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Gestão de Projeto - RESUMO LIVRO DIDÁTICO

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Gestão de Projeto: Projeto é um empreendimento planejado, que entrega um produto, serviço ou resultado único com período predeterminado para acontecer.
Stakedolders: São pessoas que serão afetadas de forma direta ou indireta com o projeto. Exemplo: Patrocinadores (Sponsors), Fornecedores, Equipe de Trabalho envolvida, Membros do Alto escalão da empresa, Público externo (ambientalistas, governo, etc.).
Grupo de processo da Gestão de Projetos: Escopo, Tempo, Risco, Comunicação, Qualidade, Custo, Aquisições, RH e Integração.
PMBOK: É um guia que contém a metodologia do PMI para gerenciamento de projetos.
PMI: É a maior instituição mundial da área de gestão de projetos, fundada em 1969 nos EUA.
IPMA: É a primeira instituição a apresentar metodologia de gestão de projetos, fundada 1965, na Suíça, foi a mais utilizada na Europa.
PRINCE²R: É um método de gerenciamento de projeto, é um método de fácil adaptação e escalável para a gestão de vários tipos de projetos.
PMO: É um departamento da empresa dedicado a projetos, pode ser chamado também de escritório de gestão ou escritório de projetos.
EAP: Estrutura Analítica de Projeto.
PERT: Uma técnica mais utilizada de estimativa de duração das atividades.
Sucesso de um Projeto: é medido em termos de eficiência, impacto no cliente, impacto na equipe, sucesso comercial e preparação par ao futuro.
O conceito tradicional de sucesso em um projeto controla o escopo, o tempo e o custo (tripla restrição ou triangulo de ferro), ou seja, fazer as tarefas de uma forma que a empresa entregue o produto da maneira que ele foi pensado (escopo) no prazo compromissado (tempo) e dentro do orçamento previsto (custo) é sinal de que o projeto foi bem-sucedido.
Estruturas em Projetos: apresentada por um organograma é um desenho que demonstra a divisão dos cargos dos funcionários, bem como mostra a hierarquia, as linhas de comando, e as redes de comunicação de uma empresa. Esses organogramas podem ser feitos para uma empresa inteira ou especificamente para um projeto. 
Temos as seguintes estruturas organizacionais:
- Estrutura Funcional: é aquela em que o funcionário possui um superior direto e são agrupados por sua área de conhecimento. O gerente de projeto tem pouca autoridade nesse grupo, pois eles ouvirão primeiramente seu superior funcional imediato.
- Estrutura Projetizada: Nele, há um gerente de projeto que tem total responsabilidade por ele e na estrutura projetizada há um (ou mais) departamento(s) voltado exclusivamente para o projeto, nos quais todos os profissionais envolvidos só desempenham tarefas relacionadas a ele. 
- Estrutura Matricial: É uma mescla tendo um líder funcional e um gerente de projetos que dividirão os vários aspectos relacionados ao projeto.
- Estrutura Matricial Fraca: O papel do gerente de projeto se parece mais com o de um coordenador, e ele trabalha como um responsável pela equipe, normalmente, não tomando decisões sem o aval de um superior.
- Estrutura Matricial Equilibrada ou Balanceada: Há um equilíbrio entre as atividades funcionais e as do projeto. Assim, os recursos são alocados conforme as necessidades, e não por desejos dos gerentes.
- Estrutura Matricial Forte: Nessa estrutura o gerente de projetos consegue fazer com que o gerente funcional libere mais recursos ao projeto, já que o projeto tem mais importância do que as atividades corriqueiras. (O gerente de projetos tem mais poder do que os líderes funcionais).
Documento que compõem o plano do projeto:
Termo de abertura: Documento que define os objetivos e resultados esperados do projeto, que contém os valores e ganhos a serem alcançados, sendo, normalmente, criado pelo solicitante.
Registro de stakeholders: Identifica as partes interessadas no projeto. Muitas vezes, traz a característica de cada um como: fácil acesso, não gosta de negociar, etc.
Declaração de escopo do projeto: Documento que define e detalha o que o projeto deve entregar, desde documentos até o produto final do projeto. Possui detalhes do produto a ser entregue, como: cor, tamanho, quantidade, e etc.
Estrutura analítica do projeto (EAP): Quadro que mostra as atividades de forma gráfica. Usado para comunicação e visão geral do projeto.
Cronograma: Lista de tarefas com suas durações, dependências, recursos alocados e etc.
Orçamento: Valores de custos e previsão do fluxo de caixa do projeto.
Plano de qualidade: Documenta que tipo de controle de qualidade ou parões deverão ser seguidos, como o ISSO 9000, por exemplo.
Plano de recursos: Documenta todos os recursos necessários: humanos, financeiros, máquinas, equipamentos, prédios, salas, e etc.
Matriz de funções e responsabilidade: Matriz RACI, onde há atividade e nomes dos responsáveis, e o que cada um faz em cada uma delas.
Plano de comunicação: Documento que define que tipo de informações são necessárias ao time (e aos envolvidos), e como essas informações serão distribuídas (se vai ser por e-mail, telefone, apresentações, e etc.).
Plano de gerenciamento de riscos: Identifica e analisa os riscos do projeto, criando um plano de como agir se os riscos ocorrerem.
Plano de gerenciamento das aquisições: Documenta as compras ou outro tipo de aquisições necessárias, detalhando os produtos ou serviços e instruindo como serão feitas as aquisições.
Ciclo de Vida do Projeto: É constituído pela Fase do Projeto, que deve ser cumpridas, numa ordem lógica, para que o projeto alcance seu resultado. 
Fases:
-Fase da Iniciação: é a fase onde acontece a definição e seleção de um projeto, onde identificam as necessidades, problema e/ou oportunidade. É realizado o termo de abertura do projeto que inclui justificativas, objetivos, benefícios esperados, requisitos e condições gerais.
- Fase do Planejamento (organização e preparação): O planejamento envolve determinar o que deve ser feito, como será feito, quem o fará, quanto tempo demorará, quanto custará, e quais são os riscos envolvidos no projeto. Nessa fase, deve ser feita análise sobre os fatores internos e externos da empresa também.
- Fase da Execução (realização) do Trabalho: Temos a realização das tarefas para produzir todas as entregas previstas no projeto, para que ele tenha os objetivos atingidos. Assim, o progresso de todas as atividades é monitorado e controlado para garantir que o trabalho permaneça dentro das bases planejadas e se estiver saindo daquilo que era esperado possa tomar ações corretivas. Durante a execução, caso ocorra alguma mudança, elas precisam ser aprovadas, documentadas e incorporadas em plano-base atualizado.
- Fase do Encerramento: Nesta fase, são feitas avaliações do projeto executado, algumas lições são aprendias e documentadas, para que os mesmos erros não aconteçam, e acontece a organização final e arquivamento de todos os documentos. Além de conter nessa fase a avaliação de desempenho e reconhecimento de todos os envolvidos do projeto.
Ciclo de Vida do Projeto são compostas por seis processos:
- desenvolvimento do termo de abertura do projeto;
- desenvolvimento do plano de gestão de projetos;
- orientação e gerenciamento da execução do projeto;
- monitoramento e controle do trabalho do projeto;
- execução do controle integrado de mudanças;
- encerramento do projeto.
O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar os vários processos e atividades dos grupos de processos de gerenciamento.
Escopo: Significa objetivo, propósito, alvo. Em projetos, escopo é a soma de todos os produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto.
- Escopo do produto: é o que se faz no projeto, busca definir as características e funcionalidades (é objetivo da entrega).
- Escopo do projeto: é como realizar o projeto, busca definir as características e funções especificadas, envolvendo planos, modelos de gestão, técnicas e controles (é todo trabalho).
Gold plating: trabalho supérfluo;Algo que não estava contemplado no escopo.
Scope creep: aumento do escopo;
Componentesda declaração do escopo:
Descrição do escopo do produto: onde estão as características técnicas do produto a ser entregue (ou entregável).
Critério de aceitação do produto: onde estão descritos os controles de qualidade e condições de aceitação do cliente.
Entregas do projeto: que podem ser divididas em: primárias (produtos, serviços ou resultados contratados), e secundárias (relatórios, gráficos, manuais, desenhos homologados, etc.).
Exclusões do projeto: que esclarecem o que não será entregue, pois muitas vezes nos deparamos com o “pensei que estivesse no escopo”, e isso atrapalha muito a relação entre os stakeholders.
Restrições do projeto: que são os limites que o projeto deve respeitar, tais como: normas técnicas a serem seguidas, datas chaves de entrega, legislação, orçamentos fechadas, etc.
Premissas do projeto: que são as pré-verdades (fatores que, por incapacidade de definição, são assumidos como verdadeiros para o planejamento), ou seja, algo que eu tenho como verdade que ainda não ocorreu, por exemplo: a promessa de recursos, a utilização de especialistas no projeto que ainda não foram contratados etc. Há um ditado que diz “A premissa é a mãe do risco”.
GESTÃO DE TEMPO DO PROJETO:
Definição das atividades: O gerente propõem inicialmente trabalhos em conjunto com especialistas e agendando reuniões de definição de tempo e sequência de atividade, para só depois, voltar ao sponsor e à empresa para apresentar as datas planejadas para o projeto.
Sequenciar as atividades: O objetivo desse processo é obter um diagrama de rede completo, com todas as atividades que precisam ser realizadas e suas inter-relações, sendo mostradas em um desenho.
Estimativa de recursos da atividade: É o processo de quantificar o material, as pessoas, os equipamentos e/ou suprimentos que deverão ser utilizados para realizar cada atividade.
Estimativa de duração de atividade: É um processo no qual calculamos a duração das atividades que estarão no cronograma. A técnica mais utilizada nesse processo é PERT.
Desenvolvimento do cronograma: É uma lista de atividade em ordem sequencial que mostra as dependências, os recursos e os valores de cada atividade, a mais utilizada é o gráfico (ou diagrama) de Gantt.
Controle do cronograma: é uma comparação daquilo que era previsto com o que realmente aconteceu.
FINANCIAMENTO E VIABILIDADE DO PROJETO:
Quando um projeto está na fase de avaliação, é feito o estudo da sua viabilidade, para que a empresa consiga enxergar se deve leva-lo adiante. Os tipos de viabilidade a serem analisadas em projetos são: econômico-financeira, técnica, legal, operacional, ambiental, mercadológica, política, fiscal, localização e estratégica.
Análise econômico-financeira estuda diferentes tipos de investimentos para certificar se o projeto tem a capacidade de pagar possíveis empréstimos utilizados, bem como mede se o projeto será rentável.
Para sabermos se um projeto é viável financeiramente existem três indicadores básicos que são muito utilizadas: o playback simples, o valor presente líquido (VPL), e a taxa interna de retorno (TIR).
Playback: calcula o prazo necessário para recuperação do investimento feito. 
(Cálculo: Playback = valor investimento / valor da receita esperada).
O valor presente líquido: é uma fórmula que calcula o valor presente de uma série de pagamentos futuros, descontando uma taxa de custo de capital estipulada.
(Cálculo: F= 1/(1+i)n).
A taxa interna de retorno: é uma taxa de desconto hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente, ou seja, é a taxa que faz o VPL ser igual a zero.
(Cálculo: VP = -Capital ).
Viabilidade técnica é o estudo das tecnologias exigidas para a realização do projeto.
Viabilidade legal é a análise que tem o objetivo de garantir que o projeto estará amparado e permitido pela lei legal.
Viabilidade operacional é feito um levantamento na região se há uma boa infraestrutura, profissionais, materiais e equipamentos.
Viabilidade ambiental é analisada pela elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
Viabilidade mercadológica é uma pesquisa de mercado.
Viabilidade política é feito um estudo para alterar ou incluir alo numa legislação ativa, para a provação de projetos nas esferas públicas ou privadas.
Viabilidade fiscal é um estudo focado nas vantagens e desvantagens fiscais.
Viabilidade de localização é um estudo para definir se o local é ou não viável para a implantação do novo projeto.
Viabilidade estratégica engloba todos outros estudos, buscam informações que possam fazer com que o projeto seja analisado e decidido se pode ser realizado, geralmente no termo de abertura do projeto.
GESTÃO DE CUSTO DO PROJETO:
Planejamento é a primeira etapa do processo, em que o gerente define de que modo ele vai gerenciar os custos, quais serão as políticas e os procedimentos a serem adotados e quais documentos serão utilizados para compor o planejamento.
Estimativa dos custos é em que se trata do cálculo dos custos, levando em conta pessoas, equipamentos, materiais. 
Algumas técnicas podem ser utilizadas na estimativa de custo:
- estimativa análoga (top-down): muito utilizada para estimar os custos de projetos com poucas informações, tendo vantagem de ser mais rápida e mais barata.
- estimativa paramétrica: utilizada uma relação estatística entre dados históricos e outras variáveis para calcular uma estimativa para parâmetros de atividades do projeto, tendo vantagem de ser bastante precisa.
- estimativa bottom-up: que consiste em estimar o custo de cada pacote de trabalho EAP de baixo para cima para chegar ao custo estimado total do projeto, ou seja um item da EAP deve possuir a somatória de custo de seus subitens e assim por diante. 
- estimativa de três pontos: utilizar três cenários prováveis (um otimista, um pessimista, e um que é mais provável) para estimar os custos do projeto.
Definir o orçamento do projeto: Nesse processo temos duas etapas, primeira, orçamento de pacote de trabalho é estipulado ao agregar (juntar) os custos estipulados em cada atividade específica, gerando o Custo Orçado Total (COT). Segundo, precisamos dividir os custos do orçamento total ao longo do intervalo de tempo esperado para esse pacote de trabalho. Dessa forma, é criado um orçamento distribuído no tempo, que é chamado de Custo Orçado Cumulativo (COC), ou Valor Planejado (VP).
Controle dos custos: é o monitoramento do progresso dos custos do projeto e a comparação dos valores efetivamente gastos, chamado de Custo Real (CR), com o Valor Planejado (PV).
VA: Valor Agregado, ou também chamado de Custo Orçado do Trabalho Realizado (COTR), é uma medida objetiva de quanto do trabalho previsto foi efetivamente realizado, em termo de prazo e custo. É o custo que deveria ser gasto com a quantidade ou percentual realizado.
CR: é o custo real, o que você realmente gastou até o momento.
VP: é o valor planejado, aquele que foi estimado par fazer todo o projeto, normalmente distribuído no tempo de duração do mesmo.
IDC: Índice de Desempenho de Custo
VC= VA – CR 
IDC= VA/CR
GESTÃO DA QUALIDADE DO PROJETO:
Um projeto com qualidade é aquele concluído em conformidade com os requisitos, especificações e adequação ao uso. A qualidade constitui um processo contínuo de melhorias, deve atender o desempenho, o custo e o prazo.
Alguns dos processos de gerenciamento da qualidade:
- Planejar (Plan) o gerenciamento da qualidade, trabalha na identificação preliminar dos requisitos e padrões da qualidade, estudar os documentos, regras, normas e legislação.
- Realizar (Do) a garantia da qualidade é o responsável por fazer auditoria dos processos e garantir que as atividades do projeto estejam usando os padrões de qualidade e definições operacionais apropriados, seguindo as politicas e processos escolhidos como base de garantia da qualidade.
- Controlar (Check) a qualidade,são realizadas as medições dos resultados, onde os responsáveis são os membros do time, especialistas em qualidade juntamente com o PMO.
- Act são ações realizadas caso o projeto não esteja realmente dentro dos requisitos descritos e exigidos pelo cliente, e é feita a correção dos desvios de qualidade.
O que são competências? Elas são a soma de conhecimentos, habilidades, comportamentos e aptidões que possibilitam maior probabilidade de sucesso na execução de determinadas atividades. É um conjunto de qualificações que promovem um desempenho distintivo e superior, para agregar valor à organização.
CHA – Conhecimento, habilidade e atitude.
Conhecimento: é o que uma pessoa domina sobe algo (know-how).
Habilidade: é a capacidade que um profissional possui de transformar o seu conhecimento em algum uso real, produzindo algo, a partir do seu know-how.
Atitude: é definida como a proatividade de um individuo que faz algo porque percebe que deve fazer aquilo e não porque recebeu uma ordem para realiza-lo.
A competência é dividida em três tipos:
Individuais: relacionadas às aptidões e habilidades individuais na resolução de problemas;
Equipe: referente à equipe serem elas mesmas conduzidas a realização de um projeto focando a alcançar os mesmos objetivos.
Empresa: condizem de ela ter capacidade em criar um ambiente favorável que possibilite o envolvimento do individuo e da equipe do projeto.
Competências individuais: Podem ser classificadas em 3 áreas de conhecimento: orgânica, profissional e administrativa.
- orgânica: habilidades interpessoais do gestor.
- profissional: conhecimento técnico sobre o assunto do projeto e conhecimento técnico em gestão de projetos.
- administrativa: conhecimento em administração geral.
Competência das equipes:
Os gerentes devem sempre enxergar sua equipe como um grupo único, ajudando cada membro a desempenhar em prol do projeto. Refere-se às possibilidades de indivíduos trabalharem em conjunto, com o intuito de atingirem o objetivo do projeto.
Competência da empresa:
Mostram a possibilidade de indivíduos e equipes conduzirem seus projetos de forma a alcançarem os objetivos da organização. Podendo classificar o nível em embrionária, reconhecimento alta administração, reconhecimento média gerencia, crescimento, maturidade.
Gestão dos RH do projeto: aproveita o conhecimento e aptidão de cada um que compões o time de trabalho, de maneira efetiva, a favor o sucesso do projeto (incluindo os stakeholder). Nessa área, sugere quatro processos:
- Planejamento da gestão de RH: são estabelecidas a identificação e documentação de papéis, responsabilidades das equipes, habilidades necessárias, e as relações dentro da hierarquia do projeto, além da criação do plano de gerenciamento de pessoas. Devem realizar as atividades de treinamento, as estratégias de montagem da equipe, prazos das ações de cada funcionário, políticas de mobilização e desmobilização, reconhecimento e recompensas, segurança e impacto sobre a organização.
- Obtenção da equipe do projeto: é feita a confirmação da disponibilidade dos recursos humanos e obtenção da equipe tecnicamente competente e necessária para execução do projeto.
- Desenvolvimento da equipe do projeto: nesse processo observam o desenvolvimento técnico e comportamental da equipe, aprimorando seus funcionários e melhorando seu ambiente de trabalho para atingir seu melhor desempenho, com auxilio do gerente para liderar, servir de inspiração, motivar e controlar e direcionar a equipe.
- Gerenciamento da equipe do projeto: a meta é o acompanhamento do resultado e índice de produtividade, além da resolução de conflitos e gerenciamento de mudanças.
Gestão de Comunicação do Projeto:
Processos à gestão de comunicação:
- identificar as partes interessadas; 
- planejar as comunicações;
- distribuir as informações;
- gerenciar expectativas das partes interessadas;
- reportar o desempenho.
Ruídos: falhas de comunicação.
Gestão De Riscos:
É o conjunto de incertezas encontradas quando ousamos fazer algo, e não apenas como problema. É o evento ou condição incerta que se ocorre, tem um efeito positivo ou negativo no projeto.
Os riscos internos são aqueles ligados ao processo de desenvolvimento do empreendimento, ou seja, são inerentes às dificuldades e incertezas encontradas na realização e na gestão dos projetos. Podem ser classificados não técnicos e técnicos.
O plano de gerenciamento de riscos é o processo sistemático de identificar, analisar e responder aos riscos do mesmo. Temos como objetivo maximizar a ocorrência de eventos positivos e minimizar a ocorrência e as consequências de eventos adversos.
PMI classifica seis processos para realizar o gerenciamento de riscos:
1º Planejar o gerenciamento dos riscos: é o processo de definição de como conduzir as atividades de gerenciamento dos riscos. Definir a metodologia, identificar, registrar, acompanhar e tratar, orçar, responsabilizar e definir os prazos.
2º Identificação dos riscos: é o processo tanto de determinação dos riscos. É a elaboração de uma lista de riscos refinada e atualizada. As técnicas mais utilizadas para identificação de novos riscos são: Brainstorming, Técnica Delphi, e Análise SOWT.
3ºRealização de análise qualitativa dos riscos: Nesse tipo de análise, são priorizados riscos identificados com base na intuição e experiência pessoal dos envolvidos, sobre os quais são estipulados a probabilidade de eles acontecerem e os impactos que serão vistos.
4ºModelagem e simulação: é feita pelo uso de recursos computacionais e uma das abordagens mais utilizadas é a simulação de Monte Carlo.
5ºPlanejamento da resposta aos riscos: é o processo de desenvolvimento e opções e ações para aumentar as chances de risos com impacto positivos acontecerem, bem como para minimizar as chances dos riscos negativos se concretizarem.
6ºMonitoramento e controle dos riscos: esse processo consiste em revisar, periodicamente, a lista de riscos e atualizá-la conforme o avanço da execução do projeto. Pode finalizar riscos que estavam na lista e acrescentar novos riscos que não constavam na identificação inicial, como resultado das respectivas avaliações qualitativas e/ou quantitativas.
Gestão das Aquisições do projeto:
É a obtenção de materiais, equipamentos e serviços que estejam de acordo e dentro das especificações técnicas de desempenho, qualidade, prazos e custos. 
As especificações e exigências de cada produto a ser adquirido serão estabelecidas e usadas como base para o desenvolvimento do SOW (escopo do trabalho) e do contrato a ser assinado pelo contratante e pelo contratado. Nesse documento, além das descrições funcionais e técnicas do objetivo de compras, também são descritos os padrões de qualidade que os fornecedores devem seguir.
O make or buy é uma técnica que parte do processo de definição do escopo inicial para determinar se um produto (ou serviço) necessário ao projeto pode ser desenvolvido a um custo-benefício atraente pela mesma empresa que faz o projeto.
Processo de gerenciamento de aquisição:
- Planejar o gerenciamento de aquisição: é o processo das aquisições, são definidos todos os produtos, matérias-primas, equipamentos, entre outros, que serão necessários para a execução do projeto.
TIPOS DE CONTRATOS COM PREÇO FIXO:
- Contrato preço fixo garantido (PFG): o valor do produto ou serviço é estabelecido do inicio do processo de compras e só pode ser alterado se houver alterações no contrato e no escopo do projeto. Qualquer aumento de custo devido a um desempenho adverso é pago pelo fornecedor (prestador).
- Contrato preço fixo com remuneração de incentivo (PFRI): é combinado um preço fixo, porém se houver adiantamento (ou atrasos) nos prazos de entrega, o fornecedor receberá bônus ou pagará multa por esse desempenho.
- Contrato preço fixo com remuneração de incentivo com ponto de premissa total (PPT): é um tipo de contrato que compartilha, entre o fornecedor e o comprador, os riscos de aumento de custos que acontecerem.
- Contrato preço fixo com ajuste econômicodo preço: esse contrato é igual ao PFG, mas permitem o reajuste de valores pré-estipulados, devido a mudança ambientais, como inflação ou aumento de custo para determinadas mercadorias.
TIPOS DE CONTRATOS COM CUSTOS REEMBOLSO:
- Contrato custo mais remuneração fixa (CMRF): a contratante paga todos os custos para a realização do trabalho mais um valor fixado como remuneração do contratado.
- Contrato custo mais remuneração de incentivo (CMRI): esse contrato permite que o fornecedor receba os custos reais e uma remuneração de incentivo baseada em seu desempenho que pode ser um valor percentual ou um valor fixo destacado em contrato. Os custos planejados são chamados de custo-alvo.
- Contrato custo mais remuneração concedida (CMRC): o fornecedor recebe pelos custos efetivados para realizar o escopo mais um incentivo baseado no cumprimento de objetivos com critérios mais subjetivos.
- Contrato tempo e material (T&M): é efetuado por tempo determinado e baseado em um padrão acordado entre as partes envolvidas, podendo ser em horas, dias, metro quadrado, quilômetro construído, entre outros. Os pagamentos são feitos após a realização do trabalho e os materiais aplicados para a execução da atividade também são pago pelo contratante.
- Condução das aquisições: o processo é iniciado com o envio ao mercado do documento RFP, que deve conter: orientação quanto à forma que o fornecedor deve apresentar a proposta, os prazos de apresentação da proposta, os critérios de seleção que serão utilizados para a escolha de um fornecedor, uma minuta contratual, o termo de confidencialidade para a proposta apresentada, e uma planilha para o fornecedor detalhar o quanto será cobrado por cada produto/serviço.
- Controlar (administrar) as aquisições: é o monitoramento e controle. São analisados itens como qualidade, tempo e cumprimento de regras e normas contratuais.
- Enceramento de aquisições: consiste no fechamento do contrato, com análise de pendências, garantias, e etc.
Gestão Da Sustentabilidade Do Projeto:
As três dimensões que surgem como conceito da sustentabilidade:
- desenvolvimento socioeconômico: trata da qualidade de vida das populações e seu desenvolvimento econômico, o engloba o acúmulo de capital como também o acúmulo de conhecimento.
- responsabilidade socioambiental: refere-se ao compromisso de empresas ou organizações com o desenvolvimento sustentável das comunidades em que atuam e com a preservação ambiental.
- ecoeficiência: tem foco na otimização da utilização dos recursos, de maneira que se possa produzir mais, gerando o menor impacto possível ao meio ambiente e, ao mesmo tempo, trazendo o lucro ao seu produtor.
- desenvolvimento sustentável: é o modelo que prevê a integração entre economia, sociedade e meio ambiente, é o crescimento econômico que leva em consideração os fatores de inclusão social e proteção ambiental.
Gerenciamento De Portfólio Do Projeto:
A coleção de ideias, projetos, programas e outras iniciativas tem o nome de portfólio. O PMI define portfólio como um agrupamento de projetos, programas ou ações, não necessariamente interligados, que podem ser medidos e classificados.
A governança do portfólio inclui os processos necessários para a seleção e investimento, o monitoramento e o controle dos investimentos realizados e a segurança de que os mesmos continuem alinhados aos objetivos estratégicos.
O gerenciamento de riscos do portfólio diz respeito à análise de condições ou eventos que, uma vez ocorridos, possam causar efeitos positivos ou negativos a pelo menos um objetivo estratégico do portfólio.
Processos da área de conhecimento dos processos de portfólio:
- alinhamento: objetivo de fazer com que os projetos correspondam integralmente aos objetivos preestabelecidos pela alta administração, ou seja, fazer com que o portfólio esteja alinhado com os objetivos estratégicos.
- monitoramento e controle: atuam na verificação periódica dos indicadores de desempenho do projeto, para garantir o alinhamento dos componentes em relação aos objetivos estratégicos da organização.
- A governança do portfólio e seus processos:
- identificar os componentes;
- categorização dos componentes;
- avaliação dos componentes;
- seleção dos componentes;
- priorizar os componentes;
-balancear o portfólio;
- autorização dos componentes do portfólio;
- monitorá-lo e controla-lo;
- revisão e o relato do desempenho do portfólio;
- monitoramento de mudanças estratégicas;
- comunicação dos ajustes feitos no portfólio;
- Gerenciamento de riscos do portfólio e seus processos:
- identificação dos riscos do portfólio;
- análise dos riscos do portfólio;
- respostas aos riscos;
- monitorar e controlar esses riscos;
- ferramentas e técnicas.

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