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12/02/2017 1 Unidade I – Hipertermoterapia Aquecimento Superficial Prof. Christiano Bittencourt Machado Universidade Estácio de Sá SDE0530 – Eletrotermofototerapia Fisioterapeuta – Universidade Estácio de Sá – Campus Friburgo Doutor em Física Acústica – Universidade de Paris 6 – França Doutor em Engenharia Biomédica – COPPE/UFRJ Conceitos Gerais • A taxa de aumento da temperatura em dado ponto depende: – Da T aplicada; – Do tamanho da área envolvida; – Da condutividade térmica dos tecidos. • Epitélio e gordura � condutividade mais baixa do que os tecidos aquosos � aquecimento por condução fica confinado na área superficial da pele, não passando para tecidos abaixo da camada de gordura; 12/02/2017 2 • O aquecimento local da superfície da pele por condução leva a: – Aumento acentuado e rápido na T da pele (às vezes seguido por uma leve queda) por alguns minutos, e então é mantida uma T de pele constante; – Vasodilatação cutânea acentuada � eritema; – Leve aumento na T dos tecidos profundos que atinge um estado estável em cerca de 30 minutos; – Dissipação para outras partes, assim como perda de calor, para manter o equilíbrio térmico. • OBS: principal modo como o calor é movido através dos tecidos � convecção forçada no sangue e linfa. 12/02/2017 3 Parafina • A cera da parafina derrete a cerca de 54°C � esse ponto pode ser diminuído com adição de óleo mineral (parafina líquida); • Tratamento geralmente a 42 – 52°C • Aplicação: – Membro é submerso por cerca de um segundo na cera, retirado, e deixa-se esfriar por 2 – 3 segundos; – Mergulha-se novamente � processo repetido 6 – 12 vezes; – A espessura da cera deve ser de 2 – 3 mm sobre a área tratada; Parafina 12/02/2017 4 – É importante mergulhar brevemente � a camada mais externa pode derreter, e a espessura da capa de cera não aumentar; – A “luva” de cera é deixada normalmente por 15 min. • A cera transmite energia térmica aos tecidos liberando energia à medida que se solidifica; • A parafina impede a perda de água da superfície da pele � tende a deixar a pele com mais umidade � maciez e maleabilidade; • Contra-indicações: não usar em feridas; infecções de pele; alergia (raro); sensibilidade térmica deficiente. Parafina Compressas 12/02/2017 5 • Compressas geralmente envolvidas envolvidas por toalha; • 8 min. para a T da pele atingir seu máximo; • Tratamento – varia de 15 a 30 minutos. Compressas • Forte estimulação sensorial � pode agir para suprimir a dor � mecanismo de comporta � pode explicar alívio subjetivo da dor; • Especulações � redução de edema local � vasodilatação – vasoconstrição alternadamente; • Aplicação: – Uma cuba com água quente (40 – 45°C), e outra com água fria (15 – 20°C – água na torneira); – Normalmente se inicia e termina na água quente; – Água quente � 3 – 4 min; água fria � 1 min; – Ciclo repetido 3 – 4 vezes; Banhos de contraste 12/02/2017 6 Turbilhão • Agitação da pele (efeito “turbilhão”) � estimulação mecânica na superfície da pele � mecanorreceptores de grande diâmetro e termorreceptores � analgesia (mecanismo de comporta); • Há evidências de que T dos tecidos subcutâneos aumenta com o tratamento no turbilhão � aumento do Q; • Geralmente realizado em 20 min; • Água quente x fria. Turbilhão 12/02/2017 7 • Contra-indicações: – Sensibilidade térmica deficiente; – Doenças isquêmicas; – Se todo o corpo ou grandes segmentos estão imersos � problemas nos mecanismos de perda de calor � atenção com pacientes com deficiência cardiovascular ou de regulação térmica; – Infecções estimuladas pela umidade da pele (tinea pedis e paroníquia); – Dermatite aguda ou eczema. Turbilhão Forno de Bier 12/02/2017 8 • Alívio da dor; • Alívio do espasmo muscular; • Sedação; • Aceleração da cicatrização � especialmente em lesões superficiais; • Promoção da resolução de estados inflamatórios crônicos; • Aumento da ADM ou alongamento de tecidos cicatriciais; • Facilitação de movimentos precisos. Efeitos Terapêuticos do Aquecimento Superficial
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