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PROINTER IV

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PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA IV (PROINTERIV).
RELATÓRIO PARCIAL
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA E LOGÍSTICA.
ALUNA: ISABELLA MONIQUE DIAS LEITE 		R.A 5912429612
TUTORA: THELMA COSTA
	OSASCO, OUTUBRO DE 2017.
POLO EAD – OSASCO/SP
SUMÁRIO:
REVISÃO TEÓRICA SOBRE LOGÍSTICA E GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS....................................................................................................... 3
GESTÃO EFICIENTE DOS ESTOQUES................................................................. 7
PESQUISA TEÓRICA SOBRE ARMAZENAGEM................................................... 11
PROCESSOS DE EXPORTAÇÃO.......................................................................... 18
PESQUISA TEÓRICA SOBRE MODAIS................................................................. 27
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................... 32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 33
REVISÃO TEÓRICA SOBRE LOGÍSTICA E GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS:
Conceito:
A gestão da cadeia de suprimentos é um processo que consiste em gerenciar estrategicamente diferentes fluxos (de bens, serviços, finanças, informações) bem como as relações entre empresas, visando alcançar e/ou apoiar os objetivos organizacionais.
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transportes, estoques, custos, etc. Esses parâmetros estão presentes nos fornecedores, na sua própria empresa e finalmente nos clientes. A gestão adequada da rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final o produto certo, na quantidade certa. O objetivo é, obviamente, reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente – afinal, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.
Logística significa contabilidade e organização e é um termo de origem grega. Logística também vem do frânces “logistique”, que significa uma arte que trata do planejamento e realização de vários projetos, muito utilizado durante as guerras. Logística também é utilizada como parte da álgebra e lógica matemática.
Logística surgiu inicialmente como parte da arte dos militares, era utilizada na guerra como a área que cuidava do planejamento de vários itens importantes, armazenamento, distribuição e manutenção de vários tipos de materiais, como armas, roupas, além de alimentos, saúde, transportes e etc. Mais tarde, também passou a designar a gestão, armazenamento e distribuição de recursos para uma determinada atividade.
No âmbito da Filosofia, logística também é a palavra usada para descrever a lógica formal, que é oposta à lógica tradicional abordada por Aristóteles.
A gestão da logística das relações comerciais online inclui planejamento, execução e controle, que garantem a integridade e a entrega dos produtos aos clientes. Prevê desde a origem de cada produto até a venda ao consumidor e, mesmo que apoiada sobre a realização dos processos operacionais, tem como base a estratégia de negócios de cada organização envolvida.
Indiretamente, a gestão da cadeia logística integrada, ou Supply Chain Management (SCM), é responsável pelo tempo que decorre entre a compra e a entrega de um produto, pela maior ou menor confiança do consumidor no fornecedor, pela flexibilidade das soluções para atender às demandas de cada cliente, pela oferta de melhores custos e de mais qualidade.
Para se ter uma ideia da importância dos processos de logística em relação à confiança do consumidor online brasileiro, o informativo web Shoppers aponta que em 2005 o principal motivo para a não-realização de compras foi a falta de confiança na entrega, embora 59,7% dos consumidores que realizaram compras alegassem confiar na entrega.
A gestão da cadeia logística é baseada na coordenação e integração de funções e processos em parceria com as empresas envolvidas, para fornecer ao cliente serviço e produtos de qualidade a custos competitivos. Seus principais objetivos são:
Reduzir as perdas – com a eliminação de funções/ atividades duplicadas, com a centralização de estoques em pontos estratégicos do processo de distribuição.
Comprimir os tempos de ciclo – de modo que quanto mais rápida seja a entrega, mais rápido o pagamento. Além disso, quando o fluxo de informações e produtos é rápido e sincronizado, a cadeia inteira responde aos clientes com um mínimo de estoque.
Reduzir os estoques – os varejistas usam cada vez mais tecnologias de VMI (Vendor Managed Inventory, ou Gestão de Estoques de Vendas) para o gerenciamento da cadeia de suprimentos. Estas permitem a fornecedores e clientes monitorar remotamente a reposição automática do inventário de produtos, reduzindo estoques e estreitando a relação entre produção, compras, vendas e demanda.
Gerar respostas flexíveis – ter capacidade de atender aos pedidos especiais (como tamanhos de roupas, configuração de equipamentos, variedade de produtos, frequência de entregas), de modo eficiente, com baixo custo – é importante avaliar quanto o cliente está disposto a pagar por esse diferencial.
Reduzir o custo unitário – é necessário um nível balanceado entre a performance desejada pelo consumidor e os custos praticados.
Informar o cliente – todos os estágios do processo de compra precisam ficar transparentes, para que o cliente tenha confiança no serviço. O acompanhamento do percurso dos produtos é cada vez mais feito com o uso da tecnologia RFID (Radio Frequency Identification, ou Identificação por Radiofrequência), através da qual um microchip armazena dados sobre cada produto e se comunica por meio de ondas de rádio com um aparelho de leitura. A etiqueta do produto é atualizada a cada processo, fornecendo informações sobre seu armazenamento e locomoção até o cliente.
Funções ou processos envolvidos da cadeia logística integrada
■ Planejamento da produção
■ Suprimentos
■ Gestão de materiais
■ Gestão da produção
■ Gestão do armazenamento e da estocagem
■ Gestão da distribuição
■ Gestão de transportes, marketing e vendas
■ Processamento de pedidos
■ Gestão de serviços a clientes
Benefícios da SCM bem gerenciada
■ Rapidez no atendimento às necessidades do mercado (menor ciclo de desenvolvimento, produção e distribuição)
■ Desenvolvimento e lançamento no mercado do “produto certo” na “hora certa”
■ Menores estoques ao longo de toda a cadeia
■ Menores custos de capital de trabalho
■ Rapidez na resposta aos pedidos dos clientes
■ Aumento da satisfação dos consumidores
■ Aumento da competitividade e da participação no mercado
■ Geração de valor para os acionistas
■ Geração de conhecimento para avaliação dos resultados obtidos
Empresas como Dell e Hewlett Packard são exemplos de empresas em que a SCM representa uma poderosa arma competitiva. Estes fornecedores de equipamentos de tecnologias digitais gerenciam grandes quantidades de informações de diversos fornecedores para avaliar sua capacidade de produção, de se adaptar a novos produtos ou a novas localizações, bem como a mudanças na participação.
A abordagem busca mobilizar os fornecedores de menor porte que atuam dentro dos limites destas empresas de maneira colaborativa (trazendo ideias/ processos inovadores), de modo a estimular o compartilhamento e a criação de recursos.
Com a gestão de informações da cadeia de logística, as empresas maiores podem evitar redundâncias nos sistemas dos parceiros, de modo que não seja necessário desenvolver a mesma solução tecnológica em diversos pontos.
No Brasil, o Submarino empresa de varejo online que se uniu em novembro 2006 à Americanas.com, processava em torno de 15.000 pedidos por dia, sendo que 90% dos pedidos realizados na região urbana de São Paulo são entregues em até um dia.
Outra empresa com forte presença no varejo é o Pãode Açúcar (que, junto com as Casa Bahia forma a Nova PontoCom), que, em 2006, recebeu 25.000 pedidos por mês de produtos com características diversas, congelados, secos, perecíveis ou não.
GESTÃO EFICIENTE DOS ESTOQUES:
Política de Estoques e suas Funções:
A Política de Estoques é um tema estratégico em uma Organização, muitas vezes negligenciado, esquecido ou menosprezado. Uma boa Política de Estoques numa indústria deverá envolver o produto acabado, a matéria-prima, e o estoque em fornecedor, e diz respeito aos volumes mínimos de estoque.
Em síntese, elaborar uma política de estoques significa dizer que estamos concordando, área Industrial, área Comercial e área Financeira um nível de estoque mínimo (ou de segurança), para cada tipo de item (A, B e C).
Sabemos que a Política de Estoques visa atender o cliente da melhor forma possível, e conforme definição estratégica da Organização. São vários os fatores determinantes na formulação da Política de Estoques, que forçam os estoques mínimos para cima, ou para baixo:
Competência da Cadeia de Fornecimento
Qualidade da Previsão de Demanda
Sistema de Planejamento Logístico de Materiais
Sistema Integrado de Gestão da Organização
Acurácia dos Estoques
Curva ABC de Estoques:
Utilizamos a curva ABC para a definição e caracterização dos itens em A, B ou C, de acordo com o seu valor de consumo num determinado período (anual, semestral, etc.). Dessa forma, os itens identificados como A serão tratados como mais importantes e estratégicos, depois vêm os itens B, e por último os itens C. De modo geral, uma curva ABC classifica os itens dessa forma:
Itens A: representam 20% da quantidade de itens e 65% do valor de consumo
Itens B: representam 30% da quantidade de itens e 25% do valor de consumo
Itens C: representam 50% da quantidade de itens e 10% do valor de consumo.
Os sistemas ERP normalmente vêm parametrizados com uma curva ABC e fazem o cálculo automaticamente.
Tipos de Estoques:
Os diferentes tipos de estoque refletem a organização e estrutura das empresas, ou seja, é como o coração da organização. Conhecendo um estoque, é possível concluir que tipo de produto é comercializado, quais são as variedades e a proporção da demanda.
Estoque de Antecipação ou Sazonal - Esse tipo de estoque é adotado quando a empresa prevê uma futura demanda, entrega ou produção de um item. Geralmente é utilizado quando as variações do fornecimento são relevantes. O estoque de antecipação tem o objetivo de nivelar esse tipo de flutuação, isso é muito comum em datas sazonais.
Também pode ser usado em situações em que o fornecimento é inconstante, como no setor alimentício.
Estoque de Contingência - É o estoque mantido como garantia para cobrir possíveis situações de falha extraordinária nas operações e sistema da empresa.
Estoque Inativo - São itens que estão obsoletos ou que não tiveram saída nos últimos períodos. A variação de tempo não pode ser estimada, porque pode variar conforme determinação do próprio administrador do estoque e também segundo a área de atuação da empresa (vestuário, alimentação, produtos de limpeza, etc.).
Estoque Máximo - Diz respeito à quantidade máxima de produtos a serem armazenados por um determinado período (estipulado previamente) até que se possa fazer um novo pedido.
Para calcular o estoque máximo deve-se levar em consideração a quantidade previamente determinada para que seja interrompido novos Pedidos, seja por motivo financeiro ou até mesmo por conta do espaço disponível para armazenamento.
Esse método também pode ser uma forma de economizar na compra, uma vez que podem ser negociados descontos quando os produtos são comprados em maiores quantidades.
Estoque Médio - Refere-se à metade do estoque normal adicionado ao estoque de segurança (safety stock). Esse estoque deve ser verificado com mais frequência no caso de produtos perecíveis.
Estoque Mínimo - Também conhecido como Ponto de Ressuprimento, esse tipo de estoque é composto por uma quantidade mínima previamente determinada para que a solicitação do pedido de compra de um item específico ocorra.
Estoque de proteção - O estoque de proteção, também conhecido como estoque isolador, tem como objetivo compensar demandas acima do esperado e maior que o tempo de ressuprimento, também conhecido como tempo de reabastecimento. Além disso, ele compensa incertezas no fornecimento. Por exemplo, caso um fornecedor atrase a entrega, as operações continuam, visto que esse estoque é utilizado enquanto as mercadorias não chegam.
Estoque Regulador - É geralmente utilizado em empresas com diversas filiais, o estoque regulador é aquele que é mantido por uma das filiais para suprir as eventuais necessidades das outras.
Estoque de ciclo - O estoque de ciclo ocorre principalmente nas empresas que operam com vários produtos ou porque as operações possuem vários estágios. Considere que uma empresa fabrique os produtos A, B, C e D. Ela não pode fabricar os quatro simultaneamente, mas comercializa os quatro ao mesmo tempo. Logo, ela deve programar o ciclo produtivo de cada produto assim como o planejamento de estoque de acordo com o período de vendas para suprir completamente a demanda. Dessa forma não correndo o risco de prejudicar o desempenho econômico do seu empreendimento.
Estoque em Trânsito - Como o próprio nome diz, esse tipo de estoque é composto por itens que estão em trânsito nos veículos de transporte para serem entregues pela transportadora. Refere-se ao período em que esses produtos ficam nos veículos em que estão sendo transportados.
Dropshipping - Geralmente o dropshipping é voltado para e-commerces e empreendedores individuais de marketplaces. O processo consiste em receber as ordens de serviço (vendas) online e encaminhá-las ao fornecedor, que por sua vez envia o produto para o seu cliente em nome da sua empresa.
Como resultado, não é preciso manipular ou ter acesso ao produto, você faz apenas o intermédio para venda. O lucro com esse processo vem da diferença de preço entre o valor divulgado na loja online e o que o parceiro dropshipping cobra, além de diversas outras facilidades.
Custos de Estoques:
Custos de manutenção de estoques - Custos proporcionais à quantidade armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Um dos custos mais importante é o custo de oportunidade do capital. Este representa a perda de receitas por ter o capital investido em estoques em vez de o ter investido noutra atividade económica. Uma interpretação comum é considerar o custo de manutenção de estoque de um produto como uma pequena parte do seu valor unitário;
Custos de pedido - Custos referentes a uma nova encomenda, podendo esses custos ser tanto variáveis como fixos. Os custos fixos associados a um pedido são o envio da encomenda, receber essa mesma encomenda e inspeção. O exemplo principal de custo variável é o preço unitário de compra dos artigos encomendados;
Custos de falta - Custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos temos: pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deteorização de imagem da empresa, perda de market share, e utilização de planos de contingência
PESQUISA TEÓRICA SOBRE ARMAZENAGEM:
Subprocessos de Armazenagem:
O conceito de armazenagem se relaciona com o processo de guarda e movimentação dos materiais em uma instalação, ao passo que estocagem está diretamente ligada a colocação dos materiais em um local dessa instalação. 
A armazenagem de materiais representa um importante papel no processo logístico das empresas. Seu correto planejamento e controle apresentam consequências benéficas na distribuição dos produtos e nos resultados da organização. Nesse contexto, a rede de destruição deve ser adequadamente dimensionada para atender a demanda, bem como apresentar, no mínimo, o nível de serviço exigido pelos consumidores. 
As instalações de armazenagem podem assumir diferentes papeis dentro de uma empresa. Por exemplo, ela pode ser a recepção e consolidaçãodas mercadorias de diversos fornecedores para posterior envio a diversas lojas de uma rede de lojas; ou podem ser receptoras dos produtos de uma fábrica para posterior distribuição a diversos clientes. 
Basicamente, a armazenagem compreende quatro atividades básicas: recebimento, estocagem, gestão de pedidos e expedição. As duas primeiras se relacionam com a entrada de materiais, enquanto as duas seguintes fazem parte do processo de saída de materiais. O local em que ocorre a armazenagem também pode ser chamado de centro de distribuição ou apenas CD.
O recebimento de matérias é a fase inicial do processo de estocagem. Faz-se uma conferência dos materiais em relação à nota fiscal e em relação ao pedido. Não havendo divergência, o material é encaminhado para estocagem, e é feito o crossdocking (Crossdocking é um processo de distribuição onde a mercadoria recebida é redirecionada sem uma armazenagem prévia) e unitização de cargas. 
A estocagem do produto envolve sua alocação ao seu ponto de guarda, que pode ser definido por software, como o WMS (Warehouse Management System – Sistema de Gerenciamento de Armazém).
O processamento envolve o recebimento de pedidos, a emissão de lista de separação e a ordem para a separação de pedidos. 
A separação de pedidos é feita assim que se recebe a lista de separação, faz-se a emissão de etiquetas de identificação, e é feito a movimentação dos produtos para a área de expedição. 
Na fase de expedição ocorre o embarque e movimentação do produto ao cliente. Faz-se necessário a conferência entre o pedido e a separação. A documentação é emitida. São realizados programas de entrega (rotas e horários, seleção de transportadora) e controle do embarque dos produtos.
Tipos e Funções de Embalagens:
Rótulo - É toda e qualquer informação relativa ao produto, transcrita em sua embalagem. Por ser uma forma de comunicação visual, pode conter a marca do produto e informações sobre ele.
Shape - É a forma estrutural da embalagem, como a silhueta de um frasco.
Sleeve - Também conhecido como “manga” é um rótulo encolhível que adere à superfície da embalagem, contornando-a como uma pele.
Splash - É um desenho gráfico utilizado para destacar informações importantes na embalagem.
Blister - Blister é uma embalagem composta de uma cartela-suporte – cartão ou filme plástico – sobre o qual o produto é fixado por um filme em forma de bolha. Por exemplo, comprimidos, pilhas.
Caixa de transporte - Caixa de transporte é uma embalagem própria para transportar vários produtos ou produtos de porte maior. Pode ser feita de plástico rígido, papelão ondulado ou madeira. Ela garante segurança e proteção ao produto até seu destino final.
Caixas K - As Caixas K são herança das caixas de madeira utilizadas na importação de latas de querosene de 20 litros.
Cartucho - Cartucho é uma embalagem estruturada em papel cartão. Exemplo: caixas de cereais matinais e caixas de sabão em pó.
Contêineres - Contêiner é uma grande caixa, de dimensões e outras características padronizadas, para acondicionar e transportar produtos, facilitando seu embarque, desembarque e transbordo em diferentes meios de transporte.
Pode ser de metal ou madeira e também é conhecido como cofre de carga quando é dotado de dispositivos de segurança previstos por legislações nacionais e convenções internacionais.
Embalagem cartonada - Ela é composta por várias camadas de materiais que criam barreiras à luz, gases, água e microrganismos, conservando as propriedades dos alimentos. A embalagem cartonada asséptica é composta por 75% de papel cartão, 20% de filmes de polietileno de baixa densidade e 5% de alumínio.
Embalagens mistas - Combinam dois ou mais materiais e materiais reciclados. Exemplos: plástico com metal; metal com madeira; plástico com vidro; vidro com metal; madeira com papel. A vantagem é a união das propriedades dos materiais para proteger e transportar os produtos, e atrair os consumidores.
Embalagens multicamadas - Combinam diferentes materiais, como por exemplo:
Alumínio + papel
Papel + papelão.
Embalagens laminadas - São embalagens formadas pela sobreposição de materiais como filme plástico metalizado + adesivo + filme plástico. As metalizadas, como as dos salgadinhos (snacks), biscoitos, cafés, etc., são um bom exemplo.
Embalagens plásticas flexíveis - São aquelas cujo formato depende da forma física do produto acondicionado e cuja espessura é inferior a 250 micra. Nessa classificação, enquadram-se sacos ou sacarias, pouches, envoltórios fechados por torção e/ou grampos, tripas, pouches que ficam em pé (stand-up-pouches), bandejas flexíveis que se conformam ao produto, filmes encolhíveis (shrink) para envoltórios ou para unitização, filmes esticáveis (stretch) para envoltório ou para amarração de carga na paletização, sacos de ráfia etc. Os materiais flexíveis incluem, ainda, selos de fechamento, rótulos e etiquetas plásticas.
Elas se destacam pela relação otimizada entre a massa da embalagem e a quantidade de produto acondicionado, além da flexibilidade no dimensionamento de suas propriedades. É possível combinar diferentes polímeros para obter as propriedades necessárias e que atendam a requisitos econômicos, ambientais e de conservação e comercialização de produtos.
Embalagens primárias, secundárias, e terciárias:
Embalagem Primária: que está em contato direto com o produto.
Embalagem Secundária: designada para conter uma ou mais embalagens primárias, podendo não ser indicada para o transporte.
Embalagem Terciária – agrupa diversas embalagens primárias ou secundárias para o transporte, como a caixa de papelão ondulado.
Embalagem reutilizável - Embalagem reutilizada em sua forma original para o mesmo fim para a qual foi concebida e projetada. Ela deve desempenhar um número mínimo de viagens ou rotações dentro de seu ciclo de vida.
Latas de alumínio - As latas de alumínio são um exemplo de embalagem de metal não ferroso. São predominantemente utilizados para embalar bebidas como cervejas, sucos, chás e refrigerantes.
Latas de aço - As folhas de aço (folha de flandres) são largamente utilizadas em embalagens de alimentos, bebidas, tintas e produtos químicos. Atendem às necessidades específicas de resistência, conformação, revestimento e acabamento.
O uso de uma película elástica protetora proporciona ainda maior proteção aos alimentos ou quaisquer outros produtos enlatados. Essa película elástica é altamente resistente às deformações. Por exemplo, na fixação da tampa, o produto sofre uma “deformação” de 180 graus, sem que isso comprometa a qualidade do conteúdo. As características flexíveis são as responsáveis por possibilitar a produção de latas com formatos diferentes, como a do leite condensado Moça, da Nestlé, e garantir que, mesmo com a superfície “deformada”, o alimento ou produto em lata de aço não seja contaminado.
Unitização:
A unitização consiste na operação de união de mercadorias de peso, tamanho e formato distintos em cargas de volumes unitários, possibilitando uma racionalização do espaço útil e maior agilidade e segurança em processos de desembarque e embarque. As cargas unitárias devem possuir o maior tamanho possível, desde que este tamanho seja compatível com os equipamentos de movimentação.
Os tipos mais comuns de unitização de cargas são as seguintes:
Cargas paletizadas
Cargas pré-lingadas
Contêineres
Tipos especiais de unitização
Custos e Segurança na Unitização de Cargas:	
Aplicada exclusivamente às chamadas cargas gerais, a unitização consiste na reunião de uma certa quantidade de volumes isolados em uma única unidade de carga, com dimensões padronizadas ou não, cuja movimentação é feita por meios mecânicos. A mágica produzida pela unitização é elementar. Ao se reacomodar a carga solta em carga unitizada, são palpáveis os ganhos de produtividade em tempo, espaço e custos que se podem obter mediante a utilização de pallets, contêineres, lingas, contentores flexíveis ou sapatas - os métodos mais empregados. Transformando pequenos volumes heterogêneos em grandesvolumes homogêneos, a unitização facilita toda a sequência de operações, desde a empresa produtora até o importador.
Manipulação, separação, conferência, entrega, transporte e armazenamento ficam racionalmente otimizados. E isto, no cômputo global, implica sem dúvida custos menores de capatazia portuária e maior segurança quanto à integridade das mercadorias, além de ser condição primordial para um melhor rendimento no transporte intermodal, isto é, quando as unidades passam por operações de transbordo entre duas ou mais modalidades de transporte. E, dado fundamental, a carga unitizada, por encurtar a estadia dos navios, pode fazer jus a fretes promocionais ou a reduções de frete na navegação de longo curso conferenciada, ao mesmo tempo que coloca o usuário em condições de negociar preços mais vantajosos com a navegação não conferenciada.
A unitização, como técnica racionalizadora, se converte assim em variável positiva no elenco de vantagens comparativas para a colocação de produtos no exterior em termos C&F e CIF (N.E.: siglas inglesas para Custo & Frete e para Custo, Seguro e Frete), uma vez que ela tende a otimizar o custo médio do frete.
 Não existem argumentos contra o fato de que a carga geral unitizada é preferível à carga solta. Mas também não há receita infalível quanto ao método de unitização a ser empregado. Cada caso é um caso. Azulejos, têxteis, cimentos, liquidificadores, alimentos processados - seja qual for o produto, as vantagens globais de determinada técnica de unitização só virão à tona uma vez avaliado o processo total de transporte e seus custos. Mas há um roteiro a ser seguido para se estabelecer, com eficiência, a melhor opção, se pallets, lingagem, conteiner, contentor flexível ou sapata. O roteiro pode ser decomposto em 10 passos:
Conhecer as vantagens e desvantagens de cada sistema de unitização de cargas.
Conhecer os tipos de acondicionamento de transporte empregados na exportação de diversos produtos por via marítima.
Avaliar as compatibilidades físicas das unidades de carga com as embalagens de transporte, os equipamentos de manuseio e transporte e com outras unidades de carga.
Otimizar a embalagem de transporte, reduzindo o seu peso próprio, diminuindo os espaços vazios no seu interior e assegurando a integridade física do produto.
Selecionar os tipos de unidade de carga possíveis de serem empregados.
Otimizar as unidades de carga, obtendo o maior número de embalagens por unidade e o menor número de unidades de carga por embarque.
Optando-se pelo transporte marítimo regular de tipo conferenciado, reavaliar a otimização anterior, considerando as prescrições técnicas relativas às unidades de carga para este transporte.
Estimar os custos de transporte até o porto de desembarque no exterior, relativos às unidades de carga e às embalagens de transporte, considerando as exigências existentes, os fretes promocionais, os descontos e os acréscimos nos valores dos fretes.
Proceder à comparação dos custos de transporte estimados para cada opção de acondicionamento do produto e decidir pela mais econômica em termos globais.
Caso necessário, procurar negociar com o importador a solução encontrada na etapa anterior.
Armazenagem alfandegada:
Armazém alfandegado ou armazém geral alfandegário permite que mercadorias/equipamentos, tanto importados como destinados a exportação, fiquem estocados até o desembaraço alfandegário, sendo de total responsabilidade do referido armazém a observância das leis e normas fiscais vigentes na praça. Para tanto é necessária autorização governamental para funcionamento.
Trata-se de um tipo de armazém na qual as empresas colocam os produtos sem a necessidade de pagar taxas ou tarifas aduaneiras. Local reservado para armazenagem e custódia de mercadorias importadas que estão sujeitas as taxas ou tarifas alfandegárias: até que elas sejam quitadas os produtos devem ficar retidos ou ser devolvidos para o país de origem.
PROCESSOS DE EXPORTAÇÃO:
Importância das exportações para a economia brasileira:
O comércio internacional ou comércio exterior é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande parcela do PIB. Daí, sua vital importância para qualquer país. Para o Brasil, não poderia ser diferente.
O comércio internacional está presente em grande parte da história da humanidade (ver rota da seda), mas a sua importância econômica, social e política se tornou crescente nos últimos séculos. O avanço industrial, dos transportes, o processo de globalização, o surgimento das corporações multinacionais, o outsourcing, tudo isso causou grande impacto no incremento deste comércio. O aumento do comércio internacional pode ser relacionado com o fenômeno da globalização.
Tradicionalmente o comércio é regulamentado através de tratados bilaterais entre as nações. Durante os séculos de crença no mercantilismo a maioria das nações mantinham altas tarifas e muitas restrições ao comércio internacional. No século 19, especialmente no Reino Unido, a crença no livre comércio tornou-se um paradigma e este pensamento tem dominado as nações ocidentais desde então. Nos anos seguintes à segunda guerra mundial, tratados multilaterais como o GATT e a OMC tentaram criar estruturas regulatórias de alcance mundial.
A regulamentação do comércio internacional é realizada através da OMC no nível global, e através de vários outros arranjos regionais como o Mercosul na América do Sul; o NAFTA, entre Estados Unidos da América,Canadá e México; e a União Europeia, entre 27 estados europeus independentes.
Tradicionalmente, o setor primário da economia que produz bens agrícolas, da pecuária e extrativismo, são a favor do comércio livre, enquanto setores manufatureiros defendem políticas protecionistas. Porém, lobbies agrícolas, particularmente nos EUA, Europa e Japão, são responsáveis pela inclusão de regras nos tratados de comércio internacional, cujo objetivo é a adoção de medidas protecionistas para bens de origem agrícola. Por outro lado, o Brasil, um dos maiores players com grande eficiência na produção agropecuária, vem atuando para eliminar parte destas barreiras.
A história demonstra que durante as recessões econômicas, surgem pressões para o aumento de tarifas de importação, com o intuito de proteger a produção doméstica. A grande depressão observada em outubro de 1929 nos
EUA levou ao colapso o comércio internacional, fazendo com que a crise se aprofundasse, consideravelmente. 
Diante deste cenário sombrio, anos depois surge o tratado de Bretton Woods que deu origem à Liga das Nações, que posteriormente originou a Organização das Nações Unidas - ONU, e consequentemente a Organização Mundial do Comércio - OMC, que rege o comércio entre os Estados parte.
Neste contexto, podemos derivar a análise à existência de riscos que podem ser divididos em dois grandes grupos:
Riscos econômicos:
Insolvência do comprador/importador;
Atraso no pagamento - a falha do comprador em pagar o total em até seis meses;
Flutuações cambiais;
Relacionados à soberania econômica.
Riscos políticos:
De cancelamento ou não renovação de licenças de exportação ou importação;
Relacionados a conflitos armados;
Expropriação ou confisco por companhias importadoras;
De imposição de um banimento de algum bem após o embarque;
De transferência: A imposição de controle de transferência de valores pelo país importador devido a crises de liquidez;
Relacionados à soberania política.
Mas tudo isto, só faz sentido quando analisado sob a ótica econômico-financeira, pois os países que integram a ONU, consequentemente integram também a OMC e por conseguinte, aderem às regulamentações estabelecidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI); e por isso, adotam a estrutura do Balanço de Pagamentos que é um instrumento da contabilidade nacional referente à descrição das relações comerciais de um país com o resto do mundo. Nele, são registrados todo o dinheiro que entra (oriundo da venda de produtosnacionais ao exterior, ou simplesmente, exportações) e sai (importações)de produtos, serviços, capital financeiro, bem como transferências comerciais.
Existem duas contas nas quais se resumem as transações econômicas de um país:
Conta corrente, que registra as entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços, bem como pagamentos de transferência; e
Conta de capital, que registra as transações de fundos, empréstimos e transferências. São componentes dessa conta os capitais compensatórios: contas caixa (haveres no exterior e direitos junto ao FMI), empréstimos oferecidos pelo FMI e contas atrasadas (débitos vencidos no exterior).
A soma das duas contas fornece o balanço global de pagamentos
Pelo fato de qualquer transação internacional fazer surgir duas entradas que se compensam no balanço de pagamentos, o saldo de conta corrente e o saldo da conta capital automaticamente somam zero: conta + conta capital = 0.
Esta identidade também pode ser compreendida considerando-se a relação entre a conta corrente e os empréstimos internacionais. Como a conta corrente é a variação dos ativos externos líquidos de um país, a conta corrente é necessariamente igual à diferença entre as compras de um país de ativos estrangeiros e suas vendas de ativos aos estrangeiros, ou seja, o saldo da conta de capital antecedido por um sinal de menos.
Déficits no Balanço de Pagamentos: Geralmente é chamado de "Economia Aberta"  um país que experimenta déficits ou superávits em sua balança de pagamentos. Um déficit no Balança de Pagamentos obriga o país nessa situação a tomar medidas ("ajustes") para evitar que o fluxo de capitais vindos do exterior seja interrompido além de outras ocorrências que possam desestabilizar por completo a economia. Alguns desses ajustes (várias vezes adotados pelo Brasil em maior ou menor escala durante sua história inclusive por imposição do FMI) são: desvalorização real da taxa de câmbio, redução do nível de atividade econômica, restrições quantitativas ou tarifárias às importações, subsídio à exportação e controle de remessa de capitais ao exterior. Os quatro primeiros focam o déficit em transações correntes.
O Comércio Exterior Brasileiro: O Brasil é a 6ª maior economia mundial, de acordo com os critérios de Produto Interno Bruto diretamente convertido a dólares americanos, e está entre as 10 maiores economias mundiais em critérios de "Paridade do poder de compra" , sendo a maior da América Latina, e está na 84ª posição no ranking do IDH (Índice de desenvolvimento humano) .
O primeiro produto que moveu a economia do Brasil foi o Pau-Brasil no período logo após o descobrimento e mais tarde, com a divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias passou a ser o açúcar a principal atividade, e que perdurou por quase todo o período de colônia, vindo a ser substituído como principal atividade pelo ouro da região de Minas Gerais em meados do Sec. XVII. Já independente, um novo ciclo econômico surgiu, agora com o café. Esse momento foi fundamental para o desenvolvimento do Estado de São Paulo, que acabou por tornar-se o mais rico do país.
Apesar de ter dado, ao longo da década de 90, um salto qualitativo na produção de bens agrícolas, alcançando a liderança mundial em diversos insumos, com reformas comandadas pelo governo federal, a pauta de exportação brasileira foi diversificada, com uma enorme inclusão de bens de alto valor agregado como joias, aviões, automóveis e peças de vestuário.
Hoje, a pauta do Brasil é considerada moderna e diversificada, incluindo aviões. Atualmente o país está entre os 20 maiores exportadores do mundo, com US$ 118 bilhões (em 2005) vendidos entre produtos e serviços a outros países. Mas com um crescimento vegetativo de dois dígitos ao ano desde o governo Fernando Henrique, em poucos anos a expectativa é que o Brasil esteja entre as principais plataformas de exportação do mundo.
Em 2004, o Brasil começou a crescer consistentemente, devido à estabilidade econômica alcançada pelo Plano Real durante o governo FHC e pelo desempenho positivo da política econômica imposta pelo presidente Lula. No final de 2004 o PIB cresceu 4,9%, a indústria cresceu na faixa de 8% e as exportações superaram todas as expectativas.
O Brasil é visto pelo mundo como um país com muito potencial assim como a Índia, Rússia e China. A política externa adotada pelo Brasil prioriza a aliança entre países subdesenvolvidos para negociar commodities com os países ricos. O Brasil, assim como a Argentina e a Venezuela, vêm rejeitando o projeto da ALCA em discussão, apesar das pressões dos EUA. Existem também iniciativas de integração e cooperação econômica na América Latina pela via da ALADI e na América do Sul, pela via do MERCOSUL.
Seus maiores parceiros comerciais são a União Europeia, os Estados Unidos da América, o Mercosul (Argentina, Chile como país observador), Paraguai, Uruguai e Venezuela) e obviamente, a China.
No contexto geral, o Comércio Exterior é fundamental para o Brasil, pois hoje, o país só consegue pagar suas contas externas pela via da Exportação (X) uma vez que para o equilíbrio do balanço comercial, o saldo das exportações (X) deve ser no mínimo, igual ao saldo das importações (M). Se X > M: Superávit comercial;
Se X=M: Saldo Nulo;
Se X<M: Déficit comercial.
Não por acaso, há pouco mais de uma década o lema nacional foi EXPORTAR OU MORRER.
Diante disto, o Comércio Exterior tem VITAL importância para o Brasil. Sem ele, o Brasil morre; o que comprova a contemporaneidade da teoria preconizada por David Ricardo, também conhecido como Modelo ricardiano.
O modelo ricardiano foca nas vantagens comparativas (ou vantagens relativas) e é talvez o mais importante conceito de teoria de comércio internacional. Neste modelo, os países se especializam em bens ou serviços que produzem relativamente melhor. Diferentemente de outros modelos, o ricardiano prevê que países irão se especializar em poucos produtos em vez de produzir um grande número de bens. O modelo não considera diretamente as características naturais de um país, como disponibilidade relativa de mão de obra e de capital. E no modelo ricardiano, temos apenas um fator de produção, que se trata da mão de obra (trabalho). O diferencial de produtividade do trabalho nos países justificaria a especialização dos países, que realizariam, desta maneira, trocas internacionais depois da especialização.
Modelo de Heckscher-Ohlin: O modelo de Heckscher-Ohlin foi criado como uma alternativa ao modelo ricardiano. Prevê que um país irá exportar aqueles bens que fazem uso intensivo daqueles fatores (insumos, por exemplo) que são abundantes neste país e irá importar aqueles bens cuja produção é dependente de fatores escassos localmente. Ou seja, o modelo expõe que um país abundante em capital exportará bens de capital, ao passo que um país em posição contrária, com escassez de capital, exportará bens ou serviços que sejam intensivos no uso do fator de produção mão de obra. Ohlin, por meio de seu modelo, foi o primeiro a tratar diretamente do que hoje se conhece por IED – Investimento Estrangeiro Direto - componente do Balanço de Pagamentos pesquisado por organismos internacionais como BIS, BID, FMI, Cepal e Unctad.
Tal como o modelo ricardiano, supõe que uma economia produz dois produtos, mas com a existência de vários fatores de produção: Trabalho (Fator Móvel) e Outros (Fatores Específicos).
Plano de Exportação:
O plano de exportação é um documento que, assim como o plano de negócios, detalha todos os aspectos operacionais, legais e estratégicos de sua operação de exportação.
O plano de exportação também se faz necessário quando o empreendedor está presente em feiras e eventos de promoção à exportação, onde pode dar uma visão mais clara de seus planos e objetivos com a internacionalização da empresa.
Itens essenciais para ter em um plano de exportação:
Preparativos legais: Você deve especificar todos os preparativos legais necessários para exportação de seus produtos/serviços, assim como as licenças para cada um deles, contratos,e preparativos pré-operação, como a obtenção do radar, por exemplo;
Motivos econômicos: Aqui você deve apresentar justificativas, em termos econômicos, de suas motivações para a exportação, bem como o orçamento, a forma que vai se apresentar a operação, etc.;
Acordo de distribuição: Aqui você deve demonstrar quais são os agentes que vão fazer sua representação no exterior, se vai possuir escritório próprio ou se será de terceiros, etc.;
Análise competitiva: Aqui você deve demonstrar seu estudo competitivo, ou seja, como sua empresa vai atuar neste mercado, quem são seus concorrentes, quais são suas forças e fraquezas naquele mercado, quais são as principais oportunidades de negócio, etc.;
Análise do risco-país: Sua empresa deve detalhar quais são os riscos provenientes da economia que está exportando, quais são os riscos cambiais, legais, financeiros, operacionais e políticos daquele lugar;
Plano de marketing: Um dos planos mais importantes, onde você deve fazer a demonstração mercadológica de seu produto, assim como questões de posicionamento, marca e proteção autoral de seus produtos e marcas;
Plano de adaptação: Apesar de estar incluído no plano de marketing, gosto que uma atenção extra seja dada à questão da adaptação dos produtos e serviços para a cultura e legislação dos países de destino.
Importação Direta e Indireta:
As empresas brasileiras que pretendem importar poderão realizar a operação de duas formas: direta e indiretamente. A importação Direta é aquela realizada pela própria empresa em seu Radar (Habilitação para a importação solicitada junto à Receita Federal). Por outro lado a Importação Indireta caracteriza-se pela utilização de um intermediário, uma Trading Company.
A decisão sobre a utilização de uma ou outra forma de importação deverá ser baseada nos seguintes critérios:
Familiaridade com os procedimentos e legislação da importação;
Contato com fornecedores (exclusividade e poder de barganha)
custo final de importação;
Lealdade da importação (conta e ordem e por importação por encomenda);
Controle da operação da importação;
Decisão estratégica (importação do produto/embarque);
Nível de flexibilidade;
Se a empresa já possui ou não o radar de importação;
Outros (ganhos financeiros e tributários).
Importação direta e indireta:
Importação Direta
Maior flexibilidade;
Maior controle de operação;
Contato direto com os fornecedores;
Menor custo com importação.
Importação Indireta
Poder de barganha da Trading;
Conhecimento do mercado pela trading;
Facilitação de comunicação com o fornecedor;
Conhecimento do processo de importação.
É muito importante que a empresa pondere sobre os critérios citados acima, antes de tomar uma decisão da melhor forma de importação.
Adicionalmente deve a empresa importadora observar a legislação vigente para não infringir nenhuma legislação aduaneira principalmente com relação à importação fraudulenta com ocultação do verdadeiro importador da operação.
Há que ser levado em conta também o estado de localização da Trading Company. Normalmente os importadores são atraídos pelas reduções de impostos (principalmente do ICMS – Guerra dos portos) que em um primeiro momento trazem ganhos tributários às empresas, porém a operação não tem amparo legal, estando a importadora sujeita ao pagamento de multas e juros pela redução de recolhimento dos impostos.
Por fim cabe ressaltar que o sucesso de qualquer projeto de importação está no planejamento e nas análises prévias de viabilidade de importação (logística, tributária, fiscal, contábil).
Para isto, as empresas brasileiras que pretendem importar diretamente poderão contar com a experiência e conhecimento de profissionais ou empresas especializadas da área de comércio internacional.
PESQUISA TEÓRICA SOBRE MODAIS:
Com o crescimento mundial do setor industrial e varejista, e nos últimos anos por conta dos e-commerces, foi necessário repensar os modais de transporte para reduzir custos com logística e distribuir seus produtos e insumos de modo mais ágil, eficiente, seguro e que trouxesse confiabilidade a seus clientes e valorização de suas empresas e marcas.
Sabendo quando e qual o melhor modal a ser utilizado para o transporte de seu produto, ainda em estágio de matéria-prima ou já industrializado, uma empresa pode aumentar sua margem de lucros diminuindo os custos de distribuição, os gastos com produtos avariados e logística reversa, além de reduzir os custos com campanhas de marketing para o reconhecimento de sua marca, uma vez que esta será bem vista por seus clientes por causa de sua boa reputação com a qualidade e tempo das entregas realizadas.
Rodoviário:
O transporte rodoviário é o mais conhecido e utilizado em toda a extensão do território nacional. A distribuição por meio de caminhões e carretas nas rodovias brasileiras vem crescendo desde a década de 50, e atualmente é responsável por 76% da distribuição de insumos e produtos industrializados em todo o Brasil. Por ser um modal de transporte rápido e com uma rota flexível, ele é aconselhável para o transporte a curta distância de produtos acabados ou semiacabados, produtos com alto valor agregado como eletro e também perecíveis como grãos, laticínios e carnes.
As principais vantagens do modal de transporte rodoviário:
Acessibilidade, pois conseguem chegar em quase todos os lugares do território brasileiro;
Facilidade para contratar ou organizar o transporte;
Flexibilidade em organizar a rota;
Pouca burocracia quanto à documentação necessária para o transporte;
Maior investimento do governo na infraestrutura das rodovias se comparada aos outros modais.
As principais desvantagens do modal de transporte rodoviário:
Alto custo de frete, por causa do impacto direto que pedágios e alto valor do combustível geram;
Baixa capacidade de carga;
Menor distância alcançada com relação ao tempo utilizado para o transporte;
Maiores chances da carga ser extraviada, por causa de roubos e acidentes.
Ferroviário:
O transporte por meio de ferrovias é uma opção de modal de transporte adequada para cargas de grandes volumes, que percorrerá longas distância e terá um destino fixo, pois este modal não tem a mesma flexibilidade de rota que o rodoviário desfruta. Possui baixo custo se comparado com outros modais de transporte e conta com alta capacidade para transportar produtos em grande escala e pesados.  É ideal para transportar commodities em alta quantidade, como minério de ferro, produtos siderúrgicos, derivados do petróleo, fertilizantes, mercadorias agrícolas, entre outros.
As principais vantagens do modal de transporte ferroviário:
Baixo custo, porque tem baixa incidência de taxas e utiliza combustíveis mais baratos;
Grande capacidade de carga;
Menor risco de acidentes e maior segurança no transporte da carga;
As principais desvantagens do modal de transporte ferroviário:
Rotas fixas e inflexíveis;
Pode depender de outros modais de transporte para fazer com que as cargas cheguem efetivamente aos seus destinos finais;
Falta de investimento governamental em ferrovias;
Necessita de maiores transbordos.
Modal Marítimo:
O transporte marítimo é um meio de transportar pessoas de um lugar para o outro ou atividades relacionadas ao comercio.
O transporte marítimo é aquele realizado por navios em oceanos e mares eles utiliza o utiliza como via, pode ser de cabotagem/costeira (cuja navegação marítima é realizada entre pontos da costa ou entre um ponto costeiro e um ponto fluvial) ou de navegação de longo curso/internacional (navegação entre portos brasileiros e estrangeiros) ele é o único meio de transporte que pode ser utilizado para levar toneladas de produtos de uma única vez também são utilizados para efeitos militares exemplo porta aviões militares.
Ele pode englobar qualquer tipo de carga Químico, Combustíveis, alimentos, areia, cereal. Minério, Automóveis, caixas, paletes,,Barril, contentores
É o meio de transporte menos poluente se levar em conta a quantidade de mercadoria que ele transportapossui a maior acessibilidade perde apenas para o dutoviario.
É fácil identificar os que são utilizados para o transporte de pessoas dos que são utilizados para transportar mercadorias nos podemos observar a diferença através do tamanho, formas, propulsão e a profundidade da água.
Classificação:
De acordo com o itinerário realizado, o transporte marítimo pode ser:
Cabotagem: Também chamado de “Transporte Costeiro”, esse tipo de transporte é doméstico, posto que é realizado somente entre os portos do território nacional:
A Cabotagem é a navegação entre portos do mesmo país, e se contrapõe à navegação de longo curso, que é realizada entre portos de diferentes países. É considerada um modal promissor, tendo em vista que o Brasil possui uma extensa costa navegável e as principais cidades, polos industriais e grandes centros consumidores se concentram no litoral ou em cidades próximas a ele.
Comparada ao transporte rodoviário e ferroviário, em termos de custo, capacidade de carga e menor impacto ambiental, a Cabotagem se torna uma alternativa viável para compor a cadeia de suprimentos de diversos setores.
Internacional: Também chamado de “Transporte de Longo Percurso”, o nome já indica que a distância é maior, sendo esse transporte realizado entre portos nacionais e internacionais.
As principais vantagens do modal de transporte marítimo:
Maior capacidade de carga.
Carrega qualquer tipo de carga.
Menor custo de transporte.
Desvantagem
Necessidade de transbordo nos portos.
Distância dos centros de produção.
Maior exigência de embalagens.
Menor flexibilidade nos serviços aliados a frequentes congestionamentos nos portos.
Segue abaixo um vídeo que fala sobre os principais Portos utilizados no Modal Marítimo no Brasil
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Após realizar a atividade solicitada, pode-se concluir que o trabalho teve como objetivo, analisar os aspectos logísticos tais como gestão e custo da cadeia de suprimentos, e até mesmo os modelos de modais, os quais uma empresa pode utilizar, visando as questões que esse ramo de trabalho exige. 
 
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros com transportes, estoques, custos e os impactos para a economia brasileira. 
 
Podemos concluir que, para o sucesso de uma Organização, é necessário estudar e analisar minuciosamente todos os meios de armazenagem, verificando métodos de estocagem para cada embalagem de forma que não ocorram danos aos materiais, não se esquecendo de apurar os impactos dos custos de estoque e até mesmo os modais para a empresa, visando à eficiência e eficácia de toda Cadeia de Suprimentos.
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