como síntese de uma preocupação com a ciência (conhecimento verdadeiro e legítimo),com a moral e a política. Envolve assim um reconhecimento da função pedagógica e política da questão do conhecimento. Sua conclusão é que o conhecimento em seu sentido mais elevado identifica-se com a visão do Bem. Esquematicamente podemos identificar na concepção platônica as seguintes oposições:
RESP: Opinião xVerdade; Desejo x Razão; Interesse Particular x Interesse Universal ;Senso Comum x Filosofia
O contexto do Renascimento e do início da modernidade é propício à retomada do ceticismo antigo. Quem é o representante mais importante do ceticismo no início da modernidade?   Escolha a alternativa correta:
RESP: Montaigne
Lutero deu início à Reforma Protestante. Leia com atenção os conceitos abaixo, relacionados com o pensamento de Lutero. Em geral apresentam várias questões rejeitadas por Lutero. Contudo, uma das alternativas não está correta.   Escolha, portanto, a alternativa que NÃO está correta:
RESP: rejeita a doutrina de Santo Agostinho sobre a luz natural que todo indivíduo tem em si
Considerando a Reforma de Lutero como ponto culminante de um processo de contestação dos rumos da Igreja Católica, desde os últimos séculos da Idade Média, analise as afirmações abaixo e verifique as que estão de acordo com esta Reforma.
I - A Igreja necessitava manter exércitos, sustentar os seus estados e os territórios governados pelos papas na Itália.
II- Os papas não se envolviam nas questões políticas da época dedicando as questões da alma.
III- A Igreja necessitava de recursos financeiros, obtidos através da venda de indulgências e de outros favores.
A opção correta é:
RESP: Apenas as afirmativas I e III estão corretas
Mediante a Reforma Protestante do século XVI, liderada por Lutero e por Calvino, a Igreja Católica responde com a Contrarreforma. Sobre a Contrarreforma é correto afirmar que:
Estabelece as bases doutrinárias e litúrgicas do catolicismo, reforça a autoridade do papa e dá a Igreja o perfil que prevalecerá até o Concilio do Vaticano (1962-65).
A inquisição ganha nova força.
Surgem ordens religiosas de caráter militante como a Companhia de Jesus de Santo Inácio de Loyola (1534).
A obra de São Tomás de Aquino é definitivamente condenada pela Igreja.
Assinale a alternativa correta:
RESP: Somente os enunciados I, II e III estão corretos

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